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Brasil

The Economist diz que oposição no Brasil não decola

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Revista britânica publica reportagem sobre a queda da popularidade da presidente Dilma Rousseff (PT) e a falta de reação nas pesquisas de intenção de voto dos nomes da oposição

Fernando Nakagawa, correspondente em Londres – Agência Estado

LONDRES – A revista britânica The Economist publica na edição desta semana uma reportagem sobre a queda da popularidade da presidente Dilma Rousseff e, ao mesmo tempo, a falta de reação nas pesquisas de intenção de voto dos nomes da oposição, como Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB). Para a publicação, fatos como a denúncia de um esquema ilegal relacionado ao setor de transportes no governo paulista e disputas internas tiram força dos principais nomes da oposição à presidência.

A The Economist observa que a popularidade de Dilma Rousseff caiu drasticamente nas últimas semanas após os protestos que lotaram as ruas do País. “Apesar disso, a maioria dos adversários não conseguiu fazer muito progresso”, destaca a publicação.

Após os protestos, diz a reportagem, o tucano Aécio Neves teve apenas uma pequena reação nas pesquisas de intenção de voto para 2014. “Neves teve dois mandatos de sucesso como governador de Minas Gerais, o segundo Estado mais populoso do Brasil. Mas desde que se mudou para o Senado, em 2011, ele tem tido pouco impacto no cenário nacional”, diz o texto.

A revista diz, ainda, que outra ameaça para o PSDB é uma investigação sobre suposto esquema de corrupção no governo de São Paulo em projetos do transporte sobre trilhos que envolveria “centenas de milhões de reais”. Há, ainda, disputas internas entre os tucanos, nota a revista, especialmente entre Aécio Neves e José Serra. “Aos 71 anos, a ambição do Sr. Serra está intacta, apesar da relutância de seu partido em apoiá-lo”, diz a reportagem.

“O outro candidato que não conseguiu decolar é Eduardo Campos, governador de Pernambuco. Sr. Campos é formalmente um aliado de Dilma Rousseff, mas tem sido incentivado a uma candidatura presidencial”, diz o texto.

Para a Economist, o principal beneficiário dos protestos é Marina Silva. “Marina está envolvida na criação de um partido, a Rede, que ela apresenta como uma alternativa à política tradicional. Mas isso vai limitar seu direito a espaço na campanha no rádio e televisão”, diz a reportagem.

Marina Silva é a principal beneficiária dos protestos no Brasil, diz 'The Economist'. Para a revista britânica, Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB), da oposição, não conseguem decolar mesmo com a queda de popularidade de Dilma. Denúncia de cartel envolvendo tucanos e disputas internas tiram a força da candidatura do PSDB, afirma. Foto: Epitácio Pessoa/Estadão

Marina Silva é a principal beneficiária dos protestos no Brasil, diz ‘The Economist’. Para a revista britânica, Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB), da oposição, não conseguem decolar mesmo com a queda de popularidade de Dilma. Denúncia de cartel envolvendo tucanos e disputas internas tiram a força da candidatura do PSDB, afirma. Foto: Epitácio Pessoa/Estadão

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Brasil

CPB divulga premiação a medalhistas brasileiros em Paris-2024

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(Alessandra Cabral/CPB)

Nas provas individuais, cada medalhista de ouro nos Jogos Paralímpicos receberá a quantia de 250 mil reais

O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) divulgou, nesta quinta-feira (28), a premiação que será destinada aos atletas brasileiros medalhistas nos Jogos Paralímpicos de Paris-2024. O megaevento começará daqui a cinco meses, com a cerimônia de abertura marcada para acontecer no dia 28 de agosto. A distribuição de valores será feita de acordo com a cor da medalha e prevê faixas diferentes de recompensa para modalidades individuais e coletivas. Além disso, os atletas-guia, calheiros, pilotos e timoneiros que forem ao pódio também receberão uma bonificação.

Os medalhistas de ouro em provas individuais receberão 250 mil reais por medalha, enquanto a prata renderá 100 mil cada e o bronze, 50 mil. Os valores que serão repassados aos campeões, vice-campeões e terceiros colocados na capital francesa representam um aumento de 56,25% nas gratificações recebidas pelos atletas que atingiram os mesmos feitos nos Jogos de Tóquio-2020. Dessa forma, no Japão, cada medalha de ouro rendeu 160 mil reais, a de prata, 64 mil, e a de bronze, 32 mil.

