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Após mais de 25 milímetros de chuva, nível do Rio Acre aumenta quase 4 metros na fronteira da amizade
Em Xapuri, o Rio Acre está com 6,57 metros neste sábado (24), uma subida de 95 centímetros em relação ao dia anterior, quando chegou a 5,62 metros
Defesa Civil de Brasileia diz que situação está sob controle ainda e que não tem nenhuma família atingida. Em Rio Branco, rio apresentou sinais de vazante.
Com o registro de chuvas nos últimos dias, o nível do Rio Acre vem oscilando nas cidades do estado. Em Brasileia, interior do Acre, o manancial aumentou quase quatro metros nas últimas 24 horas e está com 6,50 metros na medição das 9h deste sábado (24).
Na sexta-feira (23), o rio estava com 2,62 metros, segundo dados da Defesa Civil Estadual. Nas últimas 24h choveu 25,2 milímetros na cidade de fronteira com a Bolívia.
Mesmo com o aumento no nível, a situação ainda está sob controle, de acordo com o coordenador da Defesa Civil em Brasileia, Francisco Lima. Até o momento, nenhuma família foi atingida ou está desabrigada.
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“As famílias começam a sair das casas aqui em Brasileia a partir dos nove ou 10 metros. Até o momento, está tudo tranquilo, estamos monitorando”, disse Lima.
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Na capital acreana a situação foi de vazante. Neste sábado (24), o manancial diminuiu 14 centímetros nas últimas 24 horas. Dados da Defesa Civil Estadual apontam que na medição das 9h, o rio marcou 12,28 metros, sendo que no mesmo horário na sexta-feira (23), ele estava com 12,42 metros.
Mesmo estando mais de um metro abaixo da cota de alerta, que é de 13,50 metros, as cinco famílias que foram levadas para o abrigo,montado no Parque de Exposições Wildy Viana, vão permanecer no local.
O coordenador do órgão em Rio Branco, coronel George Santos, informou que uma das famílias pediu para voltar para casa, mas a situação deve ser avaliada.
“Até o momento, as cinco famílias continuam no abrigo. Uma família demonstrou interesse de sair. Como o rio está com 12 metros e pouco e a dois metros e pouco da cota de transbordamento, a gente está analisando se é viável o retorno”, afirmou Santos.
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O rio em Assis Brasil está com 5,17 metros neste sábado, mais de 1,5 metro abaixo da marca registrada na sexta (23), quando o rio chegou a 6,74 metros.
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Em Xapuri, o Rio Acre está com 6,57 metros neste sábado (24), uma subida de 95 centímetros em relação ao dia anterior, quando chegou a 5,62 metros.
No município de Capixaba, o manancial diminuiu 26 centímetros em 24 horas e chegou a 6,23 metros neste sábado. O Riozinho do Rola subiu 21 centímetros e chegou a 13,28 metros neste sábado.
Rio Iaco sai da cota de alerta
Em Sena Madureira, o Rio Iaco também apresentou sinais de vazante e saiu da cota de alerta, que é de 14 metros. Neste sábado (24), o rio está com 13,78 metros e na sexta ele marcava 14,36 metros na medição das 9 horas.
O manancial chegou a ultrapassar a cota de alerta no último sábado (17) e ficou acima da cota de transbordo, 15,2 metros, na quarta-feira (21), quando chegou a 15,58 metros.
Cerca de 20 pessoas foram levadas para dois abrigos que foram montados no Ginásio do Messias e no Ginásio Hermilton Gadelha.
Os bairros atingidos, conforme a prefeitura, são Praia do Amarílio, Cafezal, Vitória e Cidade Nova.
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Caminhão carregado de farinha cai em rio e bombeiros fazem resgate a 15 metros de profundidade
O Corpo de Bombeiros realizou na última semana o resgate de um caminhão carregado de farinha que caiu dentro do Rio Juruá, na cidade de Porto Walter.
O veículo, avaliado em cerca de R$ 100 mil estava carregado com 180 sacas de farinha e ao tentar descer a rampa de acesso à balsa, para descarregar a carga, perdeu os freios e caiu dentro do rio.
Os mergulhadores do Corpo de Bombeiros realizaram diversos mergulhos para fazer as amarrações necessárias para retirar o caminhão, que ficou a cerca de 15 metros de profundidade da superfície.
Os trabalhos de resgate duraram 14 horas e com o apoio de máquinas pesadas e de moradores da região, a equipe conseguiu retirar o caminhão do fundo do rio.
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Vereador João Marcos Luz rebate críticas a gestão municipal
Durante a sessão na Câmara Municipal de Rio Branco, realizada na quarta-feira, 24, o vereador João Marcos Luz, líder do prefeito Tião Bocalom, utilizou a tribuna para rebater as declarações feitas pelo vereador Fábio Araújo em relação à gestão municipal.
“No início deste ano, por ser ano eleitoral, obviamente o debate político vai ser prioridade, porque o que nós queremos é alertar o cidadão de Rio Branco das mentiras propagadas durante 20 anos, que hoje o vereador Fábio Araújo representa aqui nesta casa.”
O vereador fez críticas ao partido de Araújo e também refutou a acusação de que o prefeito prometeu asfaltar todas as ruas da cidade, declarando que o programa em questão se chama “Asfalta Rio Branco”, e não teve promessas exageradas. “O prefeito Bocalom criou com o apoio desta casa aqui o programa asfalta Rio Branco, o nome do programa é asfalta Rio Branco, em nenhum momento ele disse vou asfaltar todas as ruas de Rio Branco, o vereador Fábio veio aqui mentir.”
Luz declarou sobre a gravidade dos problemas enfrentados pela cidade, como a insegurança e o desemprego, e criticou a oposição usando como justificativa a falta de conteúdo dela, que, segundo ele, se limita a desgastar a gestão atual. “Já disse aqui que não tem conteúdo, eles querem apenas desgastar, o vereador chamou quatro vezes o prefeito aqui de mentiroso, olha só a oposição, a postura de um opositor, não tem postura, faz oposição de qualquer jeito, atacando, querendo que não aconteça.”
Em relação ao projeto “Mil e Uma Dignidades”, Luz defendeu a atuação do prefeito e destacou os desafios enfrentados, como as enchentes e a burocracia. Ele declarou que as casas serão entregues.
“Então, se não foi possível entregar agora, certamente vai ser possível entregar no momento oportuno, e eu tenho certeza que o Ministério Público jamais será contra um projeto como esse até porque é um projeto magnífico, o prefeito Bocalom é um homem de visão e é isso que tem incomodado a população.”
Por fim, o vereador criticou a tentativa de atribuir todos os problemas ao atual governo municipal, e alegou que muitos deles foram herdados de gestões anteriores
“Querer jogar tudo nas costas da prefeitura, quer dizer que então a prefeitura tem que corrigir a lambança que o governo do estado fez, e é bom que se diga, não foi no governo do governador Gladson Cameli não, foi no governo do PT, e isso é muito grave.”