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Bolívia vai devolver primeira remessa de carros roubados no Brasil nesta semana

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Até que enfim o governo da Bolívia vai devolver, até o final desta semana, o 1º lote de veículos roubados no Brasil e que depois foram extraviados para o país vizinho. A devolução das motos e dos carros brasileiros faz parte do cumprimento de uma lei assinada pelo governo boliviano em 2011. A referida norma determina o recadastramento dos carros sem documentação (não nacionalizados por lá) que forem encontrados na Bolívia.

Quem fez o anúncio da devolução dos veículos foi o cônsul do Brasil na Bolívia, Jairo Coiller, e o embaixador também do Brasil na Bolívia, Marcel Biato. O lote de carros deve chegar ao Brasil nesta quarta-feira, dia 27, segundo as previsões da Embaixada brasileira.

O governo vizinho não informou ao certo quantos carros estão sendo devolvidos nesta 1ª remessa. A estimativa brasileira é que sejam devolvidos entre 480 a 500 carros e motos. Todos os veículos roubados que retornarão ao Brasil neste 1º lote estão sendo levados para o município boliviano de Puerto Suárez, na fronteira entre os 2 países, antes de serem trazidos para cá. Lá, eles primeiros são revisados por técnicos brasileiros. Na última segunda-feira, dia 25, a cidade boliviana já tinha 99 motos e 130 automóveis de quatro rodas.

Também não há informações precisas de quantos veículos já foram levados do Brasil para a Bolívia. Segundo estimativas anteriores, a polícia de lá já teria achado mais de 4 mil veículos furtados no Brasil percorrendo as ruas bolivianas. A maioria destes veículos são roubados em 4 estados que fazem fronteira com a Bolívia: Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e o Acre. São Paulo também muitos carros levados para lá.

De Puerto Suárez, na Bolívia, as caminhonetes, caminhões, carros e motos devem ser trazidos para o pátio da delegacia de furtos e roubos de veículos de Campo Grande/MS. Depois, eles devem seguir para os seus respectivos donos, que prestaram queixas, após serem periciados novamente e comprovado a autenticidade da sua propriedade.

Por Tiago Martinello

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