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Prefeitura inicia Semana da Pátria em Epitaciolândia com Hasteamento dos Pavilhões na Escola Joana Ribeiro Amed

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A Prefeitura de Epitaciolândia iniciou as programações em comemoração aos 191 anos de independência do Brasil. No dia 7 de setembro de  1822 era dado o Grito de Independência do Brasil por Dom Pedro Primeiro, a  Prefeitura para comemorar juntamente com a população estará desenvolvendo uma série de programações em comemoração a semana da pátria, a abertura aconteceu no pátio da Escola Estadual Joana Ribeiro Amed.

Na quarta será feito o Hasteamento dos Pavilhões na Escola Municipal Bela Flor conforme programação a seguir:

Dia 04/09/2013 – Quarta Feira – Às 9h:00min –  Hasteamento dos Pavilhões Nacional, Estadual e Municipal, palavra alusiva a data pelo Prefeito Municipal – Escola Municipal Bela Flor;

Dia 05/09/2013 – Dia da Amazônia – Quinta Feira – Às 8h:30min – Manhã de lazer – Cia Especial de Fronteira (Exército Brasileiro );

Dia 06/09/2013 – 18h: 00 – Abertura da Feira de Artesanato e gastronomia;

Ás 18h: 30min – Concentração de Autoridades, estudantes e populares na Av. Santos Dumont;

Às 18h:45 min – Palavra Alusiva a data pelo Exmo Prefeito Sr. André Luiz Pereira Hassem;

Às 19h:00min – Desfile Cívico;

Dia 07/09/2013 – Ás 18h:00min – Feira de Artesanatos e Gastronomia;

Dia 08/09/2013 – Ás 18h:00min – Feira de Artesanatos e Gastronomia.

Conheça um pouco do histórico da independência do Brasil:

A independência do Brasil, enquanto processo histórico, desenhou-se muito tempo antes do príncipe regente Dom Pedro I proclamar o fim dos nossos laços coloniais às margens do rio Ipiranga. De fato, para entendermos como o Brasil se tornou uma nação independente, devemos perceber como as transformações políticas, econômicas e sociais inauguradas com a chegada da família da Corte Lusitana ao país abriram espaço para a possibilidade da independência.

A chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil foi episódio de grande importância para que possamos iniciar as justificativas da nossa independência. Ao pisar em solo brasileiro, Dom João VI tratou de cumprir os acordos firmados com a Inglaterra, que se comprometera em defender Portugal das tropas de Napoleão e escoltar a Corte Portuguesa ao litoral brasileiro. Por isso, mesmo antes de chegar à capital da colônia, o rei português realizou a abertura dos portos brasileiros às demais nações do mundo.

Do ponto de vista econômico, essa medida pode ser vista como um primeiro “grito de independência”, onde a colônia brasileira não mais estaria atrelada ao monopólio comercial imposto pelo antigo pacto colonial. Com tal medida, os grandes produtores agrícolas e comerciantes nacionais puderam avolumar os seus negócios e viver um tempo de prosperidade material nunca antes experimentado em toda história colonial. A liberdade já era sentida no bolso de nossas elites.

Para fora do campo da economia, podemos salientar como a reforma urbanística feita por Dom João VI promoveu um embelezamento do Rio de Janeiro até então nunca antes vivida na capital da colônia, que deixou de ser uma simples zona de exploração para ser elevada à categoria de Reino Unido de Portugal e Algarves. Se a medida prestigiou os novos súditos tupiniquins, logo despertou a insatisfação dos portugueses que foram deixados à mercê da administração de Lorde Protetor do exército inglês.

Essas medidas, tomadas até o ano de 1815, alimentaram um movimento de mudanças por parte das elites lusitanas, que se viam abandonadas por sua antiga autoridade política. Foi nesse contexto que uma revolução constitucionalista tomou conta dos quadros políticos portugueses em agosto de 1820. A Revolução Liberal do Porto tinha como objetivo reestruturar a soberania política portuguesa por meio de uma reforma liberal que limitaria os poderes do rei e reconduziria o Brasil à condição de colônia.

Os revolucionários lusitanos formaram uma espécie de Assembleia Nacional que ganhou o nome de “Cortes”. Nas Cortes, as principais figuras políticas lusitanas exigiam que o rei Dom João VI retornasse à terra natal para que legitimasse as transformações políticas em andamento. Temendo perder sua autoridade real, D. João saiu do Brasil em 1821 e nomeou seu filho, Dom Pedro I, como príncipe regente do Brasil.

