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“Com a economia melhorando é possível pensar em um futuro melhor”, diz Alan Rick

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Alan Rick e Gladson vão sensibilizar a bancada federal para emenda impositiva que pode ajudar na construção da primeira etapa do Hospital Escola na Ufac

JAIRO CARIOCA

Na semana em que o secretário nacional do Ministério da Saúde, Rogério Abdala, deixou o governo do Acre em uma verdadeira saia justa, ao afirmar que “tem dinheiro, mas falta gestão” na saúde pública, a ContilNet revela uma das saídas que vem sendo debatida entre o próprio secretário do MS, Rogério Abdala, o reitor da Universidade Federal do Acre, Minoru Kinpara, o senador Gladson Cameli (PP/AC) e o deputado federal Alan Rick (PRB/AC): a construção do Hospital Universitário (HU).

O projeto, apresentado e debatido na mesa do reitor Minoru Kinpara, em seu gabinete, no primeiro andar do prédio central da Universidade Federal do Acre, em Rio Branco, é um dos assuntos relatados pelo deputado Alan Rick em entrevista. O jornalista, apresentador de TV e pastor evangélico, acredita que é possível sonhar mais alto, mas sabe que existem gargalos, verdadeiras estradas que precisam ser construídas nesse setor.

O senador Gladson Cameli deixou claro qual seria um dos gargalos durante a audiência de Rogério Abdala: a boa vontade do governador Tião Viana. A Universidade Federal do Acre, que sonha em construir um Hospital Universitário, não tem nenhuma referência em gestão de um dos Hospitais Públicos. “Por que a Ufac não assume a gestão de um hospital que tem SUS no Acre? ”, Perguntou Abdala.

De acordo a Universidade Federal do Acre, o projeto está contemplado no PPA do Governo Federal. O HU da Ufac está projetado para ofertar 300 leitos e oito unidades de terapia intensiva. Minoru Kinpara ressaltou a importância do hospital-escola para o povo do Acre.

“Esse hospital vai atender não só nossos alunos dos vários cursos da área de Saúde, mas vai ajudar, principalmente, a população acreana, que carece de mais leitos hospitalares, de vagas na UTI e de atendimento especializado”, disse. “Além de termos a oportunidade de contratar 1.800 novos servidores”.

Ainda de acordo a Ufac, com os recursos liberados pelo Ministério da Educação, a instituição contratou, em agosto do ano passado, o consórcio MBM, Projeto H, Secope, formado por empresas especializadas em projetos de hospitais, para elaboração do projeto do HU, que foi desenvolvido ouvindo os professores dos cursos da área de saúde da Ufac, além das comunidades acadêmica e externa. Contudo, segundo Kinpara, essa é apenas a primeira parte. “A Ufac está fazendo o dever de casa. Agora cabe ao Governo Federal a liberação de recursos para a construção desse hospital”.

Para o deputado federal Alan Rick e o senador Gladson Cameli, somente uma emenda de bancada pode salvar a execução das fases do projeto. Eles se comprometeram em sensibilizar o restante da bancada para o montante, em torno de R$ 70 milhões, serem alocados já em 2018.

Além do Hospital Universitário, Alan Rick falou de assuntos importantes ligados ao programa ‘Mais Médicos’ do Brasil, que sofreu revés esta semana no Acre. Instituído em 2013 pela ex-presidente Dilma Rousseff (PT), o Programa Mais Médicos ampliou a assistência na Atenção Básica, fixando médicos nas regiões onde não havia esses profissionais. Por meio do Programa, 18.240 médicos passaram a atender à população de 4.058 mil municípios, cobrindo 72,8% do total de municípios do país e os 34 Distritos Sanitários Indígenas (DSEIs).

Até meados do ano passado, cerca de 63 milhões de brasileiros foram beneficiados. Antes do programa, cinco Estados brasileiros possuíam menos de um médico para cada mil pessoas, enquanto 700 municípios não dispunham de nenhum médico na atenção básica.

Veja a entrevista concedida por Alan Rick ao jornalista Jairo Carioca

Alan encabeçou o projeto em prol dos brasileiros formados no exterior /Foto: Assessoria

Jairo Carioca – Deputado, diante da crise que o pais vive, o senhor e o senador Gladson Cameli assumiram o compromisso de uma emenda de bancada para a construção da primeira etapa do Hospital Universitário, o senhor acredita que é possível construir esse e outros cenários no setor da saúde pública?

