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Brasil

Saúde quer vacinar 12,7 milhões de crianças contra paralisia neste ano

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Total corresponde a 95% do público-alvo, que vai dos 6 meses aos 5 anos.
Vacinação vai de 8 a 28 de novembro; último caso no Brasil foi há 25 anos.

G1

O ministro da Saúde, Arthur Chioro (esquerda), e o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa (Foto: Raquel Morais/G1)

O ministro da Saúde, Arthur Chioro (esquerda), e o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa (Foto: Raquel Morais/G1)

O Ministério da Saúde anunciou nesta quinta-feira (30) que pretende vacinar 12,7 milhões de crianças contra paralisia infantil neste ano. O número corresponde a 95% do público-alvo, que é formado por crianças entre 6 meses e 5 anos. As aplicações ocorrem entre 8 e 28 de novembro.

A poliomielite é uma doença contagiosa que afeta principalmente crianças com menos de 5 anos. Ela pode causar paralisia em algumas horas e, em alguns casos, ser fatal. O Brasil não registra casos da doença há 25 anos.

De acordo com a pasta, serão distribuídas 17,8 milhões de doses da vacina em gotas para todas as unidades da federação. A recomendação, no entanto, é que as secretarias estaduais disponibilizem a imunização injetável para crianças que tenham mais de 6 meses e estejam com a vacinação atrasada.

Dados do ministério apontam que dez países registraram casos de poliomielite em 2013 e em 2014. Até 22 de outubro, foram 228 casos da doença, no Afeganistão, Nigéria e Paquistão.

“[Isso] coloca o mundo inteiro com a responsabilidade de fazer a proteção, porque a poliomielite não está erradicada no mundo. Pode ter família que pense que a criança não precisa tomar a vacina, mas com o mundo globalizado de hoje, de viagens e turismo, o mundo todo tem contato com o mundo hoje”, explicou o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa.

A pasta vai disponibilizar mais de 100 mil postos de vacinação em todo o Brasil. Além disso, serão feitas campanhas na televisão e no rádio, tendo o Zé Gotinhas como principal personagem. Os personagens infantis Peppa Pig e Minions também serão usados nas peças publicitárias.

Sarampo
No mesmo período da campanha contra a pólio, o ministério também vai vacinar crianças de 1 a 5 anos contra sarampo, caxumba e rubéola. Serão distribuídas 12,5 milhões de doses de tríplice-viral, e a meta é atingir 10,9 milhões de crianças.

O lançamento da campanha vai ser feito pelo ministro Arthur Chioro no Ceará, que neste ano registrou casos de sarampo. A doença, que tem febre alta, tosse, manchas avermelhadas, coriza e conjuntivite como principais sintomas, é transmitida por vírus e é altamente contagiosa.

Chioro afirmou que o objetivo é superar a meta de 95%. “Não tem outra alternativa para a gente que não seja a mobilização nacional e a intensificação da cobertura. Teremos um sábado, que é o dia 8 de novembro, como da mobilização mais intensificada, mas é importante deixar claro que manteremos os serviços todos em mobilização até 28.”

O ministro destacou a importância de seguir o calendário vacinal, já que há casos de crianças que não se imunizaram com doses anteriores. Neste ano, foram registrados 154.637 casos de sarampo em 175 países.

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Brasil

CPB divulga premiação a medalhistas brasileiros em Paris-2024

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(Alessandra Cabral/CPB)

Nas provas individuais, cada medalhista de ouro nos Jogos Paralímpicos receberá a quantia de 250 mil reais

O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) divulgou, nesta quinta-feira (28), a premiação que será destinada aos atletas brasileiros medalhistas nos Jogos Paralímpicos de Paris-2024. O megaevento começará daqui a cinco meses, com a cerimônia de abertura marcada para acontecer no dia 28 de agosto. A distribuição de valores será feita de acordo com a cor da medalha e prevê faixas diferentes de recompensa para modalidades individuais e coletivas. Além disso, os atletas-guia, calheiros, pilotos e timoneiros que forem ao pódio também receberão uma bonificação.