A medida ainda foi acompanhada pelo rombo dos cofres brasileiros, o que deixou a nação em péssimas condições financeiras. Em meio às conturbações políticas que se viam contrárias às intenções políticas dos lusitanos, Dom Pedro I tratou de tomar medidas em favor da população tupiniquim. Entre suas primeiras medidas, o príncipe regente baixou os impostos e equiparou as autoridades militares nacionais às lusitanas. Naturalmente, tais ações desagradaram bastante as Cortes de Portugal.

Mediante as claras intenções de Dom Pedro, as Cortes exigiram que o príncipe retornasse para Portugal e entregasse o Brasil ao controle de uma junta administrativa formada pelas Cortes. A ameaça vinda de Portugal despertou a elite econômica brasileira para o risco que as benesses econômicas conquistadas ao longo do período joanino corriam. Dessa maneira, grandes fazendeiros e comerciantes passaram a defender a ascensão política de Dom Pedro I à líder da independência brasileira.

No final de 1821, quando as pressões das Cortes atingiram sua força máxima, os defensores da independência organizaram um grande abaixo-assinado requerendo a permanência e Dom Pedro no Brasil. A demonstração de apoio dada foi retribuída quando, em 9 de janeiro de 1822, Dom Pedro I reafirmou sua permanência no conhecido Dia do Fico. A partir desse ato público, o príncipe regente assinalou qual era seu posicionamento político.

Logo em seguida, Dom Pedro I incorporou figuras políticas pró-independência aos quadros administrativos de seu governo. Entre eles estavam José Bonifácio, grande conselheiro político de Dom Pedro e defensor de um processo de independência conservador guiado pelas mãos de um regime monárquico. Além disso, Dom Pedro I firmou uma resolução onde dizia que nenhuma ordem vinda de Portugal poderia ser adotada sem sua autorização prévia.

Essa última medida de Dom Pedro I tornou sua relação política com as Cortes praticamente insustentável. Em setembro de 1822, a assembleia lusitana enviou um novo documento para o Brasil exigindo o retorno do príncipe para Portugal sob a ameaça de invasão militar, caso a exigência não fosse imediatamente cumprida. Ao tomar conhecimento do documento, Dom Pedro I (que estava em viagem) declarou a independência do país no dia 7 de setembro de 1822, às margens do rio Ipiranga.

Por Rainer Sousa
Graduado em História

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Acre

Ranking de Vereadores mais seguidos no Instagram revela tendência para Eleições em Rio Branco

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Desde 2014, as redes sociais têm desempenhado um papel essencial nas campanhas eleitorais no Brasil. A recente divulgação do Ranking de Vereadores de Rio Branco no Instagram, feito pelo escritório D’santi e pela Pólis – Assessoria Política, destaca a importância dessas plataformas no cenário político atual.

Em um levantamento realizado no último dia 8, as empresas identificaram os vereadores da capital acreana que mais estão se destacando com suas estratégias de engajamento e alcance de público. Os resultados fornecem alguns insights sobre as tendências para as Eleições de 2024.

Dos 17 parlamentares, o vereador Samir Bestene (Progressistas) lidera o ranking com 6.799 seguidores e uma Taxa de Engajamento (TE) de 2,04%. Raimundo Neném (PL), presidente da Câmara, em segundo lugar, já alcançou 5.780 contas, com uma taxa de 1,42%, seguido de Hildegard Pascoal (Podemos), com 4.092 seguidores e 6,59% de engajamento.

A Taxa de Engajamento é a média das curtidas e comentários das últimas 12 postagens, dividida pelo número total de seguidores. Vale ressaltar que números menores de seguidores podem engajar mais, mas não significa que entreguem mais. É importante lembrar também que, apesar da forte presença do eleitorado nas redes sociais, o resultado nas urnas pode não ser o mesmo.

“Em 2008, o então candidato à presidência dos Estados Unidos, Barack Obama, usou as redes sociais profissionalmente para a sua campanha eleitoral. Esse pioneirismo chamou a atenção do mundo democrático e de lá para cá essas ferramentas se tornaram indispensáveis, ganhando destaque no Brasil a partir das eleições gerais de 2014”, afirmou Paulo Santiago, estrategista de comunicação política.

