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Acre

Herança maldita: a luta de Assis Brasil para sair da inadimplência

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O prefeito Dr. Betinho assumiu uma prefeitura com 12 inadimplências.

Gina Menezes, da Agência ContilNet

Ex-prefeitos Manoel Batista e Eliane Gadelha

Ex-prefeitos Manoel Batista e Eliane Gadelha

Humberto Filho, o Betinho (PSDB), assumiu a Prefeitura de Assis Brasil em 2012 após ter perdido a eleição em 2008 por pouco mais de 500 votos, mas até hoje não pode comemorar, pois ainda não respirou aliviado um minuto sequer por conta do mar de dívidas em que a prefeitura estava afogada, os desafios da gestão e as armadilhas deixadas pelas gestões passadas.

“Ainda não deu para comemorar, só para contornar problemas. Os desafios são ainda maiores do que se imaginava, mas tenho coragem e fé de vencer para ajudar os moradores de Assis Brasil”, diz.

Humberto Filho assumiu a Prefeitura de Assis Brasil em meio a um processo avançado de sucateamento, como ele mesmo descreve, mas descobriu que os problemas eram bem maiores que os evidentes.

O prefeito assumiu uma prefeitura com 12 inadimplências, em descumprimento a 12 dos 13 requisitos necessários para que a gestão seja considerada adimplente junto ao governo Federal.

O total de 12 inadimplências equivaleria a uma para cada ano da gestão do Partido dos Trabalhadores (PT) no município: oito anos de gestão do ex-prefeito Manoel Batista e quatro da ex-prefeita Eliane Gadelha.

“Devagar e com muita luta a gente vence, apesar de algumas surpresas desagradáveis”, declarou o prefeito.

O prefeito Humberto Filho chama de surpresa desagradável o fato de descobrir que após nove longos meses batalhando para tirar o município da lista de inadimplentes e resolver 11 inadimplências, a prefeitura não poderia receber recursos porque estava mais uma vez na lista dos maus pagadores por causa de um fato tão inusitado quanto vergonhoso: o sumiço de R$ 70 mil que haviam sido destinados pelo Ministério da Cultura para a gestão de Manoel Batista com a finalidade de construir um museu dedicado ao Purussauro.

O Purussauro foi uma espécie de jacaré pré-histórico gigante que teria habitado o rio Acre. Não se sabe onde o recurso foi parar; o fato é que não apareceu nenhum monumento para o jacaré-tinga.

“Estamos até hoje tentando nos livrar desta inadimplência que tem causado sérios prejuízos a nossa cidade”, declarou.

Apesar de todos os problemas e da falta do que comemorar efetivamente, o prefeito não se acomodou diante das circunstâncias, nem se melindrou com os problemas. Em quase dez meses de gestão já inaugurou inúmeras obras, incluindo 20 pontes e duas unidades básicas de saúde, entre outras coisas, mas a principal conquista é invisível aos mais desatentos: a retirada do município da lista de inadimplentes.

“É como estar organizando a casa, começando pela estrutura, para que depois possamos realizar todo o trabalho que imaginamos para a nossa cidade. Se Deus quiser, chegaremos lá”, declarou.

Organizar a casa, como define com simplicidade o prefeito Humberto Filho Betinho, não é tão simples quanto parece. O prédio da prefeitura chegou a ter a energia cortada, em maio, por conta de uma dívida deixada pela gestão da ex-prefeita Eliane Gadelha.

O prefeito diz não se intimidar por gerir uma cidade que lhe foi entregue praticamente à beira da falência. Ele diz que até o final do ano terá boas notícias para os moradores de Assis Brasil.

“A população de Assis Brasil terá as conquistas que tanto almeja. Não iremos esmorecer enquanto não as finanças não estiverem sanadas  e podermos fazer as obras que a população merece”, declara.

Das 12 inadimplências resta apenas uma, que é alvo de uma enorme torcida para que seja resolvida o mais rápido possível.

“Já sabia que não seria fácil, mas sempre acreditei que seria possível. Eu recebi a prefeitura com muitas dificuldades, mas estamos resolvendo. Pegamos dívidas de FGTS, PIS, Pasep. Dívidas de fornecedores. Então, é uma dificuldade enorme, mas estamos vencendo todas”, diz.

Fotoss Assessoria

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Professores da Ufac rejeitam proposta do Governo Federal e discussão sobre greve é antecipada

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Após rejeição de docentes, discussão foi adiada para a próxima segunda-feira (29)

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Acre

Acre já registra mais de mil casos de malária em 2024

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Equipe técnica da Sesacre já está traçando uma visita técnica em conjunto com o Programa Nacional de Controle Malária do Ministério da Saúde Foto: Arquivo

No Dia Mundial da Luta Contra a Malária, celebrado em todo o mundo nesta quinta-feira, 25, dados registrados pela Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) revelam que, em 2022, foram notificados 6.139 casos da doença e, em 2023, 5.204 casos, o que representa uma redução de 15,2% das ocorrências no estado.

De acordo com o Departamento de Vigilância em Saúde da Sesacre, os municípios com maior incidência da enfermidade se encontram no Vale do Juruá: Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima e Rodrigues Alves. Nos três primeiros meses de 2024, foram confirmados 1.042 casos. Desses, 95,3% foram registrados nesses municípios.

