fbpx
Conecte-se conosco

Geral

Brasileiros consumiram mais bebidas alcoólicas durante a pandemia

Publicado

em

Pesquisa mostrou que mais 1 a cada 3 brasileiros adultos consome bebida alcoólica pelo menos uma vez por semana. Cerca de 18% dos entrevistados pelo Instituto Brasileiro do Fígado reconheceram problemas com a bebida

Para muita gente, final de semana é sinônimo de tomar uma cervejinha. De acordo com um  levantamento do Instituto Brasileiro do Fígado (Ibrafig), uma em cada três pessoas consome álcool pelo menos uma vez por semana. Entre os pesquisados pelo instituto, cerca de 17% disse que aumentou o consumo de álcool na pandemia e quase 19% assumiu consumo abusivo.

O servidor público Gustavo Menezes se orgulha de não fazer mais parte desse número. Há mais de mil dias não consome bebida alcoólica. Mas dos seus 47 anos de idade, 32 deles foram enfrentando problemas com álcool. Começou a beber aos 11 anos. “Eu só fui ter a mente aberta para curar do alcoolismo agora nessa última fase da minha vida quando eu não tinha mais forças para lutar. O álcool realmente tinha dominado minha vida e eu estava quase a ponto de parar nas ruas.”

A doutora em Psicologia Kelma Jaqueline, especialista no tratamento do consumo excessivo de álcool, diz que situações como essa são normais. Isso porque o sujeito que é alcoolista – termo usado na ciência – raramente se reconhece como tal. “Para ele o uso está controlado e é o famoso: ‘paro na hora que eu quiser’. Mas na realidade essa negação é característica da própria doença, da própria pessoa que vivencia já esse processo de adoecimento”, pondera.

Adoecimento

A Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica o alcoolismo como um problema complexo. Desde 1967, o problema foi considerado uma doença. Um estudo da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) estima que 85 mil pessoas morram por ano em decorrência do consumo excessivo de álcool.

Segundo a pesquisadora Kelma Soares, o alcoolismo é um tabu na sociedade. “Há um obscurantismo da doença na sociedade que muitas vezes é vista de ordem individual e moralista”, diz. Ela alerta que o alcoolismo é uma doença social e que traz impactos para a vida de todos.

Não há fatores específicos que indiquem se um sujeito desenvolverá a doença ou não. Há o resultado de questões fisiológicas, emocionais e sociais. “Percebe-se maior incidência da doença entre as pessoas que tiveram uma infância e juventude mais expostas a condições de vulnerabilidade social”, explica.

Aumento do consumo de álcool na pandemia pode levar à dependência e outros problemas de saúde

Alcoolismo: veja dicas de como parar de beber

Tratamento

Gustavo iniciou o tratamento contra o alcoolismo há cerca de quatro anos: “Estou a 1.400 dias sem alcool”, comemora. Para ele, cada dia é um combate e uma vitória. “No início foi mais difícil. A cada cinco minutos tinha de lutar contra a vontade de beber. Hoje, já não sinto nem vontade”, conta.

Mesmo assim, não dá para dizer que foi curado. “Tenho companheiros de caminhada que caíram após 19 anos sem beber”, lembra. Ele conta que, para um adicto – termo usado nos grupos de apoio para o combate ao alcoolismo – não existe beber socialmente. “Você não aprende a beber. Na hora que coloca uma gota de álcool na boca, é como se você fosse beber por todo aquele período que ficou em abstenção”, alerta.

No começo, Gustavo participou de reuniões diárias para vencer a doença. Hoje, procura apoio psicológico, espiritual e segue frequentando o grupo de apoio dos alcoólicos anônimos. “Procuro motivar e levar palavras de esperança às pessoas. Muitos olham para mim e dizem: ‘se ele conseguiu, eu também posso’.”

O primeiro AA foi criado em 1935, nos Estados Unidos. Hoje, no Brasil, são mais de 5 mil grupos de apoio que estão presentes em todos os estados. Confira no site da organizaçãoum grupo perto de você.

Comentários

Continue lendo

Geral

PM prende trio que praticava roubos em Rio Branco

Publicado

em

Nesta quarta-feira, 17, a Polícia Militar do Acre (PMAC), por meio de equipes de radiopatrulhamento e do Grupo de Intervenção Rápida e Ostensiva (Giro) prendeu três homens que realizavam roubos em bairros de Rio Branco. Duas armas de fogo e um simulacro foram apreendidos durante a ação.

Com informações do Centro de Operações da PM (Copom) de que três indivíduos armados em um veículo Ônix prata haviam praticado roubos nos bairros Ouricuri e Chico Mendes. Por meio de consulta, descobriram que o carro usava uma placa adulterada, e posteriormente, conseguiram identificar a placa verdadeira.

A guarnição de radiopatrulha seguiu para o endereço registrado, no bairro Nova Estação, onde o proprietário informou que havia comprado o veículo para o seu neto. Com o apoio do Giro, a equipe se deslocou para a residência indicada, no Loteamento Novo Horizonte, onde estavam o suspeito, seu pai e o veículo Ônix.

