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Em jogo movimentado, Palmeiras e Avaí empatam pelo Brasileirão

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Jogo foi realizado na Ressacada, em Santa Catarina, e teve três gols de bola parada; Verdão lidera a competição, com 29 pontos

Gustavo Scarpa domina a bola pelo Palmeiras no empate com o Avaí pelo Brasileirão 2022
CESAR GRECO/SITE OFICIAL DO PALMEIRAS (26.6.2022)

O Palmeiras entrou em campo defendendo a invencilibilidade de 12 partidas sem perder no Brasileirão 2022, e podendo aumentar a diferença para o segundo colocado, mas não conseguiu ganhar do Avaí. Os times empataram por 2 a 2, na tarde deste domingo (26), no estádio da Ressacada, com o Alviverde chegando aos 29 pontos.

A igualdade palmeirense com o retorno de Abel Ferreira, na beira do campo, foi conseguida com os gols de Gustavo Scarpa, de pênalti, e Rony, na etapa final. Os tentos do time catarinense foram marcados no último lance do primeiro tempo, por Bissoli, também de pênalti, e pelo meia Jean Pyerre, de falta.

Apesar disso, o Verdão ampliou sua vantagem de 13 jogos sem perder pelo Campeonato Brasileiro e seguiu com o melhor ataque (27) e um saldo positivo de 17 gols contra 7 do Corinthians, que ocupa a segunda colocação.

Próximos jogos
O Palmeiras iniciará sua disputa pelas oitavas de final da Libertadores. A partida será na próxima quarta-feira (29), às 19h15, contra o Cerro Porteño, do Paraguai, no estádio General Pablo Rojas. Já o Avaí terá a semana livre e volta a jogar no próximo domingo (3), às 11h, também na Ressacada, diante do Cuiabá, pela 15ª rodada do Brasileirão.

O jogo
O Palmeiras entrou com um time misto diante dos catarinenses, já sabendo do tropeço do Corinthians e podendo ampliar a vantagem na liderança, e, antes dos 10′ do primeiro tempo, o Verdão quase abriu o placar.

Aos 5′, depois de um cruzamento de Breno Lopes, o centroavante Rafael Navarro ganhou a disputa com a zaga do Avaí e cabeceou para a defesa do goleiro Vladimir, no estádio da Ressacada.

Os 30′ seguintes foram de muita entrega entre as equipes em Santa Catarina, mas de pouca qualidade técnica e praticamente nulas as chances de gol criadas por Palmeiras ou mesmo pelo Leão.

Aos 43′, o meio-campo Eduardo, depois de um corte errado de Mayke, dominou e finalizou de forma perigosa, da entrada da área, e o goleiro Weverton chegou a pular na bola, que saiu pelo lado da meta palmeirense.

Aos 50′, o juiz Wagner Magalhães marcou pênalti do zagueiro Gustavo Gómez no meio-campista Raniele do Avaí. Bissoli bateu e abriu o placar.

Etapa final
A volta dos vestiários foi eletrizante para os palmeirenses. Afinal, com menos de 1′, foi marcado outro pênalti no jogo, dessa vez para o time de Abel Ferreira, que viu o chute de Breno Lopes ser bloqueado pelo zagueiro Bressan com a mão esquerda. Gustavo Scarpa bateu e empatou.

Aos 5′, após um cruzamento do lateral-direito Mayke, o atacante Wesley pegou uma bola de primeira, no alto, e ela passou raspando o gol defendido pelo Avaí.

Em uma resposta ao gol e à pressão, em seguida, aos 12′, o lateral Kevin bateu uma falta na entrada da área e obrigou a defesa de Weverton. Três minutos depois, Navarro perdeu um gol de frente para Vladimir, ao chutar sozinho, por cima. No entanto, corretamente, o bandeirinha havia marcado impedimento.