Deputado federal Alan Rick – Veja bem, nós sabemos a dificuldade que é o sistema abarcar toda a demanda de Saúde. Rio Branco tem mais da metade da população, recebe pacientes de outros Estados e até países vizinhos, por isso as UPAS e Hospitais estão sempre lotados.

Com o Hospital Universitário termos a possibilidade de resolver duas questões: uma unidade especializada de Saúde para os médicos formados na Ufac poderem fazer a parte clínica e de residência; e o segundo objetivo que é atender bem a população.

Jairo Carioca – Mas deputado, como o secretário Rogério Abdala colocou, faltam recursos para custeio hoje em todo o país, como suprir essa necessidade, o senhor sabe que manter um hospital funcionando requer muitos recursos.

Deputado federal Alan Rick – Não se pode pensar em construir o Hospital Escola sem ter garantido o custeio. É preciso muito dinheiro para manter um hospital funcionando, mas eu acredito que esse apoio nós teremos do Ministério da Saúde. É preciso, nesse primeiro momento, conseguir o apoio de bancada, acredito que vamos dar um grande passo.

Jairo Carioca – E como o senhor vê essa situação que envolve diretamente a Universidade e o Governo do Acre, ou seja, a Ufac poderia hoje assumir a gestão de uma unidade hospitalar, mas parece que falta vontade política.

Deputado federal Alan Rick – Existe uma grande necessidade que deve ser colocada além desse debate, que é a do paciente ser bem atendido. Eu acredito que é possível se construir caminhos, estradas. Com muita boa vontade e muito diálogo, a gente construir esse caminho, afinal de contas, estamos falando de um sonho da Universidade Federal do Acre, temos que pensar grande.

Jairo Carioca – É possível construir sonhos milionários como esse sem recursos financeiros?

Deputado Alan Rick – O governo Michel Temer tem buscado recuperar a economia, já observamos uma pequena, mas significativa geração de emprego e renda, otimismo do investidor com relação à nossa economia, ou seja, o país dá sinais positivos de recuperação econômica, isso vai ajudar a construção de projetos ousados como esse.

O reitor deixou muito bem claro que o chamamento para a construção desse hospital foi do Ministério da Educação, que garantiu já os recursos para a elaboração do projeto, na faixa de R$ 6 milhões. Com a economia melhorando é possível pensar em um futuro melhor.

Jairo Carioca – Como o senhor analisa o fechamento desta semana para a Saúde do Estado e o programa Mais Médicos do Brasil?

Deputado federal Alan Rick – Muito positiva, essa questão do programa Mais Médico é uma luta antiga minha. Em 2015 procuramos o senador Oton Alencar, que na época era o relator do PL 138, projeto do revalida no Senado.

Veja bem, havia uma obrigação proposta por ele, de que o Médico formado no exterior deveria apresentar dois anos de residência médica para poder fazer o revalida. Era uma grande injustiça, inclusive inconstitucional, isso mataria o sonho dos médicos formados no exterior. Não há mais essa exigência para fazer o revalida, essa foi uma primeira conquista.

“Esses profissionais enfrentam batalhas muito grandes”

Jairo Carioca – A alteração na lei do Mais Médicos também contou com uma forte atuação sua junto ao Ministério da Saúde.

Deputado federal Alan Rick – Sim, com certeza, estive várias vezes na mesa do ministro Ricardo Barros e do próprio secretário Rogério Abdala. Lutei pela alteração na lei do Mais Médicos, a 12.871. Porque havia na resolução 1369/2013, um gatilho que impedia a participação desses médicos no programa.

Os médicos brasileiros formados no exterior não se adaptavam ao critério com relação a médicos habitantes. Esse estratagema criada na lei foi para que o Brasil não retirasse dos países vizinhos, que tem uma relação médico habitante menor do que a do Brasil, os seus médicos nacionais, mais não poderia ser aplicada ao brasileiro formado no exterior.

Jairo Carioca – E qual foi a saída pensada pelo seu gabinete para resolver esse impasse?

