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Cresce número de emergências hospitalares ligadas a uso de energéticos

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Cresce o número de pacientes, muitos deles jovens, tratados em salas de emergências hospitalares por complicações ligadas ao consumo de bebidas energéticas fortemente cafeinadas, como Red Bull, Monster Energy e 5-Hour Energy, revelam novos dados federais dos Estados Unidos.

Os casos anuais em que pessoas procuraram hospitais por razões ligadas ao consumo de energéticos dobraram entre 2007 e 2011, o último ano para o qual há números disponíveis, revelou um relatório da Administração de Serviços de Abuso de Substâncias e Saúde Mental.

Em 2011 houve 20.783 casos relatados de procura de salas de emergência em que uma bebida energética foi citada como a causa principal ou fator que contribuiu para um problema de saúde; em 2007, tinham sido 10.068 casos.

Esses problemas, normalmente ligados ao consumo excessivo de cafeína, podem incluir ansiedade, dores de cabeça, arritmia cardíaca e ataques cardíacos.

O setor de energéticos, que no ano passado teve vendas estimadas em mais de US$10 bilhões, vem sendo alvo de atenção crescente após a revelação recente de que a FDA (agência americana que regula remédios e alimentos) teria recebido várias denúncias de mortes e ferimentos em que foram citadas as bebidas energéticas.

O fato de um produto ter sido citado num relatório da FDA não significa que o produto contribuiu para uma morte ou um ferimento, e os fabricantes de energéticos insistem que suas bebidas não encerram perigos.

Divulgado na quinta-feira, o novo relatório reflete estatísticas atualizadas que foram coletadas através da Rede de Aviso de Abuso de Drogas, um sistema do governo ao qual os hospitais informam as visitas às salas de emergência relacionadas ao consumo de drogas.

As visitas a hospitais relacionadas ao consumo de energéticos diminuíram ligeiramente de 2008 a 2009, período coberto no relatório anterior.

Mas os novos dados mostram que os casos voltaram a subir em 2010 e chegaram a um número recorde em 2011.

“O consumo de bebidas energéticas é um problema de saúde pública que vem crescendo, porque o consumo excessivo de cafeína pode levar a problemas médicos e comportamentais”, diz o relatório.

“Um conjunto crescente de evidências científicas documenta os efeitos adversos das bebidas energéticas para a saúde, especialmente para crianças, adolescentes e adultos jovens.”

Os dados mostram que o maior grupo de pacientes está na faixa dos 18 aos 25 anos. Dois terços dos pacientes tratados foram homens.

Os fabricantes de bebidas energéticas promovem seus produtos para adolescentes e jovens com imagens que exaltam os esportes radicais, rock e mulheres com pouca roupa.

Cerca de 42% das pessoas tratadas em setores de emergência para problemas ligados a bebidas energéticas tinham tomado as bebidas com álcool ou outras substâncias, como remédios para deficit de atenção. Como a cafeína, esses medicamentos são estimulantes.

Os fabricantes de energéticos alegam que seus produtos proporcionam estímulo físico e mental a quem os consome.

Mas há poucas evidências científicas de que as bebidas proporcionem qualquer coisa senão uma dose alta de cafeína, semelhante à que é encontrada numa xícara de café forte.

O relatório constatou que o número de pacientes mais velhos que apresentam complicações pelo consumo de energéticos também vem subindo, possivelmente devido a interações com outros medicamentos.

“Os profissionais de saúde podem desaconselhar o consumo de bebidas energéticas, explicando que os benefícios que as pessoas imaginam sentir se devem mais ao marketing dos fabricantes que a evidências científicas”, diz o relatório.

BARRY MEIER
DO “NEW YORK TIMES”

Fonte: Folha de São Paulo

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Milhares de indígenas marcham em Brasília

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Milhares de indígenas e apoiadores participaram, na manhã desta terça-feira (23), de uma caminhada pela área central de Brasília. A marcha faz parte da programação do Acampamento Terra Indígena (ATL) – mobilização que, anualmente, reúne milhares de participantes de centenas de etnias na capital federal e que começou, oficialmente, nessa segunda-feira (22). 

Este ano, o ATL está na 20ª edição. Segundo dirigentes da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), entidade organizadora do acampamento, a expectativa é atrair cerca de oito mil representantes de mais de 200 etnias, além de integrantes de organizações sul e centro-americanas e da Indonésia, superando os resultados anteriores.

Portando faixas e cartazes, os participantes deixaram o acampamento montado no Eixo Monumental, ao lado do Centro Ibero-Americano de Culturas (antigo Complexo Cultural da Funarte) por volta das 9 horas da manhã.

Demarcação

Após ocuparem parte da principal via de Brasília, os manifestantes seguiram sob sol forte em direção ao Congresso Nacional, a cerca de quatro quilômetros de distância. Acompanhados por um carro de som, o grupo pedia que o Estado brasileiro conclua os processos de demarcação dos territórios tradicionais indígenas e garanta os direitos constitucionais dos povos originários, como o acesso à saúde e educação de qualidade, entre outras reivindicações.

Muitos dos participantes exibiam pinturas corporais e usavam adereços tradicionais característicos de seus povos, mas, por força de um acordo com autoridades de segurança pública do Distrito Federal, foram orientados a não portarem lanças, bordunas e arcos e flechas durante a marcha.

“Esta é uma marcha de luta, de resistência, para reivindicarmos ao governo brasileiro, ao Estado, aos Três Poderes [Executivo, Legislativo e Judiciário], que avance em nossos direitos. Principalmente em relação à demarcação das terras indígenas”, disse Kleber Karipuna, um dos coordenadores-executivos da Apib, durante a caminhada.

