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Descaso da União com as fronteiras implica nos indicadores de violência no Acre, diz secretário

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Esta semana o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, propôs fechar a fronteira do Brasil com o Paraguai para evitar o tráfico de armas. A Bolívia também foi citada. Questionado nesse sentido, o secretário de Segurança Pública do Acre, Coronel Paulo César, informou ao ac24horas que, de fato, o grande problema dos indicadores de violência predominantes hoje ocorre justamente por falta de controle da União para com suas as fronteiras, especialmente a Bolívia e o Peru.

Paulo César já discursou no Colégio Nacional de Secretários de Segurança e tratou diretamente com o presidente da República, Jair Bolsonaro, sobre a questão das fronteiras abertas no Acre. Para o secretário, a violência que incide em regiões como esta, em estados com relevante rota de tráfico no país, também é uma responsabilidade do governo federal e deve ser um assunto debatido por todas as esferas do poder público. O gestor vê como incompetência o descumprimento do papel da União de defender a soberania e controlar o trânsito alfandegário entre o estado com países fronteiriços.

“O controle efetivo alfandegário é essencial para qualquer estado que pretende manter sua soberania e ter controle alfandegário. Não podemos culpar somente a União, mas essa deficiência no papel na defesa da fiscalização alfandegária impacta de forma significativa na criminalidade do país”, afirma César.

Como exemplo de que as fronteiras completamente livres e desprovidas de fiscalização implicam na garantia da segurança no Acre e no restante do país, o gestor alerta que o Brasil não é o grande produtor de armas, nem de entorpecente. “A maioria das armas utilizadas por organizações criminosas no país não são armas de fabricação nacional. Os principais insumos do narcotráfico, a cocaína e a maconha, apesar de terem produção no país, vêm de fontes provenientes de países andinos”, esclarece.

O secretário ressalta que deve haver melhor controle das fronteiras acreanas para que o índice de criminalidade possa reduzir significativamente. “Temos buscado parceria com a secretaria Extraordinária de Operações Integradas do Ministério da Justiça para realizar operações nesse sentido. Além de parcerias com a Polícia Federal”, garante.

Segundo César, a resolução do problema é relativamente simples, uma vez que em determinados lugares da Bolívia, por exemplo, já existe um rigoroso processo para circulação no território nacional, com necessidade de autorização e controle de autoridades, juntamente ao Exército. “No Brasil não tem nada disso. As pessoas chegam aos grandes centros do país, cruzam o Brasil sem nenhum controle de fronteira”, diz o secretário.

O Acre ainda possui um agravante: não dispõe de base aérea, nem fiscalização da marinha nas vias fluviais, destinados ao papel de controle de entrada em território local. “Esses detalhes demonstram descaso da União com relação à soberania. Precisamos de abordagens constantes”, alerta o gestor.

Paulo César destaca que não é favorável ao fechamento total de fronteira, pois vai contra a política de relações internacionais, “mas o Brasil precisa de uma postura firme com relação ao controle de fronteira. É necessário”.

Desde a última quinta-feira, dia 26, equipes da Segurança Pública do Acre estão com o CIOPAER e integrantes do GEFRON cumprindo missões nos municípios de Marechal Thaumaturgo e Mâncio Lima. Ações que irão, segundo o secretário, subsidiar futuras operações de combate aos crimes de fronteira. “Porém esta missão não nos pertence e consumirá uma parcela significativa de nossos parcos recursos”, lamenta Paulo César.

É provável, segundo o gestor, que os indicadores de violência não reduzam, caso não haja uma contrapartida do governo federal quanto ao problema de efetivo nas fronteiras e no controle de deslocamentos.

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Desemprego sobe pelo segundo mês seguido e atinge 8,5 milhões de brasileiros em fevereiro

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Taxa de desocupação chegou ao menor nível para o trimestre encerrado em fevereiro desde 2015, segundo dados da Pnad

A taxa de desemprego no Brasil subiu pelo segundo mês seguido e chegou a 7,8% no trimestre encerrado em fevereiro. Os dados são da Pnad Contínua(Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), divulgada nesta quinta-feira (28) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

A pesquisa mostra que 8,5 milhões de brasileiros não ocupam uma vaga de trabalho.

Segundo o IBGE, a quantidade de pessoas desempregadas teve uma alta de 4,1% na comparação trimestral, o que equivale a mais 332 mil pessoas buscando uma ocupação.

