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Brasil

Falha da BBom permite vazamento de dados de associados

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Boletos de pagamento ficaram disponíveis na web; Telexfree teve o mesmo problema

Vitor Sorano – iG

Logotipo da BBom, empresa de marketing multinível suspeita de ser pirâmide financeira -  Divulgação

Logotipo da BBom, empresa de marketing multinível suspeita de ser pirâmide financeira – Divulgação

Uma falha permitiu que os boletos de cobrança da BBom com dados de seus associados fossem consultados por terceiros na internet. Foi o mesmo tipo de vazamento ocorrido com informações de divulgadores da Telexfree . Ambas as empresas, que juntas tem aproximadamente 1,3 milhão de integrantes no Brasil segundo seus responsáveis, estão bloqueadas por decisões judiciais, sob suspeita de serem pirâmides financeiras.

Procurada, a BBom informou que a falha foi corrigida na manhã da quarta-feira (31). A empresa nega ser uma pirâmide financeira .

O vazamento permitia que qualquer pessoa baixasse, do site da BBom, boletos de cobrança de terceiros, sem a necessidade de colocar alguma senha. Bastava que se fizesse uma busca pela palavra “boleto” restrita à página da empresa.

A falha foi revelada por Manoel Netto, do blog Tecnocracia , que também encontrou o mesmo erro no sistema da Telexfree . “São erros muito mirins, de programador iniciante (e provavelmente é) lidando com dados sensíveis de pessoas”, diz Netto, sobre as falhas na Telexfree e na BBom.

Nesta quarta-feira (31), a reportagem conseguiu baixar cinco boletos em nome de cinco pessoas diferentes. O valor cobrado em todos os casos, R$ 3 mil, é equivalente ao preço do pacote ouro, um dos que podiam ser adquiridos pelos interessados em entrar na rede de associados da BBom.

Diferentemente do caso da Telexfree, em que os boletos tinham vencimentos com datas posteriores ao bloqueio judicial, todas as cobranças da BBom são referentes a maio – a empresa só teve as contas congeladas pela Justiça em julho.

Leia também: 31 empresas estão no alvo de força-tarefa antipirâmide

Pirâmide x marketing multinível

Braço da Embrasystem, atuante no mercado de rastreamento de veículos e pessoas, a BBom é descrita por seus responsáveis como uma rede de marketing multinível que, em menos de seis meses, atraiu 300 mil associados com promessas de lucros expressivos. Grandes revendedores, por exemplo, foram premiados com carros de luxo.

O Ministério Público Federal em Goiás (MPF-GO) e o Ministério Público do Estado (MP-GO) consideram que o negócio é uma pirâmide financeira. Isso porque, entendem, a BBom depende das taxas de adesão pagas pelos associados para se manter, e não da venda das assinaturas de rastreamento.

Segundo a procuradora da República Mariane Oliveira, a BBom vende mais rastreadores do que consegue entregar . A empresa afirma ter capacidade de atender à demanda.

Em 10 de julho, a juíza Luciana Gheller, da 4ª Vara Federal em Goiás, determinou por liminar (decisão temporária) o bloqueio das contas da Embrasystem , a pedido do MPF-GO e do MP-GO. No dia 17 do mesmo mês, a BBom também foi impedida de fazer novos cadastros .

O recurso da defesa está nas mãos do desembargador Carlos Moreira Alves, do  Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) desde 19 de julho .

Em vídeo divulgado na internet nesta terça-feira (30), o dono da Embrasystem, João Francisco de Paulo, reiterou a legalidade das atividades da empresa e a acusação, já feita em entrevista ao iG , de que adversários da empresa têm plantado informações contrárias à BBom.

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Brasil

CPB divulga premiação a medalhistas brasileiros em Paris-2024

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(Alessandra Cabral/CPB)

Nas provas individuais, cada medalhista de ouro nos Jogos Paralímpicos receberá a quantia de 250 mil reais

O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) divulgou, nesta quinta-feira (28), a premiação que será destinada aos atletas brasileiros medalhistas nos Jogos Paralímpicos de Paris-2024. O megaevento começará daqui a cinco meses, com a cerimônia de abertura marcada para acontecer no dia 28 de agosto. A distribuição de valores será feita de acordo com a cor da medalha e prevê faixas diferentes de recompensa para modalidades individuais e coletivas. Além disso, os atletas-guia, calheiros, pilotos e timoneiros que forem ao pódio também receberão uma bonificação.

