fbpx
Conecte-se conosco

Brasil

Brasil sofre mais uma derrota e Holanda conquista terceiro lugar

Publicado

em

Agência Brasil

A Holanda ganhou o jogo contra o Brasil por 3 x 0 e conquistou o terceiro lugar na Copa do Mundo de 2014, em partida no Estádio Nacional de Brasilia. Com o resultado de hoje (12), a Holanda conseguiu sair da Copa invicta, já que a partida contra a Argentina na semifinal terminou empatada. O time europeu foi eliminado após perder na disputa de pênaltis. Já o Brasil não conseguiu amenizar a derrota contra a Alemanha por 7 x 1, nesta segunda derrota consecutiva.

O primeiro gol da partida de hoje foi marcado logo no início da partida, aos dois minutos do primeiro tempo. Robin van Persie abriu o placar em cobrança de pênalti. Em uma arrancada, Robben foi puxado por Thiago Silva. Mesmo com a falta fora da área, o árbitro argelino Djamel Haimoudi marcou o pênalti e deu cartão amarelo para o jogador brasileiro.

Durante o primeiro tempo, Robben também levou cartão amarelo por cometer falta em Paulinho. Outro cartão amarelo foi recebido por Jonathan de Guzmán.

Daley Blind fez o segundo gol contra o Brasil aos 15 minutos do primeiro tempo. Julio Cesar segurou outras duas bolas lançadas por Persie. E o Brasil ficou só nas tentativas de fazer gol. Ainda no primeiro tempo, por exemplo, o  goleiro Cillessen segurou uma bola lançada por Oscar. No segundo tempo, David Luiz cobrou falta, mas o goleiro holandês voltou a defender. No total, o Brasil fez cinco finalizações a gol, assim como a Holanda.

Para o segundo tempo, o técnico Luiz Felipe Scolari substituiu Luiz Gustavo por Fernandinho, que recebeu um cartão amarelo por falta em Persie. Scolari fez ainda mais duas substituições: trocou Paulinho por Hernandes e Hulk entrou no lugar de Ramires. Fred, muito criticado por não fazer gols durante o Mundial, ficou no banco de reservas durante toda a partida. Neymar assistiu ao jogo no banco de reservas. Ele também não jogou contra a Alemanha porque sofreu uma fratura na terceira vértebra lombar na partida das quartas de final contra a Colômbia, no último dia 4.

No segundo tempo, Oscar recebeu cartão amarelo por simulação de pênalti. Nessa jogada, Blind se machucou e saiu de campo, substituído por Daryl Janmaat.

O terceiro gol da Holanda foi feito por Georginio Wijnaldum no final do segundo tempo, aos 45 minutos. O segundo tempo teve ainda cinco minutos de prorrogação. No final do jogo, aos 46 minutos, o goleiro reserva Michel Vorm substituiu Cillessen. Ele ainda não tinha participado da Copa.

Brasil sofre mais uma derrota e Holanda fica com terceiro lugarThemba Hadebe/AP

Brasil sofre mais uma derrota e Holanda fica com terceiro lugarThemba Hadebe/AP

Comentários

Continue lendo

Brasil

Amazônia: garimpo cresceu 361% em terras indígenas de 2016 a 2022

Publicado

em

Por

Cerca de 241 mil hectares – uma área equivalente a duas vezes a cidade de Belém, capital do Pará – é o tamanho das ocupações feitas por garimpos na Amazônia brasileira. Desse total, 25 mil hectares são áreas de 17 terras indígenas (TIs). Os dados foram revelados nesta sexta-feira (26) por um estudo do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam).

A pesquisa analisou a atividade mineradora na região ao longo de 37 anos, entre 1985 e 2022. O maior impacto observado ocorreu de 2016 e 2022, exatamente nas terras indígenas onde o garimpo cresceu 361%.  A maior parte das atividades mineradoras, que afeta os povos originários da Amazônia (78%), começou neste período.

Em seis anos, enquanto o garimpo avançou 12 vezes em extensão da Amazônia, quando são consideradas apenas as TIs as áreas invadidas cresceram 16 vezes, resultado que surpreendeu uma das pesquisadoras da equipe, Martha Fellows Dourado. “Em algumas terras indígenas o aumento foi muito expressivo. Por exemplo, a TI Kayapó teve um aumento de 1.339% nesse curto período. A gente já trabalhava com a hipótese de crescimento do garimpo nessas áreas, mas não imaginava que iria ser tão agressivo”, explica.

O impacto vai além, quando a análise é feita nos rios que atravessam as reservas, e são afetados pela atividade garimpeira. De acordo com os pesquisadores, outras 122 TIs foram alcançadas pelas águas dos rios onde o garimpo utiliza substâncias como o mercúrio, usado para separar o ouro de outros sedimentos, somando 139 povos originários, que sentem as consequências de rios assoreados por excesso de sedimentos, da morte de animais e da contaminação da água e da vegetação.

Para entender melhor o raio de impacto do garimpo nas águas, Martha explica que a equipe se debruçou sobre outros trabalhos que revelam a dimensão do problema.

“O garimpo tem impacto direto na saúde indígena, bem documentado em trabalho da Fiocruz [Fundação Oswaldo Cruz], que mostra a contaminação pelo consumo de proteína dos peixes, pela água para consumo e preparo dos alimentos. Mas além disso, outros estudos apontam que a água também contamina a vegetação, que incorpora esse mercúrio e, com a incidência do fogo em períodos mais secos, o mercúrio vai para o ar e dependendo das correntes chega a áreas mais distantes ainda.”

