Na manhã deste sábado, dia 5 de fevereiro, o prefeito Bocalom participou do ato de entrega de sacolões, na garagem da concessionária São Judas Tadeu, que está sobre intervenção do município, onde conversou com os trabalhadores e exigiu do Sindicol a imediata entrega dos alimentos a todos.
O prefeito cobrou do Sindica-to das Empresas de Transportes Coletivos do Acre (Sindicol), a entrega dos sacolões completos aos trabalhadores do transporte coletivo da cidade de Rio Branco e prometeu fiscalização rígida do Município, junto às empresas prestadoras do serviço na capital para garantir o cumprimento dos demais direitos dos trabalhadores.
Randerson da Silva Braña, que esteve na ação e é interventor do Sindicol nomeado pela prefeitura, lembrou se tratar de um direito adquirido pelos trabalhadores, que precisa ser respeitado.
“O que está acontecendo aqui, hoje, é algo que deveria acontecer todos os meses regularmente porque isso é um direito do trabalhador. Receber a cesta básica é um desses direitos que vinha sendo negligenciado. Estamos corrigindo”, disse.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte de Passageiros e Cargas do Esta-do do Acre (Sinttipac), Francisco Marinho, ressaltou que todas as medidas que estão sendo adota-das durante o período de inter-venção do Município, priorizam a coletividade, com foco na proteção aos trabalhadores.
“Tudo que o prefeito falou hoje aqui sobre os direitos dos trabalhadores como cesta básica, por exemplo, a gente está vendo que as coisas estão melhorando. Tem toda uma equipe trabalhando para avançar com as melhorias e, isso, passa a ser uma luta de to-dos”, pontuou Marinho.
Sob a supervisão da Superin-tendência Municipal de Transporte e Trânsito (RBTrans), o interventor do Sindicol, Randerson Braña, acompanhou a entrega dos sacolões aos trabalhadores da Empresa São Judas Tadeu, feita de forma integral. A medida agradou os colabora-dores beneficiados.
“Na minha casa esse sacolão dá para o mês todo, só preciso com-pletar o pó de café”, comemorou o motorista Raimundo Damião.
“Nosso pagamento está ocorrendo de forma antecipa-da com diárias pagas todos os dias. O sacolão veio para ajudar, tudo vai dar certo”, dsse o tam-bém motorista Edson Alves.
O prefeito Tião Bocalom disse que este é um novo momento. Um novo ciclo no qual, a prefeitura, por meio da RBTrans, está ado-tando todas as medidas cabíveis para garantir transporte de quali-dade à população rio-branquense e proteção aos direitos dos traba-lhadores, que, em sua visão, são verdadeiros heróis.
“Nossa equipe está tomando todos os cuidados para que os direitos trabalhistas dessas pessoas sejam atendidos e respeitados. A questão do sacolão há dois anos, eles, estavam recebendo de forma inconstante e incompletos. Vim aqui para prestigiar esses traba-lhadores e toda a equipe que se empenhou. Durante o tempo que a Prefeitura estiver cuidando do sistema, através da RBTrans, nós vamos fazer justiça aqueles que foram injustiçados durante tanto tempo”, ponderou Bocalom.
Nos últimos dias, uma série de invasões a propriedades rurais em diversos estados do Brasil têm causado preocupação e revolta entre os produtores agrícolas e suas respectivas associações. Em resposta a esses eventos, a Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil) emitiu uma nota em seu site oficial reiterando que a invasão de propriedade privada é crime e representa um retrocesso ao Estado Democrático de Direito.
“Imagine ter a sua propriedade privada invadida por terceiros, ter prejuízos materiais, perder tempo e dinheiro e não ter a garantia de que vai poder voltar a produzir para recuperar seus investimentos. Este cenário seria inadmissível em qualquer democracia”, destaca a nota da Aprosoja Brasil.
Durante o mês de abril, foram registradas invasões em 24 propriedades rurais em diferentes estados brasileiros, incluindo o Distrito Federal. A Aprosoja Brasil expressa seu repúdio a tais ações e solicita às autoridades competentes que ajam para combater esse tipo de crime em todo o território nacional, punindo os responsáveis conforme a lei.
A entidade também manifesta solidariedade aos produtores rurais, seus familiares e colaboradores, reconhecendo o papel fundamental que desempenham na produção de alimentos essenciais para o país e para o mundo.
É importante ressaltar que as invasões não se limitaram apenas a propriedades rurais, mas também ocorreram em instituições como o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em Santa Catarina, além de marchas e acampamentos em diferentes regiões do país.
As ações são atribuídas ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), que emitiu uma carta explicando suas motivações. O MST afirma que luta pela reforma agrária e pela democratização do acesso à terra, argumentando que o governo federal deve cumprir o artigo 184 da Constituição Federal, desapropriando latifúndios improdutivos e assentando famílias que desejam trabalhar e produzir alimentos.
As invasões ocorrem em meio ao lançamento de um programa para reforma agrária pelo governo, coincidindo com a denominada “Jornada de Lutas em Defesa da Reforma Agrária do MST”.
Diante desse contexto, a Aprosoja Brasil enfatiza a importância do respeito à propriedade privada e do cumprimento da legislação vigente, reforçando seu compromisso com o Estado Democrático de Direito e com o desenvolvimento sustentável do setor agrícola brasileir
A prisão aconteceu durante uma abordagem de rotina da Polícia Federal, que atua na fronteira do Brasil com o Peru
Uma colombiana que estava transportando cerca de dois quilos de cocaína desde Bogotá, com destino à cidade de Porto Velho, em Rondônia, foi presa em flagrante nesta quarta-feira (17), em Epitaciolândia, no interior do Acre.
A prisão aconteceu durante uma abordagem de rotina da Polícia Federal, que atua na fronteira do Brasil com o Peru. Os agentes perceberam uma alteração nas malas que eram levadas pela viajante, na parte dos puxadores.
Ao serem revistadas, a droga foi encontrada. Ela foi levada para a delegacia e está à disposição da justiça.
“A Polícia Federal atua na região da fronteira com o Peru realizando diligências de patrulhamento fluvial e terrestre e barreiras em locais estratégicos, concentrando esforços no enfrentamento a crimes como o tráfico internacional de drogas praticados nas vias navegáveis e nas vias terrestres que conectam os rios da região”, diz um trecho da nota enviada pelo órgão.