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Acre

A segurança pública está falida

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Da redação, com Fábio Pontes

São evidentes os sinais de que o governo Sebastião Viana (PT) perdeu a guerra contra a violência no Acre. A cada dia a sensação de insegurança só aumenta entre os cidadãos de todas as classes, desde o mais pobre ao mais rico. Quem pode se protege do jeito que dá: muros altos, cercas elétricas, cães ferozes, câmeras de vigilância. Quem não tem este poder aquisitivo fica relegado à sorte.

A violência está tão descontrolada que agora nem os carteiros escapam dos bandidos. Esta semana um veículo dos Correios foi roubado e encontrado abandonado num bairro da periferia; os marginais fizeram “o limpa” e não deixaram uma encomenda –nestes tempos de tantas compras virtuais o prejuízo foi grande.

É de reconhecer o esforço do governo de tentar assegurar uma sensação de segurança entre os cidadãos. Investimentos foram feitos, com a compra de equipamentos e a contratação de novos policiais. Mas os efeitos são nulos. O estado de greve da Polícia Civil e o pedido de socorro feito pelos agentes refletem bem a crise vivida na segurança pública do Acre.

Não adianta só viver de propaganda, governador. As pessoas estão presas em casa. Não há uma política diferenciada para reduzir a criminalidade; colocar só policiais nas ruas não é a garantia do fim da violência –o problema é bem maior. A população acreana continua empobrecida, a desigualdade social está à vista de qualquer um. Não há emprego nem geração de renda.

Milhares de jovens terminam o ensino médio sem saber se terão um emprego. Com a falta de oportunidade o que vemos é um presídio abarrotado de jovens até 24 anos já condenados pela Justiça, muitos tentando o lucro fácil e rápido do tráfico de drogas. A nossa juventude está se perdendo.

Basta ver os presos no último sábado da “gangue do tambor”, o mais velho tinha 22 anos. Por que nossos jovens estão partindo para a criminalidade? Nossa educação pública também está falida? Estamos voltando a ver crianças vendendo balas nas esquinas. O Acre está andando para trás?

Cadê o Acre industrializado pela ZPE? Os 40 mil empregos parecem ter ficado só no setor público. A iniciativa privada continua fraca e sufocada por uma máquina do Estado pesada, que pensa somente em arrancar impostos para seu autossustento. Sem condições para seu livre crescimento, o empresariado não tem condições de gerar emprego, sendo também vítima de dois assaltos: do Estado e dos ladrões.

ilustracao fabio

Proposições
É certeza que a segurança pública será o grande tema da campanha eleitoral de 2014. Mas não adianta fazer promessas mirabolantes ou só atacar a falência do atual sistema. É preciso a apresentação de propostas consistentes, plausíveis e exequíveis. Uma certeza é óbvia: este sistema já faliu faz tempo, um novo modelo se faz necessário.

Terrorismo estatal
Enquanto a sociedade anseia por ir às ruas se manifestar “contra tudo isso que está aí”, a bancada do PT, apoiada pela Fifa, quer a aprovação rápida da lei antiterrorismo para condenar por até 30 anos os brasileiros que ousarem se manifestar durante os jogos do Mundial. E um dos maiores entusiastas da ideia é o senador Jorge Viana (PT-AC).

Limites, com cuidado
É necessário, sim, impor regras duras contra os vândalos do “black bloc”, que vão à praça pública apenas com a intenção de destruir o patrimônio e colocar vidas em risco; eles não têm uma bandeira, uma causa, usam máscaras e equipamentos capazes de destruir famílias inteiras, como do cinegrafista Santiago Andrade. Atitudes como esta precisam de fato ser coibidas e severamente punidas.

Democracia plena
O “Correio Braziliense” definiu bem o que pode vir a ser a lei antiterrorismo: o AI-5 padrão Fifa, uma referência ao mais severo “instrumento legal” usado pelos militares para solapar a democracia brasileira. Esta lei tão apoiada pelo Planalto e PT nada mais é do que tirar dos cidadãos de bem a livre manifestação para o país ficar bem na foto durante a Copa.

Cadeia neles
O Congresso Nacional também poderia aproveitar o momento para endurecer as regras para punir de forma exemplar os corruptos, como exemplo os mensaleiros –sejam petistas ou tucanos. O verdadeiro terrorismo é cometido por aqueles que tiram dinheiro de uma escola ou hospital para coloca-los em paraísos fiscais.