O Acre está entre os estados com as maiores taxas da doença, representando 3,9% do total de número de casos de malária registrados na região amazônica em 2023. “Por isso, o Estado aderiu ao Plano Nacional de Eliminação da Malária, que prevê a extinção da doença no território brasileiro até 2035”, declarou o chefe da Divisão de Vigilância Ambiental em Saúde da Sesacre, Júnior Pinheiro.

Apesar de potencialmente fatal, a malária é uma doença curável e evitável. É causada por parasitas inoculados por meio da picada de fêmeas do mosquito Anopheles infectadas, também conhecidos como mosquito-prego. Existem cinco espécies de parasitas que causam malária em humanos; entre elas, o Plasmodium falciparum e o Plasmodium vivax representam a maior ameaça.

Sintomas

Os sintomas mais comuns são: calafrios, febre alta (no início contínua e depois com frequência de três em três dias), dores de cabeça e musculares, taquicardia (aumento dos batimentos cardíacos), aumento do baço e, por vezes, delírios. No caso de infecção por Plasmodium falciparum, também existe uma chance em dez de se desenvolver o que se chama de malária cerebral, responsável por cerca de 80% dos casos letais da doença. Além dos sintomas correntes, aparece ligeira rigidez na nuca, perturbações sensoriais, desorientação, sonolência ou excitação, convulsões, vômitos e dores de cabeça, podendo o paciente chegar ao coma.

Transmissão

O protozoário é transmitido ao homem pelo sangue, geralmente pela picada da fêmea do mosquito Anopheles infectada por Plasmodium ou, mais raramente, por outro tipo de meio que coloque o sangue de uma pessoa infectada em contato com o de outra sadia, como ocorre no compartilhamento de seringas (comum no caso de usuários de drogas), transfusão de sangue ou da mãe para o feto, na gravidez.

Tratamento

Em geral, após a confirmação da malária, o paciente recebe tratamento em regime ambulatorial, com medicamentos que são fornecidos gratuitamente em unidades do Sistema Único de Saúde (SUS). Somente os casos graves devem receber hospitalização imediata.

O tratamento indicado depende de alguns fatores, como a espécie do protozoário infectante, a idade do paciente e condições associadas, como gravidez e outros problemas de saúde, além do nível de gravidade da doença.

Prevenção

Medidas de prevenção individual: uso de mosquiteiros impregnados ou não com inseticidas, roupas que protejam pernas e braços, uso de repelentes e telas em portas e janelas.

Medidas de prevenção coletiva: drenagem, obras de saneamento para eliminação de criadouros do vetor, aterros, limpeza das margens dos criadouros, modificação do fluxo da água, controle da vegetação aquática, melhoria da moradia e das condições de trabalho e uso racional da terra.

Fontes:

Fundação Oswaldo Cruz

Ministério da Saúde. Saúde de A a Z

Organização Mundial da Saúde

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Acre

Prefeito participa do Fórum Norte e Nordeste da Indústria da Construção, em Rio Branco

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O prefeito de Rio Branco participou, nesta quinta-feira (25),do Fórum Norte e Nordeste da Indústria da Construção, que é realizado no auditório da Federação das Indústrias do Estado do Acre (Fieac). O encontro reúne especialistas do setor, autoridades políticas e empresários, onde são discutidos propostas para o avanço da construção civil nessas regiões. O evento ocorrerá durante dois dias na capital acreana.

No primeiro dia foram abordados temas relacionados aos desafios enfrentados pelo setor, a importância da construção civil para a primeira infância, as articulações entre o governo federal e as secretarias de habitação dos estados, além de destacar o papel do Acre na integração regional com os países vizinhos e o apoio do Sebrae para aumentar a produtividade do setor.

“Estamos reunidos num grande debate sobre como desenvolver a região Norte-Nordeste. A engenharia está presente através dos presidentes dos CREAs, dos estados da região norte-nordeste, que juntamente com a Federação Nacional da Indústria da Construção estão aqui nesse debate de trazer a discussão, identificar os desafios e propor as melhores soluções para o desenvolvimento dessas duas regiões, com a participação da prefeitura, grandes obras que trazem melhorias para a nossa população, na infraestrutura, na mobilidade e na habitação também”, explicou a presidente do CREA/AC.

Bocalom: “A construção civil gera grande número de empregos” (Foto: Evandro Derze/Assecom)

O prefeito de Rio Branco falou sobre a importância do Fórum na capital e lembrou do avanço da construção civil nos últimos três anos.

“Aqui em Rio Branco, a construção civil, as empresas da construção civil, estão felicíssimas pelo trabalho que a prefeitura vem fazendo, pelas gerações de oportunidades que a Prefeitura de Rio Branco vem criando, com tantas obras que nós estamos lançando e continuamos lançando de construção civil aqui. Sabemos que a construção civil é onde gera o maior número de empregos e principalmente empregos onde as pessoas não têm muita qualificação técnica. Então, isso é muito importante, porque significa que as pessoas podem levar o dinheirinho para casa para comprar a sua comida e botar na mesa, com dignidade.”

O presidente do CREA da Paraíba Renan Guimarães, falou da importância da troca de experiência entre os participantes do evento.

“O Fórum Norte-Nordeste veio realmente para ficar. Acredito que ele vai elevar a construção civil em todos esses estados e aí consequentemente nós vamos ter frutos, no futuro, que vão alavancar a engenharia e toda essa construção a qual rege economicamente nosso setor. É uma troca de ideias, de experiência. É poder trazer a realidade de cada estado. Uma pauta única. Então é muito importante agregar esse valor e esse conhecimento.”

Fonte: Prefeitura de Rio Branco – AC

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