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Aldemir Lopes: “Tudo aquilo que ameaçar a vitória da oposição teremos que excluir”

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A reportagem da Agência ContilNet Notícias fez uma entrevista ping-pong com Aldemir; confira.

“Tudo aquilo que ameaçar a vitória da oposição teremos que excluir”, diz Aldemir/Foto: Agência ContilNet

“Tudo aquilo que ameaçar a vitória da oposição teremos que excluir”, diz Aldemir/Foto: Agência ContilNet

Agência ContilNet

Coordenador do Conselho Político dos Partidos de Oposição acredita que prefeitos desgastados darão a volta por cima: “Não são somente os prefeitos da oposição que enfrentam problemas”.

O Conselho Político dos Partidos de Oposição, que tem o ex-prefeito Aldemir Lopes como coordenador-geral, não está morto, como foi anunciado por alguns setores da imprensa acreana.

Pelo contrário: depois de juntar cerca de três mil pessoas no Maison Borges, no dia 28 de março, para apresentar as candidaturas de Marcio Bittar para disputar o governo, e Gladson Cameli, o Senado, o conselho deverá reunir todos os partidos da aliança para concluir o plano de governo e a programação das agendas das candidaturas majoritárias até o próximo dia 22 de abril.

“Os 11 partidos de oposição que apoiam a Aliança Por um Acre Melhor deverão apresentar suas chapas proporcionais e os nomes dos dois suplentes de senador, e de vice-governador, até o final do mês de maio”, disse Aldemir Lopes, em entrevista à ContilNet Notícias, na tarde desta terça-feira (15).

Aldemir também fala sobre as arestas que estariam acontecendo entre membros da coligação, por causa da montagem das chapas proporcionais. Ele adiantou, ainda, detalhes sobre o programa de governo e a agenda dos pré-candidatos Marcio Bittar e Gladson Cameli.

“Na realidade, o que tem que ficar bem claro é que tudo o que for importante para nós ganharmos as eleições para governador e senador, nós vamos ter que fazer. E tudo aquilo que ameaçar dificultar nossa vitória, teremos que excluir”. Leia a entrevista:

ContilNet Notícias – O que tem feito o Conselho Político que o senhor coordena, criado para unir os partidos de oposição no Acre? Acha que conseguiu o objetivo, que era unir a oposição?

Aldemir Lopes – Entendo que cumprimos a primeira etapa do nosso projeto político, que era a busca pela unidade dos partidos de oposição do Acre. Mas, ainda temos muito chão pela frente. Neste mês de abril, por exemplo, ficou definido que nossos candidatos Marcio Bittar e Gladson Cameli irão cumprir uma agenda na cidade de Rio Branco, juntamente com o senador Sérgio Petecão, os nossos deputados federais, estaduais, vereadores e outras lideranças, que estão no projeto para mudar a triste realidade em que se encontra, hoje, o nosso estado.

ContilNet – E os nomes para vice-governador e para as suplências de senador, quando serão anunciados?

Aldemir – Na terça-feira, dia 22 de abril, já estaremos convocando o conselho para trabalharmos as outras etapas do nosso projeto, entre elas as chapas proporcionais, a suplência de senador e a questão do vice.

ContilNet – O nome da deputada Antônia Sales será mesmo indicado como vice de Marcio Bittar?

Aldemir – O PMDB ainda está discutindo sobre esta questão. Mas, não tenho nenhuma dúvida de que o nome de Antônia Sales é o melhor para compor a chapa de Marcio Bittar. Até o final de maio, o partido já estará decidindo sobre quem vai disputar este cargo. As convenções irão acontecer durante todo o mês de junho, em Rio Branco e em alguns municípios.

Aldemir acredita que prefeitos desgastados darão a volta por cima/Foto: Agência ContilNet

Aldemir acredita que prefeitos desgastados darão a volta por cima/Foto: Agência ContilNet

ContilNet – Quais são os partidos que compõem esta aliança?

