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Acre

“Trabalho de forma a contribuir e construir uma nova realidade para a sociedade”, afirma Eliane

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Deputada Eliane Sinhasique (PMDB) - Foto/Divulgação

Deputada Eliane Sinhasique (PMDB) – Foto/Divulgação

MARCELA JANSEN

Dando continuidade à rodada de entrevistas com os deputados estaduais, a entrevistada desta semana no jornal A GAZETA é a deputada Eliane Sinhasique (PMDB). A parlamentar faz uma avaliação de seu mandato, bem como suas propostas que tramitam no parlamento estadual, bem como do cenário político estadual.

Considerada uma das deputadas mais atuantes da Assembleia Legislativa, Eliane ressalta que seu mandato tem sido pautado principalmente em projetos de interesse do Acre.

Quanto ao fato da oposição ser minoria no parlamento estadual, a deputada afirma que isso não a impede de exercer sua função. “Não faço oposição por fazer oposição. Sou mulher de ações propositivas. Somos minoria, mas, isso não impede de colocarmos o dedo na ferida e de chamarmos a maioria para a reflexão”, disse.

Eliane fala, ainda, sobre as eleições municipais. Ela afirma que o PMDB estuda a possibilidade de lançar candidatas ao Executivo municipal. “É uma orientação do PMDB nacional que devemos lançar candidatos à prefeitura e às câmaras municipais em todos os municípios, quanto forem possíveis”.

Em relação a uma possível candidatura na Capital, à deputada frisa que se for escolhida pelo partido, assume a responsabilidade. “Se eu for convocada para essa missão, pode ter certeza de que estarei preparada. Não temo desafios e estou pronta para trabalhar como candidata ou como militante”.

A GAZETA – Depois de seis meses de mandato, qual a sua avaliação da política estadual?
Eliane Sinhasique – Na política estadual tem pessoas que até tem boa vontade para resolver problemas, mas, infelizmente, não tem autonomia. Do ponto de vista da política de administração do Estado, vejo muitos setores sem gerência ou com gerentes engessados, sem uma administração prática voltada para a resolução dos problemas. O modelo de gestão atual dificulta os bons resultados que a população espera e necessita. Um exemplo é a forma usada para a compra de medicamentos para os hospitais. Não funciona e as pessoas sofrem com a falta de medicamentos. Colocam gente demais em uns setores e em outros faltam funcionários. Nos Institutos Sócio Educativos, outro exemplo, não existem dotações orçamentárias de forma que os gestores não podem fazer um conserto na estrutura ou comprar uma peça para um carro e ficam na dependência do gestor maior fazer uma licitação, complexa, para resolver um problema minúsculo.

A GAZETA – Em relação ao seu mandato, o que a senhora destacaria neste primeiro semestre legislativo?
E. S. – Destaco nossas indicações para resolver diversos tipos de problemas como os que encontrei no Hospital do Idoso; nossos projetos de lei, já aprovados e sancionados pelo governador, para dificultar a comercialização de fios e cobre que prejudicam as empresas de telefonia e de energia e consequentemente a população, a Lei da Escala Médica; nossos requerimentos, muitos ainda sem resposta; nossos ante projetos como o da criação da Escola Pública de Condutores de Veículos, com emissão de CNH gratuita para pessoas de baixa renda, e o da redução do ICMS da conta de energia além da nossa atividade sistemática do Gabinete Virtual (pelas redes sociais) e na Rua, que fazemos todos os meses desde que era vereadora. Além disso, intermediamos o diálogo entre determinadas categorias e o governo. Um exemplo disso aconteceu com os grevistas da Educação.

A GAZETA – E quanto aos embates entre a situação e oposição na Aleac?
E. S. – Os embates são naturais. Parlamento sem embates e debates não é parlamento!

A GAZETA – A senhora é considerada como uma das deputadas mais atuantes do parlamento estadual. Fale um pouco sobre seus principais projetos.
E. S. – Temos muitas sugestões para ajudar na administração pública. Vou citar dois exemplos. Nosso Projeto de Lei para a diminuição do tempo de espera na fila do Detran é um deles. É inadmissível que para pegar um boleto e pagar a taxa de vistoria de R$ 93,00 você passe mais de hora na fila. Além disso, depois que você paga no banco, que fica no pátio do Detran, tem que esperar mais 40 minutos para que o sistema dê entrada do dinheiro no caixa do Detran para só então poder fazer a vistoria. Isso é terrível! Um órgão que arrecada tanto, como o Detran, precisa melhorar esse atendimento!
Apresentamos também um PL onde queremos que 50% da verba da publicidade do governo seja investida em campanhas educativas e não para promoção pessoal como a gente vê atualmente. Ainda estou aguardando a análise desses PLs nas comissões da Aleac.