Santiago ressalta ainda que “daqui a alguns anos será impossível se eleger sem o uso das redes sociais e de outras plataformas de internet, e o motivo é simples: a nova geração. A geração Z, também conhecida como ‘alpha’, já nasceu na frente de uma tela de celular ou de tablet. Esse grupo, composto de quem nasceu a partir de 1995, já está em idade eleitoral e em alguns anos serão a maioria da população”.

Confira o Ranking de Vereadores no Instagram:

1º – Samir Bestene (Progressistas): 6.799 seguidores e TE de 2,04%;

2º – Raimundo Neném (PL): 5.780 seguidores e TE de 1,42%;

3° – Hildegard Pascoal (Podemos): 4.092 seguidores e TE de 6,59%;

4° – Lene Petecão (União Brasil): 3.975 seguidores e TE de 4,01%;

5° – Pr. Arnaldo Barros (Podemos): 3.853 seguidores e TE de 0,59%;

6º – João Marcos Luz (PL): 3.177 seguidores e TE de 5,60%;

7° – Elzinha Mendonça (Progressistas): 3.130 seguidores e TE de 1,43%;

8° – Dr. Raimundo Castro (União Brasil): 3.068 seguidores e TE de 2,64%;

9° – Ismael Machado (União Brasil): 2.938 seguidores e TE de 4,79%;

10° – James do Lacen (PL): 1.423 seguidores e TE de 8,94%;

11° – Rutênio Sá (União Brasil): 1.318 seguidores e TE de 6,24%;

12° – Joaquim Florêncio (PL): 1.297 seguidores e TE de 4,00%;

13° – Antônio Morais (PL): 1.164 seguidores e TE de 5,52%;

14º – N Lima (Progressistas): 844 seguidores e TE de 1,69%;

15º – Francisco Piaba (União Brasil): 739 seguidores e TE de 2,83%;

16º – Fábio Araújo (MDB): 558 seguidores e TE de 11,18%;

17º – Célio Gadelha (MDB): 471 seguidores e TE de 8,40%.

Para mais informações, siga @dsanti.br e @_polispolitica no Instagram.

Luanna Lins
D’santi – Escritório de Comunicação

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MPAC recebe do senador Sérgio Petecão exemplares de Vade Mecum atualizado

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Nesta quinta-feira, 18, o Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) recebeu a visita do senador Sérgio Petecão, que fez a entrega de 100 exemplares de Vade-Mecum atualizados. Segundo o parlamentar, a doação visa fortalecer o acervo jurídico do MPAC, garantindo o acesso facilitado às leis atualizadas.

O parlamentar foi recebido pela procuradora-geral adjunta para Assuntos Administrativos e Institucionais, Rita de Cássia Nogueira, e pelo secretário-geral do MPAC, promotor de Justiça Glaucio Oshiro. Também estiveram presentes, a procuradora de Justiça Gilcely Evangelista, o procurador de Justiça Francisco Maia Guedes, e o promotor de Justiça Ricardo Coelho.

“Muito obrigada por nos trazer esse instrumento de trabalho que será muito útil para as nossas atividades diárias, com as leis atualizadas, é muito significativo e relevante para nós sua visita e lembrança”, frisou a procuradora-geral adjunta.

O senador Sergio Petecão agradeceu a recepção e destacou o fortalecimento dos laços institucionais. “A ideia é que a gente possa fazer chegar esses exemplares, com as leis atualizadas, a instituições como o Ministério Público, Defensoria Pública, Assembleia Legislativa”, disse.

Texto: Marcelina Freire
Fotos: Tiago Teles
Agência de Notícias do MPAC

Fonte: Ministério Publico – AC

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Audiência Pública discute insatisfações e pedido por valorização dos Bombeiros e Policiais Militares do Acre

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Na manhã desta quinta-feira (18), a Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) promoveu uma audiência pública com representantes dos Sindicatos dos Bombeiros e dos Policiais Militares do Estado. O encontro teve como objetivo principal discutir a melhoria nas condições de trabalho e a valorização salarial dos agentes de segurança.

A audiência é fruto de um requerimento apresentado pelo deputado Gene Diniz (Republicanos), reservista da Polícia Militar, e contou com a presença de diversos agentes de segurança e também do deputado Emerson Jarude (Partido Novo).

