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Acre

“Dilma está sitiada, pensa que governa o Brasil, mas não governa” – VEJA VÍDEO

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Senador tucano vir ao Acre ainda em 2015 para agradecer votação em 2014, quando disputou a presidência da República e obteve no Estado a segunda maior votação proporcional do País

Senador Aécio Neves (PSDB) concede entrevista à equipe da Contilnet.

Senador Aécio Neves (PSDB) concede entrevista à equipe da Contilnet.

Uma das principais lideranças da oposição no País, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) afirma que a crise política deixou a presidente Dilma Rousseff (PT) sitiada e sem condições de governar, repassando para seu vice, Michel Temer, a condução das relações do Executivo com o Congresso. ”A presidente Dilma pensa que governa, mas ela não governa mais o Brasil”, disse o presidente do PSDB. “O Brasil tem hoje uma presidente sitiada, que só pode ir a público com claques muito bem organizados, que a protejam.”

O senador recebeu ContilNet para esta entrevista onde analisa o atual momento do Brasil e do Acre. Ainda este ano o senador virá ao Estado para agradecer a votação obtida no ano passado, quando disputou a presidência da República. No Acre, Aécio Neves teve a segunda maior votação proporcional do País.

Ao comentar a declaração do ex-presidente Fernando Henrique de que o mais prudente seria Dilma renunciar ao cargo, Aécio Neves afirmou que o PSDB não adotará nenhuma medida contra a petista que não esteja dentro da Constituição.

O ex-deputado Marcio Bittar foi citado várias vezes por Aécio como sendo uma liderança muito respeitada em Brasília, e com prestígio junto ao PSDB nacional para futuros embates eleitorais. “A Marina mesmo dizia que em campanhas políticas você às vezes perde ganhando, que eu acho que foi o caso do Márcio”, disse o tucano ao se referir a Bittar.

Veja a entrevista completa:

ContilNet – O ex-deputado federal Márcio Bittar informou recentemente que muito em breve o senhor visitará o Acre. Qual o objetivo desta ida ao Estado?

Aécio Neves – Eu tenho andado por todo o Brasil, fazendo o que chamamos de “Caravana da Gratidão”, agradecendo pela força, pelo apoio, pela confiança e pela solidariedade que tive, inclusive quero agradecer ao Acre, pois sei das lutas que a oposição tem enfrentado e os resultados que tivemos lá, inclusive para presidente da República. Alegro-me muito em saber que, por pouco, o Márcio Bittar não venceu lá, nosso companheiro de equipe. Isso é uma demonstração de que o Acre despertou e tenho certeza de que no futuro teremos vitórias ainda mais amplas. Mas minha intenção é, aceitando o convite do Márcio e dos outros companheiros do PSDB, agradecer o apoio que tive, olhar para o futuro e dizer que continuamos acreditando nas mesmas coisas, como da última vez que estive no Acre na nossa caminhada eleitoral, acreditando  num Brasil mais justo, mais solidário, mais eficiente e mais ético.

Qual sua opinião com relação às políticas de desenvolvimento voltadas para a Amazônia, que é uma das regiões com os piores índices de desenvolvimento econômico e social?

O que estamos percebendo é que mesmo com políticas bem elaboradas, adequadas e debates amplos, elas acabam perdendo sua capacidade de alterar e impactar a vida das pessoas, quando o governo não planeja. O que nós temos hoje no Brasil, infelizmente, é um governo que planejou muito pouco, que concentrou recursos de forma exorbitante no poder central. Hoje nós temos as regiões, os Estados, os municípios imensamente dependentes da boa vontade do governo federal, além de todas as irresponsabilidades cometidas que levaram ao enorme desequilíbrio fiscal, e hoje o governo chama os trabalhadores, a população mais humilde do Brasil para pagar essa conta – políticas necessárias de investimentos, infraestrutura, ampliação de políticas sociais, avanços nas próprias questões ambientais, dando uma compensação à contribuição dessa região – ficam todas no conjunto das boas intenções. Na verdade, quando um governo fracassa, como fracassou o governo do PT, exatamente aquelas regiões que mais dependem das transferências de recursos são as primeiras a serem impactadas. O Brasil só será o Brasil que nós queremos quando houver uma descentralização efetiva dos tributos e quando o planejamento não for uma determinação do poder central. Quando a medida, o projeto de desenvolvimento de determinada região for algo que surja naquela região e ela própria readquira a capacidade de viabilizar esses projetos, é o que não acontece hoje no Brasil.

