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Real Madrid vira na prorrogação e fatura 10.º título da Liga dos Campeões

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Time de Ancelotti perdia até os 48 do 2.º tempo, quando Sergio Ramos levou o jogo para a prorrogação

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Casillas, Carvajal, Sergio Ramos, Varane e Fábio Coentrão; Khedira, Modric e Di María; Gareth Bale, Cristiano Ronaldo e Benzema é a formação inicial do Real Madrid Manu Fernandez/AP

Agência Estado

SÃO PAULO – Com uma daquelas viradas dramáticas dignas das grandes histórias do futebol, o Real Madrid enfim chegou a sua tão sonhada décima taça da Liga dos Campeões neste sábado. O time do técnico Carlo Ancelotti contou com gols de Gareth Bale, do brasileiro Marcelo e do astro Cristiano Ronaldo para derrotar o Atlético de Madrid na prorrogação por 3 a 0, depois de buscar um sofrido empate no tempo normal, por 1 a 1, com gol heroico de Sérgio Ramos.

O gol da igualdade veio apenas aos 48 minutos do segundo tempo, com cabeçada heroica de Sérgio Ramos. O rival liderava o placar, e já via torcedores comemorando a conquista, desde os 35 da etapa inicial. E a pressão crescia a cada minuto até culminar no gol salvador do zagueiro, surpreendendo torcedores dos dois times presentes no Estádio da Luz, em Lisboa.

No tempo extra, o Real se manteve melhor e chegou ao gol da vitória, do título e do novo recorde de conquistas na Liga aos 4 minutos da segunda etapa, com Bale. O tradicional time espanhol buscava o 10º troféu desde 2002, quando vencera pela última vez. Nas últimas três edições, ainda sob o comando do técnico José Mourinho, caíra nas semifinais.

A conquista era a que faltava para Cristiano Ronaldo e companhia marcarem seus nomes definitivamente na história do premiado clube. Para o atacante português, eleito o melhor do mundo de 2013, o troféu era uma obsessão desde sua chegada à Madri, em 2009. O título dá o direito ao Real de disputar o Mundial de Clubes da Fifa, em Marrocos, em dezembro.

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Goleiro espanhol estava presente nas conquistas de 2000 e 2002. Jose Sena Goulao/EFE

O 10º troféu ofusca a decepção da equipe no Campeonato Espanhol, vencido pelo Atlético, e torna o Real o mais vencedor do país nesta temporada. Antes, vencera a Copa do Rei ao bater o arquirrival Barcelona na final.

Na decisão deste domingo, as duas equipes contaram com baixas de peso. O Atlético entrou em campo sem Arda Turan, machucado, e arriscou ao escalar o machucado Diego Costa entre os titulares. O brasileiro naturalizado espanhol acabou deixando o campo aos 8 minutos. Pelo Real, Xabi Alonso cumpriu suspensão e Pepe foi vetado por lesão. Mas Benzema, liberado, foi titular.

O JOGO
Cercado de expectativa, o clássico espanhol decepcionou os torcedores nos primeiros 15 minutos de bola rolando. Com estilo semelhantes, de solidez na defesa e contra-ataques fulminantes, as duas equipes demoraram a sair para o jogo, em um duelo feroz pelo domínio do meio-campo.

Assim, a torcida presente no Estádio da Luz pôde ver marcação pegada, muitas roubadas de bola e passes errados. Enfim, nenhuma jogada com mais três passes seguidos. O Real ensaiava tomar a iniciativa ao mesmo tempo em que o Atlético não renunciava ao ataque, apesar da substituição precoce de Diego Costa logo aos 8 minutos. Sem condições de jogo, ele foi trocado por Adrian López.

Os lances de perigo, contudo, inexistiram até os 31 minutos, justamente quando o Atlético começava a impor seu jogo em campo. O time de Simeone jogava mais recuado, à espera do rival, e ameaçava mais no ataque. Na primeira boa chance da final, o Atlético arrumou um bate-rebate dentro da área do Real e quase surpreendeu Casillas.

