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Brasil

78% dos manifestantes que foram à Paulista querem nova eleição para presidente; só 11% pedem Temer

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Pesquisa da Lean Survey feita por encomenda de VEJA entrevistou 380 pessoas entre 15h e 17h deste domingo. A margem de erro é de 5,03 pontos percentuais.

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“Na sua opinião, caso a presidente Dilma deixe o cargo, qual a melhor alternativa para o Brasil?”, uma das perguntas da pesquisa(VEJA.com/VEJA)

Neste domingo, enquanto uma multidão (1,4 milhão de pessoas, segundo a PM; 450.000, de acordo com o Datafolha) ganhava a Avenida Paulista para protestar contra o governo Dilma, VEJA.com e a startup Lean Survey promoveram uma pesquisa para entender o que pensam e o que querem os manifestantes.

A iniciativa é a primeira a revelar o perfil dos manifestantes: eles tinham idade média de 44 anos e 82% têm ensino superior completo ou incompleto. Num dia histórico – nunca tanta gente deixou sua casa para pedir mudanças nos rumos do país – a pesquisa registrou não apenas o desejo de que a presidente Dilma Rousseff deixe o poder, mas também a crença de 91% dos entrevistados de que ela está diretamente envolvida no petrolão.

Também foi possível aferir qual a alternativa preferida para uma transição: quase 80% dos entrevistados preferem que uma nova eleição seja realizada – o que requer não o impeachment, mas a cassação da chapa vencedora nas eleições de 2014, encabeçada pela petista Dilma Rousseff e com o peemedebista Michel Temer como vice. Substituto legal em caso de impeachment efetivado até o final do segundo ano de mandato, Temer não entusiasma: é a alternativa preferida de apenas 11%.

Apesar de a nova eleição ser o caminho favorito, 63% afirmam que ainda não têm um candidato em mente. A crença na oposição não é forte: 63% disseram não acreditar que a oposição esteja pronta para tirar o país da crise. Confira os dados no quadro abaixo

Mais dados da pesquisa

63% dos manifestantes acham que oposição não tira o Brasil da crise

Manifestantes têm 44 anos em média; 80% têm ou cursam ensino superior

Os entrevistados afirmam em maioria, pouco mais de 80%, que não veem risco à democracia brasileira na substituição de Dilma pelas vias legais – impeachment ou cassação da chapa Dilma-Temer na Justiça Eleitoral. Contudo, pouco mais de 64% acham que a saída de Dilma antes do fim do mandato, previsto para 2018, pode desaguar em confrontos de rua entre simpatizantes e críticos de Dilma.

Para a pesquisa, a empresa Lean Survey entrevistou 380 pessoas entre 15h e 17h deste domingo. A margem de erro é de 5,03 pontos percentuais, para cima ou para baixo. Os pesquisadores dividiram a avenida em nove setores, espalhando-se pela via de forma homogênea. Como não havia dados sócio-demográficos prévios sobre os participantes do protesto, os pesquisadores escolheram os entrevistados de forma aleatória. A Lean Survey utiliza tecnologia mobile e crowdsourcing para realizar pesquisas de campo. Recentemente, foi apontada pelo Movimento 100 Open Startups como a empresa nascente mais atrativa do país.

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Brasil

CPB divulga premiação a medalhistas brasileiros em Paris-2024

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(Alessandra Cabral/CPB)

Nas provas individuais, cada medalhista de ouro nos Jogos Paralímpicos receberá a quantia de 250 mil reais

O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) divulgou, nesta quinta-feira (28), a premiação que será destinada aos atletas brasileiros medalhistas nos Jogos Paralímpicos de Paris-2024. O megaevento começará daqui a cinco meses, com a cerimônia de abertura marcada para acontecer no dia 28 de agosto. A distribuição de valores será feita de acordo com a cor da medalha e prevê faixas diferentes de recompensa para modalidades individuais e coletivas. Além disso, os atletas-guia, calheiros, pilotos e timoneiros que forem ao pódio também receberão uma bonificação.