Confira o vídeo da entrevista com Aécio Neves:

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso declarou recentemente que a renúncia de Dilma seria uma atitude necessária. O senhor também pensa assim?

Para nós, do PSDB, a saída, o desfecho para essa gravíssima crise na qual o governo do PT mergulhou o Brasil será sempre dentro da Constituição. Quaisquer alternativas que sejam buscadas, elas têm que, obviamente, preservar o que determina a lei. A renúncia, quando dita pelo ex-presidente Fernando Henrique, é considerada um gesto de grandeza. Talvez porque, de alguma forma, gerasse menos problemas na sua sequência, geraria menos reações. Mas, eu acredito que essa não é uma medida que hoje passa pela cabeça do PT, mas fica aí uma contribuição do ex-presidente Fernando Henrique. Mas qualquer caminho, seja a própria sobrevivência do governo da presidente – que a cada dia consideramos mais difícil –  seja uma saída via Tribunal de Contas da União, via Tribunal Superior Eleitoral, todas elas, na verdade, preservam o que determina a lei. Todos os brasileiros têm que cumprir a legislação, em especial a presidente da Republica. Por isso hoje temos que estar com os nossos olhos voltados para o Tribunal de Contas, para que ele não sofra qualquer tipo de constrangimento, para o Tribunal Superior Eleitoral, para que lá também, as denuncias que chegarem sejam devida e adequadamente discutidas para absorver ou condenar. Nós não condenamos previamente a presidente da República, mas o que reafirmamos é que os indícios são muito fortes e justificam a análise, seja pelo TSE ou pelo Tribunal de Contas, de delitos eventualmente cometidos.

O senhor acredita que o PT e o governo souberam interpretar o recado que o povo deu nas manifestações do dia 16 de agosto?

Lamentavelmente, não. Lamentavelmente nós temos um governo e uma presidente da República absolutamente distante da realidade. Na verdade, o Brasil tem hoje uma presidente sitiada, que só pode ir a público com claques muito bem organizados, que a protejam. Nós todos assistimos a um vídeo que circulou muito nos últimos dias, em que o grande presidente da Câmara, Ulisses Guimarães, no momento em que se aproximava o impeachment de Collor, ele dizia: “Collor pensa que governa o Brasil, mas não governa mais”. A presidente Dilma pensa que governa, mas ela não governa mais o Brasil. Ela terceirizou a condução da economia para alguém que pensa diametralmente o oposto de tudo que ela pensou e praticou em toda sua vida. Delegou a condução da política para o vice-presidente que por ela foi desprezada durante todos os seus quatro anos, e agora a agenda que deveria esta sendo proposta pelo governo é proposta pelo senador Renan ou por setores do Senado Federal. Portanto, a presidente da República cada vez mais se afasta das condições mínimas de governabilidade, e isso é extremamente grave.

Aécio ao lado do ex-deputado Marcio Bittar e jornalista Wania Pinheiro

Aécio ao lado do ex-deputado Marcio Bittar e jornalista Wania Pinheiro

Como o senhor vê o comportamento da Marina Silva diante das manifestações, da crise econômica e da situação que o País vive hoje?

Eu tenho um enorme respeito pessoal pela Marina. Estive com ela inúmeras vezes na campanha, no segundo turno ela esteve ao nosso lado e a Marina tem sido muito respeitada pelas suas convicções, eu não busco trazer para as minhas ideias aqueles que têm ideias próprias e consolidadas. O que posso dizer é que continuo compreendendo que o que o papel de Marina para a política brasileira é muito importante.

O senhor acredita que a chapa de oposição ao governo do PT, no Acre, na eleição de 2014, com Aécio Neves e Márcio Bittar, poderá se repetir em 2018?

Esta é uma possibilidade que vai depender muito dos nossos companheiros. Márcio fez uma belíssima campanha. Ele, além de um grande líder político,  é um amigo pessoal e querido que tenho, era de uma das eleições que eu mais esperava e torcia. Com todas as dificuldades financeiras, estruturais, com a máquina federal e estadual contra, tiveram um resultado extraordinário. A Marina mesmo dizia que em campanhas políticas você às vezes perde ganhando, que eu acho que foi o caso do Márcio, ou ganha perdendo. Então eu acho que o Márcio tem ainda uma contribuição extraordinária para dar à política do Acre, à política nacional, porque aqui em Brasília ele também é uma liderança extremamente respeitada. O seu destino, obviamente, ele vai saber conduzir e seus companheiros estarão sempre prontos, em especial, para apoiá-lo.

