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1ª Câmara Cível responsabiliza hospital de Rio Branco por lesão em criança durante parto normal

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Órgão Julgador também considerou procedente devido à falha médica de indenização por danos morais no valor de R$ 40 mil.

A 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Acre responsabilizou o Hospital Santa Juliana pela entorse no ombro de E.M.S. durante o seu nascimento. A falha médica do autor configurou a indenização por danos morais que foi estabelecida em R$ 40 mil. A decisão foi publicada na edição n° 5.871 do Diário da Justiça Eletrônico (fl. 7).

A decisão verificou o pedido apresentado na Apelação n° 0014329-06.2006.8.01.0001, em que os peritos atestaram que as sequelas são tratáveis, porém sem bom prognóstico, “o que, por certo, em muito influenciará na vida profissional e pessoal do autor. Portanto, o valor, embora não repare, servirá para amenizar o desgosto e as aflições que lhe acompanharão para o resto de sua vida”.

Entenda o caso

A apelação apresentada pela parte autora demonstrou inconformação com a decisão proferida pelo Juízo da 1ª Vara Cível da Comarca de Rio Branco, que condenou o requerido a disponibilizar o tratamento fisioterápico ao autor, porém improcedente o pedido de danos morais.

Deste modo, a parte autora argumentou que “ficou mais do que comprovado nos autos o péssimo atendimento do hospital, bem como a completa ausência de acompanhamento médico quando estritamente necessário e previsto nas normas comuns de saúde, fato reconhecido na própria sentença”. Por isso, insistiu no provimento do recurso, a fim de reformar a sentença para que seja julgado procedente o pedido de indenização por danos morais.

O apelado apresentou pedido ao Juízo a quo, no sentido de que o Apelante seja intimado, através da Defensoria Pública para comparecer daquele nas dependências do hospital para que seja cumprida a determinação judicial acerca do tratamento fisioterápico.

Decisão

No caso concreto, a juíza de Direito Olívia Ribeiro, relatora do processo, destacou que o apelante está com 13 anos de idade e tem que conviver com incapacidade parcial permanente, sem chances de restabelecimento, conforme atestado pela Junta Médica Oficial deste Estado.

Em seu voto foi sopesada que a lesão é de grande gravidade, notadamente porque representa, na vida da vítima, capacidade irreversível e trauma psicológico, diante da anormalidade de seu corpo.

“Deve-se realçar que o fato do dano haver surgido no momento do nascimento do autor acarretou, indiscutivelmente, reflexo negativo sobre seu desenvolvimento como infante, já que certamente limitou sua interação com outras crianças nas diversas fases por que passam”, ponderou.

No entendimento da relatora, restou comprovado nos autos que o hospital não disponibilizou, médico especialista para avaliar e conduzir o parto normal, cujas manobras resultaram em complicações decorrentes do entorse do ombro, com comprometimento motor permanente do membro superior esquerdo da criança, sendo então patente é o dever de indenizar dada sua responsabilidade objetiva decorrente do serviço deficiente prestado.

Desse modo, comprovado o dano, o nexo de causalidade e falha na prestação do serviço pelo hospital apelado, e, ainda, a extensão do dano moral, decorrente da sequela advinda de parto traumático, que causa limitação dos movimentos com impotência funcional.

A relatora votou pelo provimento ao recurso de apelação, na qual concordaram os demais participantes do julgamento – os desembargadores Laudivon Nogueira, respondendo pela Presidência da Câmara, e Júnior Alberto, que foi convidado para compor o quórum e a juíza-relatora, Olívia Ribeiro.

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Presidente do TJAC articula com prefeito de Cruzeiro do Sul sobre Família Acolhedora

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Entre as pautas para o fortalecimento institucional, a desembargadora-presidente tratou sobre o programa Família Acolhedora

Em agenda no Juruá, a presidente do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), desembargadora Regina Ferrari visitou nesta quarta-feira, 24, o prefeito de Cruzeiro do Sul, Zequinha Lima. A magistrada esteve acompanhada da juíza de Direito titular Gláucia Gomes, da Comarca de Mâncio Lima, e do juiz de Direito substituto da Vara da Infância e Juventude da Comarca de Cruzeiro do Sul, Luís Rosa.

Entre as pautas para o fortalecimento institucional, a desembargadora-presidente tratou sobre o programa Família Acolhedora, que seleciona famílias e fornece capacitação para que essas famílias recebam, em suas residências, até duas crianças, em regime de guarda provisória. O programa é executado pela Prefeitura de Rio Branco em parceria com o TJAC, e a desembargadora-presidente, entusiasta nas causas da criança e do adolescente, dialogou com o prefeito de Cruzeiro do Sul para que ele também faça parte da ação.

“Não há restrições de gênero, raça ou orientação sexual, apenas é preciso cuidar, dar carinho e ter disponibilidade para atender temporariamente a criança ou adolescente. Contamos muito com a adesão da Prefeitura de Cruzeiro do Sul. O prefeito apresentou interesse na causa e vamos alinhar a questão”, disse a desembargadora.

Os juízes de Direito que acompanharam a presidente na agenda também compartilharam situações de famílias que acolhem as crianças e adolescentes em vulnerabilidade tanto no município de Mâncio Lima quanto em Cruzeiro do Sul.

