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Parlamentares novos garantem mais R$ 43 milhões para prefeituras acreanas

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Com a maioria delas devendo mais do que arrecada, as 22 prefeituras do Acre vão dispor este ano de um reforço de caixa de R$ 43 milhões, que virão das emendas individuais que os sete novos parlamentares eleitos pela população acreana, em outubro de 2014, tiveram direito de aprovar no Orçamento Geral da União (OGU) deste ano.

Através dessas mesmas emendas, o governo do estado terá reforço de caixa da ordem de R$ 22,85 milhões. Os novos parlamentares são os deputados federais Raimundo Angelim (PT), Léo de Brito (PT), César Messias (PSB), Alan Rick (PRB), Jéssica Sales (PMDB) e Werles Rocha (PSDB).

Bancada reunida com o ministro da Integração para pedir ajuda ao Acre

Bancada reunida com o ministro da Integração para pedir ajuda ao Acre

Considerados de liberação garantida, pois estão incluídos dentro do Orçamento Impositivo aprovado pelo Congresso Nacional, metade dos recursos das emendas individuais dos novos parlamentares foram destinados obrigatoriamente ao setor de saúde pública do estado, que terá um reforço financeiro de cerca de R$ 30 milhões.

Do total para a saúde, R$ 15,3 milhões foram destinados pelos parlamentares para aplicação pela rede pública estadual, que abrange hospitais e centros de saúde, e R$ 14,7 milhões serão aplicados pelas redes municipais, responsáveis pela atuação dos postos de saúde.

O segundo setor público que mais se beneficiou da dotação orçamentária extra deste ano foi o de infraestrutura básica, que abrange obras de pavimentação e calçamento de ruas, água, esgoto, energia e outros, tanto para a população urbana quanto rural. Esse setor contará com recursos da ordem de R$ 18 milhões, sendo R$ 12,6 milhões que serão aplicados pelas prefeituras, R$ 1,81 milhão pelo governo do estado e R$ 3,8 milhões por entidade de ambito federal.

O governo do estado e as prefeituras vão contar, ainda, com mais R$ 81 milhões em outras emendas individuais, que também foram aprovadas no OGU de 2015 pelos senadores Jorge Viana (PT) e Sérgio Petecão (PSD) e pelos deputados federais reeleitos Sibá Machado (PT), Flaviano Melo (PMDB) e Gladson Cameli (PP), hoje senador. Veja, a seguir, o resumo das emendas individuais que cada um dos novos parlamentares acreanos aprovou no orçamento federal.

 Legenda da foto: Angelim participa da reunião com o ministro das Cidades, Gilberto Kassab.

Legenda da foto: Angelim participa da reunião com o ministro das Cidades, Gilberto Kassab.

Raimundo Angelim: infraestrutura básica e proteção social

Coordenador da bancada federal acreana, o deputado federal Raimundo Angelim (PT) dividiu os R$ 10 milhões que aprovou no OGU em 10 emendas, destinando R$ 5 milhões para obras de estruturação de unidades de atenção especializada em saúde e outros R$ 5 milhões para outras áreas da gestão pública.

O deputado petista também destinou recursos para obras e ações de infraestrutura básica nos municípios; de infraestrutura para esporte educacional; e de planos, projetos, obras e equipamentos para coleta de resíduos sólidos para Rio Branco, que também terá obras de ampliação e consolidação do sistema de unidades de conservação da natureza. Outra emenda do deputado destina recursos para estruturação da rede de serviços de proteção social do estado.

Coincidindo a apresentação das emendas com o período da alagação dos rios acreanos, Raimundo Angelim destacou que a hora é de ajudar na reconstrução das cidades alagadas do Acre. “Agora é a hora de reconstruirmos as nossas cidades. Esse é o momento de muito trabalho e da necessidade de mais aporte de recursos do governo federal”, destacou o deputado.

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Deputado Léo de Brito e prefeito Marcus Alexandre com secretário-executivo do Ministério da Cultura

Alan Rick: emendas para vários setores da administração pública

“Tive oportunidade de relatar aos prefeitos que disponibilizei recursos de minhas emendas através do programa Calha Norte para ajudar a amenizar o sorgimento de nosso povo”, assinalou o deputado Alan Rick (PRB), que também destinou R$ 5 milhões para a saúde e outros R$ 5 milhões para outras áreas da administração pública.

