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Brasil

Covid-19: Brasil recebe maior remessa de vacinas entregues pela Pfizer em 4 voos com 5,1 milhões de doses

Aeronaves vão desembarcar no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas. Envios fazem parte do novo cronograma da empresa, que prevê 8,9 milhões de imunizantes até este domingo.

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Polícia Federal acompanha o desembarque de doses da vacina da Pfizer no Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP) – Foto: Polícia Federal

Por G1 Campinas e Região

O Brasil recebe, neste domingo (12), a maior remessa de vacinas contra a Covid-19 entregue pela Pfizer desde o início do acordo com o governo federal. A farmacêutica americana envia, em quatro voos diferentes, 5,1 milhões de doses. As aeronaves vão desembarcar no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP).

A previsão inicial era de três lotes. No entanto, a remessa prevista para sábado (11), com 1.392.300 vacinas, foi remanejada e chegou ao terminal em Campinas às 3h02 deste domingo. Os outros três aviões desembarcam em Viracopos ao longo de dia. Veja os horários:

70º Lote: 1.134.900 doses (previsto para 7h30, pousou às 8h05)
71º Lote: 1.521.000 doses (previsto para 14h55)
72º Lote: 1.133.730 doses (previsto para 16h15)

As entregas fazem parte do novo cronograma da empresa, que prevê o envio de 8,9 milhões de doses da vacina ao país até este domingo. As outras entregas foram feitas na quarta (8), quinta (9) e sexta (10), também após uma reprogramação.

A empresa já entregou ao Ministério da Saúde, em 68 lotes, 67,3 milhões das 100 milhões de doses do primeiro contrato com a Pfizer, assinado em 19 de março de 2021 – a companhia deve concluir a entrega até o final de setembro.

Há um segundo contrato entre Pfizer e o governo federal, assinado em 14 de maio, que prevê a entrega de outras 100 milhões de doses entre outubro e dezembro. A empresa diz que vai cumprir o cronograma de entrega total até o final de 2021.

Mais 1 milhão de vacinas da Pfizer contra Covid-19 desembarcam em Viracopos – Foto: UPS/ALF TV VCP

Entregas

A Pfizer utilizou o Aeroporto de Viracopos para todas as entregas ao Brasil até agora. A primeira remessa teve 1 milhão de doses e foi recebida pelo país em 29 de abril, em cerimônia que contou com a presença do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

Segundo a Pfizer, as doses enviadas ao Brasil são produzidas em duas fábricas nos Estados Unidos, Kalamazoo e McPherson, além de uma fábrica na Europa, Purrs na Bélgica.

A logística de entrega das doses ao governo federal conta com apoio da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal. Equipes acompanham o desembarque em Viracopos e escoltam o transporte rodoviário das doses até o centro de distribuição do Ministério da Saúde, em Guarulhos (SP).

“As vacinas são despachadas de avião até o Aeroporto Internacional de Miami, nos Estados Unidos, para então seguir viagem rumo ao Brasil. Os imunizantes são descarregados do avião entre 30 minutos e 1 hora, dependendo da quantidade, e enviados para o centro de distribuição do Ministério da Saúde, em Guarulhos”, informa a Pfizer, em nota.

Remessas entregues pelo acordo com o Ministério da Saúde

  • 29/04: 1 milhão de doses
  • 05/05: 628.290 doses
  • 12/05: 628.290 doses
  • 19/05: 629.460 doses
  • 26/05: 629.460 doses
  • 01/06: 936 mil doses
  • 02/06: 936 mil doses
  • 03/06: 527.670 doses
  • 08/06: 526.500 doses
  • 09/06: 936 mil doses
  • 10/06: 936 mil doses
  • 15/06: 530 mil doses
  • 16/06: 936 mil doses
  • 17/06: 936 mil doses
  • 22/06: 528.840 doses
  • 24/06: 936 mil doses
  • 27/06: 936 mil doses
  • 29/06: 528.840 doses
  • 30/06: 936 mil doses
  • 01/07: 936 mil doses
  • 07/07: 600.210 doses
  • 14/07: 924.300 doses
  • 20/07: 1.053.000 doses
  • 21/07: 1.053.000 doses
  • 22/07: 1.053.000 doses
  • 25/072.106.000 doses (2 voos)
  • 26/07: 1.003.860 doses
  • 27/07: 1.053.000 doses
  • 28/071.053.000 doses
  • 29/07: 1.895.400 doses (2 voos)
  • 30/07: 889.200 doses
  • 01/08: 2.106.000 (2 voos)
  • 03/08: 1.053.000 doses
  • 04/08: 1.053.000 doses
  • 05/08: 1.834.560 doses (2 voos)
  • 06/08: 824.850 doses
  • 08/08: 2.106.000 doses (2 voos)
  • 10/08: 1.082.250 doses
  • 11/08: 1.076.400 doses
  • 12/08: 1.072.890 doses
  • 15/08: 2.152.800 doses (2 voos)
  • 17/081.082.250 doses
  • 18/08: 1.076.400 doses
  • 19/08: 1.072.890 doses
  • 22/08: 2.152.800 doses (2 voos)
  • 24/08: 1.076.400 doses
  • 25/08: 1.076.400 doses
  • 28/08: 1.076.400 doses
  • 29/08: 2.148.120 doses (2 voos)
  • 31/08: 1.140.750 doses
  • 01/092.661.750 doses (2 voos)
  • 02/09: 1.521.000 doses
  • 03/09: 1.140.750 doses
  • 04/09: 1.521.000 doses
  • 05/09: 2.280.520 doses (2 voos)
  • 08/09: 1.134.900 doses
  • 09/09: 1.140.750 doses
  • 10/09: 1.521.000 doses
  • 12/09: 5.181.930 doses (4 voos)