A resposta do Real foi imediata. Bale aproveitou vacilada de Tiago na saída de bola e impôs correria até entrar na área e bater para fora, desperdiçando chance incrível. O lance devolveu o equilíbrio à partida, mas que durou apenas quatro minutos.

Em um confronto truncado e de grandes oportunidades, não surpreendeu quando o Atlético abriu o placar de bola parada. Aos 35, após escanteio na área, a defesa do Real afastou mal e Godín, de cabeça, encobriu Casillas. O zagueiro uruguaio já havia marcado o gol do título espanhol do Atlético, sábado passado, no empate por 1 a 1 com o Barcelona.

O gol confirmou o domínio recente do Atlético, que reforçava seu estilo aguerrido em campo. Ocupava cada espaço possível e surpreendia os jogadores do Real em cada metro quadrado do gramado. O time de Cristiano Ronaldo, apagado na etapa inicial, tinha 58% de posse de bola, mas não assustava o adversário. E sentia falta do suspenso Xabi Alonso, substituído por Khedira, que voltou recentemente a jogar após cinco meses.

Depois do duelo pobre em lances ofensivos na etapa inicial, as duas equipes fizeram um jogo mais franco no segundo tempo. Mais presente, Cristiano Ronaldo comandava o Real em cobranças de falta, finalizações dentro da área e cabeçadas na área. Tinha a companhia de Di Maria, que tentava em jogadas individuais.

Mas, ao mesmo tempo em que buscava o ataque, o Real abria espaços na fragilizada defesa e não conseguia impor pressão sobre a zaga rival. E, assim, o Atlético quase ampliou aos 11, em chute de Adrian, desviado pela defesa.

A partir da metade da etapa, o Real partiu definitivamente para o ataque, enquanto o Atlético admitia a retranca e apostava nos contra-ataques. Com Marcelo e Isco, as novidades de Ancelotti para o segundo tempo, o time ganhou força ofensiva e abria espaço para as investidas de Bale.

A pressão foi longa e acabou dando resultado somente nos acréscimos. Aos 48 minutos do segundo tempo, Sérgio Ramos subiu sozinho de cabeça dentro da área atleticana e mandou para as redes, após cobrança de escanteio, surpreendendo torcedores, jornalistas e dirigentes nas arquibancadas do Estádio da Luz.

O gol forçou a prorrogação, na qual o Real manteve o domínio do fim do jogo. Abatido, o Atlético se mostrava perdido em campo. Defendia-se como podia e raramente atacava, ainda sem acreditar na reviravolta da partida.

Exibindo grande ritmo, sem cansaço mesmo depois da maratona de 110 minutos, o Real logo confirmaria o melhor desempenho no placar. E foi o que aconteceu aos 4 do segundo tempo da prorrogação. Di Maria disparou pela esquerda, entrou na área e bateu firme. Courtois fez a defesa, mas deu rebote para Bale completar de cabeça dentro da pequena área.

Sem perder o embalo, o Real ainda marcou mais duas vezes antes de comemorar o 10º troféu. Aos 12, Marcelo disparou pelo meio, entrou na área e bateu para as redes, sem enfrentar maior resistência da zaga. Dois minutos depois, Godín fez pênalti em Cristiano Ronaldo. O atacante converteu a cobrança com tranquilidade e chegou à marca de 17 gols na competição, ampliando seu recorde de gols em uma edição da Liga dos Campeões.

O Atlético foi a campo com Courtois, Juanfran, Miranda, Godín e Filipe Luis; Tiago, Gabi, Koke e Raúl García; David Villa e Diego Costa. Paul Hanna/Reuters

O Atlético foi a campo com Courtois, Juanfran, Miranda, Godín e Filipe Luis; Tiago, Gabi, Koke e Raúl García; David Villa e Diego Costa. Paul Hanna/Reuters

FICHA TÉCNICA:

REAL MADRID 4 x 1 ATLÉTICO DE MADRID

REAL MADRID – Casillas; Carvajal, Sérgio Ramos, Varane, Fábio Coentrão (Marcelo); Khedira (Isco), Modric, Di Maria; Bale, Cristiano Ronaldo e Benzema (Morata). Técnico: Carlo Ancelotti.

