Acre
Acre é um dos estados do Brasil menos transparente, diz Ong Contas Abertas
Com informações da Revista Veja
O Acre é o 24º colocado no Índice de Transparência do site Contas Abertas, divulgado nesse final de semana. O ranking que analisa os portais de governos e prefeituras está em sua terceira edição e leva em conta o conteúdo dos sites, a frequência de atualização e a facilidade do uso.
Os líderes são Espírito Santo, Pernambuco e São Paulo. Entre as capitais, Rio Branco é a vigésima colocada. Para esta edição, o Índice teve alterações na metodologia em função da evolução da prestação de conta dos governos. Passou-se a cobrar mais conteúdo e o peso da usabilidade (nível de facilidade para se chegar a uma informação) aumentou.
O Acre ficou bem abaixo da média nacional, de 5,66. A nota do estado foi de 3,58. O critério com menor pontuação geral foi o de “Usabilidade” – a média dos estados ficou em 4,98. Neste índice o Acre também ficou abaixo da média nacional, com 2,60.
Segundo o Contas Abertas, o portal de transparência do Acre não possui nenhum dos critérios exigidos para interação com internauta, sendo estes: Manual de navegação, perguntas frequentes, glossário simples, glossário interativo, fale conosco por e-mail e por telefone e não possibilita qualquer forma de download do banco de dados para consultas realizadas, tanto de receita como de despesa.
Uma outra falha apontada pelo Contas Abertas é que o portal não se enquadra no padrão ideal de URL. O endereço adequado seria http://www.transparencia.ac.gov.br. Além disso, o portal possui lista limitada dos credores do estado. Isto é, para saber a quem o Acre efetua pagamentos, é preciso escolher um órgão que apresentará quais são seus beneficiários.
O ranking mostra Acre, Roraima, Rondônia e Sergipe como os estados menos transparentes do Brasil.
Ranking dos estados
1 – Espírito Santo 8,96
2 – Pernambuco 8,14
3 – São Paulo 7,95
4 – Santa Catarina 7,60
5 – Piauí 7,21
6 – Distrito Federal 6,92
7 – Mato Grosso 6,90
8 – Ceará 6,80
9 – Rio de Janeiro 6,72
10 – Minas Gerais 6,72
11 – Rio Grande do Sul 6,62
12 – Pará 6,37
13 – Mato Grosso do Sul 6,10
14 – Amazonas 5,99
15 – Paraná 5,84
16 – Amapá 5,67
17 – Rio Grande do Norte 5,27
18 – Paraíba 4,90
19 – Goiás 4,78
20 – Alagoas 4,74
21 – Bahia 4,24
22 – Maranhão 4,14
23 – Tocantins 3,92
24 – Acre 3,58
25 – Roraima 3,53
26 – Sergipe 2,42
27 – Rondônia 0,85
Ranking das capitais
1 – Recife 8,70
2 – Vitória 7,61
3 – São Paulo 7,14
4 – Curitiba 6,74
5 – Belo Horizonte 5,50
6 – João Pessoa 5,50
7 – Natal 5,48
8 – Fortaleza 5,31
9 – Florianópolis 5,24
10 – Maceió 5,09
11 – Porto Velho 5,00
12 – Palmas 4,97
13 – Salvador 4,96
14 – Belém 4,85
15 – Porto Alegre 4,82
16 – Boa Vista 4,81
17 – Manaus 4,52
18 – Cuiabá 3,92
19 – Macapá 3,92
20 – Rio Branco 3,27
21 – Rio de Janeiro 3,18
22 – Teresina 2,93
23 – Goiânia 2,81
24 – São Luís 2,75
25 – Campo Grande 2,70
26 – Aracaju 1,36
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Acre
Professores da Ufac rejeitam proposta do Governo Federal e discussão sobre greve é antecipada
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Acre
Acre já registra mais de mil casos de malária em 2024
No Dia Mundial da Luta Contra a Malária, celebrado em todo o mundo nesta quinta-feira, 25, dados registrados pela Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) revelam que, em 2022, foram notificados 6.139 casos da doença e, em 2023, 5.204 casos, o que representa uma redução de 15,2% das ocorrências no estado.
De acordo com o Departamento de Vigilância em Saúde da Sesacre, os municípios com maior incidência da enfermidade se encontram no Vale do Juruá: Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima e Rodrigues Alves. Nos três primeiros meses de 2024, foram confirmados 1.042 casos. Desses, 95,3% foram registrados nesses municípios.
O Acre está entre os estados com as maiores taxas da doença, representando 3,9% do total de número de casos de malária registrados na região amazônica em 2023. “Por isso, o Estado aderiu ao Plano Nacional de Eliminação da Malária, que prevê a extinção da doença no território brasileiro até 2035”, declarou o chefe da Divisão de Vigilância Ambiental em Saúde da Sesacre, Júnior Pinheiro.