Aldemir – Dos seis maiores partidos de oposição, cinco estão nesta aliança; é uma das mais fortes alianças dos estados do Brasil. Infelizmente, existem outros partidos que não quiseram se unir a este grupo, mas, mesmo assim, é uma força muito grande ter o PMDB, PSDB, PP, PSD, PR, PSC, PPS, PTdoB, PRTB, PTC e Solidariedade em uma aliança.

ContilNet – Como está a opoição no interior do estado?

Aldemir – Estamos trabalhando para constituir núcleos em todos os municípios, que serão os conselhos políticos mirins. Por enquanto, nos unimos aqui, mas sabemos que houve uma disputa municipal, em 2012, e isso deixou alguns membros de partidos ainda armados. Precisamos buscar esta unidade, conscientizar a todos que agora não somos mais 11 partidos que estão na construção de um projeto para ganhar as eleições. Agora, somos um só partido. Temos que buscar o entendimento para dar continuidade ao nosso projeto. Construir é difícil; e mais difícil é manter a unidade. Temos que manter este time unido. O conselho é um elo de ligação entre todos os partidos da aliança.

ContilNet – Quem está elaborando o plano de governo da Aliança Por um Acre Melhor?

Aldemir – Já existe um esboço do nosso plano de governo, mas precisamos discutir isso com todas as lideranças partidárias, ex-vereadores, ex-deputados, ex-prefeitos. Embora eles não tenham um mandato, eles têm muita experiência para repassar. Poderão ajudar muito. São mais de mil dirigentes partidários em todo o Acre que nós vamos ter que ouvir para que este programa seja construído de forma bem democrática, com uma visão bem ampla de todos os segmentos da nossa sociedade.

ContilNet – Todos sabem que esta aliança ainda enfrenta problemas com alguns membros da oposição. Por exemplo: as arestas com o ex-deputado José Bestene, do PP, já foram aparadas?

Aldemir – Eu não diria que tem arestas. O José Bestene é um membro do conselho. A gente discute tese. Alguns discutem, por exemplo, que seria interessante uma aliança dos partidos grande em uma única chapa de deputado estadual. Ele pode estar defendendo outra tese. Digamos que uma chapa própria do partido dele, ou várias chapas. Só que são teses. Não chegamos, ainda, a nenhuma conclusão. Na realidade, o que tem que ficar bem claro é que tudo o que for importante para nós ganharmos as eleições para governador e senador, nós vamos ter que fazer. E tudo aquilo que dificultar essa vitória, teremos que excluir. Se for melhor para ganharmos as eleições termos dez chapas, vamos ter dez chapas. Se for melhor ter apenas uma única chapa, que isso vai facilitar a vitória, iremos ter apenas uma chapa. Vamos defender esta tese. Não podemos colocar em risco a eleição do candidato ao governo do Acre e ao Senado. Repito: temos que excluir tudo o que coloca em risco a vitória.

ContilNet – A maioria dos prefeitos da oposição está desgastada, sem crédito com a população de seus municípios. Acha que eles poderão ajudar as candidaturas de Marcio Bittar e Gladson Cameli?

Aldemir – Entendo que não são somente os prefeitos da oposição que estão sofrendo desgastes. As últimas pesquisas indicam que maioria dos prefeitos, da oposição e da Frente Popular, estão abaixo da média de avaliação. Os únicos que estão de bem com a população é o de Cruzeiro do Sul, que é o mais bem avaliado, e o prefeito de Rio Branco. O restante, segundo as pesquisas, não têm uma avaliação boa. O que podemos fazer é dar um suporte técnico e político aos nossos prefeitos, para que eles, a partir de agora, que vai iniciar o verão e a liberação de recursos das emendas, possam reverter este quadro. Os nossos prefeitos têm muitas emendas que estão sendo liberadas pelo senador Petecão e os deputados Marcio Bittar, Antônia Lucia, Flaviano Melo e Gladson Cameli. Acredito que com um suporte técnico e político, eles irão conseguir desenvolver um bom trabalho até as eleições e resgatar suas popularidades. Acredito que eles vão ajudar nas eleições, sim.

