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Economia do Acre está entre as três piores do pais, diz IBGE

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Jairo Carioca

Definitivamente não vivemos em uma Suíça, como ostenta o governador do Acre, Sebastião Viana, para autoridades europeias e latino americanas que visitam o estado. De acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), o Acre cresceu 4,4%, mas continua entre as três piores economia do país, ao lado de Roraima e Amapá , em relação ao produto interno bruto. Os resultados foram apresentados nesta segunda-feira (28) no Atlas: Contas Regionais do Brasil 2010 – 2014.

O PIB Brasil  em 2014 foi de R$ 5,8 trilhões contra R$ 5,32 trilhões em 2013. O maior PIB registrado entre as federações foi o de São Paulo (R$ 1,86 trilhão) seguido pelo Rio de Janeiro e Minas Gerais. O PIB de Rio Grande do Sul voltou a ser a quarta economia nacional, posição que tinha perdido para o Paraná em 2013. No sentido contrário, os três piores estados da economia brasileira são: Roraima, Amapá e o Acre, todos da região norte.

tabela-do-pib-2014Pecuária foi o setor que mais contribuiu para a economia do Acre
De acordo o instituto, em 2014, o Brasil cresceu 0,5% em volume quando comparado ao ano de 2013. O valor adicionado bruto teve elevação de 0,5% e os impostos líquidos de subsídios sobre os produtos aumentaram 0,8%. Este crescimento foi impulsionado pela Agropecuária que cresceu 2,8%, sendo que a Agricultura, inclusive apoio à agricultura e à pós-colheita 3,9%; a Produção florestal, pesca e aquicultura 2,1%; e a Pecuária, inclusive apoio à pecuária 0,3%.

pib-boiCom um rebanho acima de 2,8 milhões de cabeças de gado, a pecuária foi quem mais contribuiu de acordo com o estudo do IBGE com a economia do estado. O setor apresenta a melhor variação positiva com relação ao valor adicionado bruto, saiu de 0,7% em 2010 e repetiu 0,8% de participação em 2013 e 2014.

A pecuária de corte é a atividade com maior expressão econômica do setor agropecuário do estado do Acre, representando aproximadamente 40% do valor bruto da produção. O aumento de animais abatidos também aumentou em mais de 183,2% no sistema intensivo.

A projeção para 2031, sob o cenário tendencial indica que o estado passará a ter aproximadamente 4 milhões de cabeças de gado bovino, com uma produção de 6,79 @/ha/ano e uma lotação de 1,38 UA/há. As áreas de pastagens passarão de 1,56 milhões de hectares em 2012 para 2 milhões ha em 2031.

Em segundo lugar vem a produção florestal, pesca e aquicultura com 0,5% de participação nos últimos três anos no PIB Estadual. Esse é outro dado que vai de encontro ao que o governo do Acre divulgou nos últimos anos, mostrando esse setor, como a “nova economia do Acre”. O estado zera quando o assunto é extrativismo, dado que ilustra os resultados do setor industrial. A contribuição foi pífia até na indústria de transformação.

A agricultura que elevou a participação dos estados melhores colocados no ranking teve o pior desempenho em 2011, com 0,3 e se mantém em 0,4% nos últimos três anos avaliados.

A construção civil teve pior desempenho em 2012 e 2013 e voltou a registrar 0,3% de participação em 2014.

Outra área que o estado assiste o bonde passar, diz respeito ao crescimento imobiliário, enquanto o vizinho estado de Rondônia cresceu 0,6% o Acre não passou de 0,2% no período considerado ápice dos negócios, em 2014.

O Acre que Sebastião Viana mostra ao mundo é oposto aos dados do IBGE

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Recentemente, quando o governador do Acre recebeu em seu gabinete o embaixador belga, Jozef Smets, projetos como a psicultura, a suinocultura, o fortalecimento dos povos indígenas, os plantios de frutos e grãos e a bovinocultura foram apresentados para a delegação como “referência global” capazes de alavancar a economia.

Na prática, a coisa não é bem assim. O estudo do IBGE revela que a região norte manteve sua participação no PIB Nacional com relação a 2010, com 5,3%. Apenas o estado do Amazonas recuou sua participação em 0,1 ponto percentual enquanto os demais – inclusive o Acre – mantiveram suas participações.

Com a 25º posição no ranking nacional e com os mesmos 0,2 de participação referente ao ano de 2010, o Acre não saiu do lugar. Ainda de acordo o IBGE, junto com estados de Roraima, Amapá, Tocantins e Rondônia em conjunto, esses estados representam 1,7% do PIB Brasileiro.

Avanços – o estado governado por Sebastião Viana melhora sua participação com relação as demais unidades federativas quando a análise é da Variação Real Acumulada no período de 2010 – 2014, ficando em 8º lugar, à frente de estados como Amazônas, Roraima, Goiás, Ceará e outros.

Outro dado importante, o PIB per capita, o Acre apresenta um resultado de R$ 17,034,15. Os técnicos esclareceram que os estados da Região Norte, que tem os menores PIBs do Brasil, tem melhores resultados com relação ao PIB em função da baixa concentração populacional.

Apenas o Amazonas está mais próximo dos maiores PIBs per capita brasileiros, em função do polo industrial de Manaus, que concentra 2,8% das Indústrias de transformação do país em 2014.

