Cotidiano
Bebê indígena de 2 meses morre de Covid-19 após três dias de viagem de barco para chegar em hospital no Acre
Equipe de saúde levou quatro dias de barco para chegar até a Aldeia Nova Floresta, onde bebê morava, e mais três dias de descida do rio para voltar até cidade e levá-la ao hospital. Mas, a pequena Bianca Kampa não resistiu e morreu na quinta-feira (15) na unidade de saúde de Feijó.
Por Iryá Rodrigues
Uma bebê indígena do povo Ashaninka de apenas dois meses vida está entre as vítimas da Covid-19 no Acre. A pequena Bianca Kampa chegou a ser socorrida por uma equipe de saúde e levada ao Hospital Geral de Feijó, mas não resistiu à doença e morreu logo após dar entrada na unidade.
Para chegar na Aldeia Nova Floresta, no Rio Envira, na zona rural de Feijó, a equipe de saúde levou quatro dias de viagem de barco e mais três dias de descida do rio para retornar à cidade com a criança. Ou seja, foram sete dias de viagem para socorrer a pequena indígena.
As informações foram confirmadas pela conselheira do Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei) Alto Rio Juruá em Feijó, Edna Shanenawa. Segundo ela, o barqueiro foi acompanhado por um técnico de saúde indígena para fazer o resgate da bebê. A menina chegou até o hospital da cidade na quinta-feira (15) e morreu horas depois. A reportagem não conseguiu contato com a família da criança.
“Ela foi bem atendida, o técnico de saúde indígena foi junto com o barqueiro para buscá-la na aldeia, quando chegou foi logo encaminhada ao hospital, lá os médicos a atenderam. Mas, infelizmente ela não resistiu, acredito que por conta do tempo que levou para chegar no hospital mesmo”, disse a conselheira.
Por conta da distância até o local onde morava, a bebê foi enterrada em Feijó mesmo, segundo informou Edna. “Infelizmente não é possível levar, eles acabam tendo que ser enterrados ou na cidade ou na aldeia Morada Nova, que é uma terra indígena mais próxima do município de Feijó.”
Casos de Covid-19 entre indígenas
Os casos confirmados do novo coronavírus entre os indígenas do Acre chegaram a 2.571. O número corresponde a levantamento feito até sexta (16), pela Comissão Pró-Índio do Acre (CPI-AC). Os dados são divulgados semanalmente.
Ao todo, no estado são 14 povos atingidos com casos de Covid-19. De acordo com os dados, 30 indígenas morreram vítimas da doença. Dos casos registados de contaminação, 1.313 são de índios que vivem em terras indígenas e outros 1.258 entre indígenas que vivem nos municípios.
O boletim que é divulgado pela CPI-AC e Associação do Movimento dos Agentes Agroflorestais Indígenas do Acre (Amaaiac), Organização dos Professores Indígenas do Acre, com informações das lideranças e organizações indígenas, Dseis Juruá e Purus e Sesacre.
O documento aponta que entre os povos atingidos estão: Puyanawa; Jaminawa; Jaminawa Arara; Manxineru; Huni Kui (Kaxinawa); Madijá (Kulina); Shawãdawa (Arara); Shanenawa; Yawanawa; Nikini; Nawa; Noke Ko í (Katukina); Apolima Arara e Ashaninka.
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Humaitá e Vasco empatam com expulsões e confusão após a partida
Humaitá e Vasco empataram por 1 a 1 nesta quinta, 18, no fechamento da 3ª rodada do segundo turno do Campeonato Estadual. Vitinho fez 1 a 0 para o Humaitá e nos acréscimos, cobrando uma penalidade, Daniego empatou.
Na tabela
O empate manteve o Humaitá na segunda colocação do returno com 5 pontos, mas o resultado agradou aos atletas.
“Tínhamos a partida decidida e levamos o empate em uma penalidade inexistente. Fomos prejudicados e agora precisamos pensar na próxima partida”, declarou o zagueiro Gabriel.
Para o volante Dudu, o Vasco não se entregou e o resultado poderia ter sido outro.
“Voltamos a falhar e uma equipe que sonha com título isso pode ser fatal. Ainda temos chance e vamos lutar até o fim”, afirmou Dudu.
Expulsões e confusão
O lateral Wellington foi expulso na segunda etapa e o Humaitá terminou a partida com dez jogadores. Após o apito uma confusão envolvendo o zagueiro Reginaldo, do Vasco, e o volante Pisica resultou nas expulsões dos dois jogadores.
O técnico Kinho Brito e o atacante Caíque, ambos do Humaitá, foram expulsos por reclamações.
Próximos jogos
Galvez x Humaitá
Independência x Rio Branco
No domingo, 21, a partir das 15 horas, no Florestão
Vasco x São Francisco
Na segunda, 22, a partir das 15h30, no Florestão
Classificação
1º Rio Branco 7 Pts
2º Humaitá 5 Pts
3º Independência 4 Pts
4º Galvez 4 Pts
5º Vasco 2 Pts
6º São Francisco 1Pt
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Meta e Colégio Acreano são campeões na seletiva do vôlei de praia
As equipes do Meta, no feminino, e do Colégio Acreano, no masculino serão as representantes do vôlei de praia acreano na fase nacional dos Jogos Escolares Brasileiros (Jeb´s) Sub-18. A fase nacional será promovida entre os dias 15 e 20 de junho em Palmas, Tocantins.
“Conseguimos realizar um grande evento no Parkipê e estamos cada vez mais mostrando a força do esporte escolar. Teremos equipes competitivas na fase nacional”, declarou o presidente da Federação Acreana do Desporto Escolar (Fade), João Renato Jácome.
Finais bem disputadas
Na decisão do feminino, o Meta derrotou o Sesi por 2 sets a 0, com parciais de 21×16 e 21×19
Na final do masculino, o Colégio Acreano bateu o Sigma por 2 sets a 1, com parciais 20×22, 21×15 e 16×14 no tie break.
Fade fez convocação
Após as finais, a Fade realizou a convocação dos atletas para a fase nacional dos Jeb´s.
Atletas do feminino
Maria Clara (Meta)
Maria Luíza (Meta)
Atletas do masculino
Gabriel(Colégio Acreano)
Carlos Eduardo(Colégio Acreano)
Matheus(Colégio Acreano)