Metodologia

O estudo desenvolvido pela equipe de nove pesquisadores foi realizado a partir de dados da MapBiomas, baseados no mapeamento das cicatrizes deixadas pelos garimpos nas imagens do satélite do período entre 1985 e 2022. As áreas afetadas foram convertidas em pontos a partir do centro de cada mancha de garimpo e combinados com com os limites das terras indígenas a partir de dados da Funai, com atualização, em 2021, para determinar o número de garimpos dentro e fora das TIs na Amazônia.

Já o impacto dos garimpos nos recursos hídricos foi analisado a partir do mapeamento sistematizado pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), que aponta o fluxo hidrológico, conexões e sentido dos rios e também sobrepostos às áreas de garimpo identificadas dentro e fora das Tis.

Contraponto

O estudo aponta ainda algumas possíveis direções para reversão do fenômeno observado, que, segundo a nota técnica do estudo, é um contraponto à conservação das reservas indígenas, historicamente menos afetadas por desmatamento e fogo. Um dos possíveis caminhos é a revisão de leis como a Lei da Boa-fé (12.844/2013) e o Estatuto do Garimpeiro (11.685/2008), que, dentre outras facilidades às atividades ilegais, dispensa a licença prévia para o exercício da atividade.

Na análise da equipe do Ipam, essa estrutura legal somada às flexibilizações ocorridas na legislação, durante o período de maior impacto, favoreceram o avanço do garimpo em um curto período com impactos significativos em povos que já vivem problemas graves decorrentes da atividade ilegal, como os das terras indígenas Kayapó, Muduruku e Yanomamis mais afetadas.

Martha diz que essa flexibilização da legislação minerária faz parecer que a ilegalidade na atuação do garimpo é permitida e que não haverá punição. “Esse tipo de recado é muito problemático, porque as pessoas que moram na Amazônia e muitas vezes não têm muita oportunidade de emprego e, naquele lugar a atividade minerária é forte, elas acabam entrando facilmente na ilegalidade.”

Mais do que rever a legislação minerária, o estudo sugere ainda o fortalecimento da legislação indigenista, com a desintrusão das Tis e também com a demarcação dos territórios sem destinação legal. “A gente ainda tem muitos territórios não reconhecidos pelo Estado brasileiro que estão mais suscetíveis a mais invasões, quando você não tem a proteção integral dessas áreas” conclui a pesquisadora.

Fonte: EBC GERAL

Comentários

Continue lendo

Brasil

Caso Samarco: Justiça inclui cinco cidades em rol de áreas atingidas

Publicado

em

Por

O Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF6) incluiu cinco municípios do litoral capixaba na lista de atingidos por rompimento de barragem em Mariana (MG), ocorrido em 2015. Com a decisão judicial, São Mateus, Linhares, Aracruz, Serra e Conceição da Barra foram considerados afetados pelo desastre ambiental.

O reconhecimento das áreas como sujeitas a reparação foi feito a partir de uma deliberação do Comitê Interfederativo (CIF), em 2017, que foi questionada pela Samarco Mineração, responsável pela operação da barragem, e por suas controladoras, BHP Billiton Brasil e Vale.

De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), que defendeu a inclusão de comunidades dos cinco municípios, as mineradoras alegaram que o comitê não tem poder impositivo e não poderia reconhecer as áreas atingidas. Elas também pediram que fossem produzidas novas provas periciais.

O MPF afirmou que áreas estuarinas, costeiras e de marinha já haviam sido previstas pelo Termo de Transação e Ajustamento de Conduta (TTAC), firmado entre as mineradoras e os órgãos públicos para reparação e compensação dos danos causados pelo desastre.

Ainda segundo o MPF, diversas perícias já foram feitas para averiguar a existência de impactos nesses locais. O Ministério Público também se manifestou sobre a validade da deliberação do CIF, destacando que o comitê é a última instância administrativa com legitimidade para aplicar multas em caso de descumprimento das deliberações e que sua criação foi prevista no acordo entre a União, os estados de Minas Gerais e Espírito Santo e as mineradoras.

A Fundação Renova, criada pelas mineradoras para lidar com os projetos de reparação, tem projetos em cerca de 40 municípios atingidos pelo desastre em Minas Gerais e no Espírito Santo. Por meio de sua assessoria de imprensa, a Samarco informou que não irá comentar a decisão judicial.

Fonte: EBC GERAL

Comentários

Continue lendo

Brasil

Júri absolve Piruinha de crime de assassinato

Publicado

em

Por

O 3º Tribunal do Júri do Rio de Janeiro absolveu, em julgamento nesta quinta-feira (25), o contraventor José Caruzzo Escafura, conhecido como Piruinha, pelo assassinato do empresário Natalino José do Nascimento Espíndola, em julho de 2021. Também foram julgados e absolvidos a filha de Piruinha, Monalliza Neves Escafura, e o policial militar Jeckeson Lima Pereira.

Os três eram acusados de matar Natalino em uma emboscada, quando o empresário andava a pé, por uma rua da zona oeste da cidade do Rio de Janeiro. A acusação era que a família Escafura havia perdido dinheiro com um empreendimento de construção capitaneado pela vítima e, por isso, decretara sua morte.

Piruinha estava com mandado de prisão preventiva desde maio de 2022, mas cumpria a medida judicial em prisão domiciliar desde que sofrera um acidente na no banheiro da Casa do Albergado Crispim Valentino, em Benfica, em dezembro daquele ano.

Fonte: EBC GERAL

Comentários

Continue lendo