O OUTRO LADO:
A reportagem tentou durante toda a tarde de ontem falar com o secretário de fazenda do estado, Joaquim Mansour, o que não foi possível nem através de sua assessoria e nem pelo telefone. Tinel, tio do governador Sebastião Viana, não atendeu as chamadas para o seu telefone celular.

 

 

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Detran reforça fiscalização com entrega de novas motocicletas em Brasileia

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Em um esforço para fortalecer a fiscalização de trânsito na região, o governo do Estado, por meio do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), realizará nesta sexta-feira, dia 19, a entrega de novas motocicletas à Coordenadoria Integrada de Fiscalização de Trânsito (Ciftran) na sede da 6ª Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran) em Brasileia.

Um total de seis novas motos será disponibilizado para os agentes de trânsito, visando intensificar as operações na região do Alto Acre. A atuação da Ciftran, especialmente na fronteira, tem sido crucial para a organização do tráfego, resposta a incidentes nas vias e suporte às atividades realizadas em espaços públicos.

As motocicletas foram adquiridas pelo Detran com recursos próprios e foram oficialmente entregues pelo governador Gladson Cameli em uma cerimônia realizada no último dia 8 de abril, durante a inauguração da nova sede do Detran em Rio Branco. Este investimento não apenas reforça a frota de veículos da fiscalização, mas também demonstra o compromisso do governo em promover a segurança viária e a ordem no trânsito do Estado.

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Prefeitura reconstrói escadarias dos pontos de catraia após cheia do Rio Acre

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A Prefeitura de Rio Branco está empenhada na reconstrução das escadarias nos pontos de catraia da cidade, após a vazante do Rio Acre. Durante o período da cheia, a prefeitura, com o apoio de todas as secretarias, concentrou esforços na limpeza e higienização dos bairros, além da remoção de areia e entulhos decorrentes da alagação.

Agora, a Secretaria de Cuidados com a Cidade (SMCCI) deu início ao processo de reconstrução das escadarias que foram arrastadas durante a segunda maior inundação do município, que alcançou a maior cota do ano em 6 de março, atingindo 17,89 metros.

O trabalho está sendo realizado nos quatro pontos de travessia em Rio Branco: Cadeia Velha, Seis de Agosto, Aeroporto Velho e Bairro Quinze. Cada escada é equipada com corrimãos em ambos os lados, variando de 50 a 80 metros de extensão. O secretário da SMCCI, Wellington Chaves, ressaltou a importância da ação.

“Este trabalho demonstra respeito ao direito de locomoção dos cidadãos entre o primeiro e o segundo distrito, garantindo mais dignidade e respeito às atividades diárias dos rio-branquenses.”

Fonte: Prefeitura de Rio Branco – AC

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Prefeitura participa de encontro nacional sobre desenvolvimento sustentável no Pará

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O Fórum de secretárias e secretários de Meio Ambiente das Capitais Brasileiras (CB27), em parceria com a Fundação Konrad Adenauer Brasil e o ICLEI Brasil, realiza o XXIX Encontro Nacional dos Secretários e Secretárias de Meio Ambiente do Fórum CB27, durante três dias, em Belém, capital do Pará.

O secretário Municipal de Meio Ambiente, Carlos Nasserala, participa do evento que iniciou nessa terça-feira (16) e encerra nesta quinta-feira (18). De acordo com Nasserala, o evento proporciona uma oportunidade única para a troca de experiências.

Secretário da Semeia, Carlos Nasserala em companhia do vice-prefeito de Belém, Edilson Moura, durante o
Encontro (Foto: Assecom)

“O encontro oferece um espaço de diálogo e colaboração onde são abordados temas como a mitigação das mudanças climáticas, a proteção da biodiversidade, o uso sustentável dos recursos naturais, a promoção de cidades mais verdes e resilientes, entre outros. Essas são questões cruciais não apenas para o presente, mas também para o futuro das próximas gerações”, e acrescentou que “essa troca de conhecimento e expertise é fundamental para impulsionar a implementação de políticas públicas e iniciativas concretas que contribuam para a construção de um modelo de desenvolvimento mais sustentável e inclusivo”.

Com uma programação diversificada, o evento conta com mesas teóricas que abordam temas atuais e pertinentes ao contexto ambiental brasileiro, além de uma visita técnica, proporcionando uma imersão prática nas questões discutidas.

Secretária Municipal do Meio Ambiente de Belém, Christiane Ferreira Lima e secretário da Semeia , Carlos Nasserala (Foto: Assecom)

Paralelamente, ocorre o III Encontro Nacional do ICLEI, reunindo governos locais associados, parceiros e demais atores engajados no desenvolvimento urbano sustentável que visa apresentar e debater a implementação das principais agendas globais de desenvolvimento, com foco na contribuição dos governos subnacionais brasileiros no enfrentamento da emergência climática.

Os debates e iniciativas promovidos durante o Encontro Nacional refletem a urgência e a relevância de ações colaborativas nos cinco caminhos de desenvolvimento sustentável propostos pelo ICLEI: de baixo carbono; resiliente; baseado na natureza; circular; e equitativo e centrado nas pessoas.

“Ao debater questões fundamentais para o desenvolvimento sustentável do país, o encontro não apenas identifica os desafios que precisam ser enfrentados, mas também aponta caminhos e soluções possíveis. Dessa forma, ele se torna um espaço de inspiração e catalisador de ações que visam promover um futuro mais próspero, justo e em harmonia com o meio ambiente”, concluiu o secretário.

Fonte: Prefeitura de Rio Branco – AC

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