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Brasil

Gestores municipais têm que defender o Mais Médicos, diz assessora do Conasems

Publicado

em

Agência Brasil

Prefeitos e secretários municipais precisam defender o Mais Médicos para evitar medidas que prejudiquem ou reduzam o alcance do programa. A avaliação é da assessora técnica do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), Márcia Pinheiro, que participou hoje (2) do seminário Três Anos de Programa Mais Médicos: resultados, avanços e futuro, organizado pela Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo em parceria com a Rede Governo Colaborativo, Rede Observatório do Programa Mais Médicos e Rede Unida.

Segundo a assessora, o Mais Médicos foi um “extremo acerto” que ajudou a resolver a demanda dos municípios na rede de atenção básica. “O programa foi corajoso e em um curto espaço de tempo mobilizou e provocou mudanças na atenção da saúde do cidadão. Nesse cenário atual de muitas preocupações, não só com o programa, mas com o Sistema Único de Saúde (SUS) em geral, tememos que haja alguma mudança na forma como o programa está proposto. Cabe aos prefeitos e secretários municipais fazerem a defesa do programa”, disse.

Márcia Pinheiro destacou, no entanto, que em três anos não se muda a cultura e a formação médica do país e que ainda são necessárias modificações. Segundo ela, é preciso dar prioridade à formação de novos profissionais, uma vez que o atual número de vagas em cursos de medicina não atende à demanda dos municípios.

Médicos estrangeiros

A assessora do Conasems também ressaltou o papel dos profissionais estrangeiros no programa, principalmente os cubanos, pela formação em medicina preventiva e de família que possuem. “Vemos que a relação dos médicos cubanos com a comunidade é diferente e enquanto não tivermos algo parecido com isso vamos ter dificuldade”, comparou.

O governo do presidente interino Michel Temer estuda fazer mudanças no Mais Médicos, como alterações no período de permanência de brasileiros, que atualmente é de um ano e pode ser ampliada para até três, para fixar os médicos locais.

Segundo o coordenador da Rede Observatório do Programa Mais Médicos, Alcindo Ferla, pesquisas comprovam que a formação dos médicos estrangeiros contribuiu para a melhoria da saúde na comunidade onde eles atuam. Para ele, é preciso reverter o modelo de atenção à saúde que só se preocupa com a doença das pessoas e quebrar a dificuldade que os profissionais têm de conversar com os pacientes e entender qual sua realidade, sem preconceitos e sem desmerecer seus conhecimentos ou mesmo a falta deles.

“A presença desses profissionais aqui no Brasil é uma forma de trocar experiências, pois eles nos trazem uma ética que nem sempre temos e também aprendem com métodos que nós criamos. Nessa troca, conhecer radicalmente o lugar onde o usuário mora, permite não fazer uma prescrição que não pertence ao cotidiano dessa pessoa. Precisamos aproveitar melhor a presença desses profissionais para desenvolver melhor o trabalho que nós fazemos.”

Atendimento de paciente por profissionais do Mais Médicos. Programa completa três anos em outubro Divulgação/Portal Brasil

Atendimento de paciente por profissionais do Mais Médicos. Programa completa três anos em outubro Divulgação/Portal Brasil

Segundo estudos feitos pelo observatório, em quase três anos de existência, o Mais Médicos foi implementado de acordo com o previsto e teve o efeito de diminuir desigualdade de acesso à saúde para as camadas mais vulneráveis da sociedade. Isso resultou em aumento de consultas e procedimentos principalmente em programas tradicionais (pré-natal, puerpério, idoso, diabetes e hipertensão). Além disso, os procedimentos de urgência também aumentaram, ao mesmo tempo em que diminuiu a mortalidade infantil.

“Temos uma oportunidade que está sendo constrangida pela falta de definição clara do governo interino sobre o programa e por uma defesa pragmática. Parece que é só colocar médico cubano, mas não é isso”, disse Ferla.

O programa, criado em 2013 pela presidenta afastada Dilma Rousseff, tem 18 mil médicos, sendo 11,4 mil cubanos, em 4.058 dos 5.570 municípios do país. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, a cidade recebeu 259 profissionais do programa, alocados nas equipes de Estratégia de Saúde da Família (EFS) das Unidades Básicas de Saúde (UBS) com os mais altos índices de vulnerabilidade social.

“Um dos resultados importantes em São Paulo é a queda da taxa de mortalidade infantil nas regiões que receberam os médicos do programa. Houve queda de 14,7% na taxa de mortalidade infantil em 2015 (10,72 por mil nascidos vivos) em comparação com 2007 (12,57 por mil nascidos vivos). Na Zona Sul, região que conta com maior número destes profissionais, esta redução chega a 22% no mesmo período”, comparou o secretário municipal de Saúde, Alexandre Padilha.

