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Brasil

Acre está entre os dez Estados que têm mais motos do que automóveis

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Apesar da queda nas vendas nos dois últimos anos, uso do veículo ganha espaço nas Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste

Com CLEIDE SILVA – O Estado de S.Paulo

Das 27 unidades federativas do Brasil, 10 têm frota de motocicletas maior que a de automóveis. O grupo de Estados onde veículos de duas rodas superam os de quatro ganhou este ano a adesão da Paraíba, que, até julho, contabilizava 403,6 mil motos ante 394,4 mil carros. No ano passado, os dois tipos de veículos estavam empatados na preferência dos consumidores. Em 2003, as motos representavam 32% da frota local.

As motos também superam a frota de automóveis nos Estados do Acre, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins (na Região Norte), Ceará, Maranhão e Piauí (no Nordeste) e Mato Grosso (no Centro-Oeste), segundo dados da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas (Abraciclo), com base em registros de licenciamentos do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).

Para a Honda, que sozinha detém 80% das vendas de motos no País, as Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste passaram a responder, neste ano, por metade dos negócios da marca. “No Sul e no Sudeste já há uma certa saturação do mercado”, diz Alexandre Cury, gerente-geral comercial da Moto Honda.

A maior participação de motos é no Maranhão, onde 67% da frota (677,6 mil unidades) é desse tipo de veículo (veja quadro). Em segundo lugar está o Piauí, com 65% (462,7 mil). São Paulo tem a maior frota em números absolutos – 4,6 milhões de motos, mas equivalente a 23% quando confrontada ao número de automóveis.

Os números do Denatran foram atualizados em julho, mas a frota divulgada pelo órgão não leva em conta a “taxa de mortalidade” (veículos que deixam de circular por vários motivos, como acidentes com perda total).

Atualmente, Norte, Nordeste e Centro-Oeste abrigam 23% da frota nacional de motocicletas e têm mais espaço para crescer, especialmente no interior. Sul e Sudeste têm situação semelhante à que ocorre com os automóveis, de substituição de frota, diz o diretor da consultoria ADK, Paulo Roberto Garbossa.

Norte e Nordeste, contudo, não estão imunes à retração das vendas verificada desde o ano passado no segmento de duas rodas, embora a queda verificada seja inferior à de outras regiões e à do próprio mercado.

Em relação a 2011, o melhor ano para o setor, as vendas totais caíram 15,6% em 2012. No Sul e no Sudeste, as quedas foram de 18,5% e 19,7%. No Norte e Nordeste, de 3,4% e 13%. O Centro-Oeste também teve redução expressiva, de 19,3%.

Segundo projeções da Abraciclo, as vendas totais neste ano vão cair novamente – cerca de 6,5% -, para 1,53 milhão de unidades, o mais baixo volume desde 2006. Até setembro, a queda acumulada está em 9%.

Jegue. Em duas décadas, os negócios com motos saltaram de 67,9 mil unidades para o recorde de 1,94 milhão em 2011. O surpreendente desempenho foi creditado, em grande parte, à substituição dos jegues no Nordeste, dos cavalos nas fazendas, das bicicletas nas cidades e à popularização dos motoboys – tudo facilitado pelo crédito farto.

Em 2012, o financiamento passou a ser mais restrito em razão da alta inadimplência e causou um freio no crescimento. O segmento mais prejudicado é o de motos de até 150 cc, cujas vendas de janeiro a setembro deste ano caíram 10% ante igual período de 2012. Essa faixa corresponde a 86% dos negócios.

“Desde 2012 prevaleceu no mercado uma alta seletividade na oferta de crédito, com aprovação de apenas 20% das fichas”, informa o diretor executivo da Abraciclo, José Eduardo Gonçalves. A partir da metade do ano, também ocorreu uma retração da demanda em razão de questões macroeconômicas, como alta da inflação e receio de perder o emprego.

No Norte, Nordeste e Centro-Oeste, a modalidade de compra mais procurada é o consórcio, em parte por causa da informalidade dos trabalhadores, que não têm como comprovar renda – exigência dos bancos para a aprovação de crédito. Motos intermediárias, de até 450 cc (10% das vendas), registraram queda de 3,5% este ano, enquanto as de luxo, acima de 500 cc, aumentaram em 2,4% as vendas.

A categoria premium tem menos de 4% das vendas, mas está em alta no Brasil, o que tem atraído marcas como BMW, Ducati e MV Agusta. Elas usam estruturas das fabricantes de modelos mais populares já instaladas em Manaus (AM), como a Dafra, para montar seus produtos com peças importadas.

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Brasil deve enfrentar onda de calor no fim do mês; veja áreas afetadas

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Regiões da onda de calor
Climatempo

Regiões da onda de calor

O Brasil irá enfrentar uma nova onda de calor , prevista para o fim do mês de abril, segundo o Climatempo. Esta será a quarta onda de calor desde o início do ano, desta vez provocada por uma área de alta pressão na média atmosfera que atuará como um bloqueio, favorecendo a manutenção do ar seco e quente, resultando em altas temperaturas.

Essa massa de ar quente se acumulará sobre o Mato Grosso do Sul e Paraná, e lentamente migrará para o leste da região Sudeste do país entre o fim de abril e início de maio. Este sistema ficará praticamente estacionado sobre áreas do centro-sul brasileiro por vários dias, dificultando a chegada de frentes frias para o Centro-Oeste e Sudeste. Como resultado, o ar seco será mantido, e o ar quente será intensificado.

Capitais como Campo Grande, Cuiabá, Goiânia, São Paulo e Belo Horizonte devem observar uma elevação nas médias climatológicas durante o mês de abril.