Mesmo crescendo, o número de desocupados ainda ficou 7,5% abaixo do registrado no mesmo trimestre móvel de 2023 (9,2 milhões de pessoas).

A massa de empregados com carteira de trabalho no setor privado chegou a 38 milhões, sem variação significativa na comparação trimestral. Esse número inclui os trabalhadores domésticos.

Segundo Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas Domiciliares do IBGE, as categorias em que ocorreram as dispensas “têm predomínio de trabalhadores informais. Isso ajudou a manter estável o contingente de empregados com carteira assinada”.

Já o número de empregados sem carteira no setor privado (13,29 milhões) ficou estável no trimestre. Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, houve um crescimento de 2,6%.

Salário médio do brasileiro

Os brasileiros empregados recebem, em média, R$ 3.110 — uma alta de 1,1% no trimestre e de 4,3% na comparação anual. O valor é o maior desde o trimestre encerrado em novembro de 2020.

A analista acredita que as atividades que envolvem os profissionais do setor de alojamento e alimentação ficaram aquecidas nos meses de dezembro a fevereiro, “mesmo para os trabalhadores informais do setor, contribuindo para essa alta da renda”.

A massa de rendimento mensal real totalizou R$ 307,2 bilhões em fevereiro de 2024, um novo recorde para a série histórica iniciada em 2012. O número cresceu 6,7% quando comparado com o ano anterior.

Desalentados e subutilização

A população desalentada registrou 3,7 milhões, com alta de 8,7% na comparação trimestral, o equivalente a mais 293 mil pessoas nessa condição.

Foi a primeira alta desse contingente desde o trimestre móvel encerrado em abril de 2021, quando o número de pessoas desalentadas chegou a 5,9 milhões, durante a pandemia de Covid 19.

Essa categoria é classificada como todos aqueles com mais de 14 anos que estavam fora do mercado de trabalho e não haviam realizado busca efetiva por uma colocação.

Já a taxa de subutilização, que calcula o percentual de desocupados, subocupados por insuficiência de horas trabalhadas, e a força de trabalho potencial, ficou em 17,8%. A população subutilizada (20,6 milhões de pessoas) cresceu 3,4% (ou mais 675 mil pessoas) no trimestre e recuou 4,5% (ou menos 963 mil pessoas) no ano.

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Polícia Rodoviária Federal informa pontos de alagamentos na BR-364 em Rondônia

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A Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Rondônia informa que, na tarde desta quinta-feira (28), foram registrados pontos de alagamentos, decorrentes de chuvas isoladas, em alguns trechos da BR 364.

A PRF recomenda que os veículos não tentem realizar a travessia em trechos que estejam comprometidos pelo excesso de água na via.

Pontos de alagamentos (BR 364):

km 486 (Ariquemes/RO) Pare e siga. Apenas veículos de carga estão autorizados a passar.

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“Matador do presídio” passa a ser réu por duplo homicídio

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Ao receber a denúncia o Juiz da 2ª Vara do Tribunal do Júri e Auditor Militar, Alesson Braz, escreveu que materialidade e os indícios de autoria, evidenciam-se pelos depoimentos das testemunhas, boletim de ocorrência e pelos interrogatórios.

Com a decisão, Marcelo Maia da Costa e Jonas Santos passaram a ser réus por um duplo homicídio ocorrido no presídio Francisco de Oliveira Conde.

O crime aconteceu na manhã de 26 de janeiro deste ano no Pavilhão “K”.

Antônio Gedenilson Simplício da Mota, de 48 anos e, o enteado dele, Diego Lopes Nascimento de 25 anos, foram assassinados a golpes de estoques.

Quando foram interrogados na Delegacia de Flagrantes, a Marcelo Maia e Jonas Santos confessaram a autoria do crime.

Marcelo Maia é considerado uma espécie de “matador do presídio”.

Marcelo Maia é considerado uma espécie de “matador do presídio”.

Foi o terceiro homicídio praticado pelo detento, no interior do maior complexo penitenciário do estado.

Em 31 de agosto do ano passado, ele e o comparsa Rafael da Silva Campos, assumiram o assassinato de outro detento.

Edvan da Silva Dias, foi assassinado a golpes de estoque.

O crime, também aconteceu no banho de sol do Pavilhão “K”, praticamente no mesmo local, onde Antônio Gedenilson e Diego Lopes, foram mortos.

Marcelo Maia e Jonas Santos terão o prazo de dez dias para responder à acusação.

Jonas Santos passou a ser réu por um duplo homicídio, junto com Marcelo.

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