Os medalhistas de ouro em provas individuais receberão 250 mil reais por medalha, enquanto a prata renderá 100 mil cada e o bronze, 50 mil. Os valores que serão repassados aos campeões, vice-campeões e terceiros colocados na capital francesa representam um aumento de 56,25% nas gratificações recebidas pelos atletas que atingiram os mesmos feitos nos Jogos de Tóquio-2020. Dessa forma, no Japão, cada medalha de ouro rendeu 160 mil reais, a de prata, 64 mil, e a de bronze, 32 mil.

Premiação nos esportes coletivos

Na edição da França, o título paralímpico em modalidades coletivas (por equipes, revezamentos e em pares, na bocha) valerá um prêmio de R$ 125 mil por atleta. Já a prata, neste caso, será bonificada com R$ 50 mil e o bronze, com R$ 25 mil. Assim, os esportes coletivos tiveram o mesmo reajuste percentual dos atletas individuais na comparação com os Jogos de Tóquio. Demais integrantes das disputas, atletas-guia, calheiros, pilotos e timoneiros, vão receber 20% da maior medalha conquistada por seu atleta e 10% do valor correspondente a cada pódio seguinte.

“O aumento das premiações está de acordo com a evolução do esporte paralímpico no Brasil. É o reconhecimento do trabalho feito por nossos atletas e equipes multidisciplinares. Conseguimos chegar a tais números graças aos nossos patrocinadores, em especial, as Loterias Caixa.  Se fizemos uma campanha histórica em Tóquio, com 72 pódios e a distribuição de R$ 7 milhões em gratificações aos nossos medalhistas, esperamos superar todas essas marcas na França. E a julgar pelos resultados no atual ciclo, temos totais condições de atingirmos tais objetivos”, avaliou Mizael Conrado, presidente do CPB.

*Com informações do Comitê Paralímpico Brasileiro

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Brasil

Terrorista da Jihad Islâmica confessa que abusou de uma mulher durante a invasão de 7 de outubro

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Vídeo faz parte da coleta de provas de Israel sobre crimes sexuais cometidos no 7 de outubro

Um terrorista da Jihad Islâmica, capturado pelo exército de Israel, confessou que abusou de uma mulher israelense durante a invasão do Hamas em outubro do ano passado. No interrogatório, o integrante do grupo terrorista conta como estuprou uma israelense.

O vídeo, divulgado pelo Serviço de Inteligência do Exército de Israel, faz parte das provas coletadas na investigação sobre crimes sexuais cometidos pelo Hamas e outros grupos terroristas durante o ataque de 7 de outubro nas comunidades próximas à Faixa de Gaza.

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Brasil

Bandeira tarifária completa dois anos sem adicional na conta de luz 

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Aneel anunciou a manutenção da bandeira verde para abril, com as condições de geração de energia favoráveis no país

A bandeira tarifária da conta de luz vai permanecer verde no mês de abril, sem cobrança adicional nas faturas de energia elétrica. Segundo a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), as condições de geração de energia se mantêm favoráveis, como ocorre desde abril de 2022.

Coim isso, já são dois anos consecutivos sem taxa extra na tarifa para os consumidores.

“A bandeira verde em abril confirma nossas previsões favoráveis de geração, sem elevação de custos para o consumidor e com crescimento contínuo do uso de renováveis”, afirma o diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa.

“Essa é uma excelente notícia para o consumidor, pois a manutenção da bandeira verde possibilita menos custos no pagamento de energia e um maior equilíbrio nas contas das famílias de todo o país”, acrescenta.

A bandeira verde é válida para todos os consumidores do SIN (Sistema Interligado Nacional), malha de linhas de transmissão que leva energia elétrica das usinas aos consumidores.

Criado em 2015, o mecanismo das bandeiras tarifárias tem o objetivo de propiciar transparência ao custo real da energia.

Existem os seguintes tipos de bandeiras tarifárias: verde, amarela ou vermelha com dois patamares.

Quando a bandeira está verde, as condições hidrológicas para geração de energia são favoráveis e não há qualquer acréscimo nas contas. Se as condições forem desfavoráveis, a bandeira passará a ser amarela ou vermelha (patamar 1 ou patamar 2) e há uma cobrança adicional, proporcional ao consumo.

“A Aneel reforça a importância da conscientização e do uso responsável da energia elétrica, mesmo em períodos favoráveis. A economia de energia contribui para a preservação dos recursos naturais e para a sustentabilidade do setor elétrico como um todo”, afirma a agência em nota.

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