Acre
Tião Viana entrega novos leitos de UTI e ambulâncias traçadas
O Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb) viveu um dia de festa. O governador Tião Viana, ao lado da secretária de Saúde, Suely Melo, entregou os novos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), um novo centro cirúrgico e seis ambulâncias traçadas para o atendimento móvel. Agora são 17 leitos e quatro salas de cirurgia, além de uma sala de recuperação pós-anestesia.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, não pode comparecer à inauguração devido aos compromissos em Brasília, mas, por telefone, falou aos presentes da alegria de ampliar o serviço de saúde no Acre e do compromisso do governo da presidenta Dilma Rousseff em diminuir o tempo de espera nas filas. “Há um recurso específico para isso e o Acre é um exemplo na utilização dele ao realizar mutirões de cirurgias eletivas e outras estratégias para melhorar o atendimento à população. Este é mais um passo no esforço de tornar o Acre um dos melhores lugares para se viver na Amazônia”, disse o ministro.
Tião Viana falou do esforço em implementar o serviço, que vai onerar em R$ 16,2 milhões anuais o custeio com a saúde, somente com as unidades de terapia intensiva da Huerb, sem contar a manutenção de cada sala do centro cirúrgico, que custou R$ 500 mil para ser implementada.
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“Este é o nosso desafio cotidiano em oferecer uma saúde com dignidade ao nosso usuário. E temos nos esforçado. Em São Paulo uma pesquisa feita com 11 hospitais privados mostra que o tempo de espera para atendimento em pediatria é de seis horas. No Acre são duas horas. Temos cirurgias de hérnia de disco feita a laser pagas pelo serviço público e tenho certeza que nem cinco estados do Brasil disponibilizam essa tecnologia pelo Sistema Único de Saúde. Já operamos mais de 300 pacientes com prótese de quadril, temos o investimento de R$ 46 milhões no hospital de traumatologia e ortopedia”, disse o governador Tião Viana.
Hoje os pacientes internados em UTI recebem duas visitas por dias. “Mas nós vamos ampliar para três, porque achamos inadmissível que os familiares passem uma noite inteira sem contato e informação sobre o estado de saúde de quem está na UTI. Nossa equipe é treinada, capacitada e temos o melhor acolhimento. Digo isso porque acompanhamos o trabalho de outros hospitais no Brasil e reconheço o esforço que é feito aqui”, comentou a chefe da UTI do Huerb, Márcia Vasconcelos.
Marcus Alexandre, prefeito de Rio Branco, disse que a prefeitura tem feito a parte que lhe cabe no atendimento à saúde, principalmente na atenção básica, ampliando horários de atendimento nos postos e centros de saúde. “Já temos cinco unidades funcionando aos sábados e quatro unidades com atendimento estendido até o início da noite, diariamente. Isso facilita o acesso da população e ajuda a diminuir a pressão sobre o atendimento nas unidades de emergência”, observou o prefeito.
Os deputados estaduais Jamyl Asfuri, Maria Antônia, Denilson Segóvia, Geraldo Pereira, Eber Machado, Walter Prado e o líder do governo na Assembleia Legislativa, Astério Moreira, participaram do evento, ao lado dos vereadores Marcelo Macedo e Fernando Martins. “O sistema de saúde privado não consegue oferecer os serviços que o público está oferecendo. Isso mostra que o governo do Estado tem conseguido melhorar as condições de vida da população”, observou Pereira.
Acre tem 34 ambulâncias no serviço público
A coordenadora do Serviço de Emergência no Estado, enfermeira Lúcia Luna, lembrou a importância de ter ambulâncias traçadas e retaguarda de atendimento. “Esses veículos são essenciais para chegar aos locais que antes não conseguíamos entrar. E não adianta pegar paciente na rua, muitas vezes casos graves, se não houver uma retaguarda no hospital, se não houver leito suficiente na UTI. Estes 18 leitos vão fazer muita diferença na tarefa de salvar vidas”, disse.
A secretária de Saúde explicou que hoje o Acre está bem acima da média preconizada pelo Ministério da Saúde em leitos e em ambulâncias. “O Ministério da Saúde preconiza que de quatro a dez por cento dos leitos da saúde sejam de UTI e estamos acima de 10%. Com estas seis novas ambulâncias, traçadas, temos agora 34 ambulâncias. Pelas regras do Ministério é uma ambulância para cada cem mil habitantes. Com mais de 700 mil habitantes, nós temos 34 veículos. Isso mostra o compromisso do governador Tião Viana com a saúde e o esforço de cada profissional da área para fazer o melhor”, disse Suely.
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Acre
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Acre
Acre já registra mais de mil casos de malária em 2024
No Dia Mundial da Luta Contra a Malária, celebrado em todo o mundo nesta quinta-feira, 25, dados registrados pela Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) revelam que, em 2022, foram notificados 6.139 casos da doença e, em 2023, 5.204 casos, o que representa uma redução de 15,2% das ocorrências no estado.
De acordo com o Departamento de Vigilância em Saúde da Sesacre, os municípios com maior incidência da enfermidade se encontram no Vale do Juruá: Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima e Rodrigues Alves. Nos três primeiros meses de 2024, foram confirmados 1.042 casos. Desses, 95,3% foram registrados nesses municípios.