Premiação nos esportes coletivos

Na edição da França, o título paralímpico em modalidades coletivas (por equipes, revezamentos e em pares, na bocha) valerá um prêmio de R$ 125 mil por atleta. Já a prata, neste caso, será bonificada com R$ 50 mil e o bronze, com R$ 25 mil. Assim, os esportes coletivos tiveram o mesmo reajuste percentual dos atletas individuais na comparação com os Jogos de Tóquio. Demais integrantes das disputas, atletas-guia, calheiros, pilotos e timoneiros, vão receber 20% da maior medalha conquistada por seu atleta e 10% do valor correspondente a cada pódio seguinte.

“O aumento das premiações está de acordo com a evolução do esporte paralímpico no Brasil. É o reconhecimento do trabalho feito por nossos atletas e equipes multidisciplinares. Conseguimos chegar a tais números graças aos nossos patrocinadores, em especial, as Loterias Caixa.  Se fizemos uma campanha histórica em Tóquio, com 72 pódios e a distribuição de R$ 7 milhões em gratificações aos nossos medalhistas, esperamos superar todas essas marcas na França. E a julgar pelos resultados no atual ciclo, temos totais condições de atingirmos tais objetivos”, avaliou Mizael Conrado, presidente do CPB.

*Com informações do Comitê Paralímpico Brasileiro

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Terrorista da Jihad Islâmica confessa que abusou de uma mulher durante a invasão de 7 de outubro

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Vídeo faz parte da coleta de provas de Israel sobre crimes sexuais cometidos no 7 de outubro

Um terrorista da Jihad Islâmica, capturado pelo exército de Israel, confessou que abusou de uma mulher israelense durante a invasão do Hamas em outubro do ano passado. No interrogatório, o integrante do grupo terrorista conta como estuprou uma israelense.

O vídeo, divulgado pelo Serviço de Inteligência do Exército de Israel, faz parte das provas coletadas na investigação sobre crimes sexuais cometidos pelo Hamas e outros grupos terroristas durante o ataque de 7 de outubro nas comunidades próximas à Faixa de Gaza.

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Brasil

Bandeira tarifária completa dois anos sem adicional na conta de luz 

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Aneel anunciou a manutenção da bandeira verde para abril, com as condições de geração de energia favoráveis no país

A bandeira tarifária da conta de luz vai permanecer verde no mês de abril, sem cobrança adicional nas faturas de energia elétrica. Segundo a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), as condições de geração de energia se mantêm favoráveis, como ocorre desde abril de 2022.

Coim isso, já são dois anos consecutivos sem taxa extra na tarifa para os consumidores.

“A bandeira verde em abril confirma nossas previsões favoráveis de geração, sem elevação de custos para o consumidor e com crescimento contínuo do uso de renováveis”, afirma o diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa.

“Essa é uma excelente notícia para o consumidor, pois a manutenção da bandeira verde possibilita menos custos no pagamento de energia e um maior equilíbrio nas contas das famílias de todo o país”, acrescenta.

A bandeira verde é válida para todos os consumidores do SIN (Sistema Interligado Nacional), malha de linhas de transmissão que leva energia elétrica das usinas aos consumidores.

Criado em 2015, o mecanismo das bandeiras tarifárias tem o objetivo de propiciar transparência ao custo real da energia.

Existem os seguintes tipos de bandeiras tarifárias: verde, amarela ou vermelha com dois patamares.

Quando a bandeira está verde, as condições hidrológicas para geração de energia são favoráveis e não há qualquer acréscimo nas contas. Se as condições forem desfavoráveis, a bandeira passará a ser amarela ou vermelha (patamar 1 ou patamar 2) e há uma cobrança adicional, proporcional ao consumo.

“A Aneel reforça a importância da conscientização e do uso responsável da energia elétrica, mesmo em períodos favoráveis. A economia de energia contribui para a preservação dos recursos naturais e para a sustentabilidade do setor elétrico como um todo”, afirma a agência em nota.

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