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Acre e outros estados somam rombo fiscal de 56 bilhões que próximo presidente precisa fechar
Das 27 unidades da federação, 20 estão no vermelho, o que impacta em serviços básicos, como saúde e educação, e projetos dos governos estaduais.
Até 2016, o Acre, os outros 25 estados e o Distrito Federal somavam um rombo fiscal de R$ 56 bilhões. A dívida do Acre já ultrapassa R$ 4 bilhões.
Com Folha do Acre
A eleição para o cargo de presidente da República deste ano será um marco na história do Brasil. Será a primeira corrida ao Planalto após o início de operações de combate à corrupção, tendo como símbolo a Lava-Jato. Além de pontos fundamentais no debate político como saúde, segurança e educação, um tema em especial deve dominar as discussões: a recuperação econômica.
Até 2016, o Acre, os outros 25 estados e o Distrito Federal somavam um rombo fiscal de R$ 56 bilhões. A dívida do Acre já ultrapassa R$ 4 bilhões. Segundo dados do Tesouro Nacional, das 27 unidades da federação, 20 estão no vermelho, o que impacta em serviços básicos, como saúde e educação, e projetos dos governos estaduais.
Com alguns estados em situações críticas, caso do Rio de Janeiro, o candidato que assumir a chefia do Executivo terá que tomar medidas para mudar o cenário de crescimento baixo, consumo estagnado e atividade econômica instável.
Segundo o presidente do Conselho de Políticas Econômicas da Associação Comercial do Rio de Janeiro e ex-ministro da Fazenda durante o governo Collor, Marcílio Moreira, a grave crise fiscal enfrentada pelos estados pode antecipar um cenário que pode se repetir em nível nacional, caso algumas medidas não sejam tomadas.
Na visão de Moreira, quem assumir a presidência terá que tomar atitudes imediatas e efetivas para atrair a confiança dos brasileiros. Apesar das diferenças de ideologia apresentadas pelos candidatos, retomar a agenda de reformas deve ser uma prioridade. “A primeira delas é a retomada dos processos de reformas. E a reforma da previdência é a mais importante. É uma reforma dificílima em qualquer país. Essas medidas tem que ser tomadas imediatamente como uma espécie de guia do que se fazer. Um fio de conduta. Mas ela não precisa ser implementada imediatamente, mas precisa ficar claro que o caminho foi aberto será seguido com perseverança”, destacou o ex-ministro da Fazenda.
“Eu pretendo agir rápido na questão fiscal, porque quanto mais nós demorarmos, mais vai crescer a dívida e quem paga é a sociedade, é o povo. Mais cresce a dívida, mais agrava a situação. O Brasil precisa de investimentos, se não, não cresce. E para ter investimento, precisa ter confiança. É isso que eu quero fazer, trazer confiança para o Brasil. O objetivo é recuperar emprego e renda”, afirmou o tucano.
O ex-ministro da Fazenda e pré-candidato do MDB à presidência, Henrique Meirelles, disse que o problema é estrutural, mas ressaltou que os números melhoraram nos últimos anos. Meirelles relembra que a o PIB chegou a ter quedas de 3,5% em 2016, e que, quando esteve à frente da Fazenda, o país cresceu em 1%.
No ano passado, segundo Meirelles, o crescimento foi de 2,1%, o que gerou expectativa para um melhor desempenho em 2018. O candidato afirma que os números podem piorar caso algum candidato “sem experiência” adote políticas econômicas erradas.
“As razões de que o crescimento deva ser um pouco menor são exatamente algumas propostas radicais e irresponsáveis de alguns candidatos, que estão propondo voltar atrás e tudo aquilo que tirou o Brasil da crise e colocou o Brasil a crescer. No momento em que as pessoas se preocupam com isso, sejam industriais, empresários, que passam a ter mais cuidado com os investimentos, falam: ‘Bom, o nosso orçamento para investir no Brasil está pronto, nós vamos aguardar as definições das eleições, porque tem candidatos aí que propõem coisas que vão andar para trás. Fazer aquilo que foi feito no governo da Dilma e levou o Brasil à recessão’. Então existe esse adiamento dos investimentos”, detalhou Meirelles.
Já Ciro Gomes, candidato pelo PDT, avalia que o fim da crise fiscal depende de reformas. Ele reconhece, por exemplo, que é preciso alterar as regras da Previdência, mas se diz contrário ao modelo apresentado por Michel Temer.
