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Criança consegue na Justiça assistência à saúde para reavaliação de cirurgia em Rio Branco

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Magistrada compreendeu que deve ser imposta a obrigação ao Estado, pois a criança não dispõe de recursos suficientes para custear seu tratamento.

O Juízo da Vara da Infância e Juventude da Comarca de Cruzeiro do Sul deferiu a Ação Civil Pública do Processo n° 0800040-46.2017.8.01.0002, para determinar ao Estado do Acre que viabilize o encaminhamento de P. H. R. M. e de sua mãe G.R.B. para Rio Branco, com o objetivo de realizar retorno e reavaliação de cirurgia.

A juíza de Direito Evelin Bueno, titular da unidade judiciária, assinalou estarem presentes os requisitos que autorizam a concessão da medida de antecipação de tutela pleiteada, pois se trata da saúde de uma criança de um ano e nove meses de idade e está demonstrado o perigo na demora do atendimento da demanda e as possíveis consequências de difícil reparação.

A decisão, publicada na edição n° 5.863 do Diário da Justiça Eletrônico (fl. 90), da última quarta-feira (19), garantiu a assistência à saúde por meio da disponibilização de passagens e pagamento de diárias no prazo de 20 dias, via Tratamento Fora de Domicílio (TFD), sob pena de multa diária no valor de mil reais.

Entenda o caso

O Ministério Público do Estado do Acre ajuizou medida de proteção, a fim de assegurar ao infante o seu encaminhamento para retorno médico. A criança foi diagnosticada com colostomia (estoma intestinal), o que resultou na realização de procedimentos cirúrgicos que carecem de reavaliação, para que se ateste a necessidade de nova cirurgia.

O Parquet narrou que o paciente teve alta em abril de 2016 e a prescrição médica determinava retorno em três meses para o devido acompanhamento e reavaliação, no entanto, o TFD local não disponibilizou o encaminhamento, pois a médica especialista encontrava-se afastada de suas funções.

Decisão

Cotejando os autos, a titular da unidade judiciária observou ser possível o deferimento da medida, tendo em vista que restou demonstrada a necessidade da parte autora em realizar o tratamento de anomalia com urgência, “vez que seu estado de saúde é sensível e considerando ainda sua pouca idade, podendo piorar seu quadro acaso não receba o devido acompanhamento”.

Desta forma, o entendimento da magistrada compreendeu que deve ser imposta a obrigação ao Estado, pois a criança não dispõe de recursos suficientes para custear seu tratamento e ainda que o demandado é sabedor da situação do menor, uma vez que foi o responsável pela fase inicial do tratamento médico.

O tratamento não é disponível no município que esta família reside. “A prova das alegações e sua verossimilhança é perfeitamente aferida por meio dos documentos que instruem a peça vestibular, os quais demonstram estreme de dúvidas a necessidade da criança em ser imediatamente encaminhada para continuidade no tratamento, que somente é feito fora do domicílio do menor”, asseverou Bueno.

Dessa forma, vê-se clara a irresponsabilidade do demandado quanto a não observância das necessidades de saúde do paciente do caso em tela, podendo acarretar sérios danos ao menor. “Não se faz necessário repisar que a saúde de crianças e adolescentes consiste em prioridade no ordenamento jurídico pátrio, não devendo o demandado se apoiar no fundamento de falta de médico especialista para se eximir de sua responsabilidade”.

A decisão apontou ainda outras possibilidades para o atendimento da demanda pelo Ente Público estadual. “Certo se faz providenciar o necessário para a continuidade adequada do tratamento que é imprescindível para a saúde e, consequentemente, para a vida da criança, seja com TFD fora do Estado ou com contratação de mais médicos especialistas no assunto, considerando que não deve se tratar de doença isolada que acomete somente o infante”, concluiu a juíza de Direito.

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Gene Diniz destaca medida que beneficia militares e bombeiros do Acre

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Durante a sessão ordinária realizada nesta terça-feira (16) na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), o deputado Gene Diniz (Republicanos) fez um pronunciamento para expressar sua gratidão ao governo e à Procuradoria Geral do Estado (PGE) pela concessão da quebra de interstício aos militares e bombeiros militares do Acre.

Diniz explicou que a quebra de interstício se refere ao tempo que os militares passam em um determinado posto ou graduação antes de serem promovidos. Ele ressaltou que, muitas vezes, os policiais enfrentam longos períodos sem promoção devido à falta de vagas disponíveis.

