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Acre

Transporte de imigrantes do AC para SP volta a ser feito após mais de 1 mês

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Novo convênio assinado pelo governo do Acre prevê 21 viagens. Viagens haviam sido suspensas por falta de pagamento.

Do G1 AC

Transporte de imigrantes voltou a ser feito, após quase dois meses (Foto: Yuri Marcel/G1)

Transporte de imigrantes voltou a ser feito, após quase dois meses (Foto: Yuri Marcel/G1)

Quase dois meses depois do cancelamento dos ônibus que levavam os imigrantes, na maioria haitianos, do abrigo montado pelo governo do Acre, na capital Rio Branco, para São Paulo, as viagens foram retomadas. Desde a quinta-feira (14), dois ônibus voltaram a fazer o transporte de até 88 imigrantes por dia. Até esta sexta-feira (15), o abrigo possuía 554 imigrantes, mas segundo a direção do abrigo, uma média de 20 novos imigrantes chegam todos os dias ao local.

De acordo com um dos coordenadores do abrigo, Lucinei Cardoso, o governo do Acre assinou um novo convênio com o Ministério da Justiça e conseguiu a liberação de R$ 1,02 milhão para a realização de 21 viagens entre Acre e São Paulo.

Cardoso explica, no entanto, que a dívida anterior que havia entre o governo e a empresa de transporte, e que supera R$ 3 milhões, ainda não foi quitada. “A Casa Civil e a empresa ainda estão em negociação”, afirma.

Ainda segundo o coordenador, mulheres, crianças, idosos e aqueles imigrantes que estão há mais tempo no abrigo estão tendo prioridade nos embarques.

Acompanhado da prima Sandra Joseph, de 23 anos, o adolescente Davidson Sanon, de 17 anos, espera ansioso pela chegada em São Paulo, onde espera encontrar um tio e três primos. Com o objetivo de estudar no Brasil, ele deixou os pais e os amigos no Haiti.

“Vou estudar, jogar futebol e depois trabalhar”, conta o rapaz, que já arranha algumas palavras em português, aprendidas enquanto acompanhava os jogos de futebol da seleção brasileira.

O irmão do comerciante haitiano Cetoute Wadson, de 32 anos, veio para o Brasil no começo de 2014. As notícias de trabalho e prosperidade em Santa Catarina incentivaram Wadson a deixar a mulher e os três filhos no Haiti e seguir para o Brasil. “Vou trabalhar no que quer que seja. Espero que mudar de vida no Brasil”, afirma.

Davidson Sanon, de 17 anos, quer estudar no Brasil (Foto: Yuri Marcel/G1)

Davidson Sanon, de 17 anos, quer estudar no Brasil (Foto: Yuri Marcel/G1)

Entenda o caso
Imigrantes chegam ao Acre todos os dias através da fronteira do Peru com a cidade de Assis Brasil, distante 342 km da capital. A maioria são imigrantes haitianos que deixaram a terra natal, desde 2010, quando um forte terremoto deixou mais de 300 mil mortos e devastou parte do país. De acordo com o governo do estado, desde 2010, mais de 36 mil imigrantes entraram no Brasil pelo Acre.

Eles vêm ao Brasil em busca de uma vida melhor e de poder ajudar familiares que ficaram para trás. Para chegar até o Acre, eles saem, em sua maioria, da capital haitiana, Porto Príncipe, e vão de ônibus até Santo Domingo, capital da República Dominicana, que fica na mesma ilha. Lá, compram uma passagem de avião e vão até o Panamá. Da cidade do Panamá, seguem de avião ou de ônibus para Quito, no Equador.

Por terra, vão até a cidade fronteiriça peruana de Tumbes e passam por Piura, Lima, Cusco e Puerto Maldonado até chegar a Iñapari, cidade que faz fronteira com Assis Brasil (AC), por onde passam até chegar a Brasiléia.

Até março de 2015, os imigrantes deixavam o Acre em ônibus fretados pelo governo do estado. Porém, por falta de pagamento o transporte deixou de ser feito.

No dia 17 de abril, o governador Tião Viana disse em coletiva que os o Ministério da Justiça deveria assumir o trabalho de acolher e encaminhar para outros estados os imigrantes. Já que de acordo com o gestor, o estado não possui mais condições de realizar esse trabalho.

Em nota, o Ministério da Justiça disse que o caso ainda está sendo debatido. “O tema, de esfera interministerial, está em processo de análise pelo Ministério da Justiça e está sendo discutido em conjunto com autoridades de diversas outras pastas federais”, diz a nota.

Imigrantes devem seguir para São Paulo (SP) (Foto: Yuri Marcel/G1)

Imigrantes devem seguir para São Paulo (SP) (Foto: Yuri Marcel/G1)

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Acre

Professores da Ufac rejeitam proposta do Governo Federal e discussão sobre greve é antecipada

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Após rejeição de docentes, discussão foi adiada para a próxima segunda-feira (29)

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Acre

Acre já registra mais de mil casos de malária em 2024

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Equipe técnica da Sesacre já está traçando uma visita técnica em conjunto com o Programa Nacional de Controle Malária do Ministério da Saúde Foto: Arquivo

No Dia Mundial da Luta Contra a Malária, celebrado em todo o mundo nesta quinta-feira, 25, dados registrados pela Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) revelam que, em 2022, foram notificados 6.139 casos da doença e, em 2023, 5.204 casos, o que representa uma redução de 15,2% das ocorrências no estado.

De acordo com o Departamento de Vigilância em Saúde da Sesacre, os municípios com maior incidência da enfermidade se encontram no Vale do Juruá: Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima e Rodrigues Alves. Nos três primeiros meses de 2024, foram confirmados 1.042 casos. Desses, 95,3% foram registrados nesses municípios.