Os medalhistas de ouro em provas individuais receberão 250 mil reais por medalha, enquanto a prata renderá 100 mil cada e o bronze, 50 mil. Os valores que serão repassados aos campeões, vice-campeões e terceiros colocados na capital francesa representam um aumento de 56,25% nas gratificações recebidas pelos atletas que atingiram os mesmos feitos nos Jogos de Tóquio-2020. Dessa forma, no Japão, cada medalha de ouro rendeu 160 mil reais, a de prata, 64 mil, e a de bronze, 32 mil.

Premiação nos esportes coletivos

Na edição da França, o título paralímpico em modalidades coletivas (por equipes, revezamentos e em pares, na bocha) valerá um prêmio de R$ 125 mil por atleta. Já a prata, neste caso, será bonificada com R$ 50 mil e o bronze, com R$ 25 mil. Assim, os esportes coletivos tiveram o mesmo reajuste percentual dos atletas individuais na comparação com os Jogos de Tóquio. Demais integrantes das disputas, atletas-guia, calheiros, pilotos e timoneiros, vão receber 20% da maior medalha conquistada por seu atleta e 10% do valor correspondente a cada pódio seguinte.

“O aumento das premiações está de acordo com a evolução do esporte paralímpico no Brasil. É o reconhecimento do trabalho feito por nossos atletas e equipes multidisciplinares. Conseguimos chegar a tais números graças aos nossos patrocinadores, em especial, as Loterias Caixa.  Se fizemos uma campanha histórica em Tóquio, com 72 pódios e a distribuição de R$ 7 milhões em gratificações aos nossos medalhistas, esperamos superar todas essas marcas na França. E a julgar pelos resultados no atual ciclo, temos totais condições de atingirmos tais objetivos”, avaliou Mizael Conrado, presidente do CPB.

*Com informações do Comitê Paralímpico Brasileiro

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Brasil

Terrorista da Jihad Islâmica confessa que abusou de uma mulher durante a invasão de 7 de outubro

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Vídeo faz parte da coleta de provas de Israel sobre crimes sexuais cometidos no 7 de outubro

Um terrorista da Jihad Islâmica, capturado pelo exército de Israel, confessou que abusou de uma mulher israelense durante a invasão do Hamas em outubro do ano passado. No interrogatório, o integrante do grupo terrorista conta como estuprou uma israelense.

O vídeo, divulgado pelo Serviço de Inteligência do Exército de Israel, faz parte das provas coletadas na investigação sobre crimes sexuais cometidos pelo Hamas e outros grupos terroristas durante o ataque de 7 de outubro nas comunidades próximas à Faixa de Gaza.

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Brasil

Bandeira tarifária completa dois anos sem adicional na conta de luz 

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Aneel anunciou a manutenção da bandeira verde para abril, com as condições de geração de energia favoráveis no país

A bandeira tarifária da conta de luz vai permanecer verde no mês de abril, sem cobrança adicional nas faturas de energia elétrica. Segundo a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), as condições de geração de energia se mantêm favoráveis, como ocorre desde abril de 2022.

Coim isso, já são dois anos consecutivos sem taxa extra na tarifa para os consumidores.

“A bandeira verde em abril confirma nossas previsões favoráveis de geração, sem elevação de custos para o consumidor e com crescimento contínuo do uso de renováveis”, afirma o diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa.

“Essa é uma excelente notícia para o consumidor, pois a manutenção da bandeira verde possibilita menos custos no pagamento de energia e um maior equilíbrio nas contas das famílias de todo o país”, acrescenta.

A bandeira verde é válida para todos os consumidores do SIN (Sistema Interligado Nacional), malha de linhas de transmissão que leva energia elétrica das usinas aos consumidores.

Criado em 2015, o mecanismo das bandeiras tarifárias tem o objetivo de propiciar transparência ao custo real da energia.

Existem os seguintes tipos de bandeiras tarifárias: verde, amarela ou vermelha com dois patamares.

Quando a bandeira está verde, as condições hidrológicas para geração de energia são favoráveis e não há qualquer acréscimo nas contas. Se as condições forem desfavoráveis, a bandeira passará a ser amarela ou vermelha (patamar 1 ou patamar 2) e há uma cobrança adicional, proporcional ao consumo.

“A Aneel reforça a importância da conscientização e do uso responsável da energia elétrica, mesmo em períodos favoráveis. A economia de energia contribui para a preservação dos recursos naturais e para a sustentabilidade do setor elétrico como um todo”, afirma a agência em nota.

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