Entrega pelo consórcio Covax Facility

  • 20/06: 842 mil doses

Armazenamento

No fim de maio, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou novas condições de conservação e armazenamento para a vacina da Pfizer/Biontech, que agora pode ser mantida em temperatura controlada entre 2ºC e 8ºC por até 31 dias. A orientação anterior era de cinco dias.

Antes da liberação dos frascos para a vacinação, as doses da Pfizer precisavam ser armazenadas em caixas com temperaturas entre -25°C e -15°C por, no máximo, 14 dias. Tais condições não permitiam que a vacina fosse enviada para municípios distantes mais que 2h30 da capital do estado.

Histórico

A vacina da Pfizer/BioNTech foi alvo de recusa e polêmicas dentro do governo federal. Ainda no ano passado, três ofertas formais para venda de 70 milhões de doses foram feitas pela empresa e ficaram sem resposta do Ministério da Saúde.

Também em dezembro, o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo Medeiros, descartou a compra da vacina por causa da exigência de armazenamento em baixas temperaturas.

A vacina foi a primeira a obter registro sanitário definitivo pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em fevereiro deste ano.

O imunizante pode ser aplicado em pessoas a partir de 12 anos de idade, em duas doses, com intervalo de 21 dias entre elas. A vacina é a única que pode ser aplicadas em menores de 18 anos no Brasil.

Inicialmente a autorização da Anvisa permitia o uso a partir de 16 anos. Mas o órgão autorizou a mudança na bula da vacina no país. Entretanto, ainda não há perspectivas de vacinação dessa faixa etária no Brasil.

A ampliação da idade em adolescentes foi aprovada depois de a Pfizer apresentar estudos que indicaram a segurança e eficácia da vacina para este grupo. Os estudos foram desenvolvidos fora do Brasil e avaliados pela agência.

Vacina contra Covid-19 da Pfizer – Foto: Thiago Philip / TV Globo

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Milhares de indígenas marcham em Brasília

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Milhares de indígenas e apoiadores participaram, na manhã desta terça-feira (23), de uma caminhada pela área central de Brasília. A marcha faz parte da programação do Acampamento Terra Indígena (ATL) – mobilização que, anualmente, reúne milhares de participantes de centenas de etnias na capital federal e que começou, oficialmente, nessa segunda-feira (22). 

Este ano, o ATL está na 20ª edição. Segundo dirigentes da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), entidade organizadora do acampamento, a expectativa é atrair cerca de oito mil representantes de mais de 200 etnias, além de integrantes de organizações sul e centro-americanas e da Indonésia, superando os resultados anteriores.

Portando faixas e cartazes, os participantes deixaram o acampamento montado no Eixo Monumental, ao lado do Centro Ibero-Americano de Culturas (antigo Complexo Cultural da Funarte) por volta das 9 horas da manhã.

Demarcação

Após ocuparem parte da principal via de Brasília, os manifestantes seguiram sob sol forte em direção ao Congresso Nacional, a cerca de quatro quilômetros de distância. Acompanhados por um carro de som, o grupo pedia que o Estado brasileiro conclua os processos de demarcação dos territórios tradicionais indígenas e garanta os direitos constitucionais dos povos originários, como o acesso à saúde e educação de qualidade, entre outras reivindicações.

Muitos dos participantes exibiam pinturas corporais e usavam adereços tradicionais característicos de seus povos, mas, por força de um acordo com autoridades de segurança pública do Distrito Federal, foram orientados a não portarem lanças, bordunas e arcos e flechas durante a marcha.

“Esta é uma marcha de luta, de resistência, para reivindicarmos ao governo brasileiro, ao Estado, aos Três Poderes [Executivo, Legislativo e Judiciário], que avance em nossos direitos. Principalmente em relação à demarcação das terras indígenas”, disse Kleber Karipuna, um dos coordenadores-executivos da Apib, durante a caminhada.

Os manifestantes se aproximaram do Congresso Nacional pouco depois das 10h30 e ocuparam o gramado central do Eixo Monumental, onde se espalharam para acompanhar a transmissão da cerimônia que a Câmara dos Deputados realiza esta manhã, em homenagem aos 20 anos do Acampamento Terra Livre.  

Fonte: EBC GERAL

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Dia Nacional do Choro é celebrado no Rio

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Declarado patrimônio cultural imaterial do Brasil em fevereiro deste ano, o choro tem seu dia nacional celebrado nesta terça-feira (23). Para comemorar a data, é tradição a realização de uma roda musical inusitada no Rio de Janeiro.

