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Acre

Gladson diz ter disputado eleições na Frente Popular em situação “desconfortável”

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Sobre 2014, deputado afirma não ter preferência
por adversário, respeitando todos

Eleito deputado federal aos 27 anos pela Frente Popular do Acre em 2006, o progressista Gladson Cameli diz que todas as eleições enfrentadas dentro do grupo de sustentação ao PT no Palácio Rio Branco foram “desconfortáveis”. Reeleito em 2010 ainda pela FPA, Cameli afirma que já em sua primeira eleição notou que não teria espaços dentro do grupo, com os principais líderes trabalhando tão somente nas eleições dos candidatos de preferência deles.

Hoje aos 35 anos, o jovem político se prepara para sua primeira disputa majoritária, almejando sair da Câmara dos Deputados para o Senado. Após duas eleições estando no palanque governista, ele enfrentará seus antigos aliados numa das disputas que tendem a ser a mais acirrada dos últimos 20 anos.

Como adversários ele está à espera da indefinição do governo, hoje em dúvidas sobre quem será o candidato: Perpétua Almeida (PcdoB) ou Anibal Diniz (PT). Gladson é taxativo: irá para o embate em pé de igualdade com qualquer um dos dois, respeitando os adversários e deixando a disputa no campo político.

“Eu irei respeitar todos os meus adversários, não vou levar em consideração quem tem mais ou menos votos. O meu objetivo é apresentar uma campanha que tenha como centro a discussão de propostas para o fortalecimento do Acre”, diz Cameli.

De acordo com o deputado, o rompimento com a Frente Popular se deu logo em seguida ao fechamento das urnas. Já naquele momento definiu que não mais integraria a base governista, não fazendo parte das discussões para a participação na gestão Sebastião Viana (PT). Em 2011 o rompimento foi oficializado, com Cameli organizando a primeira campanha do PP no campo oposicionista.

A adesão do PP à Frente Popular em 2006 representava a consolidação do apoio da família Cameli ao PT, partido que exerceu oposição feroz ao governador Orleir Cameli (1995-1998), acusando-o dos mais diversos crimes. A aliança foi assegurada com a indicação do vice dos petistas, o ex-prefeito de Cruzeiro do Sul, Cesar Messias. Cameli deixou o governo, mais o primo continuou como vice-governador de Sebastião Viana.

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Poder e dinheiro

Por pertencer a uma das famílias mais ricas do Estado, Gladson é acusado por seus adversários de obter vitórias graças ao capital financeiro. Ele, todavia, atribui sua boa densidade eleitoral ao legado da família na militância política acreana, sobretudo de seu tio, o ex-governador Orleir Cameli, morto em 2013. Além disso, afirma, sua atuação como deputado lhe garantiu visibilidade necessária para caminhar com as próprias pernas.

A força financeira dos Cameli faz de Gladson ser uma liderança cortejada por todas as correntes. Foi isso que levou a indicar o vice de Tião Bocalom, então candidato a prefeito de Rio Branco pelo PSDB, que liderava com folga todas as pesquisas. Os erros e amadorismos políticos cometidos por Bocalom, porém, asseguraram a virada do PT, elegendo o desconhecido Marcus Alexandre.

Como principal aliado, Cameli tem seu colega de Câmara, Márcio Bittar (PSDB). Os dois são defensores da candidatura única da oposição para enfrentar Sebastião Viana. Nestes últimos meses ele se mostrou um grande articulador político ao conseguir reunir em torno de um conselho os principais partidos de oposição para apoiar a “tesa da união”, deixando Bocalom e o senador Sérgio Petecão (PSD) isolados.

Apesar de pouco tempo na política, Gladson Cameli aprendeu desde pequeno os primeiros passos desta arte, tendo como referência pai, tios e avô. É inegável que a força financeira da família o ajudou em sua ascensão (teve a campanha para deputado federal mais cara de 2010), mas pode se beneficiar de uma das principais características do eleitorado acreano: a opção por escolher figuras novas para representa-lo.

Com o desgaste de 16 anos de petismo no poder, Gladson Cameli caminha para representar a novidade a que o eleitor vem desejando nas últimas eleições, mas sempre esbarrada em velhas figuras da oposição, que insistem a entrar em campo com o mesmo figurino e discursos.