“Eu pretendo pôr em debate a questão, mas de forma decente. Um assunto desta complexidade não pode ser um puxadinho igual tentaram fazer. Tem que abrir uma ampla discussão com todos os interessados. Trabalhadores, empresários, Justiça, senadores, deputados, a universidade, enfim… Quem tiver alguma contribuição a dar, deve ser respeitada essa contribuição e levado em consideração”, expôs o candidato do PDT.
Jair Bolsonaro, candidato à presidência pelo PSL, se disse assustado com a quantidade de desempregados no Brasil e destacou a necessidade de incentivar a geração de empregos através do aumento da produtividade.
“Quem não procura emprego há mais de anos também é tido como empregado. São as metodologias. Este número é assustador, no meu entender. Um presidente da República, um governador, um prefeito, ele não cria emprego. A não ser que ele abra concurso ou leve em votação o surgimento de novos cargos comissionados. O que o governo tem que fazer é não atrapalhar quem quer empreender, quem quer investir, quem quer produzir alguma coisa”, afirmou Bolsonaro.
A crise fiscal pela qual passa o Rio de Janeiro não é exclusividade do governo fluminense. Até 2016, os 26 estados e o Distrito Federal somavam um rombo fiscal de R$ 56 bilhões. Com informações da Agência Rádio Mais
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Polícia Civil recupera motocicleta furtada em Brasiléia
No manhã desta quarta-feira (17/04/2024), a Polícia Civil do Estado do Acre obteve sucesso na recuperação de uma motocicleta que havia sido furtada no município de Brasiléia. A ação foi resultado de investigações realizadas pela equipe de agentes, que levaram à localização e à recuperação do veículo.
A motocicleta, que havia sido reportada como furtada por seu proprietário na madrugada desta terça-feira (16/04), foi encontrada em uma oficina mecânica. Segundo informações fornecidas pela polícia, a recuperação do veículo foi possível graças ao trabalho conjunto entre as autoridades policiais e a colaboração da comunidade local, que forneceu informações cruciais que auxiliaram nas investigações.
O Delegado responsável pelo caso, Dr. Erick Maciel, ressaltou a importância da participação da comunidade em fornecer informações e que diante desse auxílio foi possível identificar o suspeito do crime. Informou ainda que resprentou pela prisão preventiva do investigado a fim de cessar os crimes de furto no município e assim garantir a ordem publica na comunidade.
Após a recuperação, a motocicleta foi devidamente restituída a sua legítima proprietária, que expressou sua gratidão à Polícia Civil pelo empenho e eficiência na resolução do caso.
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TJAC desenvolve projeto “Calçando a Sandália da Gestão” para juízes contribuírem com a administração do Judiciário
Durante dois dias magistradas e magistrados do 1º grau acompanha rotina da Presidência do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), verificando os desafios, integrando-se ao processo e ampliando as noções de governança pública
Com objetivo de integrar as pessoas na gestão pública, escutando todas e todos para elaboração das estratégias administrativas, a Presidência do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) desenvolve o projeto “Calçando a Sandália da Gestão”, onde juízas e juízes do 1º Grau acompanham a rotina de trabalho junto a desembargadora-presidente Regina Ferrari.
A proposta é que as (os) magistradas (os) tenham uma experiência imersiva junto a gestão, para compreender os desafios e poderem contribuir com soluções. Durante dois dias as juízas e juízes ficam no gabinete da Presidência, acompanhando todas as atividades e contribuindo com encaminhamentos.
A participação segue um cronograma organizado com magistradas (os) do 1º Grau, considerando a ordem de antiguidade, para que todas (os) possam envolverem-se, tanto da capital quanto das comarcas do interior. Os acompanhamentos junto à Presidência começaram em março, com a participação de dois magistrados. Mas, a previsão é que sejam feitos até novembro deste ano.
O juiz de Direito Cloves Ferreira, titular da 4ª Vara Criminal da Comarca de Rio Branco, junto com a juíza Olívia Ribeiro foram os primeiros a realizar a vivência. O magistrado avaliou como positiva a iniciativa que capacita a magistratura para a governança pública.
“Vê-se a diversidade e complexidade dos problemas, a necessidade da agilidade para a tomada das decisões, e, acima de tudo, a ligação entre os assuntos que exige, sempre, a consideração dos mais diversos aspectos para a solução. Compreendo que poder participar do projeto nos permite compreender a dinâmica do exercício de governança do Poder Judiciário e de que é um enorme desafio e uma tarefa muito difícil, que exige um grau elevado de dedicação para enfrentá-lo”, disse Ferreira.