O homem confessou ter participado de um roubo, juntamente com outros dois indivíduos, no qual usaram duas armas de fogo, e que a placa de seu automóvel foi modificada com o auxílio de uma fita, o que foi confirmado na busca veicular realizada pelos militares. Dentro do carro, foi encontrada a chave de uma motocicleta, provável produto de roubo.

Questionados sobre as armas, os policiais constataram que pai e filho possuíam armas registradas em seus nomes junto ao Sistema Nacional de Armas (Sinarm): as pistolas Taurus TH380, calibre .380, e PT938, também de calibre .380., que continham o total de 63 munições do mesmo calibre.

A guarnição seguiu para o possível endereço dos demais envolvidos, no bairro Alto Alegre, onde localizaram, em locais distintos, os outros dois suspeitos. Em outra residência apontada por eles, foram apreendidos dois celulares, também produtos de roubos.

A guarnição retornou à casa do primeiro suspeito identificado, onde apreenderam as duas pistolas e um simulacro usados nos crimes, conforme informado pelos três homens, que foram reconhecidos por uma das vítimas.

O trio foi preso e, juntamente com as armas e demais itens apreendidos na ocorrência, foram encaminhados para a Delegacia de Fragrantes (Defla), para os procedimentos cabíveis.

Comentários

Continue lendo

Geral

Polícia Civil do Acre investe em delegacias do interior e supera desafios logísticos

Publicado

em

Esta semana, a Polícia Civil do Acre tem se destacado por uma série de investimentos estratégicos destinados às delegacias localizadas em regiões remotas do estado. Em uma demonstração de comprometimento com a segurança pública, a instituição está realizando uma significativa alocação de recursos, incluindo peritos, entrega de veículos e fornecimento de equipamentos essenciais, como mobília e computadores.

A iniciativa concentra-se especialmente nas áreas do Purus e Juruá, onde a presença policial é fundamental para garantir a ordem e a proteção dos cidadãos. Como parte desses esforços, um barco foi meticulosamente preparado para navegar pelo rio Tarauacá, levando consigo uma série de equipamentos destinados à cidade de Jordão.

Entre os itens transportados estão três conjuntos de mesas, armários, bebedouro, fogõe e cadeiras estilo longarina, que serão instalados na recepção da delegacia. Além disso, serão fornecidos computadores e outros utensílios essenciais para fortalecer o trabalho da equipe que atua naquela região.

Este empreendimento ganha ainda mais relevância diante dos recentes desafios enfrentados pela cidade do Jordão, que foi duramente afetada por inundações. Como consequência, a delegacia local sofreu perdas significativas de móveis e equipamentos. No entanto, a direção geral da Polícia Civil está empenhada em superar essas adversidades e garantir que os policiais que atuam em áreas de difícil acesso recebam o suporte necessário.

O delegado-geral da Polícia Civil, Dr. Henrique Maciel, está acompanhando pessoalmente toda essa mobilização e entrega de equipamentos. “Estamos cientes dos desafios enfrentados pelos nossos policiais que trabalham em locais de difícil acesso. Esses investimentos representam um passo significativo para fortalecer a infraestrutura e os recursos disponíveis para nossos colegas que desempenham um papel vital na segurança das comunidades remotas do Acre”, declarou o delegado-geral.

Destaca-se que a viagem pelo rio Tarauacá até a cidade de Jordão pode levar até quatro dias, devido à extensão do percurso e às condições fluviais. Esse tempo de deslocamento sublinha os desafios logísticos enfrentados pelas autoridades policiais ao atenderem áreas remotas do estado. No entanto, a Polícia Civil está comprometida em superar tais obstáculos, garantindo que os recursos e equipamentos cheguem às delegacias do interior de maneira oportuna e segura.

Comentários

Continue lendo

Geral

Apenas três vereadores de Xapuri não mudaram de partido na última janela

Publicado

em

Por Raimari Cardoso –

A chamada “janela partidária” – período de um mês em que parlamentares podem trocar de partido para concorrer às eleições municipais de outubro sem perder o mandato – foi aproveitada por nada menos que dois terços dos vereadores de Xapuri.

Os que permaneceram em seus partidos foram os petistas José Maria Miranda e Alarice Botelho, única mulher na Câmara Municipal, e Alcemir Teodózio, do União Brasil.

Os outros seis parlamentares-mirins trocaram de casa. Eriberto Mota, que era do PSB, foi para o PP. Menudo, que era do PSD, também mudou para o Progressistas, assim como o vereador Kaíco, que era do União Brasil. DIM, que era do PSB, foi para o Republicanos. Ronaldo Ferraz, que era do MDB, foi para o PSDB.

Um caso um pouco diferente foi o do vereador Clemilton Lima, que era do União Brasil desde a fusão entre Dem e o PSL, havia saído para o PP, e agora retornou para o UB – ele é do tempo em que o Dem ainda era o PFL.

Em 6 de outubro, os eleitores vão às urnas em 5.568 municípios do país, para eleger novos prefeitos e vereadores. Em Xapuri, três grupos políticos liderados por PT, PP e União Brasil se movimentam para a disputa pela prefeitura.

Comentários

Continue lendo