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Avaliação: Brasiléia Folia movimenta mais de R$ 5 milhões na fronteira com público de 50 mil pessoas nas três noites

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Foto: Assessoria

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WILIANDRO DERZE, Semcom PMB

A segunda edição do Brasiléia Folia realizado pela Prefeitura de Brasiléia movimentou mais de R$ 5 milhões de reais na fronteira. A festa que superou a de 2013 e contou com um público este ano de cerca de 50 mil pessoas nos três dias de folia em comemoração ao aniversário de 104 anos do município ganhou diversos elogios dos foliões.

O resultado do aquecimento da economia foi registrado pelos proprietários de restaurantes, bares, hotéis, pousadas, balneários, lanchonetes e supermercados, além do comércio boliviano que recebeu muitos turistas de Rio Branco e de outras cidades brasileiras dos estados de Rondônia, Amazonas, Mato Grosso, São Paulo, Bahia, Fortaleza e outros.

A chegada dos turistas começou na abertura da semana de comemoração do aniversário de Brasiléia, e os hotéis estavam praticamente sem vagas, tendo em vista que os quartos estavam todos reservados. Os restaurantes reforçaram sua produção de alimentos e ofereceram pratos diferenciados e agosto dos visitantes. Nos supermercados, lanchonetes e comércio em geral inclusive os da Bolívia o movimento era intenso durante todo o dia.

“Agradeço a minha equipe e a todos os patrocinadores que ajudaram na realização do evento...", disse o prefeito Everaldo Gomes

“Agradeço a minha equipe e a todos os patrocinadores que ajudaram na realização do evento…”, disse o prefeito Everaldo Gomes

Outro setor que afirmou que teve uma superação nas expectativas foi à categoria de taxistas e mototaxistas que aumentou a demanda dentro da cidade de Brasiléia e trazendo os foliões de outras cidades.

Os comércios na Bolívia estavam tomados pelos turistas que passavam horas durante o dia comprando produtos importados. O movimento segundo os comerciantes bolivianos ficou intenso e quase não dava para atender toda a demanda de solicitações de vendas.

Os postos de gasolina em Epitaciolândia e Brasiléia também ganharam com o fluxo de pessoas que transitaram durante os três dias de festa na fronteira. Quase todos os condutores de veículos tiveram que passar em um dos postos de combustíveis para voltar para suas cidades de origem.

Os expositores de alimentos e bebidas na área do Brasiléia Folia também faturaram muito com o evento. O faturamento que ainda não foi divulgado em sua totalidade ultrapassa grandemente o registrado ano passado na primeira edição do Brasiléia Folia.

Festa na fronteira

Prefeito esteve visitando as barracas

Prefeito esteve visitando as barracas

A primeira noite do Brasiléia Folia o público presente chegou perto de 20 mil pessoas. Na segunda noite o número de foliões foi maior, chegando a quase 37 mil pessoas. Na última noite que foi a mais tranquila, o público chegou a quase 14 mil foliões.

O evento que começou a ser organizado com tendas de divisão entre a praça de alimentação e de bebidas ganhou elogio de todos os foliões que parabenizaram a organização de todos os espaços do evento.

O policiamento também ganhou reforço de seguranças contratados pela prefeitura para garantir um ambiente tranquilo e de paz a toda as famílias que prestigiaram a festa.

O que falaram sobre o Brasiléia Folia

População que participou do evento aprovaram o Brasiléia folia 2014

População que participou do evento aprovaram o Brasiléia folia 2014

Para o prefeito Everaldo Gomes a festa superou as expectativas e trouxe ao município um aquecimento econômico significativo. Além de garantir a população e aos foliões uma festa organizada e com total segurança aos brincantes.

“Agradeço a minha equipe e a todos os patrocinadores que ajudaram na realização do evento. A festa que começou no início da última semana abrindo as atividades de comemoração de aniversário da cidade foi fechada com essa grande festa do Brasiléia Folia, atraindo milhares de turistas para nossa região. Tenho certeza que muitos recursos ficaram em nossas cidades de fronteira e espero que todo ano seja dessa forma. Estamos organizando a cidade e todos presenciaram esta nossa luta para garantir uma cidade melhor para a nossa população e os visitantes”, destacou o prefeito Everaldo Gomes.