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Brasil

CPB divulga premiação a medalhistas brasileiros em Paris-2024

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(Alessandra Cabral/CPB)

Nas provas individuais, cada medalhista de ouro nos Jogos Paralímpicos receberá a quantia de 250 mil reais

O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) divulgou, nesta quinta-feira (28), a premiação que será destinada aos atletas brasileiros medalhistas nos Jogos Paralímpicos de Paris-2024. O megaevento começará daqui a cinco meses, com a cerimônia de abertura marcada para acontecer no dia 28 de agosto. A distribuição de valores será feita de acordo com a cor da medalha e prevê faixas diferentes de recompensa para modalidades individuais e coletivas. Além disso, os atletas-guia, calheiros, pilotos e timoneiros que forem ao pódio também receberão uma bonificação.

Os medalhistas de ouro em provas individuais receberão 250 mil reais por medalha, enquanto a prata renderá 100 mil cada e o bronze, 50 mil. Os valores que serão repassados aos campeões, vice-campeões e terceiros colocados na capital francesa representam um aumento de 56,25% nas gratificações recebidas pelos atletas que atingiram os mesmos feitos nos Jogos de Tóquio-2020. Dessa forma, no Japão, cada medalha de ouro rendeu 160 mil reais, a de prata, 64 mil, e a de bronze, 32 mil.

Premiação nos esportes coletivos

Na edição da França, o título paralímpico em modalidades coletivas (por equipes, revezamentos e em pares, na bocha) valerá um prêmio de R$ 125 mil por atleta. Já a prata, neste caso, será bonificada com R$ 50 mil e o bronze, com R$ 25 mil. Assim, os esportes coletivos tiveram o mesmo reajuste percentual dos atletas individuais na comparação com os Jogos de Tóquio. Demais integrantes das disputas, atletas-guia, calheiros, pilotos e timoneiros, vão receber 20% da maior medalha conquistada por seu atleta e 10% do valor correspondente a cada pódio seguinte.

“O aumento das premiações está de acordo com a evolução do esporte paralímpico no Brasil. É o reconhecimento do trabalho feito por nossos atletas e equipes multidisciplinares. Conseguimos chegar a tais números graças aos nossos patrocinadores, em especial, as Loterias Caixa.  Se fizemos uma campanha histórica em Tóquio, com 72 pódios e a distribuição de R$ 7 milhões em gratificações aos nossos medalhistas, esperamos superar todas essas marcas na França. E a julgar pelos resultados no atual ciclo, temos totais condições de atingirmos tais objetivos”, avaliou Mizael Conrado, presidente do CPB.

*Com informações do Comitê Paralímpico Brasileiro

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Terrorista da Jihad Islâmica confessa que abusou de uma mulher durante a invasão de 7 de outubro

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Vídeo faz parte da coleta de provas de Israel sobre crimes sexuais cometidos no 7 de outubro

Um terrorista da Jihad Islâmica, capturado pelo exército de Israel, confessou que abusou de uma mulher israelense durante a invasão do Hamas em outubro do ano passado. No interrogatório, o integrante do grupo terrorista conta como estuprou uma israelense.

O vídeo, divulgado pelo Serviço de Inteligência do Exército de Israel, faz parte das provas coletadas na investigação sobre crimes sexuais cometidos pelo Hamas e outros grupos terroristas durante o ataque de 7 de outubro nas comunidades próximas à Faixa de Gaza.

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Bandeira tarifária completa dois anos sem adicional na conta de luz 

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Aneel anunciou a manutenção da bandeira verde para abril, com as condições de geração de energia favoráveis no país

A bandeira tarifária da conta de luz vai permanecer verde no mês de abril, sem cobrança adicional nas faturas de energia elétrica. Segundo a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), as condições de geração de energia se mantêm favoráveis, como ocorre desde abril de 2022.

Coim isso, já são dois anos consecutivos sem taxa extra na tarifa para os consumidores.

“A bandeira verde em abril confirma nossas previsões favoráveis de geração, sem elevação de custos para o consumidor e com crescimento contínuo do uso de renováveis”, afirma o diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa.

“Essa é uma excelente notícia para o consumidor, pois a manutenção da bandeira verde possibilita menos custos no pagamento de energia e um maior equilíbrio nas contas das famílias de todo o país”, acrescenta.

A bandeira verde é válida para todos os consumidores do SIN (Sistema Interligado Nacional), malha de linhas de transmissão que leva energia elétrica das usinas aos consumidores.

Criado em 2015, o mecanismo das bandeiras tarifárias tem o objetivo de propiciar transparência ao custo real da energia.

Existem os seguintes tipos de bandeiras tarifárias: verde, amarela ou vermelha com dois patamares.

Quando a bandeira está verde, as condições hidrológicas para geração de energia são favoráveis e não há qualquer acréscimo nas contas. Se as condições forem desfavoráveis, a bandeira passará a ser amarela ou vermelha (patamar 1 ou patamar 2) e há uma cobrança adicional, proporcional ao consumo.

“A Aneel reforça a importância da conscientização e do uso responsável da energia elétrica, mesmo em períodos favoráveis. A economia de energia contribui para a preservação dos recursos naturais e para a sustentabilidade do setor elétrico como um todo”, afirma a agência em nota.

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