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Acre

Autoridades bolivianas planejavam invadir a embaixada do Brasil em La Paz, denuncia filha de Molina

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Da redação, com Adaílson Oliveira

Filha do senador boliviano Roger Pinto Molina denuncia que os diplomatas brasileiros retiraram clandestinamente seu pai da embaixada em La Paz, porque autoridades bolivianas planejavam invadir a Embaixada do Brasil e resgatar o parlamentar, mesmo que precisasse usar o aparato militar.

Denise Pinto está junto com mais duas irmãs, a mãe e quatro netos do senador refugiados em Epitaciolândia, município que fica vizinho à cidade boliviana de Cobija, onde a família vivia. Segundo a moça de 23 anos, os Molinas estão há mais de um ano numa casa que fica na área central da cidade brasileira e conta com a vigilância da polícia militar, já que, existe o receio de que soldados bolivianos podem atravessar a fronteira para buscar a família.

Denise Pinto não pediu asilo ao Brasil e vai voltar para a capital La Paz, onde pretende concluir o curso de direito. A estudante revela que também pode ser presa a qualquer momento. O governo e Justiça boliviana acusam-na de tentativa de homicídio. Denise conta que a família vem respondendo a vários processos sem cometer um único delito. A mãe foi acusada de quatro crimes diferentes.

O Senador Roger Pinto Molina é um dos mais ferrenhos oposicionistas do governo Evo Morales. Por causa de sua posição política está respondendo 21 processos. E, não foi preso, porque se refugiou e  pediu asilo na embaixada brasileira e La Paz em julho do ano passado. Há mais de um ano Roger Molina ficou protegido por leis internacionais que não permitem a invasão da embaixada, mesmo estando no solo do país.

No mês passado, mesmo sem um salvo conduto do governo boliviano, Roger Molina foi retirado da embaixada por diplomatas brasileiros de forma clandestina e veio parar em Brasília.

Hoje o Brasil não consegue explicar a Evo Morales a retirada da parlamentar, que saiu de carro até Corumbá, no Mato Grosso, e depois seguiu de avião para a capital federal.

Mesmo estando no Brasil, a família do parlamentar ainda não se sente segura. “Tenho medo que o Brasil não aceite o pedido de asilo e papai tenha que voltar para seu país onde será preso”, revelou.

O Senador Roger Molina morava no departamento de Pando, onde existia um grande movimento oposicionista ao governo Evo Morales.

Em setembro de 2008, a Vila Porvenir, a 30 quilômetros da fronteira com o Brasil, teve um sangrento conflito entre apoiadores do governo Evo e moradores de Cobija, do partido oposicionista. Os campesinos que se preparavam para um manifesto em Cobija foram recebidos a tiros.

A praça da vila Porvenir virou um campo de batalha. Até metralhadoras foram usadas. Ao menos 15 pessoas morreram no conflito. O presidente Evo decretou estado de sítio e prendeu o então governador de Pando, Leopoldo Fernandez, que foi responsabilizado pelas mortes dos campesinos.
Condenação Leopoldo

Leopoldo está preso há cinco anos e nunca foi julgado. Na época, dezenas de militantes do partido de oposição atravessaram a fronteira para o Brasil e se instalaram em Brasileia e Epitaciolândia. A maioria está até hoje. Se voltarem serão presos.

O presidente da Associação dos Perseguidos Políticos da Bolívia, Roger Zabala, conta que muita gente saiu apenas com a roupa do corpo, e, até hoje, a maioria, de um total de 100 refugiados, não conseguiu trabalho. “Muitos vivem por que recebem ajuda dos parentes que ficaram do outro lado da fronteira”, completou.

Zabala denuncia que nos próximos dias a justiça boliviana vai divulgar a sentença do ex-governador de Pando. “Será condenado com penas altas e com poucas chances de defesa”, afirmou.

Atualmente, Leopoldo Fernandes está lutando contra um câncer, teve que retirar um dos rins e vive depressivo. Zabala tem medo que ele morra na prisão. O presidente da associação dos perseguidos ainda sonha voltar para a terra natal, mas sabe que com o governo Moralez é quase impossível.