Os medalhistas de ouro em provas individuais receberão 250 mil reais por medalha, enquanto a prata renderá 100 mil cada e o bronze, 50 mil. Os valores que serão repassados aos campeões, vice-campeões e terceiros colocados na capital francesa representam um aumento de 56,25% nas gratificações recebidas pelos atletas que atingiram os mesmos feitos nos Jogos de Tóquio-2020. Dessa forma, no Japão, cada medalha de ouro rendeu 160 mil reais, a de prata, 64 mil, e a de bronze, 32 mil.

Premiação nos esportes coletivos

Na edição da França, o título paralímpico em modalidades coletivas (por equipes, revezamentos e em pares, na bocha) valerá um prêmio de R$ 125 mil por atleta. Já a prata, neste caso, será bonificada com R$ 50 mil e o bronze, com R$ 25 mil. Assim, os esportes coletivos tiveram o mesmo reajuste percentual dos atletas individuais na comparação com os Jogos de Tóquio. Demais integrantes das disputas, atletas-guia, calheiros, pilotos e timoneiros, vão receber 20% da maior medalha conquistada por seu atleta e 10% do valor correspondente a cada pódio seguinte.

“O aumento das premiações está de acordo com a evolução do esporte paralímpico no Brasil. É o reconhecimento do trabalho feito por nossos atletas e equipes multidisciplinares. Conseguimos chegar a tais números graças aos nossos patrocinadores, em especial, as Loterias Caixa.  Se fizemos uma campanha histórica em Tóquio, com 72 pódios e a distribuição de R$ 7 milhões em gratificações aos nossos medalhistas, esperamos superar todas essas marcas na França. E a julgar pelos resultados no atual ciclo, temos totais condições de atingirmos tais objetivos”, avaliou Mizael Conrado, presidente do CPB.

*Com informações do Comitê Paralímpico Brasileiro

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Brasil

Terrorista da Jihad Islâmica confessa que abusou de uma mulher durante a invasão de 7 de outubro

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Vídeo faz parte da coleta de provas de Israel sobre crimes sexuais cometidos no 7 de outubro

Um terrorista da Jihad Islâmica, capturado pelo exército de Israel, confessou que abusou de uma mulher israelense durante a invasão do Hamas em outubro do ano passado. No interrogatório, o integrante do grupo terrorista conta como estuprou uma israelense.

O vídeo, divulgado pelo Serviço de Inteligência do Exército de Israel, faz parte das provas coletadas na investigação sobre crimes sexuais cometidos pelo Hamas e outros grupos terroristas durante o ataque de 7 de outubro nas comunidades próximas à Faixa de Gaza.

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Brasil

Bandeira tarifária completa dois anos sem adicional na conta de luz 

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Aneel anunciou a manutenção da bandeira verde para abril, com as condições de geração de energia favoráveis no país

A bandeira tarifária da conta de luz vai permanecer verde no mês de abril, sem cobrança adicional nas faturas de energia elétrica. Segundo a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), as condições de geração de energia se mantêm favoráveis, como ocorre desde abril de 2022.

Coim isso, já são dois anos consecutivos sem taxa extra na tarifa para os consumidores.

“A bandeira verde em abril confirma nossas previsões favoráveis de geração, sem elevação de custos para o consumidor e com crescimento contínuo do uso de renováveis”, afirma o diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa.

“Essa é uma excelente notícia para o consumidor, pois a manutenção da bandeira verde possibilita menos custos no pagamento de energia e um maior equilíbrio nas contas das famílias de todo o país”, acrescenta.

A bandeira verde é válida para todos os consumidores do SIN (Sistema Interligado Nacional), malha de linhas de transmissão que leva energia elétrica das usinas aos consumidores.

Criado em 2015, o mecanismo das bandeiras tarifárias tem o objetivo de propiciar transparência ao custo real da energia.

Existem os seguintes tipos de bandeiras tarifárias: verde, amarela ou vermelha com dois patamares.

Quando a bandeira está verde, as condições hidrológicas para geração de energia são favoráveis e não há qualquer acréscimo nas contas. Se as condições forem desfavoráveis, a bandeira passará a ser amarela ou vermelha (patamar 1 ou patamar 2) e há uma cobrança adicional, proporcional ao consumo.

“A Aneel reforça a importância da conscientização e do uso responsável da energia elétrica, mesmo em períodos favoráveis. A economia de energia contribui para a preservação dos recursos naturais e para a sustentabilidade do setor elétrico como um todo”, afirma a agência em nota.

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