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Acre

Deputado denuncia que produtores de banana em Acrelândia estariam com dificuldade de vender o produto

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Deputado Antonio Pedro – Foto: Aleac

O deputado Antônio Pedro (DEM) denunciou que a produção de banana de Acrelândia estaria se estragando por falta de comprador. Segundo ele, um dos motivos que estaria dificultando a venda do produto seria a dificuldade no escoamento.

Outro ponto citado pelo parlamentar foi o valor da alíquota do imposto do produto. Ele diz que os produtores afirmam que o valor cobrando é alto. “Apesar de o Governo do Estado anunciar investimentos na área de produção, ainda assim, cobram uma alíquota de imposto muito alta dos produtores”, disse o deputado ao pedir uma solução do Estado.

“Quarenta por cento da produção de banana se estraga por falta de comprador. O governador tem que ver uma forma de ajudar os produtores de Acrelândia. Falta incentivo aos produtores. Um único produtor perdeu mais de quatro mil cachos de banana que ficaram na própria plantação.

Segundo Antonio Pedro, a demora na venda tem gerado uma queda no preço do produto. “O preço do cacho caiu de R$ 6 para R$ 3. O pior é que o produtor tem que pagar R$ 1,20 de imposto de cada cacho de banana que sai de lá, mesmo que ele não seja vendido. Espero que o nosso governador possa olhar a situação dos produtores, porque eles precisam vender sua produção para custear o sustento de suas famílias”, disse.

O deputado falou também sobre as dificuldades que algumas empresas têm encontrado para se manter no Acre. “Visitei algumas empresas esta semana e fiquei triste com o que vi. Tem empresário demitindo funcionários porque não tem como competir com as empresas de fora. São empresas importantes, que geram emprego e renda no Estado, mas que estão falindo devido a carga tributária que é muito alta. Lembram da Coca-Cola, que foi para Rondônia e deixou mais de 50 pessoas na rua? Pois é, acho que Rondônia está mais propício para as empresas, a caga tributária deve ser bem menor”, frisou.

Para o deputado, o governo do Acre deve intervir nessa situação. “Em Rondônia deve ser outro tratamento, caso contrário a Coca-Cola não teria ido para lá. Mais quantas empresas terão que fechar no Acre? Quantos funcionários terão que ser demitidos até que o governo tome uma providência? É um absurdo que os empresários tenham que pagar uma carga tributária tão alta para poder sobreviver no mercado, peço que o governo tome uma atitude o mais rápido possível”, finalizou. (Assessoria Parlamentar)

 

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