ATLÉTICO DE MADRID – Courtois; Juanfran, Miranda, Godín, Filipe Luís (Alderweireld); Gabi, Tiago, Koke, Raul García (Sosa); David Villa e Diego Costa (Adrian López). Técnico: Diego Simeone.

GOLS – Godín, aos 35 minutos do primeiro tempo. Sérgio Ramos, aos 48 minutos do segundo tempo. Bale, aos 4, Marcelo, aos 12, e Cristiano Ronaldo (pênalti), aos 15 minutos do segundo tempo da prorrogação.

CARTÕES AMARELOS – Raul García, Sérgio Ramos, Khedira, Miranda, David Silva, Juanfran, Koke, Gabi, Marcelo, Varane.

ÁRBITRO – Björn Kuipers (Holanda).

RENDA E PÚBLICO – Não disponíveis.

LOCAL – Estádio da Luz, em Lisboa (Portugal).

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Anatel determina novas regras para empresas de telemarketing

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A partir do dia 1º de junho, as empresas de telemarketing terão que seguir novas regras definidas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para combater o disparo massivo de chamadas telefônicas abusivas. O objetivo é reduzir o incômodo e os transtornos gerados aos consumidores de serviços de telefonia do país. 

Um dos principais ajustes é em relação ao tempo de duração da ligação feita pelas empresas aos consumidores para que ela seja considerada uma chamada curta. Antes, eram consideradas chamadas curtas aquelas com até 3 segundos. Com as novas regras, são consideradas curtas as chamadas de até 6 segundos, com desligamento na origem ou no destino. 

O conceito de chamadas curtas foi também ampliado para incluir, além das chamadas não completadas, normalmente desligadas pelo usuário antes mesmo de atender, as chamadas direcionadas à caixa postal. 

Segundo as regras da Anatel, o limite de chamadas curtas que as empresas podem efetuar é de 85% do total de ligações realizadas, para a empresa que fizer mais de 100 mil ligações em um dia. As empresas que ultrapassarem os limites serão bloqueadas por 15 dias. 

Segundo a Anatel, para contornar as regras estabelecidas anteriormente, as empresas de telesserviços deslocaram o tempo das chamadas curtas para algo entre 4 e 6 segundos. “O acompanhamento também observou um grande volume de chamadas infrutíferas, inoportunas ou sem diálogo que passaram a se estender para a caixa postal dos cidadãos”, diz a agência. 

Outra inovação divulgada pela agência nesta sexta-feira (26) é a possibilidade de determinação de bloqueio diretamente pela própria Anatel, caso identifique reincidência e prévia notificação. A Anatel também determinou o uso do código 0303 para ligações de cobranças, além de ligações de telemarketing.  

As prestadoras de serviço que descumprirem as medidas estão sujeitas a multa de até R$ 50 milhões.

Medidas 

Em 2019, a Anatel lançou a plataforma Não Me Perturbe, para evitar o telemarketing abusivo. Outra iniciativa foi a obrigatoriedade do uso do prefixo 0303 pelas empresas de telemarketing, para permitir que o consumidor possa identificar o chamado. 

Desde junho de 2022, foram bloqueados 909 usuários e assinados 143 termos de compromisso formal de boas práticas por empresas de telesserviços. Foram instaurados 24 processos administrativos, com valor total de R$ 28,2 milhões em multas aplicadas. A estimativa é que nesse período tenham sido evitadas cerca de 110 bilhões de ligações, o equivalente a 541 chamadas por habitante. 

Por meio do portal Qual Empresa Me Ligou, o usuário pode identificar o CNPJ e a Razão Social de números de telefone cujo titular seja pessoa jurídica.

Fonte: EBC GERAL

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Ministro da Justiça suspende policial que ensinou tortura em curso

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O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, aplicou uma pena de suspensão, de 90 dias, ao agente da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Ronaldo Bandeira, que aparece em um vídeo mostrando como fazer tortura usando spray de pimenta em viaturas da corporação. O vídeo viralizou nas redes sociais no fim do ano passado e o agente foi alvo de processo administrativo disciplinar, que chegou a recomendar sua demissão do cargo público, o que acabou não sendo acatado pelo ministro.

