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Brasil

Campanhas avaliam como favorável primeira pesquisa com Marina

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PT vê como ‘positiva’; PSB mantém ‘esperança’; PSDB prevê 2º turno.
Após morte de Campos, Dilma tem 36%, Marina, 21%, e Aécio, 20%.

Do G1

Representantes das campanhas eleitorais para presidente de PT, PSB e PSDB avaliaram como favorável a pesquisa Datafolha divulgada nesta segunda-feira (18) que inclui como candidata do PSB a ex-senadora Marina Silva, no lugar de Eduardo Campos, morto em acidente aéreo.

Segundo a pesquisa, Dilma (PT), candidata à reeleição, tem 36% das intenções de voto; Marina Silva (PSB), 21%; e Aécio Neves (PSDB), 20%. O PSB deve anunciar oficialmente na quarta-feira (20) a de candidatura de Marina Silva.

Para o deputado José Guimarães (CE), um dos vice-presidentes do PT, a pesquisa é “muito positiva”. O presidente do PSB, Roberto Amaral, afirmou que não decide em função de pesquisa, mas disse que o levantamento do Datafolha manteve a “mesma esperança”. De acordo com o presidenciável tucano Aécio Neves, agora há “certeza” de que haverá segundo turno (leia abaixo para mais informações). 

PT

O vice-presidente do PT, deputado José Guimarães, afirmou que a avaliação geral  do partido sobre a pesquisa é “muito positiva”. Para Guimarães, o fato de a pesquisa ter sido feita antes do enterro de Eduardo Campos pode ter gerado “comoção” nos eleitores a favor de Marina Silva.

“Acho que depois de tudo que foi feito com uma campanha aberta e ostensiva contra a presidenta Dilma, ela resistir e ficar com 36% é uma grande vitória […] Nós estamos seguros, afinal, a campanha na TV ainda nem começou. Estamos de bem com a vida com a campanha da Dilma”, afirmou.

Guimarães ainda criticou o fato de a pesquisa ter sido feita nos últimos dias 14 e 15, antes de Eduardo Campos ter sido sepultado. “E não é razoável fazer uma pesquisa antes do Eduardo ter sido enterrado, nunca vi isso”, concluiu.

O líder do PT no Senado, Humberto Costa, também classificou a pesquisa como positiva e afirmou que ainda é cedo para se pensar em segundo turno porque Marina Silva e Aécio Neves estão tecnicamente empatados. Para Costa, a morte de Eduardo Campos pode ter influenciado “um pouco” o resultado da pesquisa, mas, na avaliação dele, não deverá determinar o resultado das eleições.

“Eu já vinha defendendo há algum certo tempo que – se chegássemos ao início das campanhas de rádio de TV que se iniciarão agora nessa situação, de estabilidade – isso seria muito positivo para a campanha da presidenta e eu estou com essa perspectiva, de que a situação é estável. A avaliação da pesquisa é positiva”, disse Costa ao G1.

Para o líder do PT no Senado,  é “muito cedo” para se pensar sem segundo turno. Na avaliação do senador, Dilma Rousseff terá condição de “vencer bem” as eleições,  independentemente do adversário. “Naturalmente, se eu fosse tucano, hoje eu estaria um pouco mais preocupado, porque a gente não sabe qual vai ser o comportamento do eleitorado. Mas acredito que qualquer um que vá para o segundo turno com a presidenta Dilma nós temos condições de vencer, e vencer bem”, concluiu.

PSB

O presidente em exercício do PSB, Roberto Amaral, disse que o partido não tomará decisões “em função de pesquisas” e que mantém com Marina Silva “a mesma esperança” que tinha com Eduardo Campos.

“Nós não tomamos decisões em função de pesquisas. Respeito muito os institutos, mas tomamos decisões e escolhemos nossos candidatos em função de seus perfis e seus compromissos […] Número é número e o que tínhamos há pouco, antes da tragédia, eram números diferentes destes e tínhamos a mesma esperança que temos hoje”, disse Amaral.

O presidente do PSB falou ao chegar em casa de eventos no centro do Recife para reunião convocada por Renata Campos, viúva de Campos, com a militância do partido.

Integrante da executiva nacional do PSB, o deputado Júlio Delgado (MG) disse que o desempenho de Marina Silva na primeira pesquisa como candidata a presidente ficou até acima de sua estimativa mais otimista. Ele disse que acreditava que a ex-senadora obteria entre 15% e 20% no Datafolha

“O segundo turno se definirá nos próximos 15 dias. Se acertarmos no nome do vice, temos a possibilidade de caminhar para o segundo turno”, opinou Delgado.

PSDB

Na avaliação do candidato tucano, Aécio Neves, que nesta manhã visitou uma Unidade de Polícia Pacificadora no Rio de Janeiro, a comoção com a morte de Campos causou impacto na. pesquisa. De acordo com o candidato, a única certeza que se conclui do levantamento é que haverá segundo turno.