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Acre

“Não tem compromisso com a população”, diz Fábio Araújo sobre o prefeito da Capital

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Durante a sessão na Câmara Municipal de Rio Branco, realizada na quarta-feira, 24, o vereador Fábio Araújo fez as suas críticas ao prefeito Tião Bocalom, e destacou uma sequência de promessas não cumpridas, acusando a gestão municipal de mentiras e falta de compromisso com a população.

“É lamentável se deparar com cargos comissionados da prefeitura e, aliás, de pessoas importadas lá de Plácido de Castro, que passam o dia todinho na rede social prometendo e não fazendo nada pela população de Rio Branco.”

Araújo iniciou seu discurso questionando a promessa feita pelo prefeito, no que diz respeito ao asfaltamento de ruas na cidade. Segundo o vereador, Bocalom teria alegado que o Ministério Público teria impedido a pavimentação das 607 ruas prometidas, desmentido em um documento oficial, que afirmou que não tinha impedimentos legais para o asfaltamento.

“O prefeito de Rio Branco disse que ia asfaltar toda a cidade como nunca foi feito, aí solta uma lorota dizendo que o MP impediu de pavimentar 607 ruas do programa asfalta Rio Branco, os dois promotores do ministério público se manifestaram em um documento assinado dizendo que a prefeitura de Rio Branco não tem nenhum impedimento de pavimentar as ruas.”

Além disso, o vereador criticou o programa “Recomeço”, o qual a prefeitura teria prometido entregar itens domésticos à população, mas que, segundo ele, não foram entregues. Criticou também a gestão com o programa “Mil e Uma Dignidades”, apontando falta de documentação no projeto e alegando falta de competência na gestão.

“Bocalom promete entregar no dia das mães mil e uma casas à população de Rio Branco e agora me vem com mais uma mentira, dizendo que esse ano é um ano eleitoral e que só vai entregar as casas depois da eleição, senhor prefeito assuma que a sua gestão não teve competência para tocar o projeto mil e uma dignidades.”

O vereador finalizou pedindo que o prefeito Bocalom assuma suas responsabilidades diante das promessas não cumpridas.

“Prefeito, coloque os seus projetos para andar, não fique aqui inventando desculpas para a população de Rio Branco, eu só tenho a lamentar mais uma vez a falta de compromisso do prefeito Tião Bocalom com a população.”

(Por Fernanda Maia, estagiária de Jornalismo na CMRB)

Fonte: Câmara Municipal de Rio Branco – AC

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Vereador João Marcos Luz rebate críticas a gestão municipal

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Durante a sessão na Câmara Municipal de Rio Branco, realizada na quarta-feira, 24, o vereador João Marcos Luz, líder do prefeito Tião Bocalom, utilizou a tribuna para rebater as declarações feitas pelo vereador Fábio Araújo em relação à gestão municipal.

“No início deste ano, por ser ano eleitoral, obviamente o debate político vai ser prioridade, porque o que nós queremos é alertar o cidadão de Rio Branco das mentiras propagadas durante 20 anos, que hoje o vereador Fábio Araújo representa aqui nesta casa.”

O vereador fez críticas ao partido de Araújo e também refutou a acusação de que o prefeito prometeu asfaltar todas as ruas da cidade, declarando que o programa em questão se chama “Asfalta Rio Branco”, e não teve promessas exageradas. “O prefeito Bocalom criou com o apoio desta casa aqui o programa asfalta Rio Branco, o nome do programa é asfalta Rio Branco, em nenhum momento ele disse vou asfaltar todas as ruas de Rio Branco, o vereador Fábio veio aqui mentir.”

Luz declarou sobre a gravidade dos problemas enfrentados pela cidade, como a insegurança e o desemprego, e criticou a oposição usando como justificativa a falta de conteúdo dela, que, segundo ele, se limita a desgastar a gestão atual. “Já disse aqui que não tem conteúdo, eles querem apenas desgastar, o vereador chamou quatro vezes o prefeito aqui de mentiroso, olha só a oposição, a postura de um opositor, não tem postura, faz oposição de qualquer jeito, atacando, querendo que não aconteça.”