Homem brabo
Este vereador Juracy Nogueira (PSB) é um cabra macho da peste. Segundo ele disse, vai meter bala no ladrão que invadir sua casa. Esta é a mesma sensação vivida por milhares de acreanos. Com a ineficiência da segurança do Estado, muitos querem fazer Justiça com as próprias mãos.

Sem civilização
Ele como homem público fica feio este tipo de declaração, pois não podemos perder a esperança nas instituições legitimadas ao uso da força para nos defender. Se todos assim passarem a agir haverá um banho de sangue no Acre. Ao invés disso, ele deve cobrar do governo que tanto apoia (saiu da oposição para bajular Sebastião) eficiência na atuação das polícias.

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Acre

Aleac aprova reajuste no PCCR dos servidores do Poder Judiciário

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Os deputados aprovaram na Ordem do Dia desta quarta-feira (24) o Projeto de Lei Complementar n° 258/2013, que dispõe sobre o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração – PCCR, dos servidores do Poder Judiciário do Estado do Acre. Antes de ser encaminhada ao plenário, a proposta foi devidamente discutida e aprovada pelos deputados que compõem as comissões de Constituição e Justiça, Orçamento e Finanças e Serviço Público da Assembleia Legislativa do Acre.

O reajuste é de 4,62% com implementação a partir de 1º de abril de 2024. O PL explica ainda que a última recomposição salarial ocorreu em 27 de abril de 2023, com última parcela do aumento implementada em setembro desse mesmo ano.

Ao discutir a proposta, o deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB), elogiou o Tribunal de Justiça pela sua constância em “manter o reajuste e a reposição das perdas de seus servidores”. Ele ressaltou que no ano anterior houve um reajuste geral de 10% para os servidores do Tribunal de Justiça, superando a inflação e compensando perdas acumuladas de anos anteriores.

O parlamentar também enfatizou a importância do papel desempenhado pela Assembleia nesse processo, mencionando que as negociações sobre percentuais dos poderes não são apenas uma decisão do Legislativo, mas envolvem a construção de entendimentos com o Executivo.

“Só gostaria de fazer uma observação, estão em pauta intensas nesta casa conversas com diversas categorias de servidores públicos, incluindo educação, saúde e segurança pública. E nós precisamos também avançar nessas questões para garantir equidade salarial entre os servidores, com a mesma celeridade que estamos hoje analisando essa matéria. Senão vai ficar pairando neste poder o seguinte questionamento: “Porque para uns podem ser concedidos o reajuste salarial e para outros não? ”, disse.

Em seguida, a deputada Maria Antônia (Progressistas), servidora de carreira do Tribunal de Justiça do Estado do Acre desde 1993, expressou sua felicidade e gratidão pela aprovação da matéria. Ao parabenizar a direção e a presidência do Tribunal, a parlamentar destacou a importância de valorizar todas as categorias de servidores. Segundo ela, “a nossa felicidade é maior ainda” ao ver projetos que beneficiam os servidores sendo apreciados e votados na casa legislativa.

Texto: Mircléia Magalhães/Agência Aleac

Foto: Sérgio Vale

     

Fonte: Assembleia Legislativa do AC

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Acre

MPAC participa do I Congresso Jurídico do Juruá em Cruzeiro do Sul

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O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) participou, nesta terça-feira, 23, do I Congresso Jurídico do Vale do Juruá. O evento ocorreu no auditório do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), no município de Cruzeiro do Sul.

Promovido pelo Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), por meio da Escola do Poder Judiciário (Esjud), em colaboração com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), por meio da Escola Superior da Advocacia (ESA), o congresso teve como tema “Prestação Jurisdicional e Direitos Humanos” e reuniu representantes das instituições que compõem o Sistema de Justiça, comunidade acadêmica e sociedade civil.

O evento contou com a parceria do MPAC e seu Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (Ceaf), Defensoria Pública do Estado (DPE) e sua Escola Superior, Procuradoria-Geral do Estado (PGE), Universidade Federal do Acre (Ufac), Programa de Pós-Graduação em Prestação Jurisdicional e Direitos Humanos da Universidade Federal de Tocantins em parceria com a Esjud e Senac.

O procurador-geral de Justiça, Danilo Lovisaro do Nascimento, integrou a primeira mesa temática do congresso e trouxe reflexões acerca da implementação e efetividade da figura do juiz das garantias no ordenamento jurídico brasileiro e sua aplicação no contexto do modelo acusatório de processo penal. A análise foi conduzida pelo PGJ com base no Direito Comparado, por meio do exame do Direito italiano.

