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Caminhada marca Dia do Combate à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes em Epitaciolândia

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Fotos Ana FreitasDSC_1094

A Prefeitura de Epitaciolândia através da Secretaria Municipal de Cidadania e Ação Social (CRAS/CREAS; CONSELHO TUTELAR), realizaram nesta segunda-feira dia 18 de maio uma caminhada de enfrentamento a Violência e exploração sexual contra crianças e adolescentes. A data foi escolhida pelo dia que marcou um violento crime que ocorreu na cidade de vitória no Estado do Espírito Santo. No ano de 1973 uma criança acabou sendo raptada, estuprada e assassina. O crime ficou conhecido como “Caso Araceli”, que acabou chocando do país, pela violência cometida por jovens de classe média e alta daquela cidade.

O evento contou ainda com a participação do Prefeito André Hassem, Secretária de Assistência Social Leanne Duarte de demais secretários, Padre Raimundo, Vereador Rubens, grupo de idosos do Centro de Referência do Idoso do município, estagiarias do curso de serviço social da UNOPAR, Equipe dos Bombeiros Mirins, alunos e professores da rede de ensino municipal. Percorreram a Avenida Santos Dumont nos dois sentidos com faixas e cartazes com dizeres chamando a atenção da população para estes tipos de crimes que acontecem dentro de casa, para que as pessoas denunciem através do disk 100 ou via Conselho Tutelar.

Epitaciolândia é situada geograficamente em uma área que deixa crianças e adolescente em grande vulnerabilidade por ser em uma área fronteiriça, com grande facilidade de aliciamento tanto para prostituição ou para uso de drogas ilícitas.

Vale ressaltar que a Secretaria Municipal de Cidadania e Ação Social vem desenvolvendo políticas públicas voltadas a fortalecer a base familiar a fim de amenizar problemas que atingem diretamente nossas crianças e adolescentes. Os programas de inclusão como o Bolsa Família, PETI, Pro jovem dentre outros estão sendo executados com muita atenção por parte da Secretária de Ação Social e Primeira Dama Leanne Duarte, a mesma tem acompanhado de perto os trabalhos sociais e conversado com as famílias para verificar em loco os problemas sócias e buscar juntos aos órgãos Federais e Estaduais soluções rápidas e eficaz.

O prefeito André Hassem deixou uma mensagem para as famílias:

“Graças a Deus nossa cidade está unida contra esse tipo de violência, temos em Epitaciolândia poucos casos de exploração e abusos sexuais e quando algo dessa ocorrência surge toda uma equipe preparada entra em ação. Hoje podemos contar com a Secretaria Municipal  de Cidadania e Ação Social de Epitaciolândia,  com o Centro de Referência Especializado de Assistência Social  – CREAS, com o próprio Conselho tutelar que tem nos dado total apoio. E eu quero dizer às famílias que já sofreram, ou estão passando por este tipo de  agressão que nos procure que não se cale, porque juntos nós somos mais fortes. Não vamos nos emudecer, mas vamos juntar nossas forças e punir os criminosos, da maneira correta diante da lei nós temos amparo. E que a cada dia nossa cidade esteja mais segura e preparada para lidar com essas situações, onde nossos filhos, porque eu também sou pai, possam crescer debaixo de segurança e cuidado, onde se um vê denuncie sem medo, levante a voz, preste socorro. Que deus abençoe a todos.”

Caso você saiba de algum caso aonde uma criança ou adolescente vem sendo vítima de abusos, exploração sexual, ou qualquer espécie de violência, sendo ela física ou psicológica, ligue para o disk 100.

Denuncie, não seja mais um cúmplice dessas violências.

Fotos Ana FreitasDSC_1146

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Obras do Asfalta Rio Branco avançam nas 10 regionais da capital acreana

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As obras do maior programa de infraestrutura viária já realizado na capital acreana, o Asfalta Rio Branco, avançam em ritmo acelerado pelas ruas das 10 regionais da cidade.