Músicos e fãs do choro se reúnem na icônica Central do Brasil e embarcam em um trem com destino a Olaria, bairro da zona norte da cidade, que era reduto de Pixinguinha, um dos maiores representantes do gênero musical.

Dentro das composições, chorões (músicos que executam o choro) tocam canções do gênero surgido no Rio e tocado por várias gerações, como Carinhoso, de Pixinguinha e Braguinha.

Músicos mais novos

Organizador do Trem do Choro, que está em sua 11ª edição, Luiz Carlos Nunuka destaca que o estilo musical continua atraindo a atenção dos músicos mais jovens.

“Existe o interesse principalmente dos jovens [pelo choro]. O choro tem uma complexidade que a pessoa que aprende a tocá-lo realmente toca qualquer tipo de gênero musical”, explica Nunuka.

*Com informações de Cristiane Ribeiro, repórter do Radiojornalismo

Fonte: EBC GERAL

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Brasil deve enfrentar onda de calor no fim do mês; veja áreas afetadas

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Regiões da onda de calor
Climatempo

Regiões da onda de calor

O Brasil irá enfrentar uma nova onda de calor , prevista para o fim do mês de abril, segundo o Climatempo. Esta será a quarta onda de calor desde o início do ano, desta vez provocada por uma área de alta pressão na média atmosfera que atuará como um bloqueio, favorecendo a manutenção do ar seco e quente, resultando em altas temperaturas.

Essa massa de ar quente se acumulará sobre o Mato Grosso do Sul e Paraná, e lentamente migrará para o leste da região Sudeste do país entre o fim de abril e início de maio. Este sistema ficará praticamente estacionado sobre áreas do centro-sul brasileiro por vários dias, dificultando a chegada de frentes frias para o Centro-Oeste e Sudeste. Como resultado, o ar seco será mantido, e o ar quente será intensificado.

Capitais como Campo Grande, Cuiabá, Goiânia, São Paulo e Belo Horizonte devem observar uma elevação nas médias climatológicas durante o mês de abril.

Por exemplo, as médias de temperatura para o mês de abril nessas capitais devem ser em torno de:

  • • Campo Grande: 29ºC
  • • Cuiabá: 33ºC
  • • Goiânia: 31ºC
  • • São Paulo: 26.6ºC
  • • Belo Horizonte: 27.6ºC

Em especial, a onda de calor afetará a faixa central e oeste de São Paulo, noroeste do Paraná, Mato Grosso do Sul, Triângulo Mineiro e sul de Goiás, onde as temperaturas devem atingir ou superar os 35º C em vários pontos.

Além das tardes escaldantes, as noites também devem permanecer abafadas para esta época do ano, especialmente no Mato Grosso do Sul, Paraná e oeste de São Paulo, devido à circulação do ar quente próximo à transição de abril para maio.

Por outro lado, em áreas como Minas Gerais, partes do leste de São Paulo, Goiás e Distrito Federal, as temperaturas mínimas podem cair mais devido à subsidência e à falta de umidade no ar, resultando em uma grande diferença entre as temperaturas máximas e mínimas durante o dia.

Espera-se que esse padrão de calor persista em grande parte do centro-sul do Brasil até pelo menos o dia 2 de maio, com possibilidade de continuar além desse período.

Veja dicas para amenizar os impactos da onda de calor

  1. Mantenha-se hidratado: Beba bastante água ao longo do dia para evitar a desidratação. Evite bebidas com cafeína ou álcool, pois podem aumentar a desidratação.
  2. Use roupas leves e respiráveis: Opte por roupas de algodão ou outros tecidos leves e soltos que permitam a circulação de ar e ajudem a manter o corpo fresco.
  3. Evite atividades ao ar livre durante o pico de calor: Se possível, evite atividades ao ar livre durante as horas mais quentes do dia, geralmente entre as 10h e as 16h. Se precisar sair, use protetor solar e um chapéu de abas largas.
  4. Mantenha sua casa fresca: Mantenha as cortinas fechadas durante o dia para bloquear a entrada de luz solar direta. Use ventiladores ou ar condicionado, se disponíveis, para manter sua casa fresca. Considere passar algum tempo em locais com ar condicionado, como shoppings ou bibliotecas.
  5. Refresque-se com banhos ou compressas frias: Tome banhos frios ou use toalhas molhadas e compressas frias para reduzir a temperatura do corpo.
  6. Evite refeições pesadas e quentes: Opte por refeições leves e frias, como saladas, frutas e sanduíches, em vez de alimentos pesados e quentes que podem aumentar o calor do corpo.
  7. Monitore os sinais de superaquecimento: Esteja atento aos sintomas de superaquecimento, como tonturas, fraqueza, náuseas, dor de cabeça e pele vermelha e quente. Se sentir algum desses sintomas, procure um local fresco e beba água imediatamente.
  8. Mantenha-se informado sobre alertas meteorológicos: Esteja ciente de quaisquer avisos ou alertas de calor emitidos pelas autoridades locais e siga suas recomendações para se manter seguro durante a onda de calor.

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Fonte: Nacional

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