Coordenador adjunto da bancada federal acreana, o deputado federal Alan Rick priorizou a saúde e as obras de infraestrutura básica nos R$ 10 milhões que teve direito de aprovar no Orçamento Geral da União (OGU) de 2015.

Alan Rick dividiu os recursos a que tinha direito em 14 emendas, sendo R$ 5 milhões para a saúde, que ele dividiu em obras e ações de estruturação da rede de serviços de atenção básica e de estruturação de unidades de atenção especializada.

O deputado também destinou recursos para infraestrutura básica nos municípios; para promoção e defesa dos direitos humanos; para a política de combate ao uso de drogas; e para projetos de esporte, educação, lazer, inclusão social e legado social.

O deputado do PRB completou sua cota no OGU destinando recursos para implantação, ampliação e melhoria de ações e serviços sustentáveis de saneamento básico em pequenas localidades; para implantação e modernização de infraestrutura para esporte educacional, recreativo e de lazer; para fortalecimento das instituições de segurança pública; e para proteção e defesa do consumidor.

Deputado Léo de Brito e prefeito Marcus Alexandre com secretário-executivo do Ministério da Cultura

Deputado Léo de Brito e prefeito Marcus Alexandre com secretário-executivo do Ministério da Cultura

Léo de Brito: saúde, educação, cultura e desenvolvimento sustentável

O deputado federal Léo de Brito (PT) pulverizou os R$ 10 milhões de suas emendas individuais ao OGU 2015 em vários setores da administração pública, a começar da saúde pública, para a qual também destinou R$ 5 milhões para estruturação de unidades de atenção especializada.

O parlamentar petista também destinou recursos para obras de infraestrutura básica de Rio Branco e de municípios do interior, além de obras de infraestrutura para a educação básica, de produção e difusão de conhecimento na área cultural e de apoio e desenvolvimento sustentável de áreas rurais.

Léo de Brito destinou, ainda, recursos para obras de implantação, ampliação e melhoria de ações e serviços sustentáveis de saneamento básico em pequenas localidades; para melhorias sanitárias domiciliares; e para implantação, instalação e modernização de espaços e equipamentos culturais.

Ao apresentar suas emendas, Léo de Brito destacou a necessidade de priorizar os recursos para a recuperação das cidades acreanas que foram alagadas pelas grandes cheias de seus rios. “Aos poucos e com a ajuda de todos, o Acre vai se recompor”, assinalou o deputado petista.

César Messias em Brasiléia, que foi quase toda alagada este ano

César Messias em Brasiléia, que foi quase toda alagada este ano

César Messias: solução definitiva para as alagações

Ao apresentar suas emendas individuais, o deputado federal César Messias (PSB) disse que vai se empenhar para buscar mais recursos junto ao governo federal para ajudar o Acre a se recuperar das enchentes.

“Vamos nos empenhar para buscar recursos para as obras emergenciais de recuperação da cidade, buscando uma solução definitiva que evite os sucessivos danos causados pelas inundações cada vez mais frequentes”, assinalou o deputado.

O deputado também dividiu os R$ 10 milhões de suas emendas individuais para ações e obras nas áreas da saúde, da infraestrutura básica na capital e nos municípios do interior e do desenvolvimento sustentável das áreas rurais do estado. César Messias também destinou recursos para obras de saneamento básico nos municípios carentes do interior acreano.

Deputada Jéssica Sales reunida com prefeitos do interior

Foto: Deputada Jéssica Sales com os prefeitos Rodrigo Damasceno, de Tarauacá; Zezinho Barbary, de Porto Walter; Tonheiro, do Bujarí; e Mano Rufino, de Sena Madureira.

Jéssica Sales: recursos para saúde e infraestrutura básica

Antes de apresentar suas emendas no valor total de R$ 10 milhões, a deputada federal Jéssica Sales (PMDB) foi procurada por vários prefeitos acreanos interessados em conseguir recursos para o desenvolvimento urbano e rural de seus municípios.

Além dos R$ 5 milhões que também destinou para as prefeituras investirem em saúde pública, a deputada peemedebista destinou os outros R$ 5 milhões para obras de infraestrutura básica para os municípios do interior do estado.

Wherles-Rocha-em-reunião-da-bancada-defendendo-ajuda-para-alagados-do-Acre-350x263Wherles Rocha: recuperação das cidades alagadas

O deputado federal Wherles Rocha (PSDB) também se empenhou em Brasília para destinar recursos visando a recuperação das cidades acreanas que foram alagadas pelas grandes cheias deste ano dos rios do estado.