Um exemplo é a rua 7 de Setembro, no bairro Alto Alegre, parte alta da cidade. Na via pública, onde é um corredor de ônibus, a pavimentação já está em processo avançado e comemorado pelos moradores.

“O asfalto está ficando de primeira. Tinham muitos buracos na rua dificultando a passagem dos carros, das crianças, mas agora está ficando bom, as calçadas estão ficando bem feitas, o esgoto que escorria à céu aberto há mais de seis anos e agora está ficando tudo certinho, estão caprichando”, comemorou o morador e comerciante, Jhonatan Liberato.

A Prefeitura de Rio Branco investirá R$ 190 milhões no Asfalta Rio Branco que tem por objetivo atender todas as regionais da capital acreana com obras estruturantes na malha viária dos bairros e principais ruas e avenidas da cidade, além de recapeamento, construção e recuperação de calçadas, rede de drenagem, esgoto e água potável.

Fonte: Prefeitura de Rio Branco – AC

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Prefeito de Rio Branco visita Usina de Processamento de Resíduos, em São Bento do Sul, Santa Catarina

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O prefeito de Rio Branco esteve visitando, nesta segunda-feira (22), a Usina de Processamento de Resíduos (UPR), que fica em São Bento do Sul, Santa Catarina.

O local é referência em todo o país em reciclagem (Foto: Assecom)

O local é referência em todo o país responsável em transformar o lixo recolhido nas casas dos são-bentenses em diferentes tipos de materiais plásticos, como tijolos, tubos, pavers entre outros. O material pode ser utilizado em calçadas ou outras obras pelo município, inclusive na pavimentação. Na usina até 95% de todo o lixo recolhido é reaproveitado.

De acordo com o gestor a Prefeitura de Rio Branco pretende implantar o mesmo modelo na capital acreana.

“É um trabalho único que tem hoje no Brasil com o aproveitamento de até 95% do lixo, enquanto que na Europa esse aproveitamento é de apenas 65%. É um trabalho lindo”, informou o prefeito.

Fonte: Prefeitura de Rio Branco – AC

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Magistrados do Poder Judiciário do Acre visitam aldeias para interação com indígenas

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Visita faz parte da aula prática do curso “Direito dos Povos Indígenas e Poder Judiciário”, oferecida pela Escola do Poder Judiciário (Esjud)

Para reconhecer e valorizar a importância das culturas indígenas na sociedade, magistradas e magistrados do Poder Judiciário do Acre visitaram nesta terça-feira, 23, a aldeia indígena Kamanawa, na cidade de Cruzeiro do Sul.

A visita faz parte da aula prática do curso “Direito dos Povos Indígenas e Poder Judiciário”, oferecida pela Escola do Poder Judiciário (Esjud), que foi destinado aos novos juízes empossados recentemente na magistratura acreana e também aos magistrados discentes do mestrado em Prestação Jurisdicional e Direitos Humanos.

A atividade tem a finalidade de fazer com que os participantes interajam com os indígenas, vejam como é a vivência deles para que nesse processo de reconhecimento e valorização, seja promovida a justiça social e o respeito pelos povos originários, combatendo estereótipos e preconceitos que muitas vezes são associados a essas comunidades e, assim, contribuir para a construção de uma sociedade mais inclusiva e igualitária.

Segundo o presidente da Associação Geral do Povo Kone Kui, Levir, que representa a comunidade, são doze aldeias integradas na localidade somando 384 famílias. Somente na aldeia indígena Kamanawa, por exemplo, são 62 famílias.

“O povo Kamanawa tem iminência povo onça. É a maior aldeia que nós temos, realizamos nossos eventos culturais aqui nesse salão, atividade de medicina e espiritualidade. Para nós é uma honra receber esses juízes aqui na minha terra”, disse.

O curso “Direito dos Povos Indígenas e Poder Judiciário” é credenciado pela Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam) e é justificado em virtude de uma lacuna na grade curricular das escolas judiciais relativa ao conhecimento das realidades e das necessidades dos povos indígenas, em contraste com as visões projetadas pela sociedade.

