fbpx
Conecte-se conosco

Acre

G7: empreiteiros respondem ação por suspeita de falsidade ideológica

Publicado

em

Justiça Federal acatou denúncia do Ministério Público Federal neste mês.
Empresas são suspeitas de tentar burlar procedimento no Crea-AC.

G1/Ac

A Justiça Federal no Acre, após acatar denúncia do Ministério Público Federal (MPF), instaurou ação penal contra os empreiteiros Narciso Mendes Júnior, da CIC Construções e Comércio Ltda., e Luiz Carlos de Oliveira, da Engecal Construções Ltda. para investigar a suspeita de falsidade ideológica. Também é investigada a ex-funcionária do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-AC), Shirlen Miranda.

A denúncia foi recebida e assinada pelo juiz federal Jair Araújo Facundes, da 3ª Vara, na segunda-feira (1°). A ação é um desdobramento da Operação G7, deflagrada pela Polícia Federal em maio 2013.

Segundo a denúncia, as empresas teriam dado declarações falsas para conseguir Certidões de Acervo Técnico (CAT) no Crea-AC em benefício da CIC Construções – documentos que servem para comprovar a capacidade técnica da empresa habilitando-a para participar de licitações.

Conforme o MPF, as empresas suspeitas teriam alegado a conclusão de obras no residencial Cidade do Povo, em 2009, sem terem terminado de fato. A então funcionária do Crea-AC, Shirlen Miranda, teria facilitado o procedimento, dando entrada em requerimentos em desacordo com as normas do Crea-AC.

De acordo com a Justiça Federal, uma audiência de instrução e julgamento para oitiva das testemunhas da acusação está marcada para o dia 16 de março deste ano. A oitiva das testemunhas da defesa, por sua vez, deve ocorrer no dia 12 de abril. Ao G1, a Justiça Federal informou que, no momento, as partes estão sendo intimadas sobre o assunto.

Procurado pela reportagem, o empreiteiro Narciso Mendes Júnior afirmou que já tomou conhecimento da ação e que as denúncias são infundadas. “Essa ação é a mesma que venho respondendo desde a época da G7. Na Justiça, vou mostrar que é infundada e que, ao final, tenho confiança na Justiça e que serei absolvido”, disse.

O G1 entrou em contato com o Crea-AC e foi informado, por meio da assessoria da comunicação, que o órgão não deve se pronunciar sobre o caso devido ao problema ter ocorrido na gestão anterior. O órgão afirmou que a funcionária investigada atuava em cargo comissionado, sendo exonerada após a identificação da irregularidade.

Tanto o outro empreiteiro envolvido, Luiz Carlos de Oliveira, quanto a própria ex-funcionária do Crea-AC, Shirlen Miranda, não foram localizados até esta publicação.

Entenda o caso
Em maio de 2013, a Polícia Federal deflagrou a Operação G7, que investigava fraudes em licitações públicas. Na época, foram cumpridos 34 mandados de busca e apreensão e 15 de prisão. Chegaram a ser presos servidores públicos do estado, o então secretário de Obras e o Adjunto de Gestão Municipal e, inclusive, o sobrinho do governador, além de empreiteiros.

De acordo com as investigações da Polícia Federal, sete construtoras estavam sendo investigadas desde 2011 sob a suspeita de atuar em conjunto para fraudar licitações em obras públicas.

O esquema se dava da seguinte forma: as construtoras simulavam concorrer entre si, com a finalidade de uma delas vencer o processo licitatório. Os concorrentes que se recusassem a participar eram eliminados pelo grupo ainda na fase de habilitação.

Em 20 de março de 2015, o juiz federal Jair Araújo Facundes, da 3ª Vara, determinou o desindiciamento de sete suspeitos de envolvimento em esquema. Na ocasião, Facundes enfatizou que a ação não significava o fim das investigações.

Comentários

Continue lendo

Acre

Denúncia aceita: 12 detentos passam a ser réus por organização criminosa após rebelião que deixou cinco mortos

Publicado

em

Presos foram transferidos para o presídio Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte.

A Justiça do Acre tornou 12 dos 14 detentos do Acre, transferidos para a Cadeia Federal de Mossoró, réus pelo crime de organização criminosa.