Deputado federal Alan Rick – Eu fui para dentro da medida provisória 703, que prorrogou o programa Mais Médicos por três anos, apresentei uma emenda à lei que foi incorporada à portaria 1708, a portaria interministerial dos Ministérios da Saúde e da Educação.

Daí então, foi tornada lei a possibilidade de eles trabalharem no Mais Médicos, antes todos tinham que entrar com mandado de segurança, gastar muito dinheiro para ter o benefício.

Jairo Carioca – Tinham outros gargalos nos editais que também prejudicavam os médicos brasileiros formados no exterior, parece que agora, finalmente, essas barreiras serão retiradas?

Deputado federal Alan Rick – Sim, era o item 8.8.2.1, a regra de desempate, falava da distância do local onde eles [os médicos] escolheram para trabalhar e a cidade de residência do médico.

O Acre sempre ia ficar prejudicado, porque somos o Estado mais distante dos grandes centros do Brasil. O Dr. Abdala já deu essa boa notícia de retirar esse ponto do edital, além de anunciar mais vagas para os médicos formados no exterior.

Jairo Carioca – Como o senhor vê essa medida do Governo Federal, nesse momento em que os médicos brasileiros despertaram para participar do programa Mais Médicos?

Deputado federal Alan Rick – Olha, isso é fundamental. Esses profissionais enfrentam batalhas muito grandes, tem que aprender uma nova língua, sofrem todos os tipos de pressão no exterior, ficam anos longe de suas famílias, nada mais justo do que ter melhores condições e oportunidade de trabalho.

Jairo Carioca – o senhor sabe que com essa alteração pode mexer com grandes lobistas, o próprio Conselho Regional de Medicina e a regulação do mercado de trabalho?

Deputado federal Alan Rick – O CRM do Acre creio que em sua grande maioria entendeu a nossa dificuldade, porque temos um contingente enorme de estudantes brasileiros formados no exterior. Não tínhamos nem faculdade de medicina até o ano 2000.

Com outros CRMs existe uma guerra, uma reserva de mercado para impedir a entrada desses profissionais no mercado brasileiro. Eles hoje representam uma boa parte da força do trabalho de medicina, por isso devem ser abraços, devem ser atraídos para trabalhar no seu país.

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Mesa diretora apresenta deputado Eduardo Ribeiro, novo vice-líder do governo

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Os membros da mesa diretora da ALEAC, apresentaram na manhã desta terça feira (16), durante reunião na Casa do Povo, o novo vice-líder do governo no parlamento estadual.

O deputado Eduardo Ribeiro (PSD), assume a nova função depois de aceitar o convite formulado pelo governo. Ele foi apresentado ao secretário de governo Alisson Bestene, pelo presidente Luiz Gonzaga (PSDB), o primeiro secretário, Nicolau Júnior (PP), o vice presidente Pedro Longo (PDT), o líder do governo Manoel Moraes (PP), e os deputados Marcos Cavalcante (PDT), Whendy Lima (UB) e Gene Diniz (Republicanos).

O atual líder Manoel Moraes está se recuperando de problemas de saúde e vai precisar se afastar da liderança por um período de três meses, mas continua exercendo o mandato normalmente.

“Essa missão vai ficar em boas mãos porque o Eduardo é um parlamentar muito preparado. Hoje, por causa da minha recuperação, não está sendo possível exercer essa função como ela exige, e a chegada do Eduardo vai qualificar ainda mais a base do governo nesta casa”, disse Manoel.

O secretário de governo, Alysson Bestene disse que o novo vice-líder foi uma escolha pessoal do governador, pelo bom desempenho ao longo do mandato e agradeceu a todo apoio recebido pela gestão no parlamento estadual.

“O governador fez o convite ao Eduardo que já vinha fazendo esse serviço por ser da base e hoje estamos aqui para oficializar isso. O governador é muito grato a todos os parlamentares da base, pelo apoio de cada um”. Comentou.

O presidente Luiz Gonzaga parabenizou o governo pela escolha e colega parlamentar pelo novo desafio.

“Queremos parabenizar o governo pela escolha. A mesa diretora vai oferecer o mesmo apoio que já vem dando ao colega Manoel”, frisou.

Nicolau Júnior, primeiro secretário da Casa de Leis, destacou o preparo e qualificação de Eduardo Ribeiro para exercer a função de vice-líder.