“Este congresso oportuniza um momento especial para mim, sobretudo na minha vida como professor. É uma grande satisfação poder falar para os acadêmicos da cidade de Cruzeiro do Sul e para a comunidade jurídica. O que trago hoje são algumas reflexões sobre a implementação do juiz das garantias no processo penal, compartilhando inquietações sobre essa questão e a visão do Ministério Público para contribuir com os debates”, disse.

A mesa de abertura também contou com a participação da presidente do TJAC, desembargadora Regina Ferrari, que falou sobre direitos humanos, da advogada Daiana Mathias, falando sobre a temática do autismo, além do desembargador do Tribunal de Justiça do Paraná, Eduardo Cambi, que participou virtualmente. Os debates foram mediados pelo professor do Mestrado de Prestação Jurisdicional, Tarsis Barreto, e abordaram temas relacionados aos direitos e proteção de grupos vulneráveis.

“Este é um encontro para debatermos e pensarmos sobre temas bastante desafiadores. Sabemos que os caminhos são sinuosos, mas haveremos de estarmos sempre de mãos dadas, expandindo saberes, emanados no propósito de fazer desse mundo um pouco melhor”, afirmou Regina Ferrari.

A segunda mesa temática do evento também teve a participação do MPAC, representado pelo secretário-geral, promotor de Justiça Glaucio Oshiro, que junto com a advogada Ocilene de Souza e a defensora pública, Cláudia Aguirre, debateu o tema “Direito à saúde, sistema público e seus limites”. O painel teve mediação do juiz Lois Arruda.

Em sua exposição, Glaucio Oshiro destacou pontos relacionados ao acesso à saúde e à eficácia do sistema público de saúde do Brasil, a partir da análise de entendimentos e decisões jurisdicionais relacionadas à temática, destacando a premissa de que o “acesso à saúde deve ser igualitário e ele deve ser garantido por meio de políticas socioeconômicas fundamentais”.

“A interdisciplinaridade e a transversalidade na perspectiva dos Direitos Humanos” foi o tema da última mesa temática, composta pelo diretor da Esjud, desembargador Elcio Mendes, e o diretor da Escola Superior da Advocacia do Acre, Emerson Costa. A professora do Mestrado de Prestação Jurisdicional e Direitos Humanos, Patrícia Medina, mediou os debates.

Palestra

O evento contou ainda com a palestra “Valoração dos fatos, prova oral e tomada de decisões”, ministrada pelo professor pós-doutor e juiz de Direito do Tribunal de Justiça do Paraná, Tiago Gagliano.

Com mediação do juiz do TJAC, Gustavo Sirena, a palestra destacou técnicas que podem ser adotadas pelo sistema jurídico para aumentar sua capacidade de melhorar a qualidade e a confiabilidade das evidências testemunhais.

Tiago Gagliano abordou a psicologia do testemunho, um campo de estudo que se concentra na compreensão de como as testemunhas percebem, recordam e relatam eventos que presenciaram. A área inclui a análise dos processos mentais envolvidos na formação e na recuperação de memórias relacionadas a eventos específicos, como crimes ou acidentes.

Texto: Hudson Castelo
Fotos: Tiago Teles
Agência de Notícias do MPAC

Fonte: Ministério Publico – AC

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Acre

Obras do Asfalta Rio Branco avançam nas 10 regionais da capital acreana

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As obras do maior programa de infraestrutura viária já realizado na capital acreana, o Asfalta Rio Branco, avançam em ritmo acelerado pelas ruas das 10 regionais da cidade.

Um exemplo é a rua 7 de Setembro, no bairro Alto Alegre, parte alta da cidade. Na via pública, onde é um corredor de ônibus, a pavimentação já está em processo avançado e comemorado pelos moradores.

“O asfalto está ficando de primeira. Tinham muitos buracos na rua dificultando a passagem dos carros, das crianças, mas agora está ficando bom, as calçadas estão ficando bem feitas, o esgoto que escorria à céu aberto há mais de seis anos e agora está ficando tudo certinho, estão caprichando”, comemorou o morador e comerciante, Jhonatan Liberato.

A Prefeitura de Rio Branco investirá R$ 190 milhões no Asfalta Rio Branco que tem por objetivo atender todas as regionais da capital acreana com obras estruturantes na malha viária dos bairros e principais ruas e avenidas da cidade, além de recapeamento, construção e recuperação de calçadas, rede de drenagem, esgoto e água potável.

Fonte: Prefeitura de Rio Branco – AC

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