O prefeito agradeceu pela visita, mostrou interesse em aderir à causa como forma de demonstrar respeito e inclusão permitindo que os jovens possam ter a esperança de uma vida melhor e garantiu que o assunto estará sendo trabalhado pela equipe da Assessoria Jurídica do município.

Estiveram presentes na agenda o secretário de Gestão, Matheus Lima; o secretário da Casa Civil, Ney Wilian; o secretário de Comunicação Chico Melo, e a controladora-geral, Marcelle Martins.

Família Acolhedora

O trabalho tem a missão de propiciar que crianças e adolescentes, em situação de vulnerabilidade, sejam recebidas em um lar e não direcionadas para instituições. Assim, essas crianças ou adolescentes ficam provisoriamente com famílias acolhedoras pelo período que se busca a reintegração na família biológica.

Em Rio Branco, é oferecida uma bolsa-auxílio de um salário mínimo, para os cuidados necessários do infante.

Os participantes precisam estar sempre cientes de que o serviço de acolhimento familiar é, por natureza, provisório, uma vez que a qualquer momento a criança ou adolescente acolhido pode ser reinserido na família de origem, se houver a possibilidade. Portanto, ao entrar para o programa o participante deve saber que os laços afetivos devem ser construídos com base na devolução futura do menor ao núcleo familiar biológico.

Fonte: Tribunal de Justiça – AC

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Asfalta Rio Branco mostra resultado de trabalho em vários bairros da cidade

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O programa Asfalta Rio Branco da prefeitura da capital vem demonstrando resultados positivos em todos os bairros da cidade. Exemplo disso pode ser visto na Avenida Amadeu Barbosa, onde os trabalhos de tapa-buraco, remendo profundo e capa asfáltica estão em pleno andamento. Em toda avenida, os pontos comprometidos terão intervenção da empresa construtora GBM, contratada pela prefeitura.

“Temos que aproveitar o verão para fazer um bom trabalho”  (Foto: Rodilson Bardales/Assecom)

O encarregado de obras, Teomarcos Silva, falou dos resultados até aqui.

“O verão está chegando aí para dar continuidade a essas obras. Aproveitar o verão que é muito curto no nosso estado. Então a gente tem que aproveitar o máximo para fazer um bom trabalho e aproveitar bem essa parte do verão.”

Já no Bairro Santa Helena, na regional Vila Acre, a rua Rosa de Saron com a Jerusalém está em fase final. No local, a empresa Impacto Terraplenagem e Construção está com quatro frentes de serviço, com mais de 40 homens trabalhando, além de máquinas pesadas. Mais de trezentas toneladas de asfalto estão sendo aplicadas em tapa-buraco, remendo profundo e capa asfáltica, trabalho bem feito que tem agradado quem mora no bairro.

“Graças a Deus, está bom, estava muito ruim. Agora está melhorando, indo pra frente.  Estão mexendo em toda a rua aqui no bairro. Começou lá embaixo, agora está chegando aqui já”, disse o aposentado, Rubens Luiz.

Fabiana: “Hoje concluimos essa primeira etapa” (Rodilson Bardales/Assecom)

Segundo a engenheira civil da empresa Impacto, Fabiana Barroso, desde o dia 8 de abril, a equipe responsável pelo serviço de tapa-buracos entrou em ação no bairro Santa Helena seguindo as prioridades estabelecidas pela prefeitura focando, segundo ela, principalmente os corredores de ônibus. A primeira etapa está prestes a ser concluída, com planos de avançar para a Vila Acre.

“Nesse momento, a gente já está concluindo. Hoje a gente conclui essa primeira etapa e, amanhã, se tudo der certo, nós já vamos entrar na Vila Acre, trabalhando na travessa do Mineiro e, em seguida, na travessa Bom Jesus.”

Fonte: Prefeitura de Rio Branco – AC

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Sistema de coleta e tratamento de esgoto do loteamento Portal Ipê é reativado

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A Prefeitura de Rio Branco, por meio do Serviço de Água e Esgoto de Rio Branco (Saerb), reativou as elevatórias do Portal Ipê I e II e a Estação de Tratamento de Esgoto (Ete). Devido a furtos e vandalismo, o sistema que compõe a coleta e o tratamento de esgoto da capital estava parado.

O Saerb tem buscado melhorias no esgotamento sanitário, com ativação de estações que não funcionavam. Essas reformas das elevatórias foram custeadas integralmente com recursos próprios do município, vindos de arrecadação da fatura de esgoto que a população contribui.

De acordo com o diretor-presidente, Enoque Pereira, o município tem investido em melhorias para aumentar o tratamento de esgoto.

“Estamos visando elevar o percentual de tratamento em prol da população. Uma vez que na reversão do sistema, apenas 2,6% do esgoto era tratado, mas as ações já estão acontecendo e evoluindo”, explica.

Segundo o engenheiro sanitarista ambiental do Saerb, Jorginey Araújo, o sistema de tratamento trabalha com 15 litros por segundo, atendendo cerca de 400 lotes.

“Os empreendimentos que foram revitalizados vão atender uma população de mais de 1.200 pessoas e a gerência técnica de esgoto do Saerb pretende continuar com as revitalizações de novos empreendimentos como Jacarandá e o Cabreúva”, afirma.

As estações elevatórias e as Ete’s desempenham um papel importante na coleta, transporte e tratamento adequado do esgoto, contribuindo diretamente para a preservação do meio ambiente, a higiene e a saúde pública.

Fonte: Prefeitura de Rio Branco – AC

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