O deputado Gene Diniz deu início aos debates abordando a necessidade premente de valorização e melhores condições de trabalho para os militares estaduais. Ele ressaltou a importância do evento como uma oportunidade para discutir questões fundamentais que afetam a categoria.

“É com grande satisfação que dou início a esta audiência pública, convocada com o intuito de discutir questões cruciais relacionadas à valorização dos militares. Como parlamentar e também reservista da Polícia Militar, compreendo a importância vital de garantir condições dignas de trabalho e valorização salarial para aqueles que dedicam suas vidas à proteção da nossa comunidade. Essa é uma oportunidade crucial para ouvir e traçar um caminho conjunto em busca de melhorias significativas. Agradeço a presença de todos e reitero meu compromisso em trabalhar incansavelmente em prol dos interesses da nossa valorosa categoria militar”, pontuou Diniz.

Os militares alegam que a última negociação remuneratória deles com o governo aconteceu em dezembro de 2015, quase 10 anos atrás, e que a defasagem salarial já é superior a 52%, considerando por base o IPCA/IBGE. O texto original da Lei de Remuneração dos Militares é de 1997 e está sendo negociado com o governo desde 2017. Pede-se que seja corrigida a distorção entre as remunerações dos agentes públicos e o achatamento salarial.

Posicionamento dos Bombeiros e Policiais Militares

O sargento Elton, que discursou representando os militares, destacou as dificuldades enfrentadas pela categoria, incluindo perdas salariais que se arrastam desde 2015. Ele ressaltou a importância do evento para expor as demandas dos agentes e a busca por soluções para os problemas enfrentados.

“Existe a necessidade de reconhecimento e valorização dos militares, temos muitas restrições políticas impostas pela legislação atual, que impedem nossa participação ativa na vida política do país. A ampliação das atribuições dos agentes, bem como a questão da disponibilidade permanente na ativa e na reserva, também são temas que precisam ser discutidos”, pontuou Elton.

O sargento expôs que os militares, por serem uma classe distinta, têm seus direitos civis limitados, o que os coloca em desvantagem em relação a outros servidores públicos. Ele mencionou a falta de estabilidade política para os agentes de segurança com menos de 10 anos de serviço, ressaltando que, mesmo contribuindo com impostos e deveres como qualquer outro cidadão, são privados de participar ativamente da vida política.

Além disso, Elton abordou a insegurança jurídica enfrentada pelos militares, bem como o aumento de atribuições impostas pelas novas legislações, como a responsabilidade de realizar Termos Circunstanciados de Ocorrência (TCO).

Também foi destacada a importância de tratar a categoria com respeito e dignidade, garantindo-lhes os direitos e reconhecimento merecidos por sua função constitucional. Outro ponto abordado durante a audiência foi a disparidade entre a remuneração inicial oferecida pelo Departamento Estadual de Trânsito (DETRAN) e os vencimentos dos militares.

O sargento expressou sua indignação com a remuneração inicial de R$ 7 mil oferecida para cargo na autarquia de trânsito, argumentando que essa quantia não condiz com a importância e o risco envolvidos no trabalho dos militares.

Ele ressaltou que os policiais e bombeiros estão constantemente à disposição da sociedade, enfrentando situações de perigo, como resgates em rios e outras operações que envolvem o risco da própria vida. No entanto, apesar desse comprometimento e dedicação, a remuneração deles não reflete adequadamente o valor de seu trabalho.

Representando o Corpo de Bombeiros, o coronel Araújo, tomou a palavra para expor as demandas e preocupações da Instituição. Ele destacou a relevância dos serviços prestados pela corporação na área da defesa civil e a importância de garantir condições adequadas para o desempenho dessas atividades essenciais à comunidade.

“Há uma necessidade de equidade salarial e reconhecimento do trabalho de todos os militares, além da importância do diálogo e da busca por soluções concretas para as demandas da categoria. A gente percorre toda uma trajetória profissional e encerra a nossa carreira ganhando menos. Não tem justificativa para isso. Depois de tanto negociarmos com os governos e acreditarmos, esperamos até os 45 do segundo tempo e agora nos sentimos enganados. Nós não aceitaremos ser passados para trás”, afirmou Araújo.

Durante o debate, também foi apontado o aumento da insatisfação entre os militares, evidenciado pelo grande número de pedidos de licenciamento de soldados, cabos e sargentos com mais de 10 anos de serviço, que buscam oportunidades em outras áreas que ofereçam uma carreira mais promissora e uma remuneração mais justa.