A juíza de Direito Olívia Ribeiro falou da sua experiência enquanto gestora, na condição de procuradora-geral do Estado, quando ainda era procuradora, e disse que pôde reviver a experiência de um chefe de uma instituição.
“Muitas vezes cheio de sonhos e ideais, imbuído dos melhores propósitos, mas, em algumas vezes (e porque não dizer na grande maioria), tão sozinho e tão incompreendido. Disse, ainda, que a avaliação e reconhecimento do trabalho de um gestor nem sempre vem naqueles que compõem o poder/instituição, mas dos que foram, ainda que indiretamente, alcançados. A experiência foi válida, restando desejar boa sorte à Presidente e aos demais membros da administração”, ressaltou a juíza.
Juiz Cloves Ferreira e juíza Olívia Ribeiro foram os primeiros a participar do Projeto “Calçando a Sandália da Gestão”, ficando por dois dias no gabinete da Presidência acompanhando as rotina de atividades. Ao final receberam certificado de participação.
Fonte: Tribunal de Justiça – AC
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Governador assina ordem de serviço para recuperação da Biblioteca da Floresta e entrega equipamentos ao Idaf
Para valorizar um dos espaços educacionais e culturais mais importantes no Acre, o Estado, por meio da Secretaria de Obras Públicas (Seop), assinou nesta quarta-feira, 17, a ordem de serviço de revitalização da Biblioteca da Floresta, que, inclusive, homenageia a acreana Marina Silva, atual ministra do Meio Ambiente.
O governador Gladson Cameli compareceu à cerimônia para dar chancela ao início das obras. “Cultura, leitura, saber, educação, essas são oportunidades que vão voltar a ser disponibilizadas à população. Essa estrutura é um espaço público, que deve ser cuidada com carinho. Peço, inclusive, desculpas à sociedade pela demora nesta tão importante obra de revitalização, por conta das burocracias”, afirmou o gestor.
Cameli frisou ainda que o governo já está articulando a revitalização de outros espaços públicos emblemáticos da capital, como o Parque da Maternidade e o local onde ficava o restaurante O Paço, o Teatrão e o próprio Palácio Rio Branco.
O titular da Seop, Ítalo Lopes, explicou que a revitalização da biblioteca vai resolver os problemas estruturais do espaço.
“Essa obra é muito importante para o povo acreano. Buscávamos apoio para execução dessa obra. É uma reforma que busca atualizar a biblioteca tanto na segurança, como no combate a incêndios e na acessibilidade, além da recuperação do auditório que vai resolver o problema de umidade que tinha ali. É uma revitalização que vai conservar e respeitar a história do local”, disse.
Boa parte dos recursos financeiros utilizados na revitalização são fruto de emenda parlamentar da vice-governadora Mailza Assis, quando ocupava o cargo de senadora da República.
Foram destinados, por emenda, mais de R$ 3,8 milhões para execução da obra.
“Quero destacar o compromisso da Mailza, que dedicou essa emenda, quando ainda era senadora, para que pudéssemos recuperar esse espaço tão importante para a sociedade acreana”, continuou Cameli.
A Biblioteca da Floresta
O espaço foi inaugurado em 2007, e, à época, era referência em assuntos ambientais da Amazônia, por conter obras e espaços que valorizavam a cultura acreana, desde os povos originários até o movimento seringalista liderado por Chico Mendes.
Atualmente, estrutura está em desuso em decorrência de uma interdição devido a problemas estruturais.
Entregas importantes ao Idaf
A solenidade também foi marcada por importantes entregas ao Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (Idaf), que recebeu veículos e equipamentos de informática para fortalecer os trabalhos de fiscalização, defesa ambiental e assessoria técnica prestadas pelo órgão.
De acordo com o presidente da autarquia, José Francisco Thum, esse é um momento que ressalta o compromisso do Estado em continuar transformando a produção no Acre.
“Esses veículos vão dar suporte às ações que os servidores prestam, principalmente no interior, dando as condições de trabalho devidas. Também vamos reforçar o nosso setor de tecnologia da informação, desenvolvendo ainda mais as ações”, frisou.
Foram entregues ao Idaf dez motos, dois veículos de passeio e diversos equipamentos de informática, como servidores e tablets. Foram investidos mais de R$ 485 mil, frutos de recursos próprios do Estado.
Por Vitor Hugo Calixto, da Agência de Notícias do Acre