Aos 20′, depois de uma jogada individual de Wesley, pela ponta esquerda, o camisa 11 finalizou cruzado para a área e o atacante Rony, que havia entrado no lugar de Breno Lopes, completou para o gol, virando a partida em favor do Verdão, no estádio da Ressacada.

Aos 27′, o Avaí conseguiu o empate em uma bola parada. O meia Jean Pyerre, que entrou no segundo tempo, cobrou uma falta sem chances para a defesa de Weverton, que assistiu a bola bater na trave e balançar às redes em favor do Leão.

Depois da igualdade conquistada no segundo tempo, os dois times pouco conseguiram produzir para vencer o jogo e acabaram no estádio da Ressacada sem ter uma equipe vencedora e com o Verdão chegando aos 29 pontos.

O Palmeiras ainda tentou o gol da vitória, com Rony, de cabeça. Mas parou em Vladimir, que fez bela defesa.

FICHA TÉCNICA
Avaí 2 x 2 Palmeiras
Local: Ressacada, Santa Catarina (SC)
Data e hora: domingo (26/6), às 16h
Árbitro: ​Wagner do Nascimento Magalhães (RJ)
Auxiliares: ​Thiago Henrique Neto Correa Farinha (RJ) e Carlos Henrique Alves de Lima Filho (RJ)
Quarto árbitro: ​Edson da Silva (SC​)
VAR: Rodrigo Nunes de Sá (RJ)
Cartões amarelos: Luan, aos 4′ 1º/T (Palmeiras); Willian Pottker, aos 17′ 1º/T, e Bressan, ao 1º’ 2º/T (Avaí)
 
Gols: Bissoli, de pênalti, aos 52′ 1º/T e Jean Pyerre, aos 27′ 2º/T (Avaí); Gustavo Scarpa, de pênalti, aos 2′ 2º/T e Rony, aos 20′ 2º/T (Palmeiras)

AVAÍ: Vladimir; Kevin, Arthur Chaves, Bressan e Cortez; Raniele (Lucas Ventura), Bruno Silva e Eduardo (Jean Pyerre); Willian Pottker, Muriqui (Morato) e Bissoli (Jean Kleber). Técnico: Eduardo Barroca.

PALMEIRAS: ​Weverton; Luan, Gustavo Gómez e Mayke; Jorge, Gabriel Menino (Atuesta), Zé Rafael, Wesley (Dudu) e Gustavo Scarpa (Raphael Veiga); Breno Lopes (Rony) e Navarro (Gabriel Veron). Técnico: Abel Ferreira.

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Operação Escudo: PMs viram réus acusados de matar homem desarmado

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Policiais da Rota durante Operação Escudo
Reprodução/Polícia Militar do Estado de São Paulo

Policiais da Rota durante Operação Escudo

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) aceitou, nesta quarta-feira (24), a denúncia do Ministério Público (MP) contra dois da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) , a tropa de elite da PM paulista. Ambos se tornaram réus por matar um homem desarmado, em 29 de julho de 2023, durante a Operação Escudo , realizada no Guarujá, em São Paulo.

A denúncia afirma que os policiais Rafael Perestrelo Trogillo e Rubem Pinto Santos teriam matado Jefferson Ramos Diogo, de 34 anos, com quatro tiros que atingiram queixo, costas, perna esquerda e braço direito, em uma favela localizada na rua Quatro.

Além disso, os dois agentes da Rota são acusados de plantar uma pistola no local do assassinato. Segundo o depoimento dos policiais, o homem teria apontado uma arma aos policiais após avistar a viatura em que estavam. Depois disso, eles teriam disparado oito tiros de fuzil contra a vítima.

No Boletim de Ocorrência, ambos afirmaram que Jefferson não conseguiu reagir. Porém, o B.O foi atualizado, contendo a informação “troca de tiros”. Com as versões conflitantes, o MP decidiu denunciar os agentes.

Esta não é a primeira vez que agentes da Operação Escudo viram réus. Em dezembro, dois policiais foram denunciados por um duplo homicídio no Guarujá .

