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Coluna da Maria Coutinho

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Ame nossa cidade!

Passear nos municípios do Alto Acre…

…é conhecer o abandono de perto, em sacrifício.

Xapuri, Epitaciolândia, Brasiléia e Assis Brasil…

… não apresentam as mínimas condições de infraestrutura capazes de atender a vida urbana. O cartão postal desses municípios são a sujeira e a certeza da negligencia.

Fato que desperta questionamentos.

Por que as cidades do Alto Acre, são totalmente descuidadas?

A população não merece padrão de vida digna?

E o plano diretor?

Cidades ricas em fábulas…

…e culturas. Povoados conhecidos mundialmente por suas lutas e conquistas. O valor histórico dessa região, agoniza num universo de complexa desigualdade social.

Entra e sai gestores…

…, mas nada de bom acontece. No perímetro urbano, não existe ônibus intermunicipal para transportar a população. A ausência de semáforos, faixas de pedestres e iluminação pública fazem vítimas. As vias estão destruídas por buracos, não há calçadas e ciclovias.

A situação…

…piora com a chegada das chuvas, os riscos de acidentes crescem e a vida dos moradores fica ao fio da navalha.

Bueiros…

…entupidos, galerias estreitas e as vias recheadas de sujeiras, não permitem a vazão das águas.

O Alto Acre não pode…

…ver garoa que alaga. Um chuvisco de sereno é o suficiente para inundar as casas deixando prejuízo aos moradores.

Não há ruas pavimentadas.

Apenas um “papilim” de asfalto “tapando” buracos. As praças sujas, centros comerciais obstruídos, lamas, esgotos a céu aberto. Tem pontes quebradas, lixos espalhados, ruas escuras e perigosas.

No horrível cenário…

…as margens das estradas, existem pneus coloridos em meio ao matagal encharcado. Tais arranjos, seriam lindos e inspiradores se as cidades recebessem o cuidado esperado. Florezinhas sim, mas com calçadas e pistas.

Realmente não sabemos…

…como entender, “jardins” em pneus, quando deveria existir passeios públicos conservados e ciclovias assegurando a mobilidade humana.

Nada contra jardins…

…, mas no limite da tolerância, se vivencia o sentimento de repulsa.  É triste ver crianças, idosos e deficientes arriscando suas vidas por falta de estrutura na malha viária.

Será que nessas alturas…

…do campeonato tem alguém subestimando a inteligência da população?

Parece que os gestores…

…ainda não entenderam que os tempos são outros. Que a população aprendeu a diferenciar o certo do errado. Que tudo é visto, debatido, analisado e debitado.

Aonde está o respeito?

É necessário entender as pautas no Alto Acre. Gestores não tornem seus mandatos desastrosos! Os cidadãos aguardam por melhorias propostas em campanha.

Ajam com firmeza e determinação!

Vocês conquistaram um crédito de confiança, agora, as ações devem efetivamente libertar o povo dessa tragédia diária.

“Patetóides”?

Não mais! Ninguém é tolo quando se trata das práticas de gestão, a ingenuidade trouxe sofrimento que alimentou a necessidade acordando a comunidade regional.

Portanto, não é bom confundir…

…humildade com alienação. O eleitor existe, é cidadão e foi ele quem empregou cada representante e a ingratidão não deveria ser o pago ao patrão. Honre a confiança e assegure seu emprego, pois o empregador quer resultados positivos.

Municípios descapitalizados?

…em campanha, os candidatos demonstravam ciência acerca da situação a enfrentar no período de mandatos.  Aos eleitos, não cabe atribuir as mazelas ao passado.

Disse e repito!

Esse povo sofrido, descobriu a força que tem e a conta por tamanho sofrimento, será cobrado num breve espaço de tempo.

Seria prudente lembrar que…

…a destruição prospera quando o poder público é omisso e midiático. Quem vive aqui sente na pele as consequências do abandono.

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Prefeitura de Brasiléia realiza evento para celebrar o dia dos Povos Originários no município

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Nesta sexta-feira, 19, a Prefeitura de Brasiléia promoveu um evento especial para celebrar e homenagear os Povos Indígenas Jaminawa que residem em contexto urbano do município.

Com objetivo de reconhecer ainda mais sua cultura e suas tradições, promover a conscientização sobre a inclusão e reafirmar os direitos previstos na Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas, o dia foi marcado por uma programação diversificada e emocionante.

O evento teve início com a presença de autoridades dos três poderes constituídos ( Executivo, Legislativo e Judiciário), convidados, incluindo a representante dos Povos Originários – Marilza Jaminawa, a Secretária de Educação – Francisca Oliveira, o Secretário de Meio Ambiente representando a Prefeita Fernanda Hassem- Professor Val, Presidente da Câmara Municipal- Marquinhos Tibúrcio, Promotor de Justiça do MPAC- Dr. Juleandro Martins, Gerente de Organismo de Política para as Mulheres ( OPM), Suly Guimarães, Coordenadora do Núcleo de Educação – Maria Cecília e o Juiz da Vara Civil de Brasileia Dr. Robson Medeiros.

Durante as atividades culturais promovidas pelos os povos originários da etnia Jaminawa que vivem em condição urbana no município e enalteceram as tradições dos Povos Indígenas. Além da realização do Programa Criança Feliz para as crianças indígenas da comunidade.

No Brasil existem aproximadamente 260 povos indígenas. O censo de 2022 mostra que são mais de um milhão e meio de pessoas. No Acre são aproximadamente 36 terras indígenas de 16 povos de etnias diferentes.