“A verdade é que há um grande clima de comoção nesta semana, e isso se reflete nas pesquisas. Só se tem uma certeza a partir dos últimos números: haverá segundo turno “, avalia Aécio Neves. Ele disse ainda que a estratégia do partido para o horário eleitoral gratuito, que começa nesta terça-feira (19), não será modificada com a entrada de Marina na disputa.

Para o candidato a vice na chapa de Aécio, o senador Aloysio Nunes Ferreira, fica agora a “certeza absoluta” do segundo turno. “Nossa candidatura é absolutamente consolidada. Podemos ver que, apesar de ter ficado  ausente nos últimos dias, o Aécio se manteve com o mesmo percentual, o que nos mostra coisas boas. Veja a presidente Dilma, que está em  campanha há três anos, e tem 36% dos votos. Isto significa que 64% da  população brasileira não quer a renovação de seu mandato e quer buscar algo diferente”, disse.

Ele classificou como “absolutamente esperado” o crescimento da candidatura do PSB, agora com a ex-senadora Marina Silva. “Apesar  de sempre considerarmos que o Eduardo Campos cresceria nas pesquisas – ele iria crescer, era uma tendência –, é evidente que a Marina é uma  pessoa muito mais conhecida que o Eduardo e até mesmo que o Aécio. Ela  tem experiência em outra eleição para presidente – o que o Aécio não  tem –, na qual teve uma votação expressiva. Agora, tendo estado em plena evidência nesta tragédia, [o crescimento] era algo muito esperado”, avaliou o senador, para quem “não muda nada” na campanha.

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Brasil

Após ataque de Israel, Brasil pede “máxima contenção” ao Irã

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Mauro Vieira se reuniu com o chanceler iraniano nesta sexta-feira (19)
Marcelo Camargo/Agência Brasil – 23/11/2023

Mauro Vieira se reuniu com o chanceler iraniano nesta sexta-feira (19)

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira , se reuniu com o chanceler do Irã , Hossein Amir-Abdollahian , nesta sexta-feira (19), horas depois do ataque de Israel contra uma base militar em Isfahan. O encontro ocorreu na sede da Organização das Nações Unidas (ONU) , em Nova York, nos Estados Unidos.

Segundo o Itamaraty, o chanceler brasileiro pediu ao homólogo iraniano “máxima contenção” para evitar uma tragédia ainda maior no conflito do Oriente Médio.

Em nota divulgada na tarde desta sexta, o Itamaraty ainda informa que Mauro Vieira está convocando a comunidade internacional “a mobilizar esforços no sentido de evitar uma escalada” na guerra da região.

Israel disparou bombas na base militar rival após sofrer ataques com drones do Irã. Na ocasião, o governo iraniano disse que sua ofensiva era um revide ao ataque aéreo de 1º de abril contra o prédio do consulado do país na capital síria, que matou altos comandantes iranianos.

Leia o comunicado do Itamaraty na íntegra:

Brasil continua a acompanhar, com grave preocupação, episódios da escalada de tensões entre o Irã e Israel, desta vez com o relato de explosões na cidade iraniana de Isfahan.

O Brasil apela a todas as partes envolvidas que exerçam máxima contenção e conclama a comunidade internacional a mobilizar esforços no sentido de evitar uma escalada.

Esse apelo foi transmitido diretamente pelo Ministro Mauro Vieira ao chanceler do Irã, Hossein Amir-Abdollahian, em encontro bilateral ocorrido hoje na sede da Organização das Nações Unidas, em Nova York.

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Fonte: Nacional

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Primeiro fórum estadual do Programa Imóvel da Gente é instalado em SP

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O primeiro Fórum Estadual de Apoio ao Imóvel da Gente foi instalado nesta sexta-feira (19), na cidade de São Paulo. O fórum atua no âmbito do Programa de Democratização de Imóveis da União, criado pelo governo federal para destinar imóveis públicos sem uso para habitação social e outras políticas públicas.

A Instalação do fórum, que objetiva promover o debate e a priorização da democratização desses imóveis, teve a presença da ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, que destacou a importância da participação de integrantes do estado e município.

“Essa parceria vai viabilizar recursos suficientes para garantirmos moradias nos centros das cidades. É uma felicidade enorme de poder firmar esse acordo e ter o primeiro fórum aqui em São Paulo, porque essa cidade possui uma maturidade nessa discussão gigantesca e que vai nos ajudar a levar essa cultura para todo o Brasil”, disse a ministra, conforme divulgação do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos.

Dweck acrescentou que o programa valoriza o patrimônio público ao dar uma destinação social, garantindo a prestação de um melhor atendimento à população, com cuidado especial à população em situação de rua.

Com o programa, mais de 500 imóveis da União em 200 municípios poderão ser destinados a outros entes federativos, movimentos sociais e setor privado para construção de habitações e equipamentos públicos. Além desses, que estão sob gestão da Secretaria de Patrimônio da União (SPU), o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) tem 3.213 imóveis não operacionais passíveis de serem destinados para outros projetos.