O presidente da Câmara, vereador Mario Jorge destacou o evento como de grande importância para a cidade e parabenizou a festa pela organização e pelos espaços de alimentação que nunca antes tinha sido organizado com tendas e decorações animadas.

“Fiquei surpreso com a alegria e o tanto de pessoas que diziam em Rio Branco que estavam indo para a festa em Brasiléia...", disse o deputado federal acreano, Flaviano Melo

“Fiquei surpreso com a alegria e o tanto de pessoas que diziam em Rio Branco que estavam indo para a festa em Brasiléia…”, disse o deputado federal acreano, Flaviano Melo

O deputado Flaviano Melo que esteve prestigiando a festa parabenizou o prefeito e sua equipe e disse que o Brasiléia Folia nunca antes foi esperando com tanta ansiedade pela população acreana e pelos turistas de outros Estados.

“Fiquei surpreso com a alegria e o tanto de pessoas que diziam em Rio Branco que estavam indo para a festa em Brasiléia. Como ano passado o evento foi mudado de nome e organizado de forma eficiente. A população gostou e compareceu este ano também. Isso é bom para a economia da região e tenho certeza que o município vai caprichar cada vez mais nessa grande festa que atrai muitos turistas”, relatou Flaviano.

O Senador Sergio Petecão disse que a festa se transformou mesmo no maior evento cultural fora de época do Estado e parabenizou o prefeito Everaldo pela organização da festa e pela banda da Bahia que agitou todos os foliões.

O deputado federal Márcio Bittar disse que a Prefeitura estava de parabéns e elogiou a equipe do município pela grande festa que acabou atraindo várias pessoas de muitos municípios do estado e de outros lugares do país.

Banda Chicana, da Bahia animou o público que foi à Praça Ugo Poli

Banda Chicana, da Bahia animou o público que foi à Praça Ugo Poli

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Acre

Cacique agradece ida de magistrados à aldeia para conhecerem cultura indígena

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Visita teve a finalidade de troca de conhecimento, compartilhamento da cultura e a história para promover a maior compreensão e respeito

Magistradas e magistrados que estão em aula prática, pela Escola do Poder Judiciário (Esjud), para conhecer a cultura indígena e aprimorar o conhecimento sobre os direitos dos povos originários, fizeram visita a segunda aldeia na última quarta-feira, 24. Situada no município de Mâncio Lima, foi a primeira vez que a Aldeia Puyanawa recebeu uma delegação do judiciário.

Recebidos pelo cacique Joel Ferreira, os participantes tiveram a oportunidade de conhecer o local e ouvir a história, contada pelo próprio cacique, de luta, resistência e outros desafios que os indígenas enfrentaram e enfrentam até hoje para preservação da identidade cultural.

“Como cacique vejo, nesse primeiro momento, a sociedade vir por respeito a conhecer um pouco da história e nossa cultura. É bom para eles fazerem um pouco de reflexão do nosso direito constitucional. Para nós, apresentar nossa aldeia, é falar com muita consciência e muita tranquilidade do modo de vida que nós trabalhamos e como vivemos em comunidade”, disse.

O cacique disse ainda ser uma grande satisfação ter recebido a equipe do Poder Judiciário para poder transmitir a mensagem, conhecimento, cultura, história para que a equipe se sensibilize de como o povo indígena vive, trabalha, como se desenvolve e defende a sua terra e seu direito.

“Falamos disso tudo, como uma forma de linha do tempo, para todos terem um pouco mais de conhecimento É uma oportunidade de falar sobre a situação do nosso passado, do presente e do futuro. Hoje a gente passa por alguns problemas e sentido muita dificuldade por algumas instituições não conhecerem bem a nossa luta. Foi um intercâmbio de conhecimento. Um marco histórico da nossa vida até porque foi a primeira vez que recebemos uma delegação do judiciário em nossa comunidade”, acrescentou.

Em seu pronunciamento, o diretor da Escola do Poder Judiciário, desembargador Elcio Mendes agradeceu a todos magistrados e servidores que ajudaram a construir o momento de conhecimento.

“A lição mais sábia é aprender em momento como este. É onde se coloca a educação e cultura em primeiro lugar, onde sabe colocar os valores de sua origem e de suas raízes”, ressaltou.

