fbpx
Conecte-se conosco

Brasil

Empresas citadas na Operação Lava Jato doaram R$ 24,3 milhões

Publicado

em

PF investiga pagamento de construtora a consultoria ligada a doleiro; outras são mencionadas em caderno de ex-diretor

O Estado de S.Paulo

O doleiro Alberto Youssef durante depoimento na CPMI dos Correios

O doleiro Alberto Youssef durante depoimento na CPMI dos Correios

BRASÍLIA – As empresas citadas ou envolvidas durante as investigações da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, doaram R$ 24,3 milhões a candidatos e partidos políticos, segundo levantamento feito pelo Estado.

A primeira prestação de contas, divulgada na semana passada no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mostra que quatro empresas que já tiveram ou mantêm contratos com a Petrobrás fizeram contribuições no primeiro mês de campanha. Nenhuma doou para as campanhas dos titulares da CPI mista da Petrobrás que disputam cargos eletivos.

No fim de maio, o Estado revelou a existência de um acordo entre integrantes da base aliada e da oposição para blindar os fornecedores da Petrobrás de serem alvo de quebra de sigilos bancário, fiscal e telefônico. A suspeita é de que algumas empresas, incluindo as maiores empreiteiras do País, teriam abastecido ilegalmente um esquema de desvio de recursos da Petrobrás montado pelo ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa e pelo doleiro Alberto Youssef, presos pela operação da PF.

O acordão da CPI mista foi materializado em 16 de julho, quando nenhuma delas teve seus sigilos quebrados em sessão de votação de requerimentos. O receio dos parlamentares era o de que, se as investigações da comissão contra as empresas fossem aprofundadas, elas se recusariam a tornar-se doadoras de campanhas.

Segundo o levantamento no site do TSE, o maior contribuinte individual foi a OAS Construtora, com R$ 12,1 milhões. A investigação da PF identificou que a construtora fez pagamentos à MO Consultoria, empresa que teve seu sigilo quebrado pela CPI mista e que seria firma de fachada do doleiro Youssef.

Anotações. A UTC Engenharia, que deu R$ 10,1 milhões a campanhas, e a Engevix, R$ 50 mil, foram mencionadas no caso pois o nome delas aparece no caderno de Paulo Roberto Costa. A Toyo Setal Empreendimentos fez uma única doação, de R$ 2 milhões. Planilha apreendida na Lava Jato sugeriria que o ex-diretor da estatal negociou com a Toyo e outras empresas doações eleitorais.

Nenhum dos 20 titulares da CPI mista que vão concorrer a cargos eletivos recebeu doações das empresas citadas ou envolvidas na operação da PF. Tampouco há repasses de atuais e ex-fornecedores da estatal. Segundo o TSE, os 14 deputados e os 6 senadores membros da CPI e candidatos já receberam em contribuições cerca de R$ 2,2 milhões ao todo.

O levantamento feito pelo Estado a partir da base de dados do TSE circunscreveu-se às doações feitas diretamente às campanhas dos candidatos. Há empresas que deram contribuições a direções partidárias. É o caso da Andrade Gutierrez – também mencionada no caderno de Costa. Embora não tenha doado diretamente a comitês de candidatos, ela repassou R$ 9 milhões a direções partidárias.

Em nota, a assessoria de imprensa da Andrade Gutierrez informou que todas as suas doações de campanha são feitas de acordo com a legislação eleitoral do País e que a empresa não é investigada pela Operação Lava Jato. “Nossos critérios para as doações são baseados em representatividade política.”

Questionada sobre as investigações da PF, a assessoria de comunicação da OAS disse apenas que “todas as doações eleitorais realizadas pela empresa são feitas nas formas previstas em lei”. A UTC informou, por meio da assessoria de imprensa, que não se pronunciará e a Engevix afirmou que “todas as suas doações a partidos políticos são públicas e nos termos da legislação”. Na sexta-feira, a reportagem tentou contato com a Toyo Setal por telefone, mas ninguém atendeu.

 

Comentários

Continue lendo

Brasil

CPB divulga premiação a medalhistas brasileiros em Paris-2024

Publicado

em

(Alessandra Cabral/CPB)

Nas provas individuais, cada medalhista de ouro nos Jogos Paralímpicos receberá a quantia de 250 mil reais

O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) divulgou, nesta quinta-feira (28), a premiação que será destinada aos atletas brasileiros medalhistas nos Jogos Paralímpicos de Paris-2024. O megaevento começará daqui a cinco meses, com a cerimônia de abertura marcada para acontecer no dia 28 de agosto. A distribuição de valores será feita de acordo com a cor da medalha e prevê faixas diferentes de recompensa para modalidades individuais e coletivas. Além disso, os atletas-guia, calheiros, pilotos e timoneiros que forem ao pódio também receberão uma bonificação.

