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Policial militar mata colega com tiro nas costas dentro do quartel da PM na Capital do Acre

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O capitão Felipe Russo disse que o motivo da morte teria sido uma briga entre os colegas de profissão

DA redação, com agências
Paulo Maia de Andrade, foi assassinado com um tiro nas costas

Paulo Maia de Andrade, foi assassinado com um tiro nas costas

O Comando Geral da Polícia Militar na noite desta quinta-feira (24) foi palco de um acontecimento lamentável envolvendo dois policiais. Um Sargento identificado como Paulo Maia de Andrade, 44 anos, foi assassinado com um tiro nas costas pelo próprio colega de farda, conhecido como Subtenente José Adelmo Alves dos Santos, 49 anos, da reserva remunerada.

De acordo com informações de testemunhas que presenciaram o ocorrido, o Subtenente teria chegado atrasado no comando e o sargento, que estava na guarda do quartel, teria dito que iria registrar o horário com uma anotação. Quando o Sargento virou rumo a mesa, o subtenente Adelmo sacou sua arma e efetuou um disparo pelas costas.

Uma unidade do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) chegou a ser acionada, mas o tiro, segundo paramédicos, perfurou o coração, nao dando chances de qualquer tipo de socorro.

O Subtenente logo após cometer o crime, jogou a arma no chão e foi levado pelos próprios policiais militares para uma cela, dentro do Comando Geral.

O corpo do sargento ficou estirado no pátio do comando até a chegada do Instituto Médico Legal (IML).

Subtenente José Adelmo Alves dos Santos, acusado de efetuar um disparo fatal contra o sargento.

Subtenente José Adelmo Alves dos Santos, acusado de efetuar um disparo fatal contra o sargento.

Comandante-geral da PM do Acre diz que subtenente pode ser expulso da corporação

O comandante-geral da Polícia Militar do Acre, Júlio César se pronunciou sobre o homicídio registrado na noite desta quinta-feira (24) dentro das dependências do quartel, onde um subtenente matou um sargento a tiros.

Comandante-geral da Polícia Militar do Acre, Júlio César

Comandante-geral da Polícia Militar do Acre, Júlio César

O sargento Paulo Andrade, de 44 anos, foi morto com um tiro nas costas. Segundo o comandante-geral, o sargento e subtenente discutiram após o sargento chamar a atenção do subtenente José Adelmo Alves dos Santos, de 49 anos, por suposto atraso no horário de serviço.

“O subtenente Adelmo foi chamado atenção na falta de serviço e reagiu de forma desproporcional disparando contra o sargento Paulo Andrade. É um crime duramente militar. Todas as providências foram tomadas, o local foi isolado e o subtenente foi detido. Ele encontra-se em uma unidade militar à disposição da justiça”, disse o comandante-geral.

O comandante comentou ainda que situação igual a esta ocorreu em 1996 quando um policial disparou contra um colega dentro do quartel. Ele acrescentou também que o autor do disparo pode ser expulso da corporação e pode pegar 30 anos de prisão.

O sargento Paulo Andrade tinha mais de 20 anos no exercício militar. Já o subtenente Adelmo tem mais de 30 anos na profissão militar. Ele era da reserva militar, mas havia sido convocado recentemente para reforçar a segurança na capital após a onda de ataques por parte de facções criminosas que ocorreu no segundo semestre deste ano em cidades do estado. Ele, até então, fazia segurança na Organização das Centrais de Atendimento (OCA), na área central de Rio Branco. Todos os exames psicológicos e físicos antes de retornar da reserva indicaram boas condições em Adelmo, segundo Julio Cesar.

Uma viatura do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionada, mas a vítima já estava morta.

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Prefeitura de Brasiléia realiza evento para celebrar o dia dos Povos Originários no município

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Nesta sexta-feira, 19, a Prefeitura de Brasiléia promoveu um evento especial para celebrar e homenagear os Povos Indígenas Jaminawa que residem em contexto urbano do município.

Com objetivo de reconhecer ainda mais sua cultura e suas tradições, promover a conscientização sobre a inclusão e reafirmar os direitos previstos na Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas, o dia foi marcado por uma programação diversificada e emocionante.

O evento teve início com a presença de autoridades dos três poderes constituídos ( Executivo, Legislativo e Judiciário), convidados, incluindo a representante dos Povos Originários – Marilza Jaminawa, a Secretária de Educação – Francisca Oliveira, o Secretário de Meio Ambiente representando a Prefeita Fernanda Hassem- Professor Val, Presidente da Câmara Municipal- Marquinhos Tibúrcio, Promotor de Justiça do MPAC- Dr. Juleandro Martins, Gerente de Organismo de Política para as Mulheres ( OPM), Suly Guimarães, Coordenadora do Núcleo de Educação – Maria Cecília e o Juiz da Vara Civil de Brasileia Dr. Robson Medeiros.

Durante as atividades culturais promovidas pelos os povos originários da etnia Jaminawa que vivem em condição urbana no município e enalteceram as tradições dos Povos Indígenas. Além da realização do Programa Criança Feliz para as crianças indígenas da comunidade.

No Brasil existem aproximadamente 260 povos indígenas. O censo de 2022 mostra que são mais de um milhão e meio de pessoas. No Acre são aproximadamente 36 terras indígenas de 16 povos de etnias diferentes.

