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Brasil

Senado anuncia medidas para cortar R$ 26 milhões em despesas

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Renan já havia anunciado plano para reduzir R$ 262 milhões em gastos.
Novos cortes afetarão gráfica, polícia, atendimento e doação a municípios.

Felipe Néri

Do G1, em Brasília

A presidência do Senado anunciou nesta quarta-feira (20) novas medidas administrativas que deverão gerar uma redução de gastos de R$ 26 milhões no biênio 2013-2014. Segundo a assessoria de imprensa da presidência, o corte é um adicional à redução de R$ 262 milhões em custos anunciada anteriormente pelo presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL).

Durante a sua posse como presidente da Casa, Renan adiantou uma série de medidas para contenção de custos, como redução de contratações e nomeações. Na ocasião, movimentos anticorrupção cobravam sua desistência de comandar a Casa. Uma petição online contra sua candidatura se espalhou pelas redes sociais e recolheu 1,6 milhão de assinaturas.

O anúncio desta quarta foi feito após reunião da Mesa Diretora, que reúne senadores responsáveis pela administração da Casa.

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e demais senadores que compõem a Mesa Diretora, em reunião nesta quarta (20) (Foto: Pedro França/Agência Senado)

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e demais senadores que compõem a Mesa Diretora, em reunião nesta quarta (20) (Foto: Pedro França/Agência Senado)

De acordo com a assessoria, só na Polícia Legislativa haverá economia de R$ 13,3 milhões, com redução de 32% no contrato de vigilância e redução dos postos noturnos de ascensoristas. Na gráfica, os cortes de mão-de-obra e de tiragem de publicações gerarão abate de R$ 4,6 milhões. Na Central de Atendimento, o corte é de R$ 1,4 milhão, com diminuição de apoio administrativo.

Outros R$ 7 milhões serão economizados com a suspensão da compra de 700 computadores e impressoras para doação a câmaras municipais por meio do programa Interlegis, de modernização do poder Legislativo nos âmbitos federal, estadual e municipal. Para Romero Jucá (PMDB/RR), 1º vice-secretário da mesa, a doação dos equipamentos não é função do Senado.

“O Senado não vai mais distribuir equipamentos. O Senado vai dar assistência, capacitação, conhecimento, tecnologia. O programa continua, mas não vai distribuir equipamentos”, afirmou Jucá.

O senador também negou que serão feitas novas demissões de pessoal, mas afirmou que haverá uma “aglutinação de funções” para diminuir os gastos com cargos comissionados. “A gente autorizou uma ação de aglutinar funções para diminuir despesas. Isso implica em retirada de cargos, de funções que estão acabando[…]. Vai ter diminuição de função comissionada”, disse Jucá.

Segundo o senador, ainda não há estimativa da redução de gastos com o novo modelo nem a quantidade de servidores que serão afetados. Na próxima semana, o senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), também integrante da mesa, deverá apresentar um relatório com as estimativas e o modelo detalhado da medida.  A mesa discutiu, ainda, uma proposta de planejamento estratégico para a Casa, com metas a curto, médio e longo prazo que precisam ser implementadas.

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Brasil

CPB divulga premiação a medalhistas brasileiros em Paris-2024

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(Alessandra Cabral/CPB)

Nas provas individuais, cada medalhista de ouro nos Jogos Paralímpicos receberá a quantia de 250 mil reais

O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) divulgou, nesta quinta-feira (28), a premiação que será destinada aos atletas brasileiros medalhistas nos Jogos Paralímpicos de Paris-2024. O megaevento começará daqui a cinco meses, com a cerimônia de abertura marcada para acontecer no dia 28 de agosto. A distribuição de valores será feita de acordo com a cor da medalha e prevê faixas diferentes de recompensa para modalidades individuais e coletivas. Além disso, os atletas-guia, calheiros, pilotos e timoneiros que forem ao pódio também receberão uma bonificação.

Os medalhistas de ouro em provas individuais receberão 250 mil reais por medalha, enquanto a prata renderá 100 mil cada e o bronze, 50 mil. Os valores que serão repassados aos campeões, vice-campeões e terceiros colocados na capital francesa representam um aumento de 56,25% nas gratificações recebidas pelos atletas que atingiram os mesmos feitos nos Jogos de Tóquio-2020. Dessa forma, no Japão, cada medalha de ouro rendeu 160 mil reais, a de prata, 64 mil, e a de bronze, 32 mil.