Abertura da atividade

A tribo recebeu a equipe do Poder Judiciário do Acre: com dança, cantoria sagrada e mostra artesanal. O diretor da Escola do Poder Judiciário, desembargador Elcio Mendes enfatizou que a atividade envolve mais de 50% da magistratura do Estado do Acre.

De acordo com ele, a Esjud, junto à Presidência tem dado todo o apoio para a efetivação da atividade. Ele citou ainda o vice-presidente, desembargador Luís Camolez, e o corregedor-geral da Justiça, desembargador Samoel Evangelista, que beneficiam momentos como estes para entendimento e a vivência dos povos originários. Como forma de agradecimento, o desembargador pediu uma salva de palmas para os indígenas.

O vice-presidente do TJAC, desembargador Luís Camolez dividiu a felicidade de visitar o local. “Somos gratos por essa receptividade. Achei interessante que, durante a dança, todos sempre no sentido horário, o pé direito sempre à frente e um com a mão sobre o outro ou dado à mão no ombro seu. Isso representa irmandade e isso é muito importante. Espero que permaneça dessa forma. Através desses exemplos é que nós, homens brancos, tiramos muita sabedoria”, compartilhou.

A presidente do TJAC, desembargadora Regina Ferrari, agradeceu a receptividade e destacou que o reconhecimento e a defesa dos direitos indígenas são essenciais para a preservação da identidade cultural e para a sustentabilidade das populações indígenas.

“Todos nós somos humanos e, em todos nós, deve palpitar a vontade se sempre fazer o bem para a nossa terra, para os nossos irmãos e famílias. Que todos aqui possam estar contribuindo para um mundo melhor. Um mundo de mais respeito, igualdade e de mais amor”, disse.

Novidades

Na ocasião, a presidente anunciou duas grandes ações a serem executadas pelo Poder Judiciário acreano. Uma delas foi sobre o programa de Residência Judicial. O programa abrirá portas de acesso para as comunidades indígenas, para além do aumento que será feito nas cotas raciais. Serão, a priori, 20 vagas na área de Direito e 20 vagas na área da Tecnologia.

Outra novidade anunciada pela desembargadora-presidente é referente ao Ponto de Inclusão Digital do Judiciário (PIDJus). Ela se comprometeu a instalar um PIDJus na aldeia para facilitar aos indígenas o acesso à justiça.

Conhecimento

No contexto do Judiciário há um aumento expressivo de ações judiciais, cada vez mais complexas, sofisticadas e profundas, as quais exigem de juízas e juízes uma formação orientada por uma abordagem transdisciplinar e multidisciplinar, a fim de prepará-las(los) cada vez mais para os novos temas que são judicializados. Por isso, a relevância da atividade destinada a demandas dos Povos Indígenas.

Desde questões relacionadas à demarcação de territórios, a conflitos ligados a impactos e procedimentos de grandes empreendimentos: mineração, hidrelétricas, avanço da fronteira agrícola, direitos de patentes, dentre outros.

Ao final do curso, os participantes terão suas habilidades e competências desenvolvidas para adotar uma postura dialógica com as diferentes partes e interesses de indígenas envolvidos no processo, utilizando os referenciais teórico-empíricos, precedentes judiciais e legislação que auxiliem na fundamentação das decisões judiciais, fazendo dialogar o Direito Internacional dos Direitos Humanos e o Direito Brasileiro.

A equipe foi composta também pelos docentes do curso de mestrado Patrícia Medina e Társis Barreto, além de Nedina Yawanawá e equipes da Diretoria Indígena da Secretaria do Meio Ambiente e das Políticas Indígenas do Acre (Semapi), assim como, contou com o apoio do Estado do Acre. 

Os magistrados visitarão outra aldeia nesta quarta-feira, 23, porém, no município de Mâncio Lima.

Fonte: Tribunal de Justiça – AC

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