Apesar de potencialmente fatal, a malária é uma doença curável e evitável. É causada por parasitas inoculados por meio da picada de fêmeas do mosquito Anopheles infectadas, também conhecidos como mosquito-prego. Existem cinco espécies de parasitas que causam malária em humanos; entre elas, o Plasmodium falciparum e o Plasmodium vivax representam a maior ameaça.
Sintomas
Os sintomas mais comuns são: calafrios, febre alta (no início contínua e depois com frequência de três em três dias), dores de cabeça e musculares, taquicardia (aumento dos batimentos cardíacos), aumento do baço e, por vezes, delírios. No caso de infecção por Plasmodium falciparum, também existe uma chance em dez de se desenvolver o que se chama de malária cerebral, responsável por cerca de 80% dos casos letais da doença. Além dos sintomas correntes, aparece ligeira rigidez na nuca, perturbações sensoriais, desorientação, sonolência ou excitação, convulsões, vômitos e dores de cabeça, podendo o paciente chegar ao coma.
Transmissão
O protozoário é transmitido ao homem pelo sangue, geralmente pela picada da fêmea do mosquito Anopheles infectada por Plasmodium ou, mais raramente, por outro tipo de meio que coloque o sangue de uma pessoa infectada em contato com o de outra sadia, como ocorre no compartilhamento de seringas (comum no caso de usuários de drogas), transfusão de sangue ou da mãe para o feto, na gravidez.
Tratamento
Em geral, após a confirmação da malária, o paciente recebe tratamento em regime ambulatorial, com medicamentos que são fornecidos gratuitamente em unidades do Sistema Único de Saúde (SUS). Somente os casos graves devem receber hospitalização imediata.
O tratamento indicado depende de alguns fatores, como a espécie do protozoário infectante, a idade do paciente e condições associadas, como gravidez e outros problemas de saúde, além do nível de gravidade da doença.
Prevenção
Medidas de prevenção individual: uso de mosquiteiros impregnados ou não com inseticidas, roupas que protejam pernas e braços, uso de repelentes e telas em portas e janelas.
Medidas de prevenção coletiva: drenagem, obras de saneamento para eliminação de criadouros do vetor, aterros, limpeza das margens dos criadouros, modificação do fluxo da água, controle da vegetação aquática, melhoria da moradia e das condições de trabalho e uso racional da terra.
Fontes:
Ministério da Saúde. Saúde de A a Z
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Acre
Prefeito participa do Fórum Norte e Nordeste da Indústria da Construção, em Rio Branco
O prefeito de Rio Branco participou, nesta quinta-feira (25),do Fórum Norte e Nordeste da Indústria da Construção, que é realizado no auditório da Federação das Indústrias do Estado do Acre (Fieac). O encontro reúne especialistas do setor, autoridades políticas e empresários, onde são discutidos propostas para o avanço da construção civil nessas regiões. O evento ocorrerá durante dois dias na capital acreana.
No primeiro dia foram abordados temas relacionados aos desafios enfrentados pelo setor, a importância da construção civil para a primeira infância, as articulações entre o governo federal e as secretarias de habitação dos estados, além de destacar o papel do Acre na integração regional com os países vizinhos e o apoio do Sebrae para aumentar a produtividade do setor.
“Estamos reunidos num grande debate sobre como desenvolver a região Norte-Nordeste. A engenharia está presente através dos presidentes dos CREAs, dos estados da região norte-nordeste, que juntamente com a Federação Nacional da Indústria da Construção estão aqui nesse debate de trazer a discussão, identificar os desafios e propor as melhores soluções para o desenvolvimento dessas duas regiões, com a participação da prefeitura, grandes obras que trazem melhorias para a nossa população, na infraestrutura, na mobilidade e na habitação também”, explicou a presidente do CREA/AC.
O prefeito de Rio Branco falou sobre a importância do Fórum na capital e lembrou do avanço da construção civil nos últimos três anos.
“Aqui em Rio Branco, a construção civil, as empresas da construção civil, estão felicíssimas pelo trabalho que a prefeitura vem fazendo, pelas gerações de oportunidades que a Prefeitura de Rio Branco vem criando, com tantas obras que nós estamos lançando e continuamos lançando de construção civil aqui. Sabemos que a construção civil é onde gera o maior número de empregos e principalmente empregos onde as pessoas não têm muita qualificação técnica. Então, isso é muito importante, porque significa que as pessoas podem levar o dinheirinho para casa para comprar a sua comida e botar na mesa, com dignidade.”
O presidente do CREA da Paraíba Renan Guimarães, falou da importância da troca de experiência entre os participantes do evento.
“O Fórum Norte-Nordeste veio realmente para ficar. Acredito que ele vai elevar a construção civil em todos esses estados e aí consequentemente nós vamos ter frutos, no futuro, que vão alavancar a engenharia e toda essa construção a qual rege economicamente nosso setor. É uma troca de ideias, de experiência. É poder trazer a realidade de cada estado. Uma pauta única. Então é muito importante agregar esse valor e esse conhecimento.”