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Assentados pelo Incra vindos da Bolívia estão abandonados a 35 km do centro de Rio Branco

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As principais reivindicações são assistência à saúde, a ausência de escolas, a falta de energia elétrica e abertura dos ramais

Agricultores e filhos estão sem atendimento de saúde e faltam escolas/Foto: cedida

Agricultores e filhos estão sem atendimento de saúde e faltam escolas/Foto: cedida

Cerca de 200 famílias de agricultores, que foram expulsos da Bolívia, estão abandonados e passando todos os tipos de privações a apenas 35 km do centro da cidade. “Essas pessoas foram enganadas pelo Itamaraty e largadas à própria sorte pelo poder público”, denunciou o representante da Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB), José Janes, afirmando que irá a Brasília denunciar a situação.

Assentados em lotes de cinco a oito hectares, os agricultores tiveram, ainda segundo Janes, promessas de escola, posto de saúde, abertura e recuperação de ramais, assistência técnica, financiamento, fomentos e garantia da produção. “Se não fosse alguns sacolões e o Bolsa Família, eles estariam passando fome”, assim resumiu o sindicalista, para quem a Prefeitura do Bujari e os governos estadual e federal são “negligentes e irresponsáveis”.

O local referido é o assentado Valter Arce, antiga Fazenda Brahma, uma área desapropriada pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), que só tem acesso pela Rodovia AC-10, entrando pelo Ramal do Mutum ou pelo município do Bujarí, acessando o Ramal da Piçarreira.

As principais reivindicações são assistência à saúde (existe um susto de leishmaniose), a ausência de escolas (dois anos sem aulas), a falta de energia elétrica e abertura dos ramais. “Estamos vivendo como animais. Na Bolívia a gente tinha a borracha, a castanha e o açaí. Aqui são os lotes e os varadouros fechados pelas tabocas e carrapichos”, relatou a agricultora Milca Miranda da Silva.

Paula de Lima Morares, mãe de nove filhos e que morou 20 anos na Bolívia, afirma que, atualmente, vive no inferno. “O então ouvidor agrário, Gercino Silva, garantiu uma vida digna para nós no Brasil. Tudo mentira, tudo promessa”, desabafa a mulher, anunciando que, na próxima semana, todos os assentados irão acampar em frente à Assembleia Legislativa.

As principais reivindicações são assistência à saúde, a ausência de escolas, a falta de energia elétrica e abertura dos ramais

As principais reivindicações são assistência à saúde, a ausência de escolas, a falta de energia elétrica e abertura dos ramais

Incra afirma que benefícios chegarão

O superintendente do Incra, Márcio Alércio, admitiu os problemas, porém lembrou que o assentamento tem apenas dois anos. “Estamos fazendo tudo de acordo com a legalidade, assentando os agricultores de forma transparente e dotando-os das condições necessárias”, disse, assegurando que os 72 km de ramais do assentamento Valter Arce serão recuperados e abertos, o que beneficiará mais de 500 famílias.

No tocante à demora dos fomentos, ele citou uma resolução do Tribunal de Contas da União (TCU), que, até que seja feita uma auditoria de todos os assentados do Brasil, suspende essas políticas públicas. “Infelizmente estamos de mãos atadas”, lamentou. “Temos assistência técnica contratada e os agricultores serão assistidos”, garantiu.

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Arlete Amaral se desliga do cargo de vereadora e assume Secretaria de Assistência Social em Brasiléia

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Vereadora e Vice-Presidente do Legislativo Municipal abandona mandato para encabeçar a pasta de Assistência Social

Nesta quarta-feira, 24 de abril, o município viu uma mudança significativa na gestão de sua Secretaria de Assistência Social. Arlete Amaral, vereadora e vice-presidente do poder legislativo local, foi empossada no cargo, substituindo Djahilson Américo, que deixou a função para buscar uma vaga no legislativo como pré-candidato a vereador.

A transição exigiu que Arlete se desligasse de suas responsabilidades como vereadora, passando o posto para seu suplente, João Rocha. Essa movimentação política, embora rotineira em certos aspectos, traz consigo implicações importantes para a dinâmica política do município.

Enquanto Djahilson Américo se lança em uma nova empreitada política, buscando representar os interesses da comunidade no poder legislativo, Arlete Amaral assume uma nova responsabilidade administrativa. Sua entrada na Secretaria de Assistência Social demonstra uma mudança de foco e prioridades, colocando-a no centro das ações voltadas para o bem-estar e desenvolvimento social da população local.