Por exemplo, as médias de temperatura para o mês de abril nessas capitais devem ser em torno de:

  • • Campo Grande: 29ºC
  • • Cuiabá: 33ºC
  • • Goiânia: 31ºC
  • • São Paulo: 26.6ºC
  • • Belo Horizonte: 27.6ºC

Em especial, a onda de calor afetará a faixa central e oeste de São Paulo, noroeste do Paraná, Mato Grosso do Sul, Triângulo Mineiro e sul de Goiás, onde as temperaturas devem atingir ou superar os 35º C em vários pontos.

Além das tardes escaldantes, as noites também devem permanecer abafadas para esta época do ano, especialmente no Mato Grosso do Sul, Paraná e oeste de São Paulo, devido à circulação do ar quente próximo à transição de abril para maio.

Por outro lado, em áreas como Minas Gerais, partes do leste de São Paulo, Goiás e Distrito Federal, as temperaturas mínimas podem cair mais devido à subsidência e à falta de umidade no ar, resultando em uma grande diferença entre as temperaturas máximas e mínimas durante o dia.

Espera-se que esse padrão de calor persista em grande parte do centro-sul do Brasil até pelo menos o dia 2 de maio, com possibilidade de continuar além desse período.

Veja dicas para amenizar os impactos da onda de calor

  1. Mantenha-se hidratado: Beba bastante água ao longo do dia para evitar a desidratação. Evite bebidas com cafeína ou álcool, pois podem aumentar a desidratação.
  2. Use roupas leves e respiráveis: Opte por roupas de algodão ou outros tecidos leves e soltos que permitam a circulação de ar e ajudem a manter o corpo fresco.
  3. Evite atividades ao ar livre durante o pico de calor: Se possível, evite atividades ao ar livre durante as horas mais quentes do dia, geralmente entre as 10h e as 16h. Se precisar sair, use protetor solar e um chapéu de abas largas.
  4. Mantenha sua casa fresca: Mantenha as cortinas fechadas durante o dia para bloquear a entrada de luz solar direta. Use ventiladores ou ar condicionado, se disponíveis, para manter sua casa fresca. Considere passar algum tempo em locais com ar condicionado, como shoppings ou bibliotecas.
  5. Refresque-se com banhos ou compressas frias: Tome banhos frios ou use toalhas molhadas e compressas frias para reduzir a temperatura do corpo.
  6. Evite refeições pesadas e quentes: Opte por refeições leves e frias, como saladas, frutas e sanduíches, em vez de alimentos pesados e quentes que podem aumentar o calor do corpo.
  7. Monitore os sinais de superaquecimento: Esteja atento aos sintomas de superaquecimento, como tonturas, fraqueza, náuseas, dor de cabeça e pele vermelha e quente. Se sentir algum desses sintomas, procure um local fresco e beba água imediatamente.
  8. Mantenha-se informado sobre alertas meteorológicos: Esteja ciente de quaisquer avisos ou alertas de calor emitidos pelas autoridades locais e siga suas recomendações para se manter seguro durante a onda de calor.

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Fonte: Nacional

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Sede do União Brasil sofre ataque a tiros, diz ministro

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Ministro do Turismo, Celso Sabino (União Brasil)
[email protected] (Agência Brasil)

Ministro do Turismo, Celso Sabino (União Brasil)

O ministro do Turismo, Celso Sabino , afirmou que a sede do União Brasil, em Belém, capital do Pará, foi alvo de ataque a tiros na segunda-feira (22). Ele é presidente estadual da legenda.

“A perícia já identificou agora o calibre. Foi ponto quarenta. Foram mais de um e a perícia segue trabalhando”, afirmou Sabino ao jornal O Globo , acrescentando que a Polícia Federal está investigando o caso.

“O União Brasil segue firme nas suas convicções de defesa do Estado Democrático de Direito, do Desenvolvimento Econômico e Social do País e do Bem-Estar dos paraenses e de todos os brasileiros”, afirmou o ministro.

Ao Metrópoles , Sabino afirmou que ao menos três marcas de tiros foram encontradas: duas em uma parede e outra em uma das janelas da sede.

Sede do União Brasil no Pará
Divulgação

Sede do União Brasil no Pará

Esta não é a primeira vez que imóveis relacionados ao partido União Brasil são atacados. Em março, o novo presidente do União Brasil, Antônio Rueda, e a irmã dele, Maria Emília Rueda, tesoureira do partido, tiveram suas residências de Pernambuco incendiadas . As casas ficam localizadas na praia de Toquinho, próximo a Porto de Galinhas, no Litoral Sul do estado.

O incidente ocorreu após Antônio Rueda registrar uma ocorrência sobre as ameaças de morte que havia recebido.

Antônio tem uma rixa com Luciano Bivar, ex-presidente do União, que também possui imóvel na praia de Toquinho. Eles se desentenderam após Rueda assumir a presidência da legenda, no dia 29 de fevereiro.

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Fonte: Nacional

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Mega-Sena sorteia nesta terça-feira prêmio estimado em R$ 3,5 milhões

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As seis dezenas do concurso 2.716 da Mega-Sena serão sorteadas, a partir das 20h (horário de Brasília), no Espaço da Sorte, localizado na Avenida Paulista, nº 750, em São Paulo.

O sorteio terá transmissão ao vivo pelo canal da Caixa no YouTube e no Facebook das Loterias Caixa. O prêmio da faixa principal está estimado em R$ 3,5 milhões.

As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet.

O jogo simples, com seis números marcados, custa R$ 5.

Fonte: EBC GERAL

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