A decisão é do Juiz da Vara de Delitos de Organização Criminosa da Comarca de Rio Branco, que aceitou  a denúncia do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público Estadual.

Os presidiários Railan da Silva Santos, Selmir da Silva Almeida Melo, Cleydvar Alves da Silva, Manoel Moreira da Silva, Deibson Cabral Nascimento,  Bertônio da Silva Lessa, James Oliveira Bezerra, Cleber da Silva Borges, José Ribamar Alves de Souza Filho,  Rogério da Silva Mendonça, Gelcimar Pinto de Macedo e Francisco Altevir da Silva  vão responder ação penal  pelo crime  de participação e promoção de organização criminosa armada.

Paulo Roberto da Silva e Rosenato da Silva Araújo, também transferidos para o presídio de Mossoró, no Rio Grande do Norte, em setembro passado, não foram denunciados por organização criminosa.

Cinco mortes em rebelião 

A Rebelião no Presídio  de Segurança Máxima Antônio Amaro Alves, teve início em 26 de julho do ano passado e durou quase 24 horas.

Consta na denúncia do MP, que os réus agiram com extrema violência contra membros de uma facção rival.

Marcos da Cunha Lindoso, o “Dragão”,Francisco das Chagas Oliveira da Silva, “Ozin”, Lucas Freitas Murici,  “Poloco”, Ricardinho Vitorino de Souza, “Anjo da morte” e Davi Loureço da Silva, “Mendingo”, acabaram mortos, sendo que três deles foram decapitados.

Ao analisar os relatórios de investigação, os promotores do GAECO, descobriram que todos  os réus intencionalmente, promoveram transgressões disciplinares em datas anteriores à rebelião.

A  finalidade, era para o grupo ficar num mesmo pavilhão e condenar as ações criminosas.

O plano, ainda segunda o GAECO, tinha dois objetivos. A fuga das lideranças do Comando Vermelho, por conta das condenações expressivas  e ainda demonstrar força contra  os membros da facção rival,  executando as principais lideranças do Bonde dos 13.

Rogério e Debson teriam participação ativa na rebelião.

Outros dois inquéritos policiais sobre a rebelião ainda estão em andamento. Um deles, que apura a possível facilitação de agentes públicos, no motim.

Neste caso um policial penal foi preso e quatro afastados, após a operação Portas Abertas da Polícia Civil. O segundo procedimeto, instaurado na sede da DHPP, investiga os autores das cinco execuções.

A investigação aponta que os doze réus por organização criminosa, devem ser indiciados pelo massacre ocorrido contra os cinco detentos executados.

Comentários

Continue lendo

Acre

Gêmeas siamesas ligadas por um só coração nascem prematuras: ‘Feliz, mas preocupado’, diz pai

Publicado

em

Por

A família mora no Ramal Santa Luzia, Seringal Apudí, zona rural de Brasiléia.

Aylla Sophia e Allana Rhianna nasceram na manhã desta sexta-feira (3) no Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB). Crianças passam por exames. Alice Fernandes e Adriano Silva, pais das crianças, vivem expectativa para ficar com as filhas.

Por Aline Nascimento

A agricultora do Acre Alice Fernandes Silva, de 18 anos, deu à luz as gêmeas siameses Aylla Sophia e Allana Rhianna na manhã desta sexta-feira (3) em Brasília, no Distrito Federal. As crianças nasceram ligadas pelo tórax e dividem um único coração.

Alice foi transferida de Rio Branco para a capital do país no dia 26 de abril para ser acompanhada por uma equipe especializada, o pai das meninas, Adriano Silva Fernandes, de 22 anos, disse que as filhas passam por exames desde o momento que nasceram.

A família está no Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB). As gêmeas pesaram 1,8 quilo. “Estão bem, na medida do possível. O médico falou que espera a reação delas fora do útero. Vai depender se elas vão se adaptar. Não foram para incubadora e nem para UTI”, contou o agricultor.

Ainda segundo o pai, as primeiras horas após o parto são determinantes para a saúde das crianças. Ele contou que a esposa Alice está bem e aguarda na enfermaria as filhas para amamentar. “Ainda não [amamentou as crianças] porque estão fazendo alguns exames, inclusive na garganta para saber se não vão se engasgar. Estou feliz, mas por outro lado preocupado e na expectativa. Vai dar certo”, diz esperançoso.