Nas imagens que tiveram grande repercussão, Bandeira ministrava aula em um cursinho e detalhava uma abordagem que teria ocorrido com outros policiais. Na gravação, ele relata uma situação de prisão com resistência na qual o suspeito estava na parte de trás da viatura. Em seguida, o agente diz: “O quê que ‘o polícia’ faz? Abre um pouquinho, pega o spray de pimenta e taca! A pessoa fica mansinha”. Ele chega a afastar o microfone, que estava gravando, ao mencionar o uso do spray. O policial rodoviário ainda fala, no vídeo, com ironia, que o procedimento seria tortura. 

A gravação do vídeo, que teria ocorrido em 2016, veio à tona depois que Genivaldo de Jesus Santos foi morto durante ação de policiais rodoviários federais em Sergipe, em 2022.

Imagens veiculadas na internet mostram a ação policial que prendeu Genivaldo no porta-malas de uma viatura após ele trafegar de moto sem capacete em uma rodovia.

Publicada em edição regular do Diário Oficial da União (DOU) da última segunda-feira (22), a portaria que determina a suspensão diz que o policial cometeu infração disciplinar prevista regime jurídico dos servidores públicos civis da União, que é a violação do dever de lealdade à instituição Polícia Rodoviária Federal.

Fonte: EBC GERAL

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Justiça libera assinatura de concessão para Trem Intercidades em SP

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O Tribunal de Justiça de São Paulo acatou recurso da Fazenda Pública do estado e autorizou a continuidade do processo de concessão do Trem Intercidades (TIC) Eixo Norte, que ligará os municípios de Jundiaí e Campinas à capital paulista. O andamento tinha sido suspenso por decisão liminar na última quarta-feira (24). 

Na decisão que derrubou a liminar, a desembargadora Maria Laura Tavares destacou a necessidade de aguardar as manifestações do governo de São Paulo na ação. No recurso apresentado ao TJ-SP, a  Procuradoria Geral do Estado argumentou que as alegações de supostas irregularidades eram frágeis e que o descumprimento do cronograma de concessão provocaria prejuízos diretos tanto aos cofres públicos como à população. 

Após licitação, ficou definido que a C2 Mobilidade Sobre Trilhos é a companhia que irá assumir o serviço. A assinatura do acordo está prevista para maio.

Suspensão 

Na última quarta-feira (24), uma liminar obtida pelo Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias de São Paulo (SindPaulista) suspendeu o andamento da concessão. A juíza Simone Casoretti, da 9ª Vara de Fazenda Pública, acolheu o pedido da entidade representativa dos trabalhadores, destacando que a formalização do contrato mediante assinatura dependia da revisão de termos do edital.  

O argumento apresentado pela entidade foi de que faltavam informações em relação às condições de trabalho que os empregados da linha terão. O sindicato da categoria também contestou o fato de a licitação ter combinado dois serviços diferentes – o trem expresso entre São Paulo e Campinas e a linha metropolitana já existente.

A entidade sindical tem um prazo de 15 dias para entrar com recurso, caso queira. O SindPaulista ainda não se manifestou sobre a decisão.

TIC Eixo Norte

O veículo ligará Campinas a São Paulo em 64 minutos, com 15 minutos de intervalo entre os trens e uma parada em Jundiaí. A velocidade média será de 95 quilômetros por hora, podendo chegar a 140 quilômetros por hora em alguns trechos. Cada trem terá uma capacidade de 860 passageiros. A previsão é que o novo sistema de transporte fique pronto em 2031.

Há expectativas, ainda, de que o projeto gere melhorias na Linha 7-Rubi, que já liga São Paulo a Jundiaí, e implemente o Trem Intermetropolitano (TIM) entre Jundiaí e Campinas, linha que terá 44 km de extensão, com paradas em Louveira, Vinhedo e Valinhos. O percurso será feito em 33 minutos. Os trens terão capacidade para até 2.048 passageiros cada. A previsão é que o sistema fique pronto em 2029.

Fonte: EBC GERAL

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