Em Brasileia temos 56 famílias no total sendo 224 pessoas indígenas da etnia Jaminawa vivendo em contexto urbano.

Os Povos Originários são exemplos de luta e resiliência, afirmou o Secretário Municipal de Meio Ambiente Prof Val.

“Quero agradecer a gestão municipal em nome da prefeita Fernanda Hassem que proporcionou esse momento como os Povos Originários. Esse evento representa reconhecimento e o respeito pelos povos indígenas,são exemplo de luta e resiliência ao longo da história”,disse.

Marilza Jaminawa representante da comunidade fala da homenagem especial recebida.

“é muito importante e especial quando a gente ver que somos vistos e valorizados, estamos sendo homenageados e que poder público estar aqui conosco para nos apoiar”.

O Promotor de Justiça Dr. Juleandro Martins,prestigiou falou da importância da homenagem.

“Quero reconhecer os avanços que foram feitos nessa comunidade, sabemos que ainda precisam ser ajustadas políticas públicas, mas o fato é que muito já avançou. Hoje é um dia muito simbólico para reconhecer a cultura, a resiliência e a força desse povo”, afirmou.

Para o Juiz vara Civil de Brasiléia Dr, Robson Medeiros,os povos originários são de fundamental importância para a história de nosso país.

“O Poder Judiciário está sempre de portas abertas por causa dos povos originários, nós estamos voltados para atender de forma mais atenciosa suas demandas. Agradecer o poder público municipal por essa importante iniciativa”, destacou.

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Vídeo; Trabalhador é alvo de criminoso enquanto realizava obras nas vias públicas de Rio Branco

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Na tarde desta sexta-feira, 19 de abril, um trabalhador identificado como Adevaldo Morais da Costa, de 36 anos, foi vítima de um atentado a tiros enquanto prestava serviço para a construtora GBM, em colaboração com a prefeitura de Rio Branco. O incidente ocorreu na avenida Amadeo Barbosa, próximo à quarta ponte, na região do bairro Seis de Agosto, no Segundo Distrito da capital acreana.

De acordo com relatos de testemunhas, Adevaldo estava trabalhando junto com seus colegas na recuperação da referida avenida, como parte do programa municipal “Asfalta Rio Branco”, quando um criminoso ainda não identificado se aproximou do grupo em uma motocicleta de cor azul. O indivíduo simulou problemas mecânicos na moto e, repentinamente, sacou uma arma de fogo, disparando quatro vezes na direção de Adevaldo. Um dos disparos atingiu o trabalhador no pescoço, transfixando para o braço e o tórax. Após o crime, o autor fugiu do local.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e uma ambulância de suporte avançado foi enviada ao local. Os paramédicos prestaram os primeiros socorros a Adevaldo e o encaminharam ao Pronto-Socorro de Rio Branco. Segundo informações, seu estado de saúde é estável, mas há preocupação com a possibilidade de agravamento do quadro clínico.

A área foi isolada por policiais militares do 2° Batalhão para os procedimentos da perícia criminalística. Posteriormente, os agentes recolheram informações e realizaram patrulhamento na região em busca do suspeito, porém ele não foi localizado.

O caso está sob investigação da Equipe de Pronto Emprego (EPE) da Polícia Civil, e posteriormente será encaminhado à delegacia especializada para os desdobramentos necessários.

 

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Professor é condenado por desacato, resistência e agressão após obstruir abordagem policial em Assis Brasil

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Comarca de Assis Brasil, cidade localizada na fronteira com o Peru – Foto: Divulgação

Homem foi sentenciado a 8 meses de prisão e indenização por danos morais após tumultuar intervenção policial.

O desfecho de um episódio ocorrido em dezembro de 2021, em Assis Brasil, foi marcado esta semana pelo encerramento do processo criminal envolvendo um professor local. O indivíduo foi considerado culpado por desacato e resistência à autoridade, após ter atrapalhado uma abordagem policial e empregado força física contra os agentes da lei.

Segundo os registros, o incidente teve início durante uma abordagem policial a um indivíduo que anteriormente havia evadido de uma blitz policial. Nesse momento, um terceiro interveniente, identificado como o professor em questão, interrompeu os policiais e instruiu o abordado a não obedecer às ordens policiais. Alegando que a Polícia Civil deveria intimar o indivíduo e que ele poderia comparecer à delegacia posteriormente para prestar esclarecimentos, o professor interferiu de forma decisiva na ação policial em curso.

Diante da obstrução à intervenção policial, os agentes deram voz de prisão ao professor, que resistiu à detenção, empurrando os policiais. Em resposta, os policiais revidaram, algemaram o indivíduo e o conduziram à delegacia. A prisão em flagrante foi validada pelo juízo da comarca de Assis Brasil, e em audiência subsequente, o professor alegou abuso de autoridade por parte dos policiais. Entretanto, sua tese não foi acatada pela justiça, resultando na condenação a 8 meses de prisão.

Mesmo em grau de recurso, o Tribunal de Justiça do Acre manteve a sentença condenatória, reforçando os argumentos que levaram à condenação inicial. Além da pena de prisão, o professor também foi condenado na esfera cível a indenizar os policiais em 2 mil reais, como compensação por danos morais causados pelos xingamentos proferidos durante o ocorrido.

O processo permanece confidencial para preservar a identidade do acusado, conforme determinação judicial.

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