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Acre

Acre decreta calamidade pública por causa de cheia do Rio Madeira

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Com acesso pela BR-364 prejudicado, estado tem crise no abastecimento.
Estado já estava em situação de emergência desde 26 de fevereiro.

G1

Transporte de cargas via BR-364 foi comprometido (Foto: (Agência de Notícias do Acre/Divulgação)

Transporte de cargas via BR-364 foi comprometido (Foto: (Agência de Notícias do Acre/Divulgação)

O governador Tião Viana (PT-AC) decretou situação de calamidade pública no Acre, nesta segunda-feira (7). A decisão foi motivada pela cheia histórica do Rio Madeira, em Rondônia (RO), que prejudicou o tráfego na BR-364, única via de acesso ao estado por via terrestre. O estado já estava em situação de emergência desde o dia 26 de fevereiro.

“A situação continua ainda muito grave. Podemos dizer que o pior já passou, mas as consequências ainda são graves, do que estamos vivendo e viveremos nas próximas semanas. Diante disso, de uma análise técnica com as equipes de Defesa Civil, tendo o estado de Rondônia decretado sua situação de calamidade pública na última sexta-feira (4), o Acre se sentiu no dever de também decretar situação de calamidade pública estadual”, disse.

Segundo o governador, o decreto deve tornar mais fácil o apoio do governo federal e a adoção de medidas para auxiliar a população e o setor empresarial, que tem sido bastante afetado pelo problema.

“Como linhas de crédito especial do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), apoio de bancos públicos. Fortalecimento e o amparo para que as prefeituras tenham mobilidade para buscar o apoio da União”, enfatiza.

Governo busca alternativas
Para tentar amenizar os efeitos do desabastecimento, o governo tem buscado alternativas. Uma delas é a importação de produtos alimentícios e gasolina do Peru, outra é o estabelecimento de uma rota vinda do Paraná (PR), passando pela Argentina, Chile e Peru antes de entrar novamente no Brasil pela fronteira com o município acreano de Assis Brasil, distante 342 km da capital.

De acordo com a chefe da Casa Civil, Márcia Regina, uma operação tem sido realizada também na BR-364 para garantir a passagem de caminhões com cargas para o estado. Duas balsas e uma prancha que transporta os caminhões por terra estão sendo utilizadas, além de uma equipe de mais de 20 pessoas mantida pelo governo acreano no estado vizinho.

Com a operação, em sete dias chegaram ao Acre pela BR-364 mais de 1.293 toneladas de gêneros alimentícios, tanto de primeira necessidade quanto de outros tipos, de acordo com o governo do estado. Entre os dias 31 de março e o último domingo (6) a mercadoria foi transportada em 161 veículos de grande porte.

Trator e caminhão prancha auxiliam na travessia (Foto: Sérgio Vale/Secom Acre)

Trator e caminhão prancha auxiliam na travessia (Foto: Sérgio Vale/Secom Acre)

Entenda o caso
Por conta da cheia em Rondônia, o estado do Acre sofreu ao longo do mês de março, com o desabastecimento de alguns produtos, como gêneros alimentícios, gás e combustíveis. Durante alguns dias, motoristas formaram filas extensas para tentar abastecer seus veículos.

Aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) e fretados estão trazendo mantimentos para o estado e garantindo o abastecimento de produtos de primeira necessidade, além de medicamentos e itens hospitalares. Além do setor de produtos alimentícios, o automotivo também está sofrendo com o fechamento da BR-364.

Concessionárias da capital acreana estão sem receber veículos causando um prejuízo de ao menos R$ 60 milhões, segundo o presidente da Federação do Comércio do Acre (Fecomercio-AC), Leandro Domingos.

Outro setor que ficou comprometido foi o de franquias. Algumas estão sem receber produtos há mais de 60 dias e estão com os lucros comprometidos. Em entrevista ao G1, a chefe da Casa Civil, Márcia Regina, disse que o estado deve levar ao menos três anos para se recuperar dos prejuízos.

 

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Acre

Arlete Amaral se desliga do cargo de vereadora e assume Secretaria de Assistência Social em Brasiléia

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Vereadora e Vice-Presidente do Legislativo Municipal abandona mandato para encabeçar a pasta de Assistência Social

Nesta quarta-feira, 24 de abril, o município viu uma mudança significativa na gestão de sua Secretaria de Assistência Social. Arlete Amaral, vereadora e vice-presidente do poder legislativo local, foi empossada no cargo, substituindo Djahilson Américo, que deixou a função para buscar uma vaga no legislativo como pré-candidato a vereador.

A transição exigiu que Arlete se desligasse de suas responsabilidades como vereadora, passando o posto para seu suplente, João Rocha. Essa movimentação política, embora rotineira em certos aspectos, traz consigo implicações importantes para a dinâmica política do município.