“Seja bem vindo para esta nova missão. Você é preparado, é advogado, tem bom tramite entre todos e com certeza vai fazer um grande trabalho”, disse Nicolau.

Ao encerrar a reunião, o novo vice-líder do governo agradeceu a todos pelas palavras de apoio, a escolha do governo e prometeu continuar vigilante nas pautas de interesse do governo no parlamento estadual.

“Só gratidão a vocês meus colegas e ao governo pelo convite. Aceitei o desafio porque é uma oportunidade de ajudar. Estou para ajudar a base , porque precisamos de um governo mais forte”, finalizou.

Fonte: Assembleia Legislativa do AC

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Aleac firma cooperação técnica com o Iapen para oferta de cursos EAD da Escola do Legislativo

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Na manhã desta terça-feira (16) uma importante cooperação técnica foi firmada entre a Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) e o Instituto de Administração Penitenciária do Estado do Acre (Iapen) com objetivo de promover intercâmbio de informações e a cooperação técnico-científica, acadêmica e cultural entre as instituições.
O ato de assinatura do termo de cooperação técnica foi realizado no Salão Nobre do Poder Legislativo Estadual pelo presidente da Aleac, deputado Luiz Gonzaga (PSDB) e o primeiro-secretário da mesa diretora, deputado Nicolau Júnior (Progressistas) com o presidente do Iapen, Alexandre Nascimento.
Os deputados Arlenilson Cunha (PL), Eduardo Ribeiro (PSD), Clodoaldo Rodrigues (Republicanos) e Tanízio Sá (MDB) também prestigiaram o momento.
Pela parceria, conforme explicou o presidente da Aleac, deputado Luiz Gonzaga, todos os cursos disponíveis na plataforma de Ensino à Distância (EAD) da Escola do Legislativo Estadual poderão ser acessados pelos servidores do Iapen, incluindo os novos cursos que serão ofertados em cooperação com o Senado Federal.
Na ocasião, Gonzaga destacou que parcerias como essa que fortalecem as relações institucionais. “É muito bom a gente ver a união entre os poderes, entre as instituições, porque é graças a essa união que o Estado tem crescido, tem prosperado. Hoje a gente não vê disputa, o que a gente vê é solidariedade. E é isso que a Assembleia Legislativa está fazendo, sendo solidária com o nosso Iapen oferecendo os cursos que temos à disposição através da nossa Escola do Legislativo e assim vamos caminhar cada vez melhor”, avaliou.
Nicolau Júnior acrescentou que se trata de um importante intercâmbio a exemplo de outros que a Aleac já realiza com outras instituições. “Isso é bom porque aumenta a nossa parceria, assim como a Assembleia tem sido parceira também do Tribunal de Justiça, do Ministério Público, através da mesa diretora com o nosso presidente à frente e a gente vai continuar isso. Daqui uns dias, se Deus quiser, também vamos em Brasília, fazer uma parceria com a Escola do Senado, para trazer mais cursos aqui para o Acre e oferecer para a nossa juventude, tanto cursos online, quanto presenciais. Então estamos tentando melhorar para avançar ainda mais a nossa escola do Legislativo”, enfatizou.
Para o presidente do Iapen, Alexandre Nascimento, a cooperação beneficia as duas instituições, mas principalmente os servidores. “O serviço público, por si só, necessita de uma manutenção constante da qualificação, aperfeiçoamento das atividades que contemplam o Sistema Penitenciário e hoje, em especial, estamos aqui para assinar esse termo de cooperação. Essa parceria faz parte de um dos pilares da nossa gestão, que é a integração, bem como um dos pilares também que é a capacitação. Os nossos servidores agradecem. Isso é importante para sociedade acreana, para a evolução do sistema, para um melhor serviço para o Estado e a sociedade”, destacou.
Em contrapartida, o presidente do Iapen informou que o instituto está cedendo equipamento de segurança para reforçar o arsenal da Aleac. “O Iapen está fazendo a cessão de alguns armamentos aqui para a Polícia Legislativa e com isso eu tenho certeza que trará uma melhor segurança para a instituição, segurança orgânica, no que tange as instalações das edificações e a segurança dos servidores aqui da Aleac”, acrescentou.