Deixe uma mensagem para o povo acreano.

É uma alegria enorme me dirigir a todos os acreanos, das várias regiões do Estado e para dizer sempre muito obrigado, muito obrigado pela confiança, muito obrigado pela capacidade que vocês me deram e acho que de alguma forma também tiveram, de sonhar, de sonhar com um Brasil diferente, de sonhar com governos onde o discurso, a palavra empenhada seja a palavra praticada, onde a verdade volte a reger as nossas ações. Dificuldades nós todos teremos, mas infelizmente eu acho que os acreanos hoje, assim como milhões de brasileiros, de todas as partes do País, se sentem enganados, lesados por um discurso que na verdade desconhecia a realidade pela qual passávamos e fez com que fossem adiadas a tomadas de decisões que seriam extremamente importantes para o País. Exatamente, no momento em que o PT dá importância quase que exclusivamente à eleição e não ao Brasil, isso faz com que a situação se agrave e se agrave profundamente e hoje nós estejamos vivendo um colapso na economia, um crescimento negativo que vai ultrapassar 2%, com desemprego recorde na nossa história democrática, com inflação já chegando aos 10%, com a perda real de renda dos trabalhadores, juros na estratosfera, hoje mais de 50 milhões de brasileiros estão com prestações atrasadas há pelo menos 90 dias. Tudo isso obra da irresponsabilidade e da incompetência do governo do PT. Mas o Brasil é muito maior do que isso e nós vamos estar aqui vigilantes para impedir novas maldades do PT contra os brasileiros, principalmente os que menos têm e dentro de algum tempo, e espero que não seja muito, vai chegar o momento de nós reconciliarmos o Brasil com um governo que reúna eficiência e ética, coragem e capacidade de fazer acontecer e essas são as principais marcas do PSDB.

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Professores da Ufac rejeitam proposta do Governo Federal e discussão sobre greve é antecipada

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Após rejeição de docentes, discussão foi adiada para a próxima segunda-feira (29)

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Acre

Acre já registra mais de mil casos de malária em 2024

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Equipe técnica da Sesacre já está traçando uma visita técnica em conjunto com o Programa Nacional de Controle Malária do Ministério da Saúde Foto: Arquivo

No Dia Mundial da Luta Contra a Malária, celebrado em todo o mundo nesta quinta-feira, 25, dados registrados pela Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) revelam que, em 2022, foram notificados 6.139 casos da doença e, em 2023, 5.204 casos, o que representa uma redução de 15,2% das ocorrências no estado.

De acordo com o Departamento de Vigilância em Saúde da Sesacre, os municípios com maior incidência da enfermidade se encontram no Vale do Juruá: Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima e Rodrigues Alves. Nos três primeiros meses de 2024, foram confirmados 1.042 casos. Desses, 95,3% foram registrados nesses municípios.

O Acre está entre os estados com as maiores taxas da doença, representando 3,9% do total de número de casos de malária registrados na região amazônica em 2023. “Por isso, o Estado aderiu ao Plano Nacional de Eliminação da Malária, que prevê a extinção da doença no território brasileiro até 2035”, declarou o chefe da Divisão de Vigilância Ambiental em Saúde da Sesacre, Júnior Pinheiro.

Apesar de potencialmente fatal, a malária é uma doença curável e evitável. É causada por parasitas inoculados por meio da picada de fêmeas do mosquito Anopheles infectadas, também conhecidos como mosquito-prego. Existem cinco espécies de parasitas que causam malária em humanos; entre elas, o Plasmodium falciparum e o Plasmodium vivax representam a maior ameaça.

Sintomas

Os sintomas mais comuns são: calafrios, febre alta (no início contínua e depois com frequência de três em três dias), dores de cabeça e musculares, taquicardia (aumento dos batimentos cardíacos), aumento do baço e, por vezes, delírios. No caso de infecção por Plasmodium falciparum, também existe uma chance em dez de se desenvolver o que se chama de malária cerebral, responsável por cerca de 80% dos casos letais da doença. Além dos sintomas correntes, aparece ligeira rigidez na nuca, perturbações sensoriais, desorientação, sonolência ou excitação, convulsões, vômitos e dores de cabeça, podendo o paciente chegar ao coma.