Leopoldo Fernandes, Roger Molina e outros opositores estão desaparecendo do cenário político da Bolívia. O regime leva para a prisão quem ousa criticar. Enquanto isso, a Bolívia continua na lista dos países mais pobres do mundo.

Na semana passada, moradores de Cobija fecharam as pontes que ligam as cidades brasileiras reclamando da falta de combustível e gás para cozinha. Cobija também é conhecida pela violência imposta pelos traficantes. Na guerra, mortes violentas são registradas com frequência. Há uma semana três mulheres foram fuziladas. O comércio do Cobija recebe milhares de brasileiros em buscas de preços baixos de eletroeletrônicos e bugigangas, mas, tem ainda o assédio dos policiais bolivianos que cobram propinas e protegem as quadrilhas que passam com carros roubados do Brasil.

A crise política e econômica da Bolívia parece distante do fim. O medo, agora, é que soldados bolivianos possam entrar em Epitaciolândia para resgatar os familiares de Roger Molina, que através de seu advogado informou que quer visitar a mulher, filhas e netos que não os vê há mais de um ano.

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Presidente do TJAC articula com prefeito de Cruzeiro do Sul sobre Família Acolhedora

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Entre as pautas para o fortalecimento institucional, a desembargadora-presidente tratou sobre o programa Família Acolhedora

Em agenda no Juruá, a presidente do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), desembargadora Regina Ferrari visitou nesta quarta-feira, 24, o prefeito de Cruzeiro do Sul, Zequinha Lima. A magistrada esteve acompanhada da juíza de Direito titular Gláucia Gomes, da Comarca de Mâncio Lima, e do juiz de Direito substituto da Vara da Infância e Juventude da Comarca de Cruzeiro do Sul, Luís Rosa.

Entre as pautas para o fortalecimento institucional, a desembargadora-presidente tratou sobre o programa Família Acolhedora, que seleciona famílias e fornece capacitação para que essas famílias recebam, em suas residências, até duas crianças, em regime de guarda provisória. O programa é executado pela Prefeitura de Rio Branco em parceria com o TJAC, e a desembargadora-presidente, entusiasta nas causas da criança e do adolescente, dialogou com o prefeito de Cruzeiro do Sul para que ele também faça parte da ação.

“Não há restrições de gênero, raça ou orientação sexual, apenas é preciso cuidar, dar carinho e ter disponibilidade para atender temporariamente a criança ou adolescente. Contamos muito com a adesão da Prefeitura de Cruzeiro do Sul. O prefeito apresentou interesse na causa e vamos alinhar a questão”, disse a desembargadora.

Os juízes de Direito que acompanharam a presidente na agenda também compartilharam situações de famílias que acolhem as crianças e adolescentes em vulnerabilidade tanto no município de Mâncio Lima quanto em Cruzeiro do Sul.

O prefeito agradeceu pela visita, mostrou interesse em aderir à causa como forma de demonstrar respeito e inclusão permitindo que os jovens possam ter a esperança de uma vida melhor e garantiu que o assunto estará sendo trabalhado pela equipe da Assessoria Jurídica do município.

Estiveram presentes na agenda o secretário de Gestão, Matheus Lima; o secretário da Casa Civil, Ney Wilian; o secretário de Comunicação Chico Melo, e a controladora-geral, Marcelle Martins.

Família Acolhedora

O trabalho tem a missão de propiciar que crianças e adolescentes, em situação de vulnerabilidade, sejam recebidas em um lar e não direcionadas para instituições. Assim, essas crianças ou adolescentes ficam provisoriamente com famílias acolhedoras pelo período que se busca a reintegração na família biológica.

Em Rio Branco, é oferecida uma bolsa-auxílio de um salário mínimo, para os cuidados necessários do infante.

Os participantes precisam estar sempre cientes de que o serviço de acolhimento familiar é, por natureza, provisório, uma vez que a qualquer momento a criança ou adolescente acolhido pode ser reinserido na família de origem, se houver a possibilidade. Portanto, ao entrar para o programa o participante deve saber que os laços afetivos devem ser construídos com base na devolução futura do menor ao núcleo familiar biológico.