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Fonte: Nacional

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Radioagência Nacional vence Prêmio de Jornalismo do Poder Judiciário

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A série de reportagens Declaração Universal dos Direitos Humanos, da Radioagência Nacional, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), foi a vencedora na categoria jornalismo de áudio no eixo 3 do I Prêmio Nacional de Jornalismo do Poder Judiciário – 35 anos da Constituição Cidadã. A premiação foi entregue nesta quarta-feira (24), no Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília.

De autoria de Eliane Pereira Gonçalves e equipe, a série aborda os 75 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, completados em 2023, e como está sendo aplicada. O prêmio é dividido em cinco eixos, relacionados a diferentes tribunais superiores. O trabalho da Radioagência Nacional foi premiado no eixo 3, do Superior Tribunal de Justiça. 

Na cerimônia, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, destacou o importante papel dos veículos de comunicação no combate à desinformação, aos discursos de ódio e teorias conspiratórias. “Nós nunca precisamos tanto da imprensa como nós estamos precisando agora”, disse. 

A EBC foi finalista em outras categorias, com quatro episódios do programa Caminhos da Reportagem, da TV Brasil, e um especial da Rádio Nacional de Brasília.

Ao todo, foram 261 trabalhos inscritos nas categorias disponíveis. As comissões julgadoras, constituídas pelos tribunais, foram compostas por ministros, juristas especializados e profissionais da imprensa. 

O prêmio é uma ação conjunta do Supremo Tribunal Federal (STF), do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), do Superior Tribunal de Justiça (STJ), do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e do Superior Tribunal Militar (STM) para celebrar o 35º aniversário da Constituição Federal de 1988 (comemorado em 5 de outubro do ano passado) e promover uma reflexão sobre os direitos que ela assegurou.

Fonte: EBC GERAL

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A cada 8 minutos há um registro de estupro contra mulheres no país

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Em 2022, foram registradas 67.626 ocorrências de estupros em mulheres no Brasil. “Isso equivale a, aproximadamente, um estupro a cada 8 minutos no país”, descreve a edição deste ano do Relatório Anual Socioeconômico da Mulher (Raseam), lançado hoje (24), em Brasília, pelo Ministério das Mulheres.

Conforme o documento, o Sudeste, região mais populosa do país, teve o maior número de ocorrências de estupro, somando 22.917 casos. Em seguida, ficou a região Sul, com 14.812 ocorrências. No Nordeste, foram registrados 14.165 estupros; no Norte, 8.060 casos; e no Centro-Oeste, 7.672 episódios desse tipo de violência.

O Raseam faz a compilação de estatísticas de pesquisas e registros administrativos de diferentes fontes. Os dados sobre estupro das mulheres, por exemplo, são do Ministério da Justiça e Segurança Pública. O relatório também utiliza de informações produzidas do Ministério da Saúde, dos Esportes, da Justiça Eleitoral, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e (Instituto Brasileiro de Geografia e EstatísticaI (BGE).

Os dados de diferentes fontes podem ter complementariedade. Sobre o estupro, a Pesquisa Nacional de Amostra Domiciliar Contínua, do IBGE, sugere que a alta ocorrência dessa forma de violência contra as mulheres está refletida na percepção de risco. Uma em cada cinco mulheres entrevistadas em 2021 relatou sentir “risco médio ou alto de ser vítima de agressão sexual.”

O relatório assinala que “a violência contra as mulheres é uma instituição social, que funciona como um mecanismo mantenedor de relações sociais de dominação e exploração.” Dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) do Ministério da Saúde, contabilizados nos atendimentos ambulatoriais e hospitalares, somaram 344.242 registros de violência sexual, doméstica e outras formas de violência. Sete de cada dez desses episódios ocorreram contra as mulheres.