Em entrevista, Arlete expressou sua determinação em fazer uma gestão eficiente e voltada para as necessidades reais da comunidade, destacando a importância do trabalho em equipe e da colaboração com outros órgãos e entidades sociais.

Surpreendendo muitos, Arlete também anunciou que não pretende mais se candidatar ao cargo de vereadora, optando por se dedicar integralmente à sua nova função na Secretaria de Assistência Social.

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MPAC discute profissionalização e escolarização da população em situação de rua

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O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio da Promotoria de Direitos Humanos, com apoio do Núcleo de Apoio e Atendimento Psicossocial (Natera), reuniu-se na última quarta-feira (24) com representantes da Secretaria Municipal de Educação, Secretaria Estadual de Assistência Social, Senai, Ieptec, Movimento Nacional da População em Situação de Rua e Centro Pop para discutir ações de profissionalização e escolarização da população em situação de rua.

A reunião, conduzida pelo promotor de Justiça Thalles Ferreira Costa, teve como objetivo principal buscar soluções para garantir o acesso à educação e ao trabalho para esse público vulnerável. De acordo com representantes da população em situação de rua, existe um cadastro com quase 70 pessoas que já possuem experiência em alguma área e/ou precisam de cursos para requalificação profissional, além de outros que desejam participar de curso de alfabetização.

Na ocasião, Senai e Ieptec se colocaram à disposição para oferecer cursos profissionalizantes gratuitos para esse público, com acompanhamento do MPAC e outros parceiros na iniciativa. O MPAC também buscou, em diálogo com a Secretaria Municipal de Educação, a reativação de um projeto de educação no Centro Pop para promover alfabetização para esse público, com oferta de professor, alimentação, material didático e transporte para os alunos.

“Nosso objetivo é reunir possíveis parceiros e buscar alguns compromissos para avançar em pautas como educação e profissionalização, que são extremamente importantes para garantir a dignidade das pessoas em situação de rua”, destacou o promotor de Justiça.

Fotos: Gabriel Vitorino (estagiário)

Fonte: Ministério Publico – AC

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Prefeitura de Rio Branco participa de seminário sobre leitura e escrita na educação infantil

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A Prefeitura de Rio Branco participou, no auditório do Detran, nessa terça-feira (23), da abertura do seminário “O Leei e as experiências de leitura das crianças na educação infantil”. O Leei é um programa de leitura e escrita na educação infantil.

O seminário formativo é realizado pela Universidade Federal do Acre (Ufac) e pela União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), em parceria com as prefeituras e a Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esportes (SEE). A formação dos professores acontecerá até quinta-feira, dia 25 de abril, sob a responsabilidade dos professores Nadson Araújo dos Santos e Tatiane Castro dos Santos, ambos da Ufac.

A professora Gleice Souza, diretora de Ensino da SEE, explicou que a formação é voltada para os professores da educação infantil, onde o MEC, com o apoio da rede estadual – que também fez a adesão ao Compromisso Criança Alfabetizada – e das redes municipais, realiza um trabalho com o foco voltado para a política territorial.

“O Compromisso Nacional Criança Alfabetizada foi lançado em 2023. Então, iniciamos esses processos formativos, que já realizamos no interior e agora temos aqui equipes das escolas de Rio Branco, os nossos coordenadores, para discutirmos o Leei”, disse.

A diretora explicou ainda que um dos objetivos do Leei é colocar o aluno em contato com a leitura de maneira lúdica, de maneira prazerosa.

A professora Tatiane Castro reforçou que o Leei faz parte da Política Nacional de Alfabetização, cujo objetivo é formar os professores da educação infantil, especialmente os professores dos 4º e 5º anos do ensino fundamental, anos iniciais.

“Essa formação é importante para que eles possam trabalhar questões de linguagem, de leitura e de escrita na educação infantil, com o objetivo de fazer com que os professores possam desenvolver práticas de leitura e escrita efetivas com as crianças”, salientou.

A secretária Municipal de Educação, Nabiha Bestene, destacou a formação dos professores da educação infantil como “importantíssima”.

“As crianças estão iniciando a fala, a escrita, estão na fase de crescimento, e houve prejuízos na pandemia. Agora, estamos tentando recuperar com essas formações, atualizando e qualificando as pessoas”, enfatizou.

Fonte: Prefeitura de Rio Branco – AC

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