A GAZETA – Na Aleac, os parlamentares da oposição são minoria. Como fazer oposição dessa forma?
E. S. – Faço oposição com argumentos consistentes. Com provas e documentos. E naquilo que é de interesse da população voto pela aprovação. Não faço oposição por fazer oposição. Sou mulher de ações propositivas. Somos minoria, mas, isso não impede de colocarmos o dedo na ferida e de chamarmos a maioria para a reflexão. Numa democracia a oposição tem papel fundamental. Se o governo é ruim, a oposição coloca o governo para trabalhar. Se é bom, a oposição não deixa ele se acomodar.

A GAZETA – O que a aborrece na política?
E. S. – O que mais me aborrece é o fato de muitas pessoas acharem que todos os políticos são corruptos e ladrões. Na política tem pessoas de bom caráter e tem as de mau caráter. As pessoas precisam conhecer mais seus representantes para saber quem é o bom e quem é o mau caráter, sem colocar todos no mesmo balaio.

A GAZETA – Os deputados da base governista sempre questionam o fato do PMDB no Acre ser oposição e em Brasília ser situação. Essa semana mesmo o líder do governo afirmou que o partido age de forma dúbia. Sua opinião?
E. S. – Faço parte de uma grande parcela de peemedebistas que não concordaram com a aliança PMDB e PT. Nosso partido é tão democrático que nunca expulsou nenhum de nós, contrários a essa aliança. Pertencer a um partido político é como ter um time do coração. A gente discorda da escalação do time, briga com o técnico, mas não deixa de torcer para que tudo dê certo.

A GAZETA – O PMDB pretende lançar candidatos ao Executivo municipal nas próximas eleições? Como o partido vem se preparando?
E. S. – Sim. É uma orientação do PMDB nacional que devemos lançar candidatos à prefeitura e às câmaras municipais em todos os municípios, quanto forem possíveis. Para isso estamos trabalhando, há alguns anos, o fortalecimento dos nossos núcleos partidários como PMDB Mulher, JPMDB PMDB Velho Guerreiro. Além disso, nossas campanhas de filiações foram intensificadas em todos os municípios. O PMDB no Acre está fortalecido.

A GAZETA – Existe a possibilidade de a senhora sair candidata à prefeitura da Capital?
E. S. – Sou um soldado do meu partido. Trabalho de forma a contribuir e construir uma nova realidade para a sociedade. A mudança na vida das pessoas só acontece através de ações políticas. Se eu for convocada para essa missão, pode ter certeza de que estarei preparada. Não temo desafios e estou pronta para trabalhar como candidata ou como militante.

A GAZETA – A senhora é a favor de uma candidatura única da oposição na Capital?
E. S. – Não sei ainda dizer o que é melhor ou o que é pior para a democracia nessa questão. Não gosto da ideia de bipartidarismo. Acredito que o povo vai saber escolher um bom candidato e vai votar pela renovação da administração, do município de Rio Branco, independentemente da quantidade de candidatos que colocarem seus nomes na disputa.

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Professores da Ufac rejeitam proposta do Governo Federal e discussão sobre greve é antecipada

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Após rejeição de docentes, discussão foi adiada para a próxima segunda-feira (29)

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Acre

Acre já registra mais de mil casos de malária em 2024

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Equipe técnica da Sesacre já está traçando uma visita técnica em conjunto com o Programa Nacional de Controle Malária do Ministério da Saúde Foto: Arquivo

No Dia Mundial da Luta Contra a Malária, celebrado em todo o mundo nesta quinta-feira, 25, dados registrados pela Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) revelam que, em 2022, foram notificados 6.139 casos da doença e, em 2023, 5.204 casos, o que representa uma redução de 15,2% das ocorrências no estado.

De acordo com o Departamento de Vigilância em Saúde da Sesacre, os municípios com maior incidência da enfermidade se encontram no Vale do Juruá: Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima e Rodrigues Alves. Nos três primeiros meses de 2024, foram confirmados 1.042 casos. Desses, 95,3% foram registrados nesses municípios.

O Acre está entre os estados com as maiores taxas da doença, representando 3,9% do total de número de casos de malária registrados na região amazônica em 2023. “Por isso, o Estado aderiu ao Plano Nacional de Eliminação da Malária, que prevê a extinção da doença no território brasileiro até 2035”, declarou o chefe da Divisão de Vigilância Ambiental em Saúde da Sesacre, Júnior Pinheiro.

Apesar de potencialmente fatal, a malária é uma doença curável e evitável. É causada por parasitas inoculados por meio da picada de fêmeas do mosquito Anopheles infectadas, também conhecidos como mosquito-prego. Existem cinco espécies de parasitas que causam malária em humanos; entre elas, o Plasmodium falciparum e o Plasmodium vivax representam a maior ameaça.

