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Brasil

Revisão da taxa de desmatamento da Amazônia divulgada hoje melhora resultado de 2012

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Carolina Gonçalves e Danilo Macedo
Repórteres da Agência Brasil

ABr06052013042Brasília – A taxa de desmatamento da Amazônia caiu 84% em relação ao índice registrado em 2004, ano em que o governo lançou o primeiro programa de redução desse crime ambiental na região. Com o dado que foi anunciado hoje (5), Dia Mundial do Meio Ambiente, pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, o Brasil se aproxima mais da meta voluntária que se comprometeu a cumprir até 2020.

O número é resultado de um ajuste nas contas sobre desmatamento na região divulgadas no ano passado, referentes ao período entre agosto de 2011 e julho de 2012. Anualmente, o governo apresenta os resultados do Programa de Cálculo do Desflorestamento da Amazônia (Prodes). A ministra explicou que pelo menos 10% da taxa divulgada é revisada ao longo dos meses seguintes.

O resultado do desmatamento apresentado em novembro do ano passado já foi o menor desde que a região começou a ser monitorada pelo governo, em 1988, e agora foi melhorado. “Este ano, com a correção do que anunciamos em novembro, percebemos que a taxa de desmatamento foi 4.571 quilômetros quadrados, entre 2011 e 2012. Ou seja, reduziu em 2% na margem de erro, e não ampliou”, comemorou.

O governo brasileiro tem como meta voluntária reduzir a expansão anual da área de desmatamento ilegal da Amazônia para 3,9 mil quilômetros quadrados em até sete anos. Com o balanço do ano passado, quando o governo comemorou a menor taxa de desmatamento registrada desde que o levantamento começou a ser feito, em 1988, ainda faltavam 4% para que a área ambiental alcançasse a meta, oito anos antes do prazo.

De acordo com as primeiras imagens registradas pelos satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), entre agosto de 2011 e julho de 2012, a área desmatada havia passado de 6,4 mil quilômetros quadrados para 4,6 mil quilômetros quadrados no período.

“Agora, o Brasil já atingiu 76% da meta voluntária da redução de desmatamento e cerca de 62% da meta voluntária total de redução de emissões [de gases de efeito estufa]”, acrescentou Izabella Teixeira.

O Brasil vem sendo destacado por autoridades internacionais em diversas conferências por se aproximar do cumprimento de compromissos voluntários de redução de emissões dos gases de efeito estufa (GEEs). A queda da taxa de desmatamento na Amazônia é apontada como o fator principal responsável pela aproximação da meta.

Em meio ao otimismo que marcou a reunião do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, que ocorre hoje (5), no Palácio do Planalto, o secretário executivo do grupo, Luiz Pinguelli Rosa, alertou que, “a partir de agora, o Brasil enfrentará dificuldade crescente para manter a taxa de redução elevada”. Pinguelli Rosa, diretor do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe-UFRJ), destacou que será preciso ampliar os focos de ação para manter o ritmo de avanço que vem sendo registrado pelo país.

“É preciso monitorar outros biomas, além das florestas, como o Cerrado”, sugeriu. Pinguelli Rosa também destacou que o país tem a vantagem energética com relação à sustentabilidade, porque, pelo menos 45% da matriz brasileira é composta por fontes renováveis de energia, como as hidrelétricas.

“Mas temos alguns problemas. O etanol chegou a superar a gasolina no período de estímulo às vendas de carros flex, mas recuou. Temos uma forte entrada de [energia] eólica e hidrelétricas, mas as hidrelétricas ainda precisam ser complementadas por termelétricas [fonte que emite mais GEEs e produz energia mais cara]”, acrescentou.

Pinguelli Rosa defendeu maiores investimentos em tecnologia e inovação no país. Segundo ele, a prioridade para essas áreas e a desburocratização das relações entre empresas e universidades federais brasileiras podem evitar ameaças aos avanços que o país vem registrando na luta contra o desmatamento e pela redução da emissões de gases nocivos.