ContilNet – E o Tião Bocalom, acha que ele ainda pode se juntar à aliança de Marcio Bittar e Gladson Cameli?

Aldemir – A candidatura do Bocalom é uma variável neste processo com que nós não contávamos. Ele era membro do PSDB, saiu para o DEM e lá se colocou como candidato a governador. Fizemos tudo foi possível para tê-lo conosco, mas ele teve sua opção, e tivemos que respeitar. As portas continuam abertas. Sempre defendemos que toda a oposição deveria estar unida. Mas isso não depende somente de nós.

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Audiência na Aleac debate Segurança Pública e Valorização dos Agentes

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Nesta quinta-feira (25), a Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) promoveu uma importante audiência pública para discutir questões decisivas relacionadas à Segurança Pública do Estado. O evento também abordou a necessidade de valorização dos integrantes das forças de Segurança Pública. A iniciativa foi resultado do requerimento nº 36/2024, apresentado pelo deputado Arlenilson Cunha, do Partido Liberal (PL).

Durante a audiência, diversos pontos foram debatidos, destacando a urgência de melhorias no setor e o reconhecimento do trabalho dos profissionais envolvidos. Ao dar as boas-vindas aos presentes, o deputado Arlenilson Cunha, presidente da Comissão de Segurança Pública da Aleac, enfatizou a relevância do momento para discutir temas que afligem a sociedade acreana, incluindo “a valorização das carreiras policiais e das forças de segurança”.

O deputado Arlenilson Cunha enfatizou a importância do debate, destacando que “é um tema fundamental que afeta não apenas nossa região, mas todo o país”. O parlamentar também expressou satisfação com a presença maciça dos representantes e instituições envolvidas, buscando “avançar de forma resolutiva” para encontrar soluções eficazes para os desafios enfrentados.

Em seguida, representantes das forças de segurança, autoridades locais e membros da sociedade civil estiveram presentes, contribuindo com ideias e sugestões para aprimorar as políticas públicas voltadas à segurança.

Policiais pedem que governo valorize a classe

Durante a audiência pública, representantes sindicais da classe policial expressaram preocupações e demandas cruciais relacionadas à Segurança Pública do Estado. Sinésio Pires, representando o Sindicato da Polícia Civil do Acre, e Edson Azevedo, presidente do Sindicato dos Policiais Penais, apresentaram discursos contundentes sobre os desafios enfrentados pelas forças de segurança, destacando a necessidade de união, valorização profissional e ações concretas por parte do governo para enfrentar a crescente influência das facções criminosas e melhorar as condições de trabalho dos policiais.

Sinésio Pires enfatizou a importância da união entre as forças de segurança pública, incluindo a Polícia Civil, Militar e Penal para enfrentar os desafios comuns e buscar a valorização de cada classe. Ele destacou a necessidade de atenção às demandas tanto em nível tanto nacional quanto estadual, ressaltando a busca por uma padronização nacional das forças policiais e a importância da parceria com o governo para atender às necessidades da área de segurança.

Durante seu discurso, Sinésio Pires afirmou: “É essencial que as demandas sejam ouvidas e que haja parceria com o governo para alcançar esses objetivos. Estamos buscando uma padronização nacional das forças policiais, incluindo a Polícia Civil, Militar e Polícia Penal, visando uma polícia forte em todo o país”.

Já Edson Azevedo, presidente do Sindicato dos Policiais Penais, destacou a grave situação da Segurança Pública no Estado, atribuindo o aumento do controle das facções criminosas à desvalorização do sistema penitenciário pelo governo. Ele ressaltou a falta de reconhecimento e remuneração adequada para os Policiais Penais, evidenciando que estes recebem o pior salário da área, o que afeta diretamente as condições de vida desses profissionais e suas famílias.

Ele enfatizou a urgência de medidas concretas por parte do Executivo para valorizar e atender às necessidades dos agentes, visando evitar tragédias como suicídios e rebeliões nos presídios. “É urgente que o governo olhe pela Polícia Penal, pela Segurança Pública e pelo Estado. Os policiais estão em condições precárias, enfrentando o pior salário da área e condições de trabalho que comprometem sua saúde mental. Chega de desculpas e omissões! É hora de agir e garantir a segurança dos profissionais e da população”, protestou.