Premiação nos esportes coletivos

Na edição da França, o título paralímpico em modalidades coletivas (por equipes, revezamentos e em pares, na bocha) valerá um prêmio de R$ 125 mil por atleta. Já a prata, neste caso, será bonificada com R$ 50 mil e o bronze, com R$ 25 mil. Assim, os esportes coletivos tiveram o mesmo reajuste percentual dos atletas individuais na comparação com os Jogos de Tóquio. Demais integrantes das disputas, atletas-guia, calheiros, pilotos e timoneiros, vão receber 20% da maior medalha conquistada por seu atleta e 10% do valor correspondente a cada pódio seguinte.

“O aumento das premiações está de acordo com a evolução do esporte paralímpico no Brasil. É o reconhecimento do trabalho feito por nossos atletas e equipes multidisciplinares. Conseguimos chegar a tais números graças aos nossos patrocinadores, em especial, as Loterias Caixa.  Se fizemos uma campanha histórica em Tóquio, com 72 pódios e a distribuição de R$ 7 milhões em gratificações aos nossos medalhistas, esperamos superar todas essas marcas na França. E a julgar pelos resultados no atual ciclo, temos totais condições de atingirmos tais objetivos”, avaliou Mizael Conrado, presidente do CPB.

*Com informações do Comitê Paralímpico Brasileiro

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Terrorista da Jihad Islâmica confessa que abusou de uma mulher durante a invasão de 7 de outubro

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Vídeo faz parte da coleta de provas de Israel sobre crimes sexuais cometidos no 7 de outubro

Um terrorista da Jihad Islâmica, capturado pelo exército de Israel, confessou que abusou de uma mulher israelense durante a invasão do Hamas em outubro do ano passado. No interrogatório, o integrante do grupo terrorista conta como estuprou uma israelense.

O vídeo, divulgado pelo Serviço de Inteligência do Exército de Israel, faz parte das provas coletadas na investigação sobre crimes sexuais cometidos pelo Hamas e outros grupos terroristas durante o ataque de 7 de outubro nas comunidades próximas à Faixa de Gaza.

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Bandeira tarifária completa dois anos sem adicional na conta de luz 

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Aneel anunciou a manutenção da bandeira verde para abril, com as condições de geração de energia favoráveis no país

A bandeira tarifária da conta de luz vai permanecer verde no mês de abril, sem cobrança adicional nas faturas de energia elétrica. Segundo a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), as condições de geração de energia se mantêm favoráveis, como ocorre desde abril de 2022.

Coim isso, já são dois anos consecutivos sem taxa extra na tarifa para os consumidores.

“A bandeira verde em abril confirma nossas previsões favoráveis de geração, sem elevação de custos para o consumidor e com crescimento contínuo do uso de renováveis”, afirma o diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa.

“Essa é uma excelente notícia para o consumidor, pois a manutenção da bandeira verde possibilita menos custos no pagamento de energia e um maior equilíbrio nas contas das famílias de todo o país”, acrescenta.

A bandeira verde é válida para todos os consumidores do SIN (Sistema Interligado Nacional), malha de linhas de transmissão que leva energia elétrica das usinas aos consumidores.

Criado em 2015, o mecanismo das bandeiras tarifárias tem o objetivo de propiciar transparência ao custo real da energia.

Existem os seguintes tipos de bandeiras tarifárias: verde, amarela ou vermelha com dois patamares.

Quando a bandeira está verde, as condições hidrológicas para geração de energia são favoráveis e não há qualquer acréscimo nas contas. Se as condições forem desfavoráveis, a bandeira passará a ser amarela ou vermelha (patamar 1 ou patamar 2) e há uma cobrança adicional, proporcional ao consumo.

“A Aneel reforça a importância da conscientização e do uso responsável da energia elétrica, mesmo em períodos favoráveis. A economia de energia contribui para a preservação dos recursos naturais e para a sustentabilidade do setor elétrico como um todo”, afirma a agência em nota.

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