Grávida de siameses

Alice descobriu que estava grávida das siameses no início de março durante um exame de ultrassom em Brasiléia, interior do Acre. Logo depois, a jovem foi transferida para Rio Branco para um acompanhamento especializado. No mundo, a taxa de nascimentos de gêmeos siameses é de um a cada 60 mil partos.

A família mora no Ramal Santa Luzia, Seringal Apudí, zona rural de Brasiléia. Ela contou que no dia 19 de abril, que fez o primeiro exame de ultrassom logo no primeiro mês de gestação. O médico que a atendeu disse que era apenas um bebê. A gravidez foi planejada pelo casal e Alice começou a organizar a chá revelação.

Cerca de cinco semanas depois, Alice voltou a fazer outro exame e, logo no início do processo, o médico já percebeu que se tratava de uma gravidez de gêmeas siamesas e a encaminhou para a capital acreana.

“Estava tudo preparado para o chá revelação, foi tudo cancelado e vim para Rio Branco. Tinha comprado poucas roupinhas e quando cheguei aqui ganhei outras coisas, mas não tenho o enxoval completo. Temos gastado muito aqui com passagens e, por isso, não tenho o enxoval”, relembrou.

Acompanhamento

Em Rio Branco, Alice ficou internada cerca de dez dias fazendo vários procedimentos com os profissionais da capital. Após receber alta, ela foi morar com uma prima no bairro Adalberto Aragão e toda semana ia para consulta com uma ginecologista na Policlícina do Tucumã.

“É um coração e um fígado só. Os médicos disseram que quando elas nascerem, por conta de ser um coração e não ser normal, é diferente, vão ver como devem reagir aqui fora porque enquanto estão no meu útero estão bem, mas não sabem quando saírem. O coração não é normal, é um só para as duas, não sabem se podem fazer cirurgia para separar”, lamentou.

Alice Fernandes e Adriano Silva planejaram gravidez — Foto: Arquivo pessoal

Na época, por causa da complexidade do caso, a Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) solicitou uma vaga de internação ao Central Nacional de Regulação da Alta Complexidade (CNRAC), banco de dados que informa os serviços disponíveis em todo o país. A equipe tentou vaga em São Paulo, porém, houve recusa pelo grau de complexidade.

As equipes receberam uma sinalização de vaga na Regulação de Interestadual de Brasília (DF). Alice e a mãe viajaram pelo Tratamento Fora de Domicílio (TFD) e Adriano seguiu depois para acompanhá-las.

Comentários

Continue lendo

Acre

Trio invade residência em obra, rende pedreiro e assaltante acaba baleado pela polícia

Publicado

em

Um dos criminosos teria apontado a arma para o policial que, para se defender, atirou no criminoso

Segundo informações preliminares, três criminosos teriam tentado rende um pedreiro, que estava trabalhando em uma residência na Rua Bom Destino, no Bosque.

Dois criminosos foram presos e um foi ferido a tiros ao tentar invadir uma residência na tarde desta sexta-feira (3), na Rua Farroupilha, no bairro Bosque, em Rio Branco.

Segundo informações da polícia, três homens chegaram em uma residência que estava em reforma e renderam o pedreiro e levaram a vítima para dentro da casa. Um vizinho, que percebeu a movimentação, ligou para a Polícia Militar.

Rapidamente os PMs chegaram e conseguiram fazer a prisão de dois assaltantes. Francisco do Espírito Santo Freitas, 34 anos, acabou apontando uma arma de fogo aos militares e foi ferido a tiros, sendo necessário o acionamento de uma ambulância.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e prestou os primeiros atendimentos ao criminoso, que foi encaminhado ao Pronto-Socorro de Rio Branco. Francisco levou cinco tiros, sendo um no queixo, dois nos braços e um no ombro. O estado de saúde dele é estável.

Um dos criminosos teria apontado a arma para o policial que, para se defender, atirou no criminoso. O bandido foi atingido com um tiro

Os outros dois assaltantes foram presos e conduzidos para a Delegacia de Flagrante (Defla), juntamente com duas armas de fogo, e responderão pelos crimes de roubo, porte ilegal de arma de fogo, cárcere privada e ficarão a disposição da justiça.

Comentários

Continue lendo