Fonte: Tribunal de Justiça – AC

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Asfalta Rio Branco mostra resultado de trabalho em vários bairros da cidade

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O programa Asfalta Rio Branco da prefeitura da capital vem demonstrando resultados positivos em todos os bairros da cidade. Exemplo disso pode ser visto na Avenida Amadeu Barbosa, onde os trabalhos de tapa-buraco, remendo profundo e capa asfáltica estão em pleno andamento. Em toda avenida, os pontos comprometidos terão intervenção da empresa construtora GBM, contratada pela prefeitura.

“Temos que aproveitar o verão para fazer um bom trabalho”  (Foto: Rodilson Bardales/Assecom)

O encarregado de obras, Teomarcos Silva, falou dos resultados até aqui.

“O verão está chegando aí para dar continuidade a essas obras. Aproveitar o verão que é muito curto no nosso estado. Então a gente tem que aproveitar o máximo para fazer um bom trabalho e aproveitar bem essa parte do verão.”

Já no Bairro Santa Helena, na regional Vila Acre, a rua Rosa de Saron com a Jerusalém está em fase final. No local, a empresa Impacto Terraplenagem e Construção está com quatro frentes de serviço, com mais de 40 homens trabalhando, além de máquinas pesadas. Mais de trezentas toneladas de asfalto estão sendo aplicadas em tapa-buraco, remendo profundo e capa asfáltica, trabalho bem feito que tem agradado quem mora no bairro.

“Graças a Deus, está bom, estava muito ruim. Agora está melhorando, indo pra frente.  Estão mexendo em toda a rua aqui no bairro. Começou lá embaixo, agora está chegando aqui já”, disse o aposentado, Rubens Luiz.

Fabiana: “Hoje concluimos essa primeira etapa” (Rodilson Bardales/Assecom)

Segundo a engenheira civil da empresa Impacto, Fabiana Barroso, desde o dia 8 de abril, a equipe responsável pelo serviço de tapa-buracos entrou em ação no bairro Santa Helena seguindo as prioridades estabelecidas pela prefeitura focando, segundo ela, principalmente os corredores de ônibus. A primeira etapa está prestes a ser concluída, com planos de avançar para a Vila Acre.

“Nesse momento, a gente já está concluindo. Hoje a gente conclui essa primeira etapa e, amanhã, se tudo der certo, nós já vamos entrar na Vila Acre, trabalhando na travessa do Mineiro e, em seguida, na travessa Bom Jesus.”

Fonte: Prefeitura de Rio Branco – AC

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Sistema de coleta e tratamento de esgoto do loteamento Portal Ipê é reativado

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A Prefeitura de Rio Branco, por meio do Serviço de Água e Esgoto de Rio Branco (Saerb), reativou as elevatórias do Portal Ipê I e II e a Estação de Tratamento de Esgoto (Ete). Devido a furtos e vandalismo, o sistema que compõe a coleta e o tratamento de esgoto da capital estava parado.

O Saerb tem buscado melhorias no esgotamento sanitário, com ativação de estações que não funcionavam. Essas reformas das elevatórias foram custeadas integralmente com recursos próprios do município, vindos de arrecadação da fatura de esgoto que a população contribui.

De acordo com o diretor-presidente, Enoque Pereira, o município tem investido em melhorias para aumentar o tratamento de esgoto.

“Estamos visando elevar o percentual de tratamento em prol da população. Uma vez que na reversão do sistema, apenas 2,6% do esgoto era tratado, mas as ações já estão acontecendo e evoluindo”, explica.

Segundo o engenheiro sanitarista ambiental do Saerb, Jorginey Araújo, o sistema de tratamento trabalha com 15 litros por segundo, atendendo cerca de 400 lotes.

“Os empreendimentos que foram revitalizados vão atender uma população de mais de 1.200 pessoas e a gerência técnica de esgoto do Saerb pretende continuar com as revitalizações de novos empreendimentos como Jacarandá e o Cabreúva”, afirma.

As estações elevatórias e as Ete’s desempenham um papel importante na coleta, transporte e tratamento adequado do esgoto, contribuindo diretamente para a preservação do meio ambiente, a higiene e a saúde pública.

Fonte: Prefeitura de Rio Branco – AC

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