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Brasil

Presidente Joe Biden sanciona lei que pode proibir TikTok nos EUA

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”Fiquem tranquilos, não vamos a lugar algum. Os fatos e a Constituição estão do nosso lado”.

O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, assinou na última quarta-feira uma lei que impõe uma proibição ao TikTok nos Estados Unidos se a empresa chinesa ByteDance, que é dona do aplicativo, não remover a popular plataforma de vídeos curtos nos próximos nove meses a um ano.

A plataforma de mídia social ganhou significativa popularidade entre os jovens americanos de esquerda, um grupo demográfico crítico para Biden durante as eleições de novembro contra o ex-presidente Donald Trump. Após a sanção de Biden, o CEO do TikTok, Shou Zi Chew, expressou a esperança da empresa em vencer um desafio judicial contra a legislação.

Em um vídeo postado momentos depois que Biden assinou a lei, ele afirmou: “Fiquem tranquilos, não vamos a lugar algum. Os fatos e a Constituição estão do nosso lado, e esperamos prevalecer novamente”.

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Brasil

Patentes: tratado pode estabelecer lucro para povos tradicionais

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O Dia Mundial da Propriedade Intelectual (PI) – criado em 2000 pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), agência da Organização das Nações Unidas (ONU) – ocorre anualmente neste 26 de abril. No Brasil, a data é celebrada desde 2016, tendo como principal parceiro o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), além de outras instituições.

A cada ano, a OMPI estabelece uma temática para ser debatida durante a data. Este ano, o assunto abrange os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU e como a propriedade intelectual e a inovação podem servir como ferramentas para alavancar o alcance desses objetivos, disse à Agência Brasil a conselheira da OMPI no Brasil, Isabella Pimentel. Um dos pontos em destaque são os direitos dos povos indígenas.

Isabella destacou que o tema referente aos povos indígenas “está premente na agenda do Brasil”. Entre 13 e 24 de maio próximo, a OMPI sediará, em Genebra, conferência diplomática para adoção de um tratado internacional que vai exigir que os países aderentes declarem se existem recursos genéticos ou conhecimentos tradicionais associados em pedidos de patentes. “O Brasil tem muito interesse que esse seja um tratado eficaz. Esse tem sido um tema muito debatido”, acentuou.

Acrescentou que esse é um pleito dos povos indígenas, “porque os recursos genéticos e os conhecimentos tradicionais associados normalmente têm sido utilizados para registro de patentes para o desenvolvimento de cosméticos e medicamentos, em que não existe um compartilhamento de bens, ou não existe uma política de compartilhamento de lucros para as comunidades indígenas”.

Os povos indígenas reivindicam a participação nos lucros dessas empresas. Um exemplo foi a cannabis medicinal, utilizada por povos da Índia com fins medicinais, que acabou sendo levada por um médico inglês para seu país, onde desenvolveu estudos e medicamentos baseados na planta.

O pleito dos povos indígenas de compartilhar benefícios para remédios e outros inventos que sejam desenvolvidos a partir dos seus conhecimentos milenares, das zonas em que habitam, existe desde os anos de 1990. A adoção de um instrumento internacional sobre essa questão vem sendo discutida por um comitê da OMPI desde os anos 2000. Representantes dos povos indígenas brasileiros deverão participar da conferência.

Ineditismo

O Dia Mundial da Propriedade Intelectual será comemorado nesta sexta-feira (26) com programação  no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), no Rio de Janeiro, envolvendo inovação e direitos sobre criações humanas, com entrada franqueada ao público. Na área externa, as atrações serão iniciadas às 9h. O evento no CCBB é promovido pelo INPI, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pela OMPI.

Além dos direitos dos povos indígenas, a iniciativa discutirá cidades inteligentes e planejamento urbano, transição energética, saúde e como os institutos de ciência e tecnologia (ICTs) podem contribuir para o desenvolvimento sustentável.