Agressão

As estatísticas da Saúde ainda revelam que o principal local de agressão contra mulheres adultas, de 20 a 59 anos de idade, naquele ano foi a própria residência: 73% dos episódios, contra 14,5% de ocorrências em vias públicas e 3,2% em bares e restaurantes.

Quanto à situação conjugal, 44,7% das mulheres vítimas de violência na mesma faixa etária eram solteiras; 42,4% estavam casadas; e 10,6% eram solteiras. Os homens foram “os principais agressores de mulheres” nos registros do Sinan. “No ano de 2022, em 77,2% dos casos registrados, os agressores eram do sexo masculino”, revela o documento.

Mulheres negras 

O Censo Populacional de 2022 verificou que o maior grupo do Brasil, cruzando cor e gênero, é composto por mulheres negras (pardas e pretas), 54,5%. Elas também formam o grupo mais exposto à violência sexual, doméstica e outras formas de violência. Dados da Saúde mostram que, naquele ano, 47,9% das vítimas eram negras e 11,9% eram pretas – um total de 59,8%. Mais de 38% das mulheres agredidas eram brancas e quase 1% delas eram indígenas.

A taxa de mortalidade por assassinato de mulheres em 2022 foi de 3,2 casos por cem mil habitantes. O grupo etário mais exposto a homicídio são mulheres jovens, de 20 a 24 anos – 6,4 mortes por cem mil habitantes. De acordo com o Sistema de Informações sobre Mortalidade (Ministério da Saúde), 66,7% das vítimas eram negras – 60,3%, pardas; e 6,4% pretas. O total registrado das mulheres negras foi mais que o dobro das brancas: 32%.

O Relatório Anual Socioeconômico da Mulher traz 270 indicadores em sete eixos temáticos. Além dos dados relativos ao eixo temático “enfrentamento de todas as formas de violência contra as mulheres”, o estudo mostra que as mulheres negras enfrentam condições mais adversas que as mulheres brancas e os homens de todas as cores em outras situações, como por exemplo no mercado de trabalho.

Força de trabalho feminina 

Quase 54% das mulheres e meninas brancas (14 anos ou mais) participavam do mercado de trabalho em 2022, e entre as mulheres pretas ou pardas a taxa era de 51,3% (dados da Pnad Contínua). A taxa de participação da força de trabalho feminina foi de 52,5%, enquanto a dos homens foi de 71,9%.

A taxa de informalidade foi maior entre mulheres e meninas pretas ou pardas: 42,8% contra 32,6% das mulheres e meninas pretas ou pardas. Como consequência, o rendimento do trabalho também revela discrepâncias, conforme o relatório do Ministério das Mulheres.

“Mesmo quando as mulheres estão ocupadas no mercado de trabalho, as desigualdades aparecem em sua menor remuneração. O rendimento-hora médio das mulheres era de R$ 16 no segundo trimestre de 2022, abaixo do estimado para os homens, de R$ 18. Homens brancos ganhavam em média R$ 23 por hora, e as mulheres brancas, R$ 19. Na comparação entre homens e mulheres de cor preta ou parda, a diferença era um pouco menor, R$ 2 por hora em média.”

A Lei 14.611/2023, estabelece que “a igualdade salarial e de critérios remuneratórios entre mulheres e homens para a realização de trabalho de igual valor ou no exercício da mesma função é obrigatória.” A norma prevê que na hipótese de discriminação por motivo de sexo e raça – assim como etnia, origem ou idade – caberá o pagamento das diferenças salariais devidas à pessoa discriminada, além de indenização por danos morais.

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Confederação Nacional do Comércio, Bens, Serviços e Turismo (CNC) ingressaram com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) contra a Lei 14.611/2023.

Para a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, presente ao lançamento do relatório, buscar a igualdade entre homens e mulheres faz parte do “processo civilizatório.”Se queremos democracia em um país civilizado, nós precisamos ter democracia, nós precisamos ter igualdade e nós precisamos ter justiça social”, disse a ministra.

Fonte: EBC GERAL

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