Como funciona
A diretora da Escola do Legislativo, Michelle Andressa, detalhou os temos da cooperação entre a Aleac e o Iapen que, além da oferta de cursos EAD, inclui compartilhamento de projetos de cursos e conteúdo; realização de cursos presenciais, palestras e treinamentos; organização de eventos para disseminação de conhecimento sobre gestão e administração pública; entre outros.
“Esse termo possibilitará que as duas instituições trabalhem em conjunto, visando a formação continuada do servidor tanto do Iapen, quanto da Assembleia. Assim, eles terão acesso a todos os nossos cursos e aos nossos professores, a partir do momento que fizer sua inscrição e cadastro na plataforma”, informou.

Para saber mais sobre a Escola do Legislativo Acreano e os cursos disponíveis, acesse:
https://www.al.ac.leg.br/escola/

Fonte: Assembleia Legislativa do AC

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Em reunião conjunta, comissões aprovam PL para reestruturação do Instituto de Previdência do Estado

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Os deputados que compõem as comissões de Constituição e Justiça, Serviço Público e Orçamento e Finanças da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) aprovaram nesta terça-feira (16), o projeto de lei nº 35 de autoria do Poder Executivo que visa à reestruturação dos órgãos colegiados do Instituto de Previdência do Estado (Acreprevidência), mediante a inclusão de um comitê de investimentos, com a finalidade de gerir a política de aplicação dos recursos financeiros do regime previdenciário, objetivando, ao fim, melhorar a tomada de decisões pelos agentes competentes e garantir segurança, liquidez e rentabilidade aos recursos. A proposta foi aprovada com uma emenda do deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) que determina que um dos três membros do comitê seja servidor de carreira do Acreprevidência. 

Pela lei enviada à Aleac, os membros são o presidente do Acreprevidência e dois membros que mantenham vínculo com o ente federativo ou com o RPPS, na qualidade de servidores ocupantes de cargo efetivo ou de livre nomeação e exoneração na administração pública direta e indireta do Poder Executivo, do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) ou da Defensoria Pública do Estado do Acre (DPE/AC). Com a emenda de Edvaldo Magalhães, um deles, tem que ser servidor efetivo de carreira do órgão. 

“É preciso que garanta que entre os três, um deles seja servidor de carreira. Vamos despolitizar esse debate, mas que um servidor de carreira possa compor esse comitê. Nós temos servidores de carreira altamente capacitados, que seja de livre escolha, mas que seja de carreira, que seja efetivo. É temeroso”, disse Edvaldo Magalhães.

Os deputados aprovaram ainda o Projeto de Lei que visa à adequação do funcionamento do Conselho Deliberativo do índice de Participação dos Municípios no ICMS – CODIP/ICMS ao disposto na Emenda Constitucional n° 68, de 4 de janeiro de 2023, mediante a instituição de jetons aos membros deste colegiado, como forma de recompensa pela assunção de compromissos que extrapolam os limites de suas funções regulares.

O objetivo é fortalecer a máquina pública e toda a sociedade, para garantir plena capacidade de desempenho na apuração de recursos destinados à educação, saúde, segurança, manutenção da folha de pagamento dos servidores públicos, concursos públicos, obras públicas etc.

O Projeto de Lei Complementar, que visa à reestruturação do Conselho Superior da Agência Reguladora dos Serviços Públicos do Estado do Acre – AGEAC, por meio da inclusão de mais um conselheiro – de indicação do Presidente da Autarquia -, e à previsão de hipótese de perda de mandato no caso de um conselheiro deixar de integrar o quadro da instituição que representa no Colegiado, também foi aprovado.

 Além disso, por meio deste parecer, será adequado o funcionamento do Colegiado ao disposto na Emenda Constitucional no 68, de 4 de janeiro de 2023, mediante a instituição de jetons aos conselheiros integrantes do Conselho Superior da Ageac, como forma de recompensá-los pela assunção de compromissos que extrapolam os limites de suas funções regulares, além de aumentar o nível de segurança na governança da Agência Reguladora, para, ao fim, melhor desempenhar as atividades de regulamentação, controle e fiscalização dos serviços públicos.

Texto: Mircléia Magalhães/Agência Aleac

Foto: Sérgio Vale

Fonte: Assembleia Legislativa do AC

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