“Com o Decreto 11.453, os militares que completaram a metade do seu interstício terão a oportunidade de serem promovidos, desde que haja vaga no posto superior”, disse. O deputado enfatizou também que essa medida proporcionará uma maior agilidade nas promoções e reconheceu o esforço do governo e da equipe da PGE em viabilizar essa conquista para os profissionais da segurança pública.

Gene Diniz expressou sua gratidão ao pessoal da Secretaria de Estado de Governo (SEGOV) e à doutora Janete, da PGE, pelo empenho e dedicação no processo que resultou na quebra de interstício. Ele destacou que essa medida representa um avanço significativo nas condições de trabalho e na valorização dos militares e bombeiros militares do Acre.

Por fim, o deputado reiterou seus agradecimentos e ressaltou a importância da medida para os profissionais da segurança pública. “A quebra de interstício proporciona uma progressão mais justa e rápida nas carreiras dos militares e bombeiros, garantindo reconhecimento e valorização pelo serviço prestado à sociedade acreana”, finalizou.

Texto: Andressa Oliveira

Foto: Sérgio Vale

Fonte: Assembleia Legislativa do AC

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Pedro Longo destaca audiência pública sobre segurança no Vale do Juruá e solução do tema do IGESAC

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Na manhã desta terça-feira (16), durante a sessão ordinária da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), o deputado Pedro Longo (PDT) abordou em seu discurso dois temas de relevância para o estado. Um deles foi sobre a importância da audiência pública que ocorrerá na próxima sexta-feira (19), focada em discutir formas de aprimorar a segurança pública na região do Vale do Juruá, especialmente em Cruzeiro do Sul e nos municípios circunvizinhos.

Longo ressaltou a presença confirmada de autoridades da Secretaria de Segurança Pública, Polícia Militar e Polícia Civil, e expressou o desejo de que a audiência resulte em respostas concretas para as demandas da população local. “Nós esperamos que essa reunião não seja só um debate, mas que efetivamente sejam trazidas respostas concretas às demandas da população”.

Além disso, o deputado enfatizou a satisfação em relação à solução definitiva do tema do Instituto de Gestão de Saúde do Acre (IGESAC). Ele celebrou o trânsito em julgado da decisão que confirmou a validade da legislação aprovada pela Aleac, garantindo a preservação dos contratos de 800 famílias.

Longo também parabenizou o Ministério Público pela sensibilidade em não apresentar mais recursos sobre o assunto e destacou o papel do Tribunal de Justiça na validação da legislação.

Texto: Andressa Oliveira

Foto: Sérgio Vale

Fonte: Assembleia Legislativa do AC

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Edvaldo Magalhães denuncia má qualidade de carne em merenda escolar e alega interferência política na gestão educacional

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Durante a sessão desta terça-feira (16) na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), o deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) fez uma denúncia sobre a qualidade da carne utilizada na merenda escolar, exibindo um vídeo que mostra imagens da má qualidade do alimento destinado às instituições de ensino público.

Em seu discurso, o parlamentar destacou a situação alarmante enfrentada pelos estudantes, evidenciando a presença de grandes quantidades de pele e carne de má qualidade. Ele ressaltou que essa não é uma situação isolada, mas sim recorrente em diversas escolas do estado.

Além da questão da qualidade da merenda, Edvaldo Magalhães também levantou preocupações sobre interferências políticas na gestão educacional. Ele mencionou o afastamento da diretora de uma escola após a divulgação de um vídeo onde é mostrado o tipo de alimento que foi enviado para ser servido para os estudantes, ressaltando que a sindicância que resultou no afastamento só foi instaurada após a repercussão do caso.

O deputado criticou o que chamou de “intervenção antidemocrática nas escolas”, argumentando que as ações visam desviar a atenção dos verdadeiros problemas enfrentados na educação e colocar a culpa em profissionais como professores e merendeiras.

Edvaldo Magalhães concluiu seu discurso afirmando que retomará o tema em breve, reforçando seu compromisso em buscar soluções para garantir uma educação de qualidade no estado do Acre.

“O que está se fazendo é uma intervenção antidemocrática nas escolas, para se livrar e tentar botar a falha em professores, em merendeiras, em servente sobre o desvio de merenda, quando a gente sabe que o desvio é em outro lugar, é de outra forma e envolve outros personagens. Fico por aqui por enquanto, mas sobre este tema eu retomarei logo mais”, afirmou.

Texto: Andressa Oliveira

Foto: Sérgio Vale

Fonte: Assembleia Legislativa do AC

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