Posicionamento do secretário de Segurança Pública:

O secretário Segurança Pública, Coronel Gaya abordou uma ampla gama de tópicos, desde a valorização dos servidores do sistema de segurança, até a análise dos índices criminais e a crescente preocupação com a violência doméstica, destacando a necessidade de colaboração e ação conjunta para enfrentar esses problemas.

Em sua intervenção, Gaya enfatizou a importância da presença policial para a sensação de segurança da população, independentemente dos índices estatísticos. Ele afirmou: “Por mais que tenhamos baixado os índices de criminalidade, é crucial que a população veja e sinta a presença policial nas ruas para garantir uma sensação de segurança duradoura.”

Por fim, o secretário ressaltou os dados relacionados aos índices criminais, mencionando o declínio dos crimes no Estado desde 2017, bem como a preocupação com o aumento das denúncias de violência doméstica. Ele destacou a necessidade de medidas concretas para enfrentar esses desafios, incluindo a valorização dos servidores e o aumento da presença policial nas ruas para garantir a segurança da população.

Posicionamento do governo:

Ao se pronunciar, em nome do governo do Estado, o secretário adjunto da Secretaria de Estado de Governo (Segov), Luiz Calixto, voltou a falar sobre os limitadores legais e orçamentários para a concessão das melhorias salarias reivindicadas pelas categorias. 

“Nós reconhecemos e admitimos as críticas e que temos problemas algumas resolvemos e outras não porque esbarramos na Lei de Responsabilidade Fiscal que não é uma desculpa e quando existe a possibilidade, o governo toma a decisão política de conceder as melhorias permitidas e além da abertura na lei, precisamos ter a responsabilidade de saber o quanto as finanças públicas do estado podem vão permitir”, pontuou. 

Em seguida, o secretário lembrou que a prioridade do governo do Estado é manter em dia a folha de pagamento de todo o funcionalismo público estadual e cumprir os compromissos já assumidos. “O governo tomou uma decisão política de fazer um reajuste já garantido para os próximos 4 anos e onde reside a importância disso porque agora no dia 1º de junho o governo vai integrar o salário do servidor de 5,08%”, acrescentou. 

Ao refutar as críticas dos representantes das categorias das forças de segurança, Calixto lembrou que nunca o governo fechou as portas para o diálogo com todos, sem distinção. “Não navegamos num mar de rosas, mas também não vivemos nesse mar de trevas que muitos querem pregar”, disse.

Ao final da audiência, o deputado Arlenilson Cunha reafirmou seu compromisso em trabalhar incansavelmente pela valorização e pelo fortalecimento das instituições de segurança do estado. Ele ressaltou que “a colaboração entre o legislativo, o executivo e a sociedade é fundamental para alcançarmos avanços significativos na área da segurança pública”.

Cunha também enfatizou a urgência de uma agenda robusta para a segurança pública, destacando a necessidade crucial de valorizar os servidores da área. “Nós precisamos criar uma agenda de segurança pública, de valorização dos servidores”. 

Texto: Mircléia Magalhães e Andressa Oliveira

Fotos: Sérgio Vale

                                              

Fonte: Assembleia Legislativa do AC

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Audiência Pública na Aleac: Edvaldo Magalhães aponta caminhos para fortalecer Segurança Pública

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Em uma audiência pública realizada na manhã desta quinta-feira (24), na Assembleia Legislativa do Acre, o deputado Edvaldo Magalhães do (PC do B), destacou a importância desses encontros para enfrentar desafios cruciais. Com um tom incisivo, o parlamentar ressaltou a necessidade de ir além dos diagnósticos e propor ações concretas. “Valorizo muito esses momentos. Acho muito importante as audiências porque elas expõem questões importantes para a visibilidade pública”.

O deputado enfatizou que a audiência não pode se limitar à mera discussão dos problemas, mas deve focar em soluções práticas para fortalecer o sistema de segurança. “Se a audiência pública cumpre esse papel, é também necessário que a gente não termine esse mutirão de audiências apenas com as constatações. Ficando apenas nos diagnósticos. Ficando apenas na lamentação dos desafios que têm que ser superados”, disse.

Magalhães reforçou ainda a importância de buscar consensos entre diferentes setores e abordagens, destacando a necessidade de a Assembleia apontar caminhos concretos para a melhoria da segurança pública. “A Assembleia, como a casa da mediação, precisa também apontar caminhos”, complementou.

O deputado propôs um cronograma estratégico de ações, mencionando a importância de estabelecer propostas que possam ser implementadas de forma progressiva e eficaz. “Um mutirão de negociações de reestruturação, eu chamo assim, outros chamam de realinhamento, o apelido não importa. A gente sabe do que é que se trata”, sugeriu.

Edvaldo Magalhães concluiu sua intervenção enfatizando a necessidade de transformar os debates em ações concretas que possam beneficiar a comunidade no curto prazo. “Acho que se a gente conseguir pactuar algo nesse sentido, vai ter valido muito a pena a gente ter feito essas audiências, colocado os problemas em cima da mesa e feito um grande pacto”, finalizou.

A audiência pública, que contou com representantes de diversos setores da sociedade civil e especialistas em segurança pública, foi proposta pelo deputado Arlenilson Cunha (PL) e evidenciou a relevância desses espaços para promover diálogos e buscar soluções efetivas para os desafios enfrentados na área da segurança.

Texto: Mircléia Magalhães/Agência Aleac

Foto: Sérgio Vale

Fonte: Assembleia Legislativa do AC

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Gene Diniz destaca desafios na segurança pública do Acre: “Situação salarial dos policiais é preocupante”

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Em uma audiência pública realizada na manhã desta quinta-feira (24), na Assembleia Legislativa do Acre, o deputado Gene Diniz (Republicanos) trouxe à tona questões críticas relacionadas à segurança pública do estado, destacando principalmente os desafios enfrentados pelos policiais militares.

Durante seu pronunciamento, o parlamentar expressou preocupação com a remuneração dos policiais, apontando que “hoje, um soldado entra com R$ 5.500, mas há um novo auxílio que foi dado na gestão passada, onde o soldado ganha R$ 600 e os graduados, os sargentos, R$ 1.000. Isso representa um aumento significativo, porém, ao longo dos anos, há um achatamento salarial que precisa ser enfrentado”, disse.

Gene Diniz, que já atuou como policial militar, trouxe à tona sua experiência pessoal ao mencionar que “meus salários antes de sair da Polícia Militar, hoje na reserva, eram R$ 6.388,00, tirando o auxílio, ficava R$ 5.389,00. Isso com 21 anos de polícia. Imagina aí o que aumentou do salário da Polícia Militar em 22 anos. Praticamente nada”, afirmou.

O deputado ressaltou ainda as dificuldades enfrentadas pelos policiais em relação às promoções, destacando que “aqueles lá de trás, vão passar 10 anos sem ter nenhuma recuperação. É algo que vem do governo para poder melhorar, e vai passar 10 anos com o mesmo curso, com a mesma reclamação, com a mesma remuneração”, complementou.

Além dos aspectos salariais, Gene Diniz também abordou a importância da segurança jurídica para os operadores de segurança pública. Ele citou exemplos de situações em que policiais foram questionados judicialmente por suas ações e ressaltou a necessidade de apoio e respaldo para os profissionais da área.

Ao concluir sua participação na audiência, o deputado destacou a importância de se investir na valorização dos profissionais da segurança pública, afirmando que “o Polícia Militar está trabalhando dobrado para manter a segurança do nosso Estado. É difícil a situação. Sei como é difícil trabalhar em um RP, porque trabalhei 16 anos em serviço operacional. Sei como funciona as RP ou o giro”, finalizou.

Texto: Mircléia Magalhães/Agência Aleac

Foto: Sérgio Vale

Fonte: Assembleia Legislativa do AC

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