Os medalhistas de ouro em provas individuais receberão 250 mil reais por medalha, enquanto a prata renderá 100 mil cada e o bronze, 50 mil. Os valores que serão repassados aos campeões, vice-campeões e terceiros colocados na capital francesa representam um aumento de 56,25% nas gratificações recebidas pelos atletas que atingiram os mesmos feitos nos Jogos de Tóquio-2020. Dessa forma, no Japão, cada medalha de ouro rendeu 160 mil reais, a de prata, 64 mil, e a de bronze, 32 mil.

Premiação nos esportes coletivos

Na edição da França, o título paralímpico em modalidades coletivas (por equipes, revezamentos e em pares, na bocha) valerá um prêmio de R$ 125 mil por atleta. Já a prata, neste caso, será bonificada com R$ 50 mil e o bronze, com R$ 25 mil. Assim, os esportes coletivos tiveram o mesmo reajuste percentual dos atletas individuais na comparação com os Jogos de Tóquio. Demais integrantes das disputas, atletas-guia, calheiros, pilotos e timoneiros, vão receber 20% da maior medalha conquistada por seu atleta e 10% do valor correspondente a cada pódio seguinte.

“O aumento das premiações está de acordo com a evolução do esporte paralímpico no Brasil. É o reconhecimento do trabalho feito por nossos atletas e equipes multidisciplinares. Conseguimos chegar a tais números graças aos nossos patrocinadores, em especial, as Loterias Caixa.  Se fizemos uma campanha histórica em Tóquio, com 72 pódios e a distribuição de R$ 7 milhões em gratificações aos nossos medalhistas, esperamos superar todas essas marcas na França. E a julgar pelos resultados no atual ciclo, temos totais condições de atingirmos tais objetivos”, avaliou Mizael Conrado, presidente do CPB.

*Com informações do Comitê Paralímpico Brasileiro

Comentários

Continue lendo

Brasil

Terrorista da Jihad Islâmica confessa que abusou de uma mulher durante a invasão de 7 de outubro

Publicado

em

Vídeo faz parte da coleta de provas de Israel sobre crimes sexuais cometidos no 7 de outubro

Um terrorista da Jihad Islâmica, capturado pelo exército de Israel, confessou que abusou de uma mulher israelense durante a invasão do Hamas em outubro do ano passado. No interrogatório, o integrante do grupo terrorista conta como estuprou uma israelense.

O vídeo, divulgado pelo Serviço de Inteligência do Exército de Israel, faz parte das provas coletadas na investigação sobre crimes sexuais cometidos pelo Hamas e outros grupos terroristas durante o ataque de 7 de outubro nas comunidades próximas à Faixa de Gaza.

Comentários

Continue lendo

Brasil

Bandeira tarifária completa dois anos sem adicional na conta de luz 

Publicado

em

Aneel anunciou a manutenção da bandeira verde para abril, com as condições de geração de energia favoráveis no país

A bandeira tarifária da conta de luz vai permanecer verde no mês de abril, sem cobrança adicional nas faturas de energia elétrica. Segundo a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), as condições de geração de energia se mantêm favoráveis, como ocorre desde abril de 2022.

Coim isso, já são dois anos consecutivos sem taxa extra na tarifa para os consumidores.

“A bandeira verde em abril confirma nossas previsões favoráveis de geração, sem elevação de custos para o consumidor e com crescimento contínuo do uso de renováveis”, afirma o diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa.

“Essa é uma excelente notícia para o consumidor, pois a manutenção da bandeira verde possibilita menos custos no pagamento de energia e um maior equilíbrio nas contas das famílias de todo o país”, acrescenta.

A bandeira verde é válida para todos os consumidores do SIN (Sistema Interligado Nacional), malha de linhas de transmissão que leva energia elétrica das usinas aos consumidores.

Criado em 2015, o mecanismo das bandeiras tarifárias tem o objetivo de propiciar transparência ao custo real da energia.

Existem os seguintes tipos de bandeiras tarifárias: verde, amarela ou vermelha com dois patamares.

Quando a bandeira está verde, as condições hidrológicas para geração de energia são favoráveis e não há qualquer acréscimo nas contas. Se as condições forem desfavoráveis, a bandeira passará a ser amarela ou vermelha (patamar 1 ou patamar 2) e há uma cobrança adicional, proporcional ao consumo.

“A Aneel reforça a importância da conscientização e do uso responsável da energia elétrica, mesmo em períodos favoráveis. A economia de energia contribui para a preservação dos recursos naturais e para a sustentabilidade do setor elétrico como um todo”, afirma a agência em nota.

Comentários

Continue lendo