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Acre

Acre deverá começar a exportar suínos e aves

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O Estado do Acre deverá ter, dentro de 60 dias, seu status sanitário elevado para Zona Livre de Peste Suína Clássica e, com isso, obter habilitação pelo Ministério da Agricultura para exportar suínos já a partir de 2014. Esse foi um dos principais resultados da reunião articulada nesta quinta-feira pelo senador Aníbal Diniz (PT-AC) e pelo vice-presidente do Senado, senador Jorge Viana (PT-AC), entre o secretário-executivo do Ministério da Agricultura, José Alves Vaz, e o presidente do Instituto de Defesa Animal do Acre (IDAF), Jeferson Cogo; o coordenador do programa estadual de sanidade suídea, José Barbosa Diógenes; o sócio-diretor do frigorífico de aves Acreaves, Alder Cruz, e o sócio-diretor do frigorífico Dom Porquito S/A, Paulo Santoyo, ambos do Acre. “Nessa reunião tratamos de assuntos da máxima importância para o futuro da suinocultura e a avicultura do Acre”, afirmou o senador Aníbal Diniz.

Os empresários solicitaram celeridade na apreciação da documentação encaminhada ao Ministério da Agricultura para a implantação do SIF (Serviço de Inspeção Federal) no frigorífico de suínos que está em fase de projeto e implantação na região do Alto Acre, um dos mais importantes investimentos da economia acreana dos últimos anos.

Pela norma brasileira, toda e qualquer exportação de animais vivos ou produtos de origem animal é submetida ao cumprimento de requisitos regulamentados pelo Ministério da Agricultura. Assim, uma empresa interessada no mercado de exportação deve, primeiramente, obter registro do estabelecimento no Serviço de Inspeção Federal. “As questões sanitárias são muito importantes e se não forem superadas impedem as exportações”, destacou o senador Jorge Viana.

Segundo Paulo Eduardo Santoyo, a atuação e a liderança dos parlamentares foi fundamental no agendamento da reunião e nos resultados obtidos no Ministério da Agricultura. “Nós viemos a Brasília com o objetivo de conseguir a habilitação do Acre para exportação de suínos pelo complexo destinado especialmente para este fim que está sendo desenvolvido pelo governo de Tião Viana em parceria com a iniciativa privada. A atuação dos senadores foi essencial para que essa reunião acontecesse e tivesse resultados concretos. A habilitação do Acre para a exportação tem um impacto enorme em nossa economia”, afirmou Paulo Eduardo Santoyo, do frigorífico Dom Porquito S/A.

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A expectativa é começar a abater os suínos em março de 2014 e iniciar as exportações no mês seguinte, em abril. “Estamos falando de um volume em torno de 400 animais, o equivalente a 40 toneladas por dia, para a Bolívia, Peru, Equador e Venezuela”, disse Paulo Santoyo.

A exportação dos suínos deve gerar um faturamento anual de aproximadamente R$ 120 milhões e permitir a criação de mais de 600 empregos diretos na região Alto Acre, além de proporcionar a inclusão de mais de cem produtores rurais ligados à agricultura familiar.

“Esse é um mercado importante: a Bolívia consumiu, em 2011, 36 milhões de quilos de carne de porco. E o consumo brasileiro vem crescendo expressivamente. Hoje, o consumo nacional está em cerca de 15 kg por habitante, por ano”, afirmou o senador Aníbal.

Aves – O grupo de empresários solicitou ainda a inclusão do Acre no programa de monitoramento nacional de aves realizado pel o Ministério da Agricultura. Eles afirmaram que o cadastro de estabelecimentos avícolas está concluído e pediram autorização para a realização de inquérito epidemiológico, de modo que o Acre possa receber o status de zona livre de Newcastle (doença que afeta aves domésticas e selvagens) e de Influenza Aviária.

O objetivo é incluir os frigoríficos de Aves do Estado no SIF (Serviço de Inspeção Federal) e também habilitá-los para a exportação.

Assessoria

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Professores da Ufac rejeitam proposta do Governo Federal e discussão sobre greve é antecipada

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Após rejeição de docentes, discussão foi adiada para a próxima segunda-feira (29)

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Acre já registra mais de mil casos de malária em 2024

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Equipe técnica da Sesacre já está traçando uma visita técnica em conjunto com o Programa Nacional de Controle Malária do Ministério da Saúde Foto: Arquivo

No Dia Mundial da Luta Contra a Malária, celebrado em todo o mundo nesta quinta-feira, 25, dados registrados pela Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) revelam que, em 2022, foram notificados 6.139 casos da doença e, em 2023, 5.204 casos, o que representa uma redução de 15,2% das ocorrências no estado.

De acordo com o Departamento de Vigilância em Saúde da Sesacre, os municípios com maior incidência da enfermidade se encontram no Vale do Juruá: Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima e Rodrigues Alves. Nos três primeiros meses de 2024, foram confirmados 1.042 casos. Desses, 95,3% foram registrados nesses municípios.

O Acre está entre os estados com as maiores taxas da doença, representando 3,9% do total de número de casos de malária registrados na região amazônica em 2023. “Por isso, o Estado aderiu ao Plano Nacional de Eliminação da Malária, que prevê a extinção da doença no território brasileiro até 2035”, declarou o chefe da Divisão de Vigilância Ambiental em Saúde da Sesacre, Júnior Pinheiro.