O Acre está entre os estados com as maiores taxas da doença, representando 3,9% do total de número de casos de malária registrados na região amazônica em 2023. “Por isso, o Estado aderiu ao Plano Nacional de Eliminação da Malária, que prevê a extinção da doença no território brasileiro até 2035”, declarou o chefe da Divisão de Vigilância Ambiental em Saúde da Sesacre, Júnior Pinheiro.

Apesar de potencialmente fatal, a malária é uma doença curável e evitável. É causada por parasitas inoculados por meio da picada de fêmeas do mosquito Anopheles infectadas, também conhecidos como mosquito-prego. Existem cinco espécies de parasitas que causam malária em humanos; entre elas, o Plasmodium falciparum e o Plasmodium vivax representam a maior ameaça.

Sintomas

Os sintomas mais comuns são: calafrios, febre alta (no início contínua e depois com frequência de três em três dias), dores de cabeça e musculares, taquicardia (aumento dos batimentos cardíacos), aumento do baço e, por vezes, delírios. No caso de infecção por Plasmodium falciparum, também existe uma chance em dez de se desenvolver o que se chama de malária cerebral, responsável por cerca de 80% dos casos letais da doença. Além dos sintomas correntes, aparece ligeira rigidez na nuca, perturbações sensoriais, desorientação, sonolência ou excitação, convulsões, vômitos e dores de cabeça, podendo o paciente chegar ao coma.

Transmissão

O protozoário é transmitido ao homem pelo sangue, geralmente pela picada da fêmea do mosquito Anopheles infectada por Plasmodium ou, mais raramente, por outro tipo de meio que coloque o sangue de uma pessoa infectada em contato com o de outra sadia, como ocorre no compartilhamento de seringas (comum no caso de usuários de drogas), transfusão de sangue ou da mãe para o feto, na gravidez.

Tratamento

Em geral, após a confirmação da malária, o paciente recebe tratamento em regime ambulatorial, com medicamentos que são fornecidos gratuitamente em unidades do Sistema Único de Saúde (SUS). Somente os casos graves devem receber hospitalização imediata.

O tratamento indicado depende de alguns fatores, como a espécie do protozoário infectante, a idade do paciente e condições associadas, como gravidez e outros problemas de saúde, além do nível de gravidade da doença.

Prevenção

Medidas de prevenção individual: uso de mosquiteiros impregnados ou não com inseticidas, roupas que protejam pernas e braços, uso de repelentes e telas em portas e janelas.

Medidas de prevenção coletiva: drenagem, obras de saneamento para eliminação de criadouros do vetor, aterros, limpeza das margens dos criadouros, modificação do fluxo da água, controle da vegetação aquática, melhoria da moradia e das condições de trabalho e uso racional da terra.

Fontes:

Fundação Oswaldo Cruz

Ministério da Saúde. Saúde de A a Z

Organização Mundial da Saúde

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Acre

Prefeito participa do Fórum Norte e Nordeste da Indústria da Construção, em Rio Branco

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O prefeito de Rio Branco participou, nesta quinta-feira (25),do Fórum Norte e Nordeste da Indústria da Construção, que é realizado no auditório da Federação das Indústrias do Estado do Acre (Fieac). O encontro reúne especialistas do setor, autoridades políticas e empresários, onde são discutidos propostas para o avanço da construção civil nessas regiões. O evento ocorrerá durante dois dias na capital acreana.

No primeiro dia foram abordados temas relacionados aos desafios enfrentados pelo setor, a importância da construção civil para a primeira infância, as articulações entre o governo federal e as secretarias de habitação dos estados, além de destacar o papel do Acre na integração regional com os países vizinhos e o apoio do Sebrae para aumentar a produtividade do setor.

“Estamos reunidos num grande debate sobre como desenvolver a região Norte-Nordeste. A engenharia está presente através dos presidentes dos CREAs, dos estados da região norte-nordeste, que juntamente com a Federação Nacional da Indústria da Construção estão aqui nesse debate de trazer a discussão, identificar os desafios e propor as melhores soluções para o desenvolvimento dessas duas regiões, com a participação da prefeitura, grandes obras que trazem melhorias para a nossa população, na infraestrutura, na mobilidade e na habitação também”, explicou a presidente do CREA/AC.

Bocalom: “A construção civil gera grande número de empregos” (Foto: Evandro Derze/Assecom)

O prefeito de Rio Branco falou sobre a importância do Fórum na capital e lembrou do avanço da construção civil nos últimos três anos.

“Aqui em Rio Branco, a construção civil, as empresas da construção civil, estão felicíssimas pelo trabalho que a prefeitura vem fazendo, pelas gerações de oportunidades que a Prefeitura de Rio Branco vem criando, com tantas obras que nós estamos lançando e continuamos lançando de construção civil aqui. Sabemos que a construção civil é onde gera o maior número de empregos e principalmente empregos onde as pessoas não têm muita qualificação técnica. Então, isso é muito importante, porque significa que as pessoas podem levar o dinheirinho para casa para comprar a sua comida e botar na mesa, com dignidade.”

O presidente do CREA da Paraíba Renan Guimarães, falou da importância da troca de experiência entre os participantes do evento.

“O Fórum Norte-Nordeste veio realmente para ficar. Acredito que ele vai elevar a construção civil em todos esses estados e aí consequentemente nós vamos ter frutos, no futuro, que vão alavancar a engenharia e toda essa construção a qual rege economicamente nosso setor. É uma troca de ideias, de experiência. É poder trazer a realidade de cada estado. Uma pauta única. Então é muito importante agregar esse valor e esse conhecimento.”

Fonte: Prefeitura de Rio Branco – AC

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