O Acre está entre os estados com as maiores taxas da doença, representando 3,9% do total de número de casos de malária registrados na região amazônica em 2023. “Por isso, o Estado aderiu ao Plano Nacional de Eliminação da Malária, que prevê a extinção da doença no território brasileiro até 2035”, declarou o chefe da Divisão de Vigilância Ambiental em Saúde da Sesacre, Júnior Pinheiro.
Apesar de potencialmente fatal, a malária é uma doença curável e evitável. É causada por parasitas inoculados por meio da picada de fêmeas do mosquito Anopheles infectadas, também conhecidos como mosquito-prego. Existem cinco espécies de parasitas que causam malária em humanos; entre elas, o Plasmodium falciparum e o Plasmodium vivax representam a maior ameaça.
Sintomas
Os sintomas mais comuns são: calafrios, febre alta (no início contínua e depois com frequência de três em três dias), dores de cabeça e musculares, taquicardia (aumento dos batimentos cardíacos), aumento do baço e, por vezes, delírios. No caso de infecção por Plasmodium falciparum, também existe uma chance em dez de se desenvolver o que se chama de malária cerebral, responsável por cerca de 80% dos casos letais da doença. Além dos sintomas correntes, aparece ligeira rigidez na nuca, perturbações sensoriais, desorientação, sonolência ou excitação, convulsões, vômitos e dores de cabeça, podendo o paciente chegar ao coma.
Transmissão
O protozoário é transmitido ao homem pelo sangue, geralmente pela picada da fêmea do mosquito Anopheles infectada por Plasmodium ou, mais raramente, por outro tipo de meio que coloque o sangue de uma pessoa infectada em contato com o de outra sadia, como ocorre no compartilhamento de seringas (comum no caso de usuários de drogas), transfusão de sangue ou da mãe para o feto, na gravidez.
Tratamento
Em geral, após a confirmação da malária, o paciente recebe tratamento em regime ambulatorial, com medicamentos que são fornecidos gratuitamente em unidades do Sistema Único de Saúde (SUS). Somente os casos graves devem receber hospitalização imediata.
O tratamento indicado depende de alguns fatores, como a espécie do protozoário infectante, a idade do paciente e condições associadas, como gravidez e outros problemas de saúde, além do nível de gravidade da doença.
Prevenção
Medidas de prevenção individual: uso de mosquiteiros impregnados ou não com inseticidas, roupas que protejam pernas e braços, uso de repelentes e telas em portas e janelas.
Medidas de prevenção coletiva: drenagem, obras de saneamento para eliminação de criadouros do vetor, aterros, limpeza das margens dos criadouros, modificação do fluxo da água, controle da vegetação aquática, melhoria da moradia e das condições de trabalho e uso racional da terra.
Fontes:
Ministério da Saúde. Saúde de A a Z
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Acre
Prefeito participa do Fórum Norte e Nordeste da Indústria da Construção, em Rio Branco
O prefeito de Rio Branco participou, nesta quinta-feira (25),do Fórum Norte e Nordeste da Indústria da Construção, que é realizado no auditório da Federação das Indústrias do Estado do Acre (Fieac). O encontro reúne especialistas do setor, autoridades políticas e empresários, onde são discutidos propostas para o avanço da construção civil nessas regiões. O evento ocorrerá durante dois dias na capital acreana.
No primeiro dia foram abordados temas relacionados aos desafios enfrentados pelo setor, a importância da construção civil para a primeira infância, as articulações entre o governo federal e as secretarias de habitação dos estados, além de destacar o papel do Acre na integração regional com os países vizinhos e o apoio do Sebrae para aumentar a produtividade do setor.
“Estamos reunidos num grande debate sobre como desenvolver a região Norte-Nordeste. A engenharia está presente através dos presidentes dos CREAs, dos estados da região norte-nordeste, que juntamente com a Federação Nacional da Indústria da Construção estão aqui nesse debate de trazer a discussão, identificar os desafios e propor as melhores soluções para o desenvolvimento dessas duas regiões, com a participação da prefeitura, grandes obras que trazem melhorias para a nossa população, na infraestrutura, na mobilidade e na habitação também”, explicou a presidente do CREA/AC.
O prefeito de Rio Branco falou sobre a importância do Fórum na capital e lembrou do avanço da construção civil nos últimos três anos.
“Aqui em Rio Branco, a construção civil, as empresas da construção civil, estão felicíssimas pelo trabalho que a prefeitura vem fazendo, pelas gerações de oportunidades que a Prefeitura de Rio Branco vem criando, com tantas obras que nós estamos lançando e continuamos lançando de construção civil aqui. Sabemos que a construção civil é onde gera o maior número de empregos e principalmente empregos onde as pessoas não têm muita qualificação técnica. Então, isso é muito importante, porque significa que as pessoas podem levar o dinheirinho para casa para comprar a sua comida e botar na mesa, com dignidade.”
O presidente do CREA da Paraíba Renan Guimarães, falou da importância da troca de experiência entre os participantes do evento.
“O Fórum Norte-Nordeste veio realmente para ficar. Acredito que ele vai elevar a construção civil em todos esses estados e aí consequentemente nós vamos ter frutos, no futuro, que vão alavancar a engenharia e toda essa construção a qual rege economicamente nosso setor. É uma troca de ideias, de experiência. É poder trazer a realidade de cada estado. Uma pauta única. Então é muito importante agregar esse valor e esse conhecimento.”