Hoje, foram nomeados 18 titulares e suplentes do grupo em São Paulo. O fórum paulista conta com a participação de representantes do governo federal, estadual e municipal, além da sociedade civil. Na oportunidade, também foi assinado Acordo de Cooperação Técnica entre União e Instituto Brasileiro de Direito Urbanístico para apoiar ações do programa.

O superintendente do Patrimônio da União de São Paulo, Celso Santos Carvalho, afirmou que a missão é colocar esse patrimônio imobiliário a serviço da consolidação dos direitos e do combate à desigualdade social no país. “A orientação do presidente Lula é de democratizar os imóveis da União e essa é a nossa forma de contribuir para o esforço de reconstrução nacional”, disse.

Fonte: EBC GERAL

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Belém sedia evento indígena preparatório para a COP 30

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Mais de 400 representantes de diferentes etnias participam, em Belém (PA), da I Semana dos Povos Indígenas. Com o tema “Emergência climática: povos indígenas chamam para a cura da Terra”, o evento começou nesta quinta-feira (18) e segue até domingo (21), em vários pontos da cidade.

Realizado pela Secretaria Estadual dos Povos Indígenas (Sepi), com apoio do governo federal, reforça o papel dos povos originários na preservação ambiental e no combate às mudanças climáticas. Além de debates sobre temas como sustentabilidade, manejo florestal, agricultura familiar e medicina tradicional indígena, a programação inclui apresentações culturais, oficinas, prestação de serviços e uma feira de artesanato.

O evento também serve de preparação para a 30ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre Mudanças Climáticas (COP 30), agendada para acontecer na capital paraense em novembro de 2025. A expectativa é que a conferência atraia cerca de 50 mil visitantes.

“A ideia é que o povo de Belém receba os povos indígenas, não somente esta semana, mas que, cada vez mais, o Pará se torne território indígena; que reconheça essa identidade [indígena], sua ancestralidade. E que a gente possa caminhar para uma COP 30 assim, realizando um dos maiores eventos ambientais do planeta”, afirmou a secretária estadual Puyr Tembé, em nota divulgada pela Sepi.

Demografia

A abertura oficial do evento acontece na noite desta sexta-feira (19), mas os debates já estão acontecendo desde quinta-feira (18), quando a Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa) divulgou uma nota técnica sobre o tamanho da população indígena no Pará e a forma como ela está distribuída pelo estado.

“A população indígena no Pará apresenta uma distribuição heterogênea, com concentração em determinadas regiões, o que demanda estratégias específicas para cada comunidade”, apontam os responsáveis pela análise elaborada a partir dos resultados dos dois últimos Censos Demográficos (2010 e 2022) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No último período, no Pará, o número de pessoas que se declaram indígenas aumentou 58%, passando de 51.217 pessoas, em 2010, para 80.980, em 2022. Com isso, os indígenas já são, oficialmente, 1% da população paraense. A “forte expansão demográfica” registrada no estado acompanhou a tendência nacional. No país, o número de brasileiros que se identificam como indígenas cresceu quase seis vezes entre 1991, quando eram pouco mais de 294 mil, e 2022, ano em que já eram mais de 1,694 milhão. 

Ainda que o número de indígenas paraenses com 60 anos ou mais tenha aumentado 118% entre 2010 e 2022, a população indígena estadual é majoritariamente jovem: praticamente metade (49,7%) dela tem entre 15 e 49 anos de idade. Os dados também apontam para uma paridade entre pessoas do gênero feminino (40.530) e do masculino (40.450). A situação, contudo, representa uma reversão nos padrões demográficos, já que, segundo a Fapespa, em 2010, os homens eram maioria.

Preservação

Também nesta quinta-feira, aconteceu, dentro da programação oficial da semana, um painel sobre preservação ambiental e mudanças climáticas nas terras indígenas do Pará. Participaram do debate representantes do Ministério dos Povos Indígenas, Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), da Associação Angrokrere – Mebengokre, das secretarias estaduais de Segurança Pública e Defesa Social, Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca, de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda, além do Banco do Estado do Pará (Banpará).

“Destacamos o Plano Estadual de Recuperação da Vegetação Nativa e seu processo de construção, com a participação ativa dos povos [originários] e comunidades tradicionais”, comentou, em nota, o secretário-adjunto estadual de Recursos Hídricos e Clima, Raul Protázio. Já o representante do Ministério dos Povos Indígenas, Bruno Potiguara, diretor de Gestão Ambiental Territorial e Promoção do Bem Viver Indígena, destacou a visibilidade que eventos como a I Semana dos Povos Indígenas confere. “É muito interessante fazer esse trabalho pensando no contexto de todo o estado, pensando na proteção territorial, na gestão de seus territórios”.

Fonte: EBC GERAL

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