Wherles Rocha também dividiu os R$ 10 milhões a que teve direito de aprovar no Orçamento Gerald a União de 2015 em 10 emendas de ações e obras em favor da saúde pública e em obras de infraestrutura básica para melhorar a qualidade de vida das populações dos municípios do interior do Acre.

Fonte: A Tribuna

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Com a presença do governador Gladson Cameli, Acre faz história ao ser o primeiro a receber Liga Indígena que será divulgada em mais 170 países

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Em mais um ato para fortalecer a cultura indígena do estado, o governador Gladson Cameli marcou presença no primeiro Festival Huwã Karu Yuxibu, que ocorre em Rio Branco, e participou da abertura da Liga Indígena ( Indigenous League), uma iniciativa da startup Nave Global. O objetivo é dar destaque à cultura indígena e disseminar o conhecimento tradicional por meio da linguagem universal que é o futebol.

Governador esteve presente da abertura da Liga Indígena. Foto: José Caminha/Secom

O festival, que ocorre no Centro Huwã Karu Yuxibu, começou no dia 22 e vai até 31 de março. As competições envolvem 60 atletas do povo Huni Kuin.

“Esse evento é mais do que nunca para mostrar para o mundo inteiro que a gente luta pela preservação do meio ambiente, pelo nosso direito e também pela integração social”, disse o líder espiritual Mapu Huni Kuin.

Para além de uma programação do festival, Mapu destaca que essa é uma oportunidade de mostrar ao mundo a identidade de seu povo e também como aliam conhecimento tradicional e inovação para expandir e conscientizar ainda mais sobre a preservação da floresta.

“Queremos mostrar que estamos usando sistemas, tecnologia e que jogamos de uma forma consciente, educativa e respeitando todos os próximos. A gente está fazendo um jogo consciente junto com o adversário, que ali vai ter um entendimento, um respeito ao próximo. Isso que a gente quer trazer. E o mais importante, a alegria, porque é um momento de brincar, de divertir, então a gente tem que realmente colocar o sorriso na frente e poder transmitir isso para as pessoas que vão estar nos assistindo, que nós estamos brincando, e é um esporte de brincar, de divertir, viver a alegria”, pontuou.

Pioneirismo

Na abertura da Liga, o governador Gladson Cameli foi apresentado aos uniformes dos times e também ouviu, tanto da startup como dos indígenas, agradecimentos pelo apoio do governo ao festival, que tem movimentado a economia local. Flora Dutra, fundadora da Navi Global, destacou que o Acre está fazendo história ao ser o primeiro a receber a competição. O governador agradeceu e reforçou que o Estado é um parceiro das comunidades indígenas.

Na abertura, governador reforçou incentivo do governo em eventos indígenas. Foto: José Caminha/Secom

“A sensação é de dever cumprido de uma união para mostrar o potencial que temos no nosso estado, que tem respeito pelos povos da floresta, pelos povos indígenas, onde o mundo, de fato, vai conhecer tudo o que temos aqui de natural e de potencial. O Acre está tendo a oportunidade de mostrar para o mundo o seu potencial e nós podemos incentivar um turismo em respeito ao meio ambiente em que as pessoas podem conhecer a fortuna que temos aqui que é a natureza”, pontuou.

Flora Dutra também destacou a presença de lideranças indígenas dos povos Yanomami e Vale do Javari. Ao criar a Liga Indígena, ela pensou não apenas no esporte, mas também na união e fortalecimento da identidade de cada povo.

“Todo material está sendo gravado e será distribuído para mais de 170 países e 200 canais de televisão. Vale lembrar que todo o material usado nessa competição foi feito de forma sustentável. Além disso, os uniformes foram confeccionados em Rio Branco, justamente para fomentar essa economia”, pontuou.

Acre é o primeiro estado a receber Liga Indígena. Foto: José Caminha/Secom

Até o fim do ano, o campeonato deve ocorrer nas terras indígenas dos Yanomami e Vale do Javari. No ano que vem, a pretensão é fazer a Indigenous League Championship durante 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP-30), em novembro de 2025, em Belém (PA).

E foi com uniforme personalizado, com os nomes indígenas estampados, chuteiras, que os seis times entraram em campo, levando não apenas o futebol, mas toda sua ancestralidade.

