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Brasil

Ipea: trabalhadores escolarizados são os mais afetados por piora do mercado

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em

Agência Brasil

Os trabalhadores com maior escolaridade têm sido os mais atingidos pela piora no mercado de trabalho brasileiro, revelou hoje (27) o Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea) no Boletim Mercado de Trabalho: Conjuntura Econômica e Análise. Para quem tem ensino médio completo, a queda na taxa de ocupação foi de 2% medida pela Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílios (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Menos expressivo o recuo para o fundamental completo  foi de 1,4%, e, para o fundamental incompleto, de 1,2%. Os homens também foram mais afetados do que as mulheres, com um recuo de 1,6% contra 0,5%.

No recorte por faixa etária, os mais jovens foram os que apresentaram a maior piora nos indicadores. Em um recorte por faixa etária, a taxa de ocupação caiu 3,5% para a população de 14 a 24 anos, e 0,4% para a de 25 a 59 anos. Para os idosos houve um aumento na taxa de ocupação, de 1,4%.

Ao contrário dos últimos três anos, o segundo trimestre de 2015 não conseguiu superar a população ocupada que o país tinha no último trimestre do ano anterior. Em geral, a população ocupada cai do quarto para o primeiro trimestre, mas sobe para a um patamar maior no segundo. No segundo trimestre de 2015, a população ocupada era de 92,211 milhões, contra 92,875 milhões no quarto trimestre de 2014, o maior número registrado na série histórica da Pnad.

A pesquisa aponta que a piora dos números vem principalmente da redução das admissões e não das demissões. Outro número que teve a inversão de sua tendência de queda foi a taxa de informalidade, que subiu de 44,3% para 44,7% do primeiro para o segundo trimestre de 2015.

O diretor da Diretoria de Estudos e Políticas Sociais do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), André Calixte, avaliou a situação como preocupante, porque o mercado de trabalho “tem sido um dos pilares da inclusão social no país” e agora o cenário apresenta uma tendência de reversão. “Metade da redução da desigualdade veio do mercado de trabalho”, disse, acrescentando que as políticas sociais e os investimentos em infraestrutura foram os outros fatores que reduziram a desigualdade no Brasil.

Calixte afirmou que o Brasil “está em uma corrida contra o tempo” para reverter as expectativas do mercado a tempo de garantir uma retomada da economia e “salvar o Natal”. A pesquisa aponta que uma conjuntura mais favorável depende de uma retomada das expectativas positivas “o mais rápido possível”. “Essa corrida contra o tempo se torna cada vez mais difícil conforme a gente demora a sair da crise”, disse Calixte, que explicou que o tempo de duração do desemprego dificulta a volta do desempregado ao mercado de trabalho.

Para o pesquisador, se a retomada não for anterior ao Natal, a situação pode se agravar com as demissões dos temporários contratados para atender à demanda do fim do ano. Calixte considera que políticas como o Programa de Proteção ao Emprego (PPE) podem ter um efeito já no curto prazo, evitando demissões.

Outra iniciativa destacada como positiva foi o fórum tripartite com representantes dos trabalhadores, empresas e governo, que deve elaborar propostas para o médio e longo prazo no país. “Os números mostram um mercado de trabalho pujante, que ainda é estruturado e sofreu um abalo no primeiro semestre deste ano”.

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Brasil

CPB divulga premiação a medalhistas brasileiros em Paris-2024

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(Alessandra Cabral/CPB)

Nas provas individuais, cada medalhista de ouro nos Jogos Paralímpicos receberá a quantia de 250 mil reais

O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) divulgou, nesta quinta-feira (28), a premiação que será destinada aos atletas brasileiros medalhistas nos Jogos Paralímpicos de Paris-2024. O megaevento começará daqui a cinco meses, com a cerimônia de abertura marcada para acontecer no dia 28 de agosto. A distribuição de valores será feita de acordo com a cor da medalha e prevê faixas diferentes de recompensa para modalidades individuais e coletivas. Além disso, os atletas-guia, calheiros, pilotos e timoneiros que forem ao pódio também receberão uma bonificação.

