fbpx
Conecte-se conosco

Acre

Celulares apreendidos em presídio de CZS contêm fotos e ameaças de morte a agentes penitenciários

Publicado

em

Mais de 130 agentes penitenciários iniciaram nesta quarta-feira (30) um ato de solidariedade à família do colega de profissão executado a tiros no bairro São Salvador, em Cruzeiro do Sul. Gilcir Vieira foi perseguido e morto com cinco tiros, um deles na cabeça.

Um dos manifestantes, que pediu para não ter o nome citado na matéria, revelou que na última revista feita nas celas foram encontrados aparelhos celulares com fotografias de agentes e mensagens trocadas entre membros de uma facção criminosa, ordenando a execução de alguns deles.

“A situação aqui é caótica. Não temos equipamento de proteção pessoal e nem material para trabalhar. Nosso efetivo é insuficiente para cuidar da população carcerária e ainda somos obrigados a conviver com constantes ameaças de morte”, disse a fonte da reportagem, que também reclamou do efetivo reduzido.

Denúncia revela falta de equipamento, efetivo e segurança no presídio/Foto: reprodução

Há dez anos o governo não realiza concurso para contratar mais pessoal para trabalhar nos presídios, acrescentou.

Além disso, faltam ainda armamentos e munições. E o alambrado que o governo do estado começou a construir no entorno da penitenciária ainda não foi concluído.

O homicídio consumado nesta quarta agrava a preocupação dos agentes penitenciários com a própria segurança. Alguns deles tiveram seus veículos pichados. Há registro também de disparos de arma de fogo contra residências em que moram alguns integrantes da categoria.

Segundo nossa fonte, o ato de sete dias tem como finalidade chamar a atenção das autoridades públicas para o drama vivido pelos agepens no município. Por enquanto, a única manifestação do governo em relação ao homicídio desta quarta se resume a uma nota de pesar. Emitida pela Secretaria de Segurança (Sesp).

Revoltados pela indiferença do Poder Público estadual, os agentes relatam que representantes dos Direitos Humanos estiveram no presídio na tarde de hoje para averiguar as informações que circulam nos grupos de WhatsApp sobre supostas fugas, motins e agressão a detentos. Essas informações foram negadas à reportagem da ContilNet. A crítica decorre do fato de nenhum membro dos Direitos Humanos ter visitado a família de Gilcir.

Readequação do projeto original

Outra denúncia feita pelos agentes diz respeito às mudanças feitas no novo complexo penitenciário que o governo está construindo ao lado do Manoel Neri da Silva. Em posse da planta original, os representantes da categoria denunciam que as modificações podem comprometer a segurança dos trabalhadores e facilitar a fuga dos presos. Além disso, eles suspeitam que a readequação ocorra para se conterem os custos da obra.

Em 2017, um ano após a tentativa de fuga em massa do presídio cruzeirense, contida pelo pessoal da guarda de plantão, os agentes penitenciários marcaram uma audiência com o Secretário de Segurança Pública da época, Emylson Farias, atual pré-candidato a vice-governador do Acre na chapa do petista Marcus Alexandre.

Em resposta às reivindicações, a comitiva ouviu que eles não faziam parte da Sesp, e que por isso estavam batendo na porta errada.

O comportamento de Emylson indica com clareza o descaso do atual governo em relação à segurança pública. Daí o domínio das facções criminosas no Acre.

“Aqui em Cruzeiro do Sul, os únicos que nos apoiam são os policiais militares e civis”, ressaltou o agente que não quis se identificar.

Comentários

Continue lendo

Acre

Audiência Pública na Aleac: Edvaldo Magalhães aponta caminhos para fortalecer Segurança Pública

Publicado

em

Por

Em uma audiência pública realizada na manhã desta quinta-feira (24), na Assembleia Legislativa do Acre, o deputado Edvaldo Magalhães do (PC do B), destacou a importância desses encontros para enfrentar desafios cruciais. Com um tom incisivo, o parlamentar ressaltou a necessidade de ir além dos diagnósticos e propor ações concretas. “Valorizo muito esses momentos. Acho muito importante as audiências porque elas expõem questões importantes para a visibilidade pública”.

O deputado enfatizou que a audiência não pode se limitar à mera discussão dos problemas, mas deve focar em soluções práticas para fortalecer o sistema de segurança. “Se a audiência pública cumpre esse papel, é também necessário que a gente não termine esse mutirão de audiências apenas com as constatações. Ficando apenas nos diagnósticos. Ficando apenas na lamentação dos desafios que têm que ser superados”, disse.

Magalhães reforçou ainda a importância de buscar consensos entre diferentes setores e abordagens, destacando a necessidade de a Assembleia apontar caminhos concretos para a melhoria da segurança pública. “A Assembleia, como a casa da mediação, precisa também apontar caminhos”, complementou.

O deputado propôs um cronograma estratégico de ações, mencionando a importância de estabelecer propostas que possam ser implementadas de forma progressiva e eficaz. “Um mutirão de negociações de reestruturação, eu chamo assim, outros chamam de realinhamento, o apelido não importa. A gente sabe do que é que se trata”, sugeriu.