O desembargador destacou que todos saíram com a missão de vida de como a forma simples de convivência é importante para os ensinamentos.

“Parabéns ao cacique pela condução, pelo respeito e mais ainda pela valorização da educação. As escolas têm um papel preponderante e estamos trabalhando isso na Esjud. Discutimos e levamos experiência de fora para também contribuir com conhecimento interno”, completou o desembargador.

O vice-presidente, desembargador Luís Camolez disse ter ficado feliz em poder participar desses dias de aprendizado com os indígenas. Para ele foi realmente inspirador.

“Foi um momento de compartilhar a cultura, história e desafios enfrentados pelo povo indígena. É crucial que mais pessoas tenham a oportunidade de compreender a realidade e os direitos indígenas. Fiquei feliz com as palavras do cacique. É exemplo de liderança. Líder não vive isolado. Ele tem que pregar pelo seu povo, delegar missão e cobrar resultado. Isso servem para os juízes que estão chegando agora”, ressaltou.

A presidente do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), desembargadora Regina Ferrari garantiu que o Poder Judiciário está à disposição para qualquer necessidade da comunidade. Ela agradeceu pela recepção e disse que o coração se alegrou pela forma como a equipe foi recebida.

“Estou muito honrada. Parabéns a toda a comunidade que luta pela preservação da identidade indígena. Que essa etnia cresça e se solidifique de geração em geração. Certamente nossas juízas e nossos juízes estão mais preparados para as audiências, ações judicias que tiverem situação envolvendo indígenas”, finalizou.

Na oportunidade, a desembargadora-presidente também anunciou projetos do Poder Judiciário do Acre, que serão executados em curto prazo, em benefícios à comunidade indígena.

Aldeia Puyanawa

No início do século 20, os Puyanawa habitavam as cabeceiras dos afluentes do baixo rio Moa. Os Puyanawa vivem em duas aldeias, Barão do Rio Branco e Ipiranga, situadas no município de Mâncio Lima no Acre. A principal via de acesso é a estrada que é trafegável durante todo o ano. A outra opção de acesso à terra é através do rio Moa. A distância entre a sede da Colocação Ipiranga e a cidade de Mâncio Lima é de 28 quilômetros.

Somente com o início do processo de demarcação de seu território, a cultura puyanawa voltou a ser valorizada pelos próprios índios que têm se esforçado para retomar sua língua nativa, tarefa que realizam com dificuldade, tendo em vista o reduzido número de falantes.

Vivência

O coordenador do curso de mestrado da Esjud, Társis Barreto explicou que o mestrado profissional é interdisciplinar em prestação jurisdicional e direitos humanos e envolve ações acadêmicas e profissionais, seja de ensino, pesquisa ou intenção ou extensão que tenham profundo impacto sobre o âmbito da jurisdição, aperfeiçoamento da jurisdição como a concretização dos direitos humanos.

“Trazendo aqui para a turma Norte, nós estamos observando, coletando, aperfeiçoando essas ações que são voltadas a concretização dos direitos humanos no cenário local. E esta iniciativa de visita institucional, que é feita atraindo o poder judiciário, sobre ponto de vista da proteção dos povos indígenas, representa a materialização de uma ação concreta extremamente relevante e de profundo impacto social no Estado do Acre”, explicou.

A doutora Patrícia Medina, do mestrado da UFT/Esjud, docente de uma universidade federal no estado do Tocantins, acompanhou a agenda e compartilhou a experiência enfatizando ter se surpreendido com o nível de organização e que a visita ajuda os alunos, que são os magistrados, no processo de formação.

O juiz de Direito substituto, Robson Shelton disse ter sido uma experiência enriquecedora. “Essa vivência aqui no dia a dia, vendo como eles convivem, se organizam, como valorizam a natureza, como eles valorizam a questão cultural, a identidade deles é muito importante pra que nosso Poder Judiciário possa, na análise das demandas, compreender a necessidade deles, compreender como eles enxergam o mundo, como eles se enxergam nas relações sociais deles. É extremamente enriquecedora pra atuação do Poder Judiciário”, compartilhou.

