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Acre

Antecipação é uma das estratégias para recuperar a BR 364

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A recuperação da BR 364 tem sido um desafio para os parlamentares da bancada acriana. Por inciativa do senador Gladson Cameli (PP-AC), uma reunião esta semana no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) discutiu estratégias para acelerar as obras, com início previsto em maio deste ano.

Além do senador Gladson Cameli, participaram do encontro com o diretor-geral do Dnit, Valter Silveira, os deputados federais Alan Rick (PRB) e Major Rocha (PSDB), e Murilo Arantes, responsável por uma das duas empresas que vão executar a recuperação. “Recuperar as estradas acrianas é ampliar os caminhos para o desenvolvimento. Eu estou propondo uma preparação prévia para vencermos entraves burocráticos e anteciparmos possíveis problemas no canteiro de obras, assim as máquinas poderão efetivamente iniciar os trabalhos com a chegada do verão amazônico”, explicou Gladson.

Além de tratar da parte orçamentária, fundamental para que a recuperação possa ser realizada de maneira produtiva, com uma média de 20 quilômetros por mês, os meses de março e abril vão ser dedicados ao levantamento dos pontos de erosão para consequente correção, mapeamento do solo e regularização dos desníveis. A previsão é aplicar R$ 105 milhões na revitalização de 400 quilômetros da BR 364.

“A grande preocupação das pessoas é com o fechamento da estrada. O governo do estado tenta a todo custo empurrar a atual situação da rodovia para o Dnit, sabemos que não é bem assim. O PT está há quase 20 anos no poder, gastou mais de dois bilhões de reais e entregou uma obra de péssima qualidade. A bancada federal irá fazer todos os esforços possíveis para a reconstrução dessa BR”, afirmou o deputado Major Rocha.

“Nosso intuito foi sensibilizar o Dnit quanto à importância da execução dessa obra para o Acre. Fizemos uma explanação e frisamos o quão fundamental é agilizar a parte burocrática, porque se a execução da obra ocorrer durante o verão amazônico a conclusão será mais rápida e sem os transtornos que podem ser causados com o início das chuvas”, ponderou o deputado Alan Rick.

De acordo com o superintendente do Dnit no Acre, Thiago Caetano, a recuperação é apenas uma fase da melhoria nas condições de tráfego da BR 364. O rigoroso controle do peso dos veículos de transporte de carga é primordial para a manutenção. “Já tratamos com o senador Gladson Cameli e ele está nos ajudando a conseguir ao menos duas balanças para controlar o peso dos veículos. Não adianta gastarmos milhões de reais dos cofres públicos se não fiscalizarmos a sobrecarga”, explicou Caetano.

De acordo com estudos do consultor legislativo da Câmara dos Deputados, Rodrigo Borges, uma carga de 2% acima do permitido implica em 8% da destruição do pavimento e 7,5% de sobrecarga é capaz de reduzir pela metade a vida útil do asfalto. “Num primeiro momento, o controle do peso pode trazer resultados negativos como um aumento no custo dos produtos transportados. Mas precisamos pensar a longo prazo e esse controle é para o bem de toda a região. É inaceitável que a região do Juruá, em pleno século 21, ainda sofra as consequências do isolamento causado pelas más condições da BR 364”, analisou Gladson Cameli.

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Professores da Ufac rejeitam proposta do Governo Federal e discussão sobre greve é antecipada

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Após rejeição de docentes, discussão foi adiada para a próxima segunda-feira (29)

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Acre

Acre já registra mais de mil casos de malária em 2024

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Equipe técnica da Sesacre já está traçando uma visita técnica em conjunto com o Programa Nacional de Controle Malária do Ministério da Saúde Foto: Arquivo

No Dia Mundial da Luta Contra a Malária, celebrado em todo o mundo nesta quinta-feira, 25, dados registrados pela Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) revelam que, em 2022, foram notificados 6.139 casos da doença e, em 2023, 5.204 casos, o que representa uma redução de 15,2% das ocorrências no estado.

De acordo com o Departamento de Vigilância em Saúde da Sesacre, os municípios com maior incidência da enfermidade se encontram no Vale do Juruá: Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima e Rodrigues Alves. Nos três primeiros meses de 2024, foram confirmados 1.042 casos. Desses, 95,3% foram registrados nesses municípios.

O Acre está entre os estados com as maiores taxas da doença, representando 3,9% do total de número de casos de malária registrados na região amazônica em 2023. “Por isso, o Estado aderiu ao Plano Nacional de Eliminação da Malária, que prevê a extinção da doença no território brasileiro até 2035”, declarou o chefe da Divisão de Vigilância Ambiental em Saúde da Sesacre, Júnior Pinheiro.

Apesar de potencialmente fatal, a malária é uma doença curável e evitável. É causada por parasitas inoculados por meio da picada de fêmeas do mosquito Anopheles infectadas, também conhecidos como mosquito-prego. Existem cinco espécies de parasitas que causam malária em humanos; entre elas, o Plasmodium falciparum e o Plasmodium vivax representam a maior ameaça.