Os medalhistas de ouro em provas individuais receberão 250 mil reais por medalha, enquanto a prata renderá 100 mil cada e o bronze, 50 mil. Os valores que serão repassados aos campeões, vice-campeões e terceiros colocados na capital francesa representam um aumento de 56,25% nas gratificações recebidas pelos atletas que atingiram os mesmos feitos nos Jogos de Tóquio-2020. Dessa forma, no Japão, cada medalha de ouro rendeu 160 mil reais, a de prata, 64 mil, e a de bronze, 32 mil.

Premiação nos esportes coletivos

Na edição da França, o título paralímpico em modalidades coletivas (por equipes, revezamentos e em pares, na bocha) valerá um prêmio de R$ 125 mil por atleta. Já a prata, neste caso, será bonificada com R$ 50 mil e o bronze, com R$ 25 mil. Assim, os esportes coletivos tiveram o mesmo reajuste percentual dos atletas individuais na comparação com os Jogos de Tóquio. Demais integrantes das disputas, atletas-guia, calheiros, pilotos e timoneiros, vão receber 20% da maior medalha conquistada por seu atleta e 10% do valor correspondente a cada pódio seguinte.

“O aumento das premiações está de acordo com a evolução do esporte paralímpico no Brasil. É o reconhecimento do trabalho feito por nossos atletas e equipes multidisciplinares. Conseguimos chegar a tais números graças aos nossos patrocinadores, em especial, as Loterias Caixa.  Se fizemos uma campanha histórica em Tóquio, com 72 pódios e a distribuição de R$ 7 milhões em gratificações aos nossos medalhistas, esperamos superar todas essas marcas na França. E a julgar pelos resultados no atual ciclo, temos totais condições de atingirmos tais objetivos”, avaliou Mizael Conrado, presidente do CPB.

*Com informações do Comitê Paralímpico Brasileiro

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Brasil

Terrorista da Jihad Islâmica confessa que abusou de uma mulher durante a invasão de 7 de outubro

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Vídeo faz parte da coleta de provas de Israel sobre crimes sexuais cometidos no 7 de outubro

Um terrorista da Jihad Islâmica, capturado pelo exército de Israel, confessou que abusou de uma mulher israelense durante a invasão do Hamas em outubro do ano passado. No interrogatório, o integrante do grupo terrorista conta como estuprou uma israelense.

O vídeo, divulgado pelo Serviço de Inteligência do Exército de Israel, faz parte das provas coletadas na investigação sobre crimes sexuais cometidos pelo Hamas e outros grupos terroristas durante o ataque de 7 de outubro nas comunidades próximas à Faixa de Gaza.

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Brasil

Bandeira tarifária completa dois anos sem adicional na conta de luz 

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Aneel anunciou a manutenção da bandeira verde para abril, com as condições de geração de energia favoráveis no país

A bandeira tarifária da conta de luz vai permanecer verde no mês de abril, sem cobrança adicional nas faturas de energia elétrica. Segundo a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), as condições de geração de energia se mantêm favoráveis, como ocorre desde abril de 2022.

Coim isso, já são dois anos consecutivos sem taxa extra na tarifa para os consumidores.

“A bandeira verde em abril confirma nossas previsões favoráveis de geração, sem elevação de custos para o consumidor e com crescimento contínuo do uso de renováveis”, afirma o diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa.

“Essa é uma excelente notícia para o consumidor, pois a manutenção da bandeira verde possibilita menos custos no pagamento de energia e um maior equilíbrio nas contas das famílias de todo o país”, acrescenta.

A bandeira verde é válida para todos os consumidores do SIN (Sistema Interligado Nacional), malha de linhas de transmissão que leva energia elétrica das usinas aos consumidores.

Criado em 2015, o mecanismo das bandeiras tarifárias tem o objetivo de propiciar transparência ao custo real da energia.

Existem os seguintes tipos de bandeiras tarifárias: verde, amarela ou vermelha com dois patamares.

Quando a bandeira está verde, as condições hidrológicas para geração de energia são favoráveis e não há qualquer acréscimo nas contas. Se as condições forem desfavoráveis, a bandeira passará a ser amarela ou vermelha (patamar 1 ou patamar 2) e há uma cobrança adicional, proporcional ao consumo.

“A Aneel reforça a importância da conscientização e do uso responsável da energia elétrica, mesmo em períodos favoráveis. A economia de energia contribui para a preservação dos recursos naturais e para a sustentabilidade do setor elétrico como um todo”, afirma a agência em nota.

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