Foi destacado ainda, que essa situação reforça a necessidade urgente de valorização e reconhecimento dos militares, não apenas em termos de remuneração, mas também em relação às condições de trabalho e ao respeito à sua função constitucional da profissão. O debate levantado durante a audiência pública destaca a importância de buscar soluções para garantir que esses trabalhadores sejam tratados com dignidade e justiça, de acordo com o papel fundamental que desempenham na segurança e proteção da sociedade.

O que dizem os representantes do governo

O subchefe da Casa Civil para Assuntos Jurídicos, procurador Cristóvão Pontes, marcou presença em nome do governo, reforçando o compromisso em estabelecer um diálogo construtivo com os representantes militares.

Pontes ressaltou a disposição do executivo em ouvir as demandas da categoria militar e buscar soluções que atendam às suas necessidades. Ele enfatizou a importância de um canal aberto de comunicação para entender melhor as questões enfrentadas pelos militares e trabalhar em conjunto na busca por melhorias.

Além disso, o procurador destacou a relevância do diálogo contínuo e da colaboração entre o governo e os representantes militares para enfrentar os desafios e promover avanços significativos na valorização e nas condições de trabalho da categoria.

Cristóvão Pontes, destacou duas importantes iniciativas recentes relacionadas aos servidores militares. Primeiramente, mencionou que o governador Gladson Cameli instituiu, por meio de decreto, uma redução de interstício. “Essa medida confere aos comandos das corporações militares a autoridade para diminuir o tempo de serviço necessário para ascender a cargos de comando, desde que haja vagas disponíveis. Essa flexibilização busca agilizar o processo de promoção dentro das corporações”.

Além disso, Pontes informou que está sendo avaliada uma demanda referente à modificação da natureza jurídica do Banco de Horas das Forças de Segurança. “O objetivo é tornar esse banco indenizatório em vez de remuneratório. Essa mudança teria implicações significativas na tributação dessas verbas, oferecendo uma alternativa que pode beneficiar os servidores militares, ao mesmo tempo em que ajusta a política de remuneração dentro das forças de segurança”.

O representante da Secretaria de Estado de Planejamento (Seplan), Wagner Sena, pontuou a necessidade de um plano de ação para endereçar as demandas discutidas. Ele ressaltou que algumas questões podem ser tratadas pela gestão sem depender de mudanças na legislação, enquanto outras demandarão análise constitucional.

Sena destacou ainda que o reconhecimento do governo em relação aos avanços vai além do cumprimento dos direitos já previstos na legislação, citando o exemplo do recente cofinanciamento do Estado em ações sociais para os municípios, implementado em 2021 e 2022. “Essa medida representa uma conquista significativa para o estado do Acre, demonstrando o compromisso do executivo em efetivar os direitos na prática em benefício da sociedade”.

Encaminhamentos

Ao final da audiência pública, o deputado Gene Diniz pontuou os próximos passos a serem tomados em relação às demandas apresentadas pelos representantes dos Sindicatos dos Bombeiros e dos Policiais Militares do Acre. Em suas considerações finais, ele reforçou o compromisso em agendar uma reunião com o governo para discutir as questões levantadas e buscar soluções concretas.

Além disso, destacou a importância do diálogo contínuo entre as partes envolvidas para garantir avanços significativos na valorização e nas condições de trabalho desses profissionais dedicados à segurança pública do estado.

“O caminho já foi dado. A gente já tem um norte para seguir, só basta começarmos a colocar em prática. Vamos agendar uma reunião com o governo para que possamos conversar e ver o que está sendo planejado para a categoria. Já temos um requerimento apresentado na Casa Civil pontuando os propósitos da classe. Nós iremos agora ratificar o que que precisa, para em seguida darmos continuidade a todo o processo”, concluiu Diniz.

A audiência pública proporcionou um espaço para que os representantes dos militares estaduais pudessem expressar suas preocupações e reivindicações, demonstrando a importância do debate e da colaboração entre poder público e militares para promover melhorias significativas nas condições de trabalho e remuneração dos profissionais que dedicam suas vidas à segurança e proteção da população.

Texto: Andressa Oliveira

Fotos: Sérgio Vale

 

     

Fonte: Assembleia Legislativa do AC

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