Transmissão

O protozoário é transmitido ao homem pelo sangue, geralmente pela picada da fêmea do mosquito Anopheles infectada por Plasmodium ou, mais raramente, por outro tipo de meio que coloque o sangue de uma pessoa infectada em contato com o de outra sadia, como ocorre no compartilhamento de seringas (comum no caso de usuários de drogas), transfusão de sangue ou da mãe para o feto, na gravidez.

Tratamento

Em geral, após a confirmação da malária, o paciente recebe tratamento em regime ambulatorial, com medicamentos que são fornecidos gratuitamente em unidades do Sistema Único de Saúde (SUS). Somente os casos graves devem receber hospitalização imediata.

O tratamento indicado depende de alguns fatores, como a espécie do protozoário infectante, a idade do paciente e condições associadas, como gravidez e outros problemas de saúde, além do nível de gravidade da doença.

Prevenção

Medidas de prevenção individual: uso de mosquiteiros impregnados ou não com inseticidas, roupas que protejam pernas e braços, uso de repelentes e telas em portas e janelas.

Medidas de prevenção coletiva: drenagem, obras de saneamento para eliminação de criadouros do vetor, aterros, limpeza das margens dos criadouros, modificação do fluxo da água, controle da vegetação aquática, melhoria da moradia e das condições de trabalho e uso racional da terra.

Fontes:

Fundação Oswaldo Cruz

Ministério da Saúde. Saúde de A a Z

Organização Mundial da Saúde

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Prefeito participa do Fórum Norte e Nordeste da Indústria da Construção, em Rio Branco

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O prefeito de Rio Branco participou, nesta quinta-feira (25),do Fórum Norte e Nordeste da Indústria da Construção, que é realizado no auditório da Federação das Indústrias do Estado do Acre (Fieac). O encontro reúne especialistas do setor, autoridades políticas e empresários, onde são discutidos propostas para o avanço da construção civil nessas regiões. O evento ocorrerá durante dois dias na capital acreana.

No primeiro dia foram abordados temas relacionados aos desafios enfrentados pelo setor, a importância da construção civil para a primeira infância, as articulações entre o governo federal e as secretarias de habitação dos estados, além de destacar o papel do Acre na integração regional com os países vizinhos e o apoio do Sebrae para aumentar a produtividade do setor.

“Estamos reunidos num grande debate sobre como desenvolver a região Norte-Nordeste. A engenharia está presente através dos presidentes dos CREAs, dos estados da região norte-nordeste, que juntamente com a Federação Nacional da Indústria da Construção estão aqui nesse debate de trazer a discussão, identificar os desafios e propor as melhores soluções para o desenvolvimento dessas duas regiões, com a participação da prefeitura, grandes obras que trazem melhorias para a nossa população, na infraestrutura, na mobilidade e na habitação também”, explicou a presidente do CREA/AC.

Bocalom: “A construção civil gera grande número de empregos” (Foto: Evandro Derze/Assecom)

O prefeito de Rio Branco falou sobre a importância do Fórum na capital e lembrou do avanço da construção civil nos últimos três anos.

“Aqui em Rio Branco, a construção civil, as empresas da construção civil, estão felicíssimas pelo trabalho que a prefeitura vem fazendo, pelas gerações de oportunidades que a Prefeitura de Rio Branco vem criando, com tantas obras que nós estamos lançando e continuamos lançando de construção civil aqui. Sabemos que a construção civil é onde gera o maior número de empregos e principalmente empregos onde as pessoas não têm muita qualificação técnica. Então, isso é muito importante, porque significa que as pessoas podem levar o dinheirinho para casa para comprar a sua comida e botar na mesa, com dignidade.”

O presidente do CREA da Paraíba Renan Guimarães, falou da importância da troca de experiência entre os participantes do evento.

“O Fórum Norte-Nordeste veio realmente para ficar. Acredito que ele vai elevar a construção civil em todos esses estados e aí consequentemente nós vamos ter frutos, no futuro, que vão alavancar a engenharia e toda essa construção a qual rege economicamente nosso setor. É uma troca de ideias, de experiência. É poder trazer a realidade de cada estado. Uma pauta única. Então é muito importante agregar esse valor e esse conhecimento.”

Fonte: Prefeitura de Rio Branco – AC

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