Em relação ao projeto “Mil e Uma Dignidades”, Luz defendeu a atuação do prefeito e destacou os desafios enfrentados, como as enchentes e a burocracia. Ele declarou que as casas serão entregues.

“Então, se não foi possível entregar agora, certamente vai ser possível entregar no momento oportuno, e eu tenho certeza que o Ministério Público jamais será contra um projeto como esse até porque é um projeto magnífico, o prefeito Bocalom é um homem de visão e é isso que tem incomodado a população.”

Por fim, o vereador criticou a tentativa de atribuir todos os problemas ao atual governo municipal, e alegou que muitos deles foram herdados de gestões anteriores

“Querer jogar tudo nas costas da prefeitura, quer dizer que então a prefeitura tem que corrigir a lambança que o governo do estado fez, e é bom que se diga, não foi no governo do governador Gladson Cameli não, foi no governo do PT, e isso é muito grave.”

Fonte: Câmara Municipal de Rio Branco – AC

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Presidente do TJAC articula com prefeito de Cruzeiro do Sul sobre Família Acolhedora

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Entre as pautas para o fortalecimento institucional, a desembargadora-presidente tratou sobre o programa Família Acolhedora

Em agenda no Juruá, a presidente do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), desembargadora Regina Ferrari visitou nesta quarta-feira, 24, o prefeito de Cruzeiro do Sul, Zequinha Lima. A magistrada esteve acompanhada da juíza de Direito titular Gláucia Gomes, da Comarca de Mâncio Lima, e do juiz de Direito substituto da Vara da Infância e Juventude da Comarca de Cruzeiro do Sul, Luís Rosa.

Entre as pautas para o fortalecimento institucional, a desembargadora-presidente tratou sobre o programa Família Acolhedora, que seleciona famílias e fornece capacitação para que essas famílias recebam, em suas residências, até duas crianças, em regime de guarda provisória. O programa é executado pela Prefeitura de Rio Branco em parceria com o TJAC, e a desembargadora-presidente, entusiasta nas causas da criança e do adolescente, dialogou com o prefeito de Cruzeiro do Sul para que ele também faça parte da ação.

“Não há restrições de gênero, raça ou orientação sexual, apenas é preciso cuidar, dar carinho e ter disponibilidade para atender temporariamente a criança ou adolescente. Contamos muito com a adesão da Prefeitura de Cruzeiro do Sul. O prefeito apresentou interesse na causa e vamos alinhar a questão”, disse a desembargadora.

Os juízes de Direito que acompanharam a presidente na agenda também compartilharam situações de famílias que acolhem as crianças e adolescentes em vulnerabilidade tanto no município de Mâncio Lima quanto em Cruzeiro do Sul.

O prefeito agradeceu pela visita, mostrou interesse em aderir à causa como forma de demonstrar respeito e inclusão permitindo que os jovens possam ter a esperança de uma vida melhor e garantiu que o assunto estará sendo trabalhado pela equipe da Assessoria Jurídica do município.

Estiveram presentes na agenda o secretário de Gestão, Matheus Lima; o secretário da Casa Civil, Ney Wilian; o secretário de Comunicação Chico Melo, e a controladora-geral, Marcelle Martins.

Família Acolhedora

O trabalho tem a missão de propiciar que crianças e adolescentes, em situação de vulnerabilidade, sejam recebidas em um lar e não direcionadas para instituições. Assim, essas crianças ou adolescentes ficam provisoriamente com famílias acolhedoras pelo período que se busca a reintegração na família biológica.

Em Rio Branco, é oferecida uma bolsa-auxílio de um salário mínimo, para os cuidados necessários do infante.

Os participantes precisam estar sempre cientes de que o serviço de acolhimento familiar é, por natureza, provisório, uma vez que a qualquer momento a criança ou adolescente acolhido pode ser reinserido na família de origem, se houver a possibilidade. Portanto, ao entrar para o programa o participante deve saber que os laços afetivos devem ser construídos com base na devolução futura do menor ao núcleo familiar biológico.

Fonte: Tribunal de Justiça – AC

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