O secretário adjunto de Esportes, Ney Amorim, destacou que é muito simbólico que o Acre seja pioneiro nesse projeto que é uma vitrine da cultura tradicional para todo o mundo.

“Estamos apoiando esse evento aqui com a equipe de arbitragem, com pessoas da Secretaria de Esportes apoiando o evento, também trouxemos algumas bolas para estar ajudando. O governador Gladson Cameli sai na frente quando ele abraça os povos indígenas em todos os sentidos, do ponto de vista da educação, do ponto de vista da saúde e agora fortemente o ponto de vista do esporte nessa parceria com outras forças que estão aqui. Então é uma alegria para gente muito grande estar nesse projeto piloto que está só começando e, se Deus quiser, nós vamos fazer mais eventos como esse nas áreas indígenas e vamos estar levando o esporte do nosso estado para todas as comunidades indígenas do Acre”, destaca.

Mapu destacou que evento divulga os povos indígenas. Foto: José Caminha/Secom

O Centro

A área da Associação Centro Huwã Karu Yuxibu atende indígenas da etnia Huni Kuin em contexto urbano e tem projetos importantes para reforçar a cultura do seu povo que vive na cidade e, muitas vezes, em vulnerabilidade social. Lá é onde funciona a cozinha tradicional, a primeira do estado, e reúne, todas as quintas, os indígenas para que sejam acolhidos e recebam informações.

A liderança Mapu destaca que o objetivo é preparar esses indígenas para voltar às aldeias. Segundo ele, seu povo atualmente é estimado em 17 mil pessoas, sendo que ao menos 7 mil indígenas da etnia Huni Kuin vivem em contexto urbano.

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Caminhoneiro do Alto Acre relata mudança de vida por meio do Programa CNH Social

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O programa CNH Social já contemplou 7 mil pessoas, garantindo inclusão, cidadania e geração de empregos para quem mais precisa, em todo o estado. Neste ano, no programa idealiza pelo governo do Acre, por meio do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), mais 5 mil pessoas serão selecionadas, por meio de mais um processo seletivo que deve ser publicado nos próximos meses. Até o fim de 2026, 22 mil pessoas terão a mesma oportunidade.

Morador da zona rural de Brasileia, o caminhoneiro Abraão Nascimento de Lima sonhava em ser motorista de caminhão desde a infância. Porém, o preço pela mudança para a categoria D na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) era alto, uma média de R$ 2.800, o que o separava da realização do sonho, que seria também uma oportunidade de vida melhor.

Abraão Nascimento foi contemplado na modalidade CNH Rural e já sustenta a família como caminhoneiro. Foto: Daigleíne Cavalcante/Detran

“Desde menino, eu via meu pai e os outros adultos nos caminhões, já que na zona rural a gente precisa demais para carregar gado, escoar a produção e ter o sustento da família. Então, eu cresci já com o sonho e a necessidade, mas era muito caro e sempre que eu ia lá na autoescola perguntar, ficava mais caro”, afirma Nascimento.

Em 2023, o sonho de Abraão virou realidade. Ele participou da seleção do Programa CNH Social, que dá oportunidade a pessoas de baixa renda para a obtenção da primeira habilitação, assim como mudar ou adicionar categoria de forma totalmente gratuita. Ele foi um dos cinco mil candidatos selecionados.

“Fiquei muito feliz. Foi um processo rápido, sem burocracia e em mais ou menos um mês eu já concluí e passei no teste, e pude começar a trabalhar dentro da lei”, conta.

Hoje, Abraão, que é casado e pai do pequeno Isaac, 3 anos, sustenta a família com os trabalhos de frete que realiza.

“O motorista de caminhão ganha um pouco mais e, agora, com a CNH de categoria D, tem outras portas se abrindo. Fica melhor para sustentar a família, tudo favorável”, enfatiza.

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Dengue: Organização Pan-Americana da Saúde afirma que o surto deste ano pode ser o pior da história

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Em todo o Brasil, são 897 mortes pela doença

A Organização Pan-Americana da Saúde, a OPAS, disse nesta quinta-feira (28), que o número de casos de dengue nas Américas é três vezes maior, neste ano, do que o registrado no mesmo período do ano passado. A OPAS também afirma que provavelmente vivemos o pior surto da história. Em todo o Brasil, são 897 mortes pela doença; o número de casos prováveis já ultrapassou 2,4 milhões.

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