Enquanto Djahilson Américo se lança em uma nova empreitada política, buscando representar os interesses da comunidade no poder legislativo, Arlete Amaral assume uma nova responsabilidade administrativa. Sua entrada na Secretaria de Assistência Social demonstra uma mudança de foco e prioridades, colocando-a no centro das ações voltadas para o bem-estar e desenvolvimento social da população local.

Em entrevista, Arlete expressou sua determinação em fazer uma gestão eficiente e voltada para as necessidades reais da comunidade, destacando a importância do trabalho em equipe e da colaboração com outros órgãos e entidades sociais.

Surpreendendo muitos, Arlete também anunciou que não pretende mais se candidatar ao cargo de vereadora, optando por se dedicar integralmente à sua nova função na Secretaria de Assistência Social.

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Acre

MPAC discute profissionalização e escolarização da população em situação de rua

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O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio da Promotoria de Direitos Humanos, com apoio do Núcleo de Apoio e Atendimento Psicossocial (Natera), reuniu-se na última quarta-feira (24) com representantes da Secretaria Municipal de Educação, Secretaria Estadual de Assistência Social, Senai, Ieptec, Movimento Nacional da População em Situação de Rua e Centro Pop para discutir ações de profissionalização e escolarização da população em situação de rua.

A reunião, conduzida pelo promotor de Justiça Thalles Ferreira Costa, teve como objetivo principal buscar soluções para garantir o acesso à educação e ao trabalho para esse público vulnerável. De acordo com representantes da população em situação de rua, existe um cadastro com quase 70 pessoas que já possuem experiência em alguma área e/ou precisam de cursos para requalificação profissional, além de outros que desejam participar de curso de alfabetização.

Na ocasião, Senai e Ieptec se colocaram à disposição para oferecer cursos profissionalizantes gratuitos para esse público, com acompanhamento do MPAC e outros parceiros na iniciativa. O MPAC também buscou, em diálogo com a Secretaria Municipal de Educação, a reativação de um projeto de educação no Centro Pop para promover alfabetização para esse público, com oferta de professor, alimentação, material didático e transporte para os alunos.

“Nosso objetivo é reunir possíveis parceiros e buscar alguns compromissos para avançar em pautas como educação e profissionalização, que são extremamente importantes para garantir a dignidade das pessoas em situação de rua”, destacou o promotor de Justiça.

Fotos: Gabriel Vitorino (estagiário)

Fonte: Ministério Publico – AC

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Acre

Prefeitura de Rio Branco participa de seminário sobre leitura e escrita na educação infantil

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A Prefeitura de Rio Branco participou, no auditório do Detran, nessa terça-feira (23), da abertura do seminário “O Leei e as experiências de leitura das crianças na educação infantil”. O Leei é um programa de leitura e escrita na educação infantil.

O seminário formativo é realizado pela Universidade Federal do Acre (Ufac) e pela União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), em parceria com as prefeituras e a Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esportes (SEE). A formação dos professores acontecerá até quinta-feira, dia 25 de abril, sob a responsabilidade dos professores Nadson Araújo dos Santos e Tatiane Castro dos Santos, ambos da Ufac.

A professora Gleice Souza, diretora de Ensino da SEE, explicou que a formação é voltada para os professores da educação infantil, onde o MEC, com o apoio da rede estadual – que também fez a adesão ao Compromisso Criança Alfabetizada – e das redes municipais, realiza um trabalho com o foco voltado para a política territorial.

“O Compromisso Nacional Criança Alfabetizada foi lançado em 2023. Então, iniciamos esses processos formativos, que já realizamos no interior e agora temos aqui equipes das escolas de Rio Branco, os nossos coordenadores, para discutirmos o Leei”, disse.

A diretora explicou ainda que um dos objetivos do Leei é colocar o aluno em contato com a leitura de maneira lúdica, de maneira prazerosa.

A professora Tatiane Castro reforçou que o Leei faz parte da Política Nacional de Alfabetização, cujo objetivo é formar os professores da educação infantil, especialmente os professores dos 4º e 5º anos do ensino fundamental, anos iniciais.

“Essa formação é importante para que eles possam trabalhar questões de linguagem, de leitura e de escrita na educação infantil, com o objetivo de fazer com que os professores possam desenvolver práticas de leitura e escrita efetivas com as crianças”, salientou.

A secretária Municipal de Educação, Nabiha Bestene, destacou a formação dos professores da educação infantil como “importantíssima”.

“As crianças estão iniciando a fala, a escrita, estão na fase de crescimento, e houve prejuízos na pandemia. Agora, estamos tentando recuperar com essas formações, atualizando e qualificando as pessoas”, enfatizou.

Fonte: Prefeitura de Rio Branco – AC

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