Os manifestantes se aproximaram do Congresso Nacional pouco depois das 10h30 e ocuparam o gramado central do Eixo Monumental, onde se espalharam para acompanhar a transmissão da cerimônia que a Câmara dos Deputados realiza esta manhã, em homenagem aos 20 anos do Acampamento Terra Livre.  

Fonte: EBC GERAL

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Dia Nacional do Choro é celebrado no Rio

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Declarado patrimônio cultural imaterial do Brasil em fevereiro deste ano, o choro tem seu dia nacional celebrado nesta terça-feira (23). Para comemorar a data, é tradição a realização de uma roda musical inusitada no Rio de Janeiro.

Músicos e fãs do choro se reúnem na icônica Central do Brasil e embarcam em um trem com destino a Olaria, bairro da zona norte da cidade, que era reduto de Pixinguinha, um dos maiores representantes do gênero musical.

Dentro das composições, chorões (músicos que executam o choro) tocam canções do gênero surgido no Rio e tocado por várias gerações, como Carinhoso, de Pixinguinha e Braguinha.

Músicos mais novos

Organizador do Trem do Choro, que está em sua 11ª edição, Luiz Carlos Nunuka destaca que o estilo musical continua atraindo a atenção dos músicos mais jovens.

“Existe o interesse principalmente dos jovens [pelo choro]. O choro tem uma complexidade que a pessoa que aprende a tocá-lo realmente toca qualquer tipo de gênero musical”, explica Nunuka.

*Com informações de Cristiane Ribeiro, repórter do Radiojornalismo

Fonte: EBC GERAL

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Brasil deve enfrentar onda de calor no fim do mês; veja áreas afetadas

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Regiões da onda de calor
Climatempo

Regiões da onda de calor

O Brasil irá enfrentar uma nova onda de calor , prevista para o fim do mês de abril, segundo o Climatempo. Esta será a quarta onda de calor desde o início do ano, desta vez provocada por uma área de alta pressão na média atmosfera que atuará como um bloqueio, favorecendo a manutenção do ar seco e quente, resultando em altas temperaturas.

Essa massa de ar quente se acumulará sobre o Mato Grosso do Sul e Paraná, e lentamente migrará para o leste da região Sudeste do país entre o fim de abril e início de maio. Este sistema ficará praticamente estacionado sobre áreas do centro-sul brasileiro por vários dias, dificultando a chegada de frentes frias para o Centro-Oeste e Sudeste. Como resultado, o ar seco será mantido, e o ar quente será intensificado.

Capitais como Campo Grande, Cuiabá, Goiânia, São Paulo e Belo Horizonte devem observar uma elevação nas médias climatológicas durante o mês de abril.

Por exemplo, as médias de temperatura para o mês de abril nessas capitais devem ser em torno de:

  • • Campo Grande: 29ºC
  • • Cuiabá: 33ºC
  • • Goiânia: 31ºC
  • • São Paulo: 26.6ºC
  • • Belo Horizonte: 27.6ºC

Em especial, a onda de calor afetará a faixa central e oeste de São Paulo, noroeste do Paraná, Mato Grosso do Sul, Triângulo Mineiro e sul de Goiás, onde as temperaturas devem atingir ou superar os 35º C em vários pontos.

Além das tardes escaldantes, as noites também devem permanecer abafadas para esta época do ano, especialmente no Mato Grosso do Sul, Paraná e oeste de São Paulo, devido à circulação do ar quente próximo à transição de abril para maio.

Por outro lado, em áreas como Minas Gerais, partes do leste de São Paulo, Goiás e Distrito Federal, as temperaturas mínimas podem cair mais devido à subsidência e à falta de umidade no ar, resultando em uma grande diferença entre as temperaturas máximas e mínimas durante o dia.

Espera-se que esse padrão de calor persista em grande parte do centro-sul do Brasil até pelo menos o dia 2 de maio, com possibilidade de continuar além desse período.

Veja dicas para amenizar os impactos da onda de calor

  1. Mantenha-se hidratado: Beba bastante água ao longo do dia para evitar a desidratação. Evite bebidas com cafeína ou álcool, pois podem aumentar a desidratação.
  2. Use roupas leves e respiráveis: Opte por roupas de algodão ou outros tecidos leves e soltos que permitam a circulação de ar e ajudem a manter o corpo fresco.
  3. Evite atividades ao ar livre durante o pico de calor: Se possível, evite atividades ao ar livre durante as horas mais quentes do dia, geralmente entre as 10h e as 16h. Se precisar sair, use protetor solar e um chapéu de abas largas.
  4. Mantenha sua casa fresca: Mantenha as cortinas fechadas durante o dia para bloquear a entrada de luz solar direta. Use ventiladores ou ar condicionado, se disponíveis, para manter sua casa fresca. Considere passar algum tempo em locais com ar condicionado, como shoppings ou bibliotecas.
  5. Refresque-se com banhos ou compressas frias: Tome banhos frios ou use toalhas molhadas e compressas frias para reduzir a temperatura do corpo.
  6. Evite refeições pesadas e quentes: Opte por refeições leves e frias, como saladas, frutas e sanduíches, em vez de alimentos pesados e quentes que podem aumentar o calor do corpo.
  7. Monitore os sinais de superaquecimento: Esteja atento aos sintomas de superaquecimento, como tonturas, fraqueza, náuseas, dor de cabeça e pele vermelha e quente. Se sentir algum desses sintomas, procure um local fresco e beba água imediatamente.
  8. Mantenha-se informado sobre alertas meteorológicos: Esteja ciente de quaisquer avisos ou alertas de calor emitidos pelas autoridades locais e siga suas recomendações para se manter seguro durante a onda de calor.

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Fonte: Nacional

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