O professor Tiago Gagliano enfatizou ser espetacular ver o judiciário com uma inserção no campo do destinatário da prestação judicial.

“É algo espetacular, ainda mais considerando uma barreira aparente cultural que pode haver entre a comunidade indígena, os povos originários e o poder judiciário, quer dizer, é a quebra desse paradigma é algo que favorece a todos, favorece ao Poder Judiciário, favorece a sociedade, favorece aos povos originários e favorecem o último grau a própria democracia, ou seja, da maneira como está sendo conduzida essa inserção e essa quebra de barreiras me parece que todos têm a ganhar”, enfatizou.

Na terça-feira, os magistrados visitaram a Aldeia indígena Kamanawa, na cidade de Cruzeiro do Sul. A agenda tem a missão de  reconhecer e valorizar a importância das culturas indígenas na sociedade.

Leia mais: Magistrados do Poder Judiciário do Acre visitam aldeias para interação com indígenas

Fonte: Tribunal de Justiça – AC

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Acre

Presidente da Ampac palestra em congresso latino-americano do Ministério Público

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A presidente da Associação do Ministério Público do Estado do Acre (AMPAC), procuradora de Justiça Meri Cristina Gonçalves, ministrou uma palestra no II Congresso Latino-americano de Membros do Ministério Público, realizado em San José, Costa Rica. O evento, que reúne integrantes do MP de 13 países, ocorre entre os dias 25 e 27 de abril.

Integrante da Comissão de Mulheres da Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp), Meri Cristina apresentou nesta sexta-feira (26) o tema “O enfrentamento da desigualdade de gênero no Ministério Público brasileiro”, como parte do painel “Participação da mulher no Ministério Público”, que contou ainda com exposições de representantes dos MPs da Argentina, Chile e Uruguai.

Durante sua palestra, a procuradora abordou estatísticas sobre a escassa presença feminina em cargos de liderança no MP brasileiro, ressaltando a importância de políticas institucionais para promover a equidade de gênero. Um dos pontos destacados foi a Resolução 525/23 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que estabelece a alternância de listas mistas e exclusivamente femininas para promoções por merecimento na segunda instância.

A procuradora enfatizou que, embora não exista norma similar no Ministério Público brasileiro, a simetria com a magistratura sugere a possibilidade de sua aplicação futura pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). Além disso, ressaltou que alguns tribunais já estão adotando editais exclusivos para mulheres, exemplificados por São Paulo, Paraná, Tocantins e Maranhão.

Sobre o Congresso

A abertura da programação foi conduzida por Ronald Segura, presidente da Federação Latino-Americana de Ministérios Públicos e coordenador-geral do Congresso. O evento tem como objetivo principal analisar, sob a perspectiva do Direito Comparado, os tópicos mais relevantes no combate ao crime e a participação do Ministério Público nesse processo.

Além do fortalecimento da equidade de gênero nos Ministérios Públicos, outros temas abordados nos painéis foram o impacto da inteligência artificial no sistema acusatório, práticas eficazes no combate à corrupção, desafios como os crimes cibernéticos e a segurança dos membros, e a cooperação contra o crime organizado transnacional na América Latina.

Fonte: Ministério Publico – AC

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Descaminho: 2280 desodorantes apreendidos em 02 (dois) veículos

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Na tarde desta quinta-feira (25), a Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu 2280 desodorantes, de procedência estrangeira, sem o desembaraço aduaneiro, na cidade de Senador Guiomard/AC.

Os produtos estavam distribuídos em dois veículos de passeio, abordados pela equipe da PRF, após acionamento da Central de Comando e Controle.

Os condutores de ambos veículos, informaram que a carga teve origem em Puerto Evo na Bolívia, entrando no país por Plácido de Castro/AC e que teria como destino final Rio Branco/AC.

Os veículos e a mercadoria foram encaminhados à Receita Federal na capital Acreana.

Previsto no art. 334 do Código Penal, o crime de Descaminho que é o ato de iludir, no todo ou em parte, o pagamento de direito ou imposto devido pela entrada, pela saída ou pelo consumo de mercadoria, representa uma concorrência desleal com os comerciantes regularmente instalados e diminui os empregos com Carteira de Trabalho assinada no país.

Fonte: PRF AC

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