A conselheira da OMPI no Brasil, Isabella Pimentel, salientou também a novidade da comemoração deste ano que reúne o INPI, quatro universidades do Rio e a Fiocruz.

Público amplo

Segundo a coordenadora de Comunicação Social do INPI, Isabela Borsani, o principal destaque é a possibilidade quase pioneira de levar uma programação sobre propriedade intelectual para um público mais amplo.

“Pela primeira vez, a gente está levando para um espaço democrático, como o CCBB RJ, de grande visitação no Brasil, o tema da propriedade intelectual, ainda pouco conhecido pela sociedade brasileira. Está todo mundo muito animado de poder levar essa programação que, normalmente, fica restrita ao público que já é conhecedor da PI, a um público que, a gente espera, tenha um primeiro contato com os ativos de propriedade intelectual e a importância deles para o desenvolvimento socioeconômico do Brasil”.

A programação foi montada para atingir um público amplo, desde crianças a pesquisadores. Haverá um desfile de moda sustentável confeccionada por alunos da UFRJ e PUC-Rio e duas oficinas. Uma é o Jogo da Vida da PI (jogos de tabuleiro com monitoria), que ensina qual é o processo da PI, desde a concepção da ideia pelo inventor, pelo designer, até a consagração de um direito de propriedade intelectual.

“A gente vai fazer isso de uma forma lúdica, ensinando os estudantes e o público amplo que estiver interessado em participar”. Outra oficina se denomina Sons da Ciência e utiliza podcasts (programas de rádio via internet) no processo de alfabetização científica, falando da importância da disseminação da ciência a partir desses veículos de comunicação.

Tecnologias

A coordenadora de Comunicação Social do INPI destacou, ainda, a parte de exposição de tecnologias, onde serão apresentados módulos de foguetes de satélites, supercondutores magnéticos, veículos movidos a hidrogênio e um submarino para prospecção de petróleo em águas profundas.

“Vai ser interessante os estudantes e o público em geral tendo acesso, fotografando e tirando dúvidas com os inventores desses artefatos. São tecnologias que a gente não vê normalmente no dia a dia”, assinalou Isabela Borsani.

Os ingressos gratuitos para as mesas, palestras e oficinas podem ser retirados na bilheteria física ou online do CCBB uma hora antes de cada atividade.

Patentes e marcas

A importância da propriedade intelectual pode ser medida pelos pedidos de patentes e marcas que entram anualmente no INPI. Em 2023, por exemplo, foram feitos 27,9 mil pedidos de patentes. O instituto concedeu nos últimos 12 meses – compreendidos entre março de 2023 e março de 2024 – 16,850 mil patentes.

Com relação ao registro de marcas, foram solicitadas ao INPI 402 mil marcas em 2023, tendo sido concedidas, isto é, registradas, 198 mil marcas nos últimos 12 meses.

Fonte: EBC GERAL

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Brasil

Apostador de Campinas leva prêmio de R$ 5,5 milhões da Mega-Sena

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Um apostador de Campinas (SP) acertou sozinho as seis dezenas do concurso 2.717 da Mega-Sena, sorteadas nesta quinta-feira (25), no Espaço da Sorte, em São Paulo. Ele vai receber o prêmio de R$ 5.581.371,93.  Segundo a Caixa, a aposta foi feita em canais eletrônicos. 

Os números sorteados foram: 06 – 22 – 34 – 36 – 44 – 50

A quina teve 31 apostas ganhadoras e cada uma vai receber R$ 52.426,96. Já a quadra registrou 1.883 apostas vencedoras, e cada ganhador receberá um prêmio de R$ 1.233,01. 

O próximo sorteio da Mega-Sena será no sábado (27), com prêmio estimado em R$ 3 milhões. As apostas para o próximo concurso podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet.

Fonte: EBC GERAL

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