Apesar de potencialmente fatal, a malária é uma doença curável e evitável. É causada por parasitas inoculados por meio da picada de fêmeas do mosquito Anopheles infectadas, também conhecidos como mosquito-prego. Existem cinco espécies de parasitas que causam malária em humanos; entre elas, o Plasmodium falciparum e o Plasmodium vivax representam a maior ameaça.

Sintomas

Os sintomas mais comuns são: calafrios, febre alta (no início contínua e depois com frequência de três em três dias), dores de cabeça e musculares, taquicardia (aumento dos batimentos cardíacos), aumento do baço e, por vezes, delírios. No caso de infecção por Plasmodium falciparum, também existe uma chance em dez de se desenvolver o que se chama de malária cerebral, responsável por cerca de 80% dos casos letais da doença. Além dos sintomas correntes, aparece ligeira rigidez na nuca, perturbações sensoriais, desorientação, sonolência ou excitação, convulsões, vômitos e dores de cabeça, podendo o paciente chegar ao coma.

Transmissão

O protozoário é transmitido ao homem pelo sangue, geralmente pela picada da fêmea do mosquito Anopheles infectada por Plasmodium ou, mais raramente, por outro tipo de meio que coloque o sangue de uma pessoa infectada em contato com o de outra sadia, como ocorre no compartilhamento de seringas (comum no caso de usuários de drogas), transfusão de sangue ou da mãe para o feto, na gravidez.

Tratamento

Em geral, após a confirmação da malária, o paciente recebe tratamento em regime ambulatorial, com medicamentos que são fornecidos gratuitamente em unidades do Sistema Único de Saúde (SUS). Somente os casos graves devem receber hospitalização imediata.

O tratamento indicado depende de alguns fatores, como a espécie do protozoário infectante, a idade do paciente e condições associadas, como gravidez e outros problemas de saúde, além do nível de gravidade da doença.

Prevenção

Medidas de prevenção individual: uso de mosquiteiros impregnados ou não com inseticidas, roupas que protejam pernas e braços, uso de repelentes e telas em portas e janelas.

Medidas de prevenção coletiva: drenagem, obras de saneamento para eliminação de criadouros do vetor, aterros, limpeza das margens dos criadouros, modificação do fluxo da água, controle da vegetação aquática, melhoria da moradia e das condições de trabalho e uso racional da terra.

Fontes:

Fundação Oswaldo Cruz

Ministério da Saúde. Saúde de A a Z

Organização Mundial da Saúde

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Acre

Prefeito participa do Fórum Norte e Nordeste da Indústria da Construção, em Rio Branco

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O prefeito de Rio Branco participou, nesta quinta-feira (25),do Fórum Norte e Nordeste da Indústria da Construção, que é realizado no auditório da Federação das Indústrias do Estado do Acre (Fieac). O encontro reúne especialistas do setor, autoridades políticas e empresários, onde são discutidos propostas para o avanço da construção civil nessas regiões. O evento ocorrerá durante dois dias na capital acreana.

No primeiro dia foram abordados temas relacionados aos desafios enfrentados pelo setor, a importância da construção civil para a primeira infância, as articulações entre o governo federal e as secretarias de habitação dos estados, além de destacar o papel do Acre na integração regional com os países vizinhos e o apoio do Sebrae para aumentar a produtividade do setor.

“Estamos reunidos num grande debate sobre como desenvolver a região Norte-Nordeste. A engenharia está presente através dos presidentes dos CREAs, dos estados da região norte-nordeste, que juntamente com a Federação Nacional da Indústria da Construção estão aqui nesse debate de trazer a discussão, identificar os desafios e propor as melhores soluções para o desenvolvimento dessas duas regiões, com a participação da prefeitura, grandes obras que trazem melhorias para a nossa população, na infraestrutura, na mobilidade e na habitação também”, explicou a presidente do CREA/AC.

Bocalom: “A construção civil gera grande número de empregos” (Foto: Evandro Derze/Assecom)

O prefeito de Rio Branco falou sobre a importância do Fórum na capital e lembrou do avanço da construção civil nos últimos três anos.

“Aqui em Rio Branco, a construção civil, as empresas da construção civil, estão felicíssimas pelo trabalho que a prefeitura vem fazendo, pelas gerações de oportunidades que a Prefeitura de Rio Branco vem criando, com tantas obras que nós estamos lançando e continuamos lançando de construção civil aqui. Sabemos que a construção civil é onde gera o maior número de empregos e principalmente empregos onde as pessoas não têm muita qualificação técnica. Então, isso é muito importante, porque significa que as pessoas podem levar o dinheirinho para casa para comprar a sua comida e botar na mesa, com dignidade.”

O presidente do CREA da Paraíba Renan Guimarães, falou da importância da troca de experiência entre os participantes do evento.

“O Fórum Norte-Nordeste veio realmente para ficar. Acredito que ele vai elevar a construção civil em todos esses estados e aí consequentemente nós vamos ter frutos, no futuro, que vão alavancar a engenharia e toda essa construção a qual rege economicamente nosso setor. É uma troca de ideias, de experiência. É poder trazer a realidade de cada estado. Uma pauta única. Então é muito importante agregar esse valor e esse conhecimento.”

Fonte: Prefeitura de Rio Branco – AC

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