Em Brasileia temos 56 famílias no total sendo 224 pessoas indígenas da etnia Jaminawa vivendo em contexto urbano.

Os Povos Originários são exemplos de luta e resiliência, afirmou o Secretário Municipal de Meio Ambiente Prof Val.

“Quero agradecer a gestão municipal em nome da prefeita Fernanda Hassem que proporcionou esse momento como os Povos Originários. Esse evento representa reconhecimento e o respeito pelos povos indígenas,são exemplo de luta e resiliência ao longo da história”,disse.

Marilza Jaminawa representante da comunidade fala da homenagem especial recebida.

“é muito importante e especial quando a gente ver que somos vistos e valorizados, estamos sendo homenageados e que poder público estar aqui conosco para nos apoiar”.

O Promotor de Justiça Dr. Juleandro Martins,prestigiou falou da importância da homenagem.

“Quero reconhecer os avanços que foram feitos nessa comunidade, sabemos que ainda precisam ser ajustadas políticas públicas, mas o fato é que muito já avançou. Hoje é um dia muito simbólico para reconhecer a cultura, a resiliência e a força desse povo”, afirmou.

Para o Juiz vara Civil de Brasiléia Dr, Robson Medeiros,os povos originários são de fundamental importância para a história de nosso país.

“O Poder Judiciário está sempre de portas abertas por causa dos povos originários, nós estamos voltados para atender de forma mais atenciosa suas demandas. Agradecer o poder público municipal por essa importante iniciativa”, destacou.

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Vídeo; Trabalhador é alvo de criminoso enquanto realizava obras nas vias públicas de Rio Branco

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Na tarde desta sexta-feira, 19 de abril, um trabalhador identificado como Adevaldo Morais da Costa, de 36 anos, foi vítima de um atentado a tiros enquanto prestava serviço para a construtora GBM, em colaboração com a prefeitura de Rio Branco. O incidente ocorreu na avenida Amadeo Barbosa, próximo à quarta ponte, na região do bairro Seis de Agosto, no Segundo Distrito da capital acreana.

De acordo com relatos de testemunhas, Adevaldo estava trabalhando junto com seus colegas na recuperação da referida avenida, como parte do programa municipal “Asfalta Rio Branco”, quando um criminoso ainda não identificado se aproximou do grupo em uma motocicleta de cor azul. O indivíduo simulou problemas mecânicos na moto e, repentinamente, sacou uma arma de fogo, disparando quatro vezes na direção de Adevaldo. Um dos disparos atingiu o trabalhador no pescoço, transfixando para o braço e o tórax. Após o crime, o autor fugiu do local.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e uma ambulância de suporte avançado foi enviada ao local. Os paramédicos prestaram os primeiros socorros a Adevaldo e o encaminharam ao Pronto-Socorro de Rio Branco. Segundo informações, seu estado de saúde é estável, mas há preocupação com a possibilidade de agravamento do quadro clínico.

A área foi isolada por policiais militares do 2° Batalhão para os procedimentos da perícia criminalística. Posteriormente, os agentes recolheram informações e realizaram patrulhamento na região em busca do suspeito, porém ele não foi localizado.

O caso está sob investigação da Equipe de Pronto Emprego (EPE) da Polícia Civil, e posteriormente será encaminhado à delegacia especializada para os desdobramentos necessários.

 

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Professor é condenado por desacato, resistência e agressão após obstruir abordagem policial em Assis Brasil

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Comarca de Assis Brasil, cidade localizada na fronteira com o Peru – Foto: Divulgação

Homem foi sentenciado a 8 meses de prisão e indenização por danos morais após tumultuar intervenção policial.

O desfecho de um episódio ocorrido em dezembro de 2021, em Assis Brasil, foi marcado esta semana pelo encerramento do processo criminal envolvendo um professor local. O indivíduo foi considerado culpado por desacato e resistência à autoridade, após ter atrapalhado uma abordagem policial e empregado força física contra os agentes da lei.

Segundo os registros, o incidente teve início durante uma abordagem policial a um indivíduo que anteriormente havia evadido de uma blitz policial. Nesse momento, um terceiro interveniente, identificado como o professor em questão, interrompeu os policiais e instruiu o abordado a não obedecer às ordens policiais. Alegando que a Polícia Civil deveria intimar o indivíduo e que ele poderia comparecer à delegacia posteriormente para prestar esclarecimentos, o professor interferiu de forma decisiva na ação policial em curso.

Diante da obstrução à intervenção policial, os agentes deram voz de prisão ao professor, que resistiu à detenção, empurrando os policiais. Em resposta, os policiais revidaram, algemaram o indivíduo e o conduziram à delegacia. A prisão em flagrante foi validada pelo juízo da comarca de Assis Brasil, e em audiência subsequente, o professor alegou abuso de autoridade por parte dos policiais. Entretanto, sua tese não foi acatada pela justiça, resultando na condenação a 8 meses de prisão.

Mesmo em grau de recurso, o Tribunal de Justiça do Acre manteve a sentença condenatória, reforçando os argumentos que levaram à condenação inicial. Além da pena de prisão, o professor também foi condenado na esfera cível a indenizar os policiais em 2 mil reais, como compensação por danos morais causados pelos xingamentos proferidos durante o ocorrido.

O processo permanece confidencial para preservar a identidade do acusado, conforme determinação judicial.

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