Sintomas

Os sintomas mais comuns são: calafrios, febre alta (no início contínua e depois com frequência de três em três dias), dores de cabeça e musculares, taquicardia (aumento dos batimentos cardíacos), aumento do baço e, por vezes, delírios. No caso de infecção por Plasmodium falciparum, também existe uma chance em dez de se desenvolver o que se chama de malária cerebral, responsável por cerca de 80% dos casos letais da doença. Além dos sintomas correntes, aparece ligeira rigidez na nuca, perturbações sensoriais, desorientação, sonolência ou excitação, convulsões, vômitos e dores de cabeça, podendo o paciente chegar ao coma.

Transmissão

O protozoário é transmitido ao homem pelo sangue, geralmente pela picada da fêmea do mosquito Anopheles infectada por Plasmodium ou, mais raramente, por outro tipo de meio que coloque o sangue de uma pessoa infectada em contato com o de outra sadia, como ocorre no compartilhamento de seringas (comum no caso de usuários de drogas), transfusão de sangue ou da mãe para o feto, na gravidez.

Tratamento

Em geral, após a confirmação da malária, o paciente recebe tratamento em regime ambulatorial, com medicamentos que são fornecidos gratuitamente em unidades do Sistema Único de Saúde (SUS). Somente os casos graves devem receber hospitalização imediata.

O tratamento indicado depende de alguns fatores, como a espécie do protozoário infectante, a idade do paciente e condições associadas, como gravidez e outros problemas de saúde, além do nível de gravidade da doença.

Prevenção

Medidas de prevenção individual: uso de mosquiteiros impregnados ou não com inseticidas, roupas que protejam pernas e braços, uso de repelentes e telas em portas e janelas.

Medidas de prevenção coletiva: drenagem, obras de saneamento para eliminação de criadouros do vetor, aterros, limpeza das margens dos criadouros, modificação do fluxo da água, controle da vegetação aquática, melhoria da moradia e das condições de trabalho e uso racional da terra.

Fontes:

Fundação Oswaldo Cruz

Ministério da Saúde. Saúde de A a Z

Organização Mundial da Saúde

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Acre

Prefeito participa do Fórum Norte e Nordeste da Indústria da Construção, em Rio Branco

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O prefeito de Rio Branco participou, nesta quinta-feira (25),do Fórum Norte e Nordeste da Indústria da Construção, que é realizado no auditório da Federação das Indústrias do Estado do Acre (Fieac). O encontro reúne especialistas do setor, autoridades políticas e empresários, onde são discutidos propostas para o avanço da construção civil nessas regiões. O evento ocorrerá durante dois dias na capital acreana.

No primeiro dia foram abordados temas relacionados aos desafios enfrentados pelo setor, a importância da construção civil para a primeira infância, as articulações entre o governo federal e as secretarias de habitação dos estados, além de destacar o papel do Acre na integração regional com os países vizinhos e o apoio do Sebrae para aumentar a produtividade do setor.

“Estamos reunidos num grande debate sobre como desenvolver a região Norte-Nordeste. A engenharia está presente através dos presidentes dos CREAs, dos estados da região norte-nordeste, que juntamente com a Federação Nacional da Indústria da Construção estão aqui nesse debate de trazer a discussão, identificar os desafios e propor as melhores soluções para o desenvolvimento dessas duas regiões, com a participação da prefeitura, grandes obras que trazem melhorias para a nossa população, na infraestrutura, na mobilidade e na habitação também”, explicou a presidente do CREA/AC.

Bocalom: “A construção civil gera grande número de empregos” (Foto: Evandro Derze/Assecom)

O prefeito de Rio Branco falou sobre a importância do Fórum na capital e lembrou do avanço da construção civil nos últimos três anos.

“Aqui em Rio Branco, a construção civil, as empresas da construção civil, estão felicíssimas pelo trabalho que a prefeitura vem fazendo, pelas gerações de oportunidades que a Prefeitura de Rio Branco vem criando, com tantas obras que nós estamos lançando e continuamos lançando de construção civil aqui. Sabemos que a construção civil é onde gera o maior número de empregos e principalmente empregos onde as pessoas não têm muita qualificação técnica. Então, isso é muito importante, porque significa que as pessoas podem levar o dinheirinho para casa para comprar a sua comida e botar na mesa, com dignidade.”

O presidente do CREA da Paraíba Renan Guimarães, falou da importância da troca de experiência entre os participantes do evento.

“O Fórum Norte-Nordeste veio realmente para ficar. Acredito que ele vai elevar a construção civil em todos esses estados e aí consequentemente nós vamos ter frutos, no futuro, que vão alavancar a engenharia e toda essa construção a qual rege economicamente nosso setor. É uma troca de ideias, de experiência. É poder trazer a realidade de cada estado. Uma pauta única. Então é muito importante agregar esse valor e esse conhecimento.”

Fonte: Prefeitura de Rio Branco – AC

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