Edvaldo Magalhães concluiu sua intervenção enfatizando a necessidade de transformar os debates em ações concretas que possam beneficiar a comunidade no curto prazo. “Acho que se a gente conseguir pactuar algo nesse sentido, vai ter valido muito a pena a gente ter feito essas audiências, colocado os problemas em cima da mesa e feito um grande pacto”, finalizou.

A audiência pública, que contou com representantes de diversos setores da sociedade civil e especialistas em segurança pública, foi proposta pelo deputado Arlenilson Cunha (PL) e evidenciou a relevância desses espaços para promover diálogos e buscar soluções efetivas para os desafios enfrentados na área da segurança.

Texto: Mircléia Magalhães/Agência Aleac

Foto: Sérgio Vale

Fonte: Assembleia Legislativa do AC

Comentários

Continue lendo

Acre

Gene Diniz destaca desafios na segurança pública do Acre: “Situação salarial dos policiais é preocupante”

Publicado

em

Por

Em uma audiência pública realizada na manhã desta quinta-feira (24), na Assembleia Legislativa do Acre, o deputado Gene Diniz (Republicanos) trouxe à tona questões críticas relacionadas à segurança pública do estado, destacando principalmente os desafios enfrentados pelos policiais militares.

Durante seu pronunciamento, o parlamentar expressou preocupação com a remuneração dos policiais, apontando que “hoje, um soldado entra com R$ 5.500, mas há um novo auxílio que foi dado na gestão passada, onde o soldado ganha R$ 600 e os graduados, os sargentos, R$ 1.000. Isso representa um aumento significativo, porém, ao longo dos anos, há um achatamento salarial que precisa ser enfrentado”, disse.

Gene Diniz, que já atuou como policial militar, trouxe à tona sua experiência pessoal ao mencionar que “meus salários antes de sair da Polícia Militar, hoje na reserva, eram R$ 6.388,00, tirando o auxílio, ficava R$ 5.389,00. Isso com 21 anos de polícia. Imagina aí o que aumentou do salário da Polícia Militar em 22 anos. Praticamente nada”, afirmou.

O deputado ressaltou ainda as dificuldades enfrentadas pelos policiais em relação às promoções, destacando que “aqueles lá de trás, vão passar 10 anos sem ter nenhuma recuperação. É algo que vem do governo para poder melhorar, e vai passar 10 anos com o mesmo curso, com a mesma reclamação, com a mesma remuneração”, complementou.

Além dos aspectos salariais, Gene Diniz também abordou a importância da segurança jurídica para os operadores de segurança pública. Ele citou exemplos de situações em que policiais foram questionados judicialmente por suas ações e ressaltou a necessidade de apoio e respaldo para os profissionais da área.

Ao concluir sua participação na audiência, o deputado destacou a importância de se investir na valorização dos profissionais da segurança pública, afirmando que “o Polícia Militar está trabalhando dobrado para manter a segurança do nosso Estado. É difícil a situação. Sei como é difícil trabalhar em um RP, porque trabalhei 16 anos em serviço operacional. Sei como funciona as RP ou o giro”, finalizou.

Texto: Mircléia Magalhães/Agência Aleac

Foto: Sérgio Vale

Fonte: Assembleia Legislativa do AC

Comentários

Continue lendo

Acre

Arlete Amaral se desliga do cargo de vereadora e assume Secretaria de Assistência Social em Brasiléia

Publicado

em

Vereadora e Vice-Presidente do Legislativo Municipal abandona mandato para encabeçar a pasta de Assistência Social

Nesta quarta-feira, 24 de abril, o município viu uma mudança significativa na gestão de sua Secretaria de Assistência Social. Arlete Amaral, vereadora e vice-presidente do poder legislativo local, foi empossada no cargo, substituindo Djahilson Américo, que deixou a função para buscar uma vaga no legislativo como pré-candidato a vereador.

A transição exigiu que Arlete se desligasse de suas responsabilidades como vereadora, passando o posto para seu suplente, João Rocha. Essa movimentação política, embora rotineira em certos aspectos, traz consigo implicações importantes para a dinâmica política do município.

Enquanto Djahilson Américo se lança em uma nova empreitada política, buscando representar os interesses da comunidade no poder legislativo, Arlete Amaral assume uma nova responsabilidade administrativa. Sua entrada na Secretaria de Assistência Social demonstra uma mudança de foco e prioridades, colocando-a no centro das ações voltadas para o bem-estar e desenvolvimento social da população local.

Em entrevista, Arlete expressou sua determinação em fazer uma gestão eficiente e voltada para as necessidades reais da comunidade, destacando a importância do trabalho em equipe e da colaboração com outros órgãos e entidades sociais.

Surpreendendo muitos, Arlete também anunciou que não pretende mais se candidatar ao cargo de vereadora, optando por se dedicar integralmente à sua nova função na Secretaria de Assistência Social.

Comentários

Continue lendo