Sintomas

Os sintomas mais comuns são: calafrios, febre alta (no início contínua e depois com frequência de três em três dias), dores de cabeça e musculares, taquicardia (aumento dos batimentos cardíacos), aumento do baço e, por vezes, delírios. No caso de infecção por Plasmodium falciparum, também existe uma chance em dez de se desenvolver o que se chama de malária cerebral, responsável por cerca de 80% dos casos letais da doença. Além dos sintomas correntes, aparece ligeira rigidez na nuca, perturbações sensoriais, desorientação, sonolência ou excitação, convulsões, vômitos e dores de cabeça, podendo o paciente chegar ao coma.

Transmissão

O protozoário é transmitido ao homem pelo sangue, geralmente pela picada da fêmea do mosquito Anopheles infectada por Plasmodium ou, mais raramente, por outro tipo de meio que coloque o sangue de uma pessoa infectada em contato com o de outra sadia, como ocorre no compartilhamento de seringas (comum no caso de usuários de drogas), transfusão de sangue ou da mãe para o feto, na gravidez.

Tratamento

Em geral, após a confirmação da malária, o paciente recebe tratamento em regime ambulatorial, com medicamentos que são fornecidos gratuitamente em unidades do Sistema Único de Saúde (SUS). Somente os casos graves devem receber hospitalização imediata.

O tratamento indicado depende de alguns fatores, como a espécie do protozoário infectante, a idade do paciente e condições associadas, como gravidez e outros problemas de saúde, além do nível de gravidade da doença.

Prevenção

Medidas de prevenção individual: uso de mosquiteiros impregnados ou não com inseticidas, roupas que protejam pernas e braços, uso de repelentes e telas em portas e janelas.

Medidas de prevenção coletiva: drenagem, obras de saneamento para eliminação de criadouros do vetor, aterros, limpeza das margens dos criadouros, modificação do fluxo da água, controle da vegetação aquática, melhoria da moradia e das condições de trabalho e uso racional da terra.

Fontes:

Fundação Oswaldo Cruz

Ministério da Saúde. Saúde de A a Z

Organização Mundial da Saúde

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Acre

Prefeito participa do Fórum Norte e Nordeste da Indústria da Construção, em Rio Branco

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O prefeito de Rio Branco participou, nesta quinta-feira (25),do Fórum Norte e Nordeste da Indústria da Construção, que é realizado no auditório da Federação das Indústrias do Estado do Acre (Fieac). O encontro reúne especialistas do setor, autoridades políticas e empresários, onde são discutidos propostas para o avanço da construção civil nessas regiões. O evento ocorrerá durante dois dias na capital acreana.

No primeiro dia foram abordados temas relacionados aos desafios enfrentados pelo setor, a importância da construção civil para a primeira infância, as articulações entre o governo federal e as secretarias de habitação dos estados, além de destacar o papel do Acre na integração regional com os países vizinhos e o apoio do Sebrae para aumentar a produtividade do setor.

“Estamos reunidos num grande debate sobre como desenvolver a região Norte-Nordeste. A engenharia está presente através dos presidentes dos CREAs, dos estados da região norte-nordeste, que juntamente com a Federação Nacional da Indústria da Construção estão aqui nesse debate de trazer a discussão, identificar os desafios e propor as melhores soluções para o desenvolvimento dessas duas regiões, com a participação da prefeitura, grandes obras que trazem melhorias para a nossa população, na infraestrutura, na mobilidade e na habitação também”, explicou a presidente do CREA/AC.

Bocalom: “A construção civil gera grande número de empregos” (Foto: Evandro Derze/Assecom)

O prefeito de Rio Branco falou sobre a importância do Fórum na capital e lembrou do avanço da construção civil nos últimos três anos.

“Aqui em Rio Branco, a construção civil, as empresas da construção civil, estão felicíssimas pelo trabalho que a prefeitura vem fazendo, pelas gerações de oportunidades que a Prefeitura de Rio Branco vem criando, com tantas obras que nós estamos lançando e continuamos lançando de construção civil aqui. Sabemos que a construção civil é onde gera o maior número de empregos e principalmente empregos onde as pessoas não têm muita qualificação técnica. Então, isso é muito importante, porque significa que as pessoas podem levar o dinheirinho para casa para comprar a sua comida e botar na mesa, com dignidade.”

O presidente do CREA da Paraíba Renan Guimarães, falou da importância da troca de experiência entre os participantes do evento.

“O Fórum Norte-Nordeste veio realmente para ficar. Acredito que ele vai elevar a construção civil em todos esses estados e aí consequentemente nós vamos ter frutos, no futuro, que vão alavancar a engenharia e toda essa construção a qual rege economicamente nosso setor. É uma troca de ideias, de experiência. É poder trazer a realidade de cada estado. Uma pauta única. Então é muito importante agregar esse